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TCC A Enfermagem na Saúde do Adolescente na Atenção Básica: Revisão de Literatura


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FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS - FTC
Bruna Brito Cruz
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DO ADOLESCENTE NA ATENÇÃO BÁSICA: uma revisão sistemática
Feira de Santana
2017
BRUNA BRITO CRUZ
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À SAÚDE DO ADOLESCENTE NA ATENÇÃO BÁSICA: uma revisão sistemática
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina pesquisa orientada ao curso de bacharel em enfermagem da faculdade de tecnologia e ciências de Feira de Santana como requisito parcial para avaliação do semestre.
Orientador: Professor Msc. Carlos Magno Vitor da Silva
	
Feira de Santana
2017
1	INTRODUÇÃO
A atenção básica à saúde abrange ações que envolvem aspectos coletivos e individuais de uma população definida como a principal porta de entrada dos serviços de saúde com maior grau de descentralização e capilaridade (BRASIL, 2012). A assistência contempla um conjunto de ações, voltadas à proteção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação à saúde; visa ainda à redução de danos e manutenção da saúde com a finalidade de uma atenção integral que promova a autonomia do sujeito modificando seus determinantes e condicionantes de saúde das coletividades (BRASIL, 2012).
A equipe de saúde da família é responsável pelo desenvolvimento das ações na atenção primária e devem fazer a articulação entre os setores, organizando a rede de maneira que se estabeleçam parcerias para elaborar e conduzir ações destinadas à saúde de todos os membros da família (BRASIL, 2013). Dentro da assistência integral a saúde dos indivíduos, deve-se considerar todo o ciclo de vida do indivíduo contemplando todas as suas fases (BRASIL, 2013).
Considerando a adolescência e as ações voltadas a essa faixa etária, é possível perceber sua pouca associação com os problemas de saúde. Parece não existir uma preocupação dos serviços de saúde em relação a esse grupo no que se refere à implantação e implementação de ações específicas mais voltadas à livre demanda restritas as suas queixas. Sendo possível observar uma lacuna no processo de atenção voltada aos adolescentes (HIGARASHI et al., 2011).
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, a adolescência abrange a faixa etária entre 12 e 18 anos (BRASIL, 2008). Essa fase é caracterizada por profundas mudanças e descobertas, desde aspectos físicos até psicológicos; é lhes assegurado por lei todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, a fim de proporcionar o seu desenvolvimento, sendo dever da família, comunidade, sociedade e do poder público assegurar saúde, alimentação, educação, esporte, lazer, profissionalização, cultura, dignidade, respeito e liberdade; considera ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve garantir atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, considerando acesso universal e igualitário (BRASIL, 2008).
A adolescência é marcada por riscos, relacionados à exposição às drogas, à precocidade das experiências sexuais e situações de violência; no Brasil, durante a década de 90 até o início da década atual, tem sido incluída a atenção à saúde do adolescente nas políticas públicas, sendo as iniciativas em 1989 com a criação do Programa Saúde do Adolescente (SILVA; RESSEL, 2013). No entanto, os adolescentes ainda sim permanecem com participação insuficiente nas ações de saúde (SILVA; RESSEL, 2013).
Relacionando o tema com as práticas acadêmicas, foi possível perceber que os adolescentes pouco participam das ações de saúde e que os profissionais estão pouco qualificados para atuação nos serviços, não atuando com as especificidades dos adolescentes. Surgindo assim, grande interesse na pesquisa que busca analisar como se tem realizado a assistência de enfermagem na saúde do adolescente na atenção básica. Espera-se que esse trabalho contribua como base para os profissionais de enfermagem, faz-se necessário compreender as ações que considerem as reais necessidades dos adolescentes, sendo necessária uma qualificação profissional para garantir uma assistência eficaz. 
Justifica-se pela necessidade de estudos relacionados ao tema e pela importância do conhecimento dos profissionais para atender as especificidades dos adolescentes que se encontram em fase de mudanças e novas descobertas, encontrando-se expostos a situações de violência, drogas e doenças sexualmente transmissíveis (JAGER, 2015). Os serviços de saúde e os profissionais não estão qualificados para atender as demandas dos adolescentes, pois não existem atividades direcionadas a este público, o que resulta em uma assistência fragmentada e pouco efetiva (JAGER, 2015).
Segundo Oliveira (2015), vários autores citam que uma assistência adequando aos adolescentes contribui de forma significativa para a prevenção dos danos como as doenças sexualmente transmissíveis, a gravidez indesejada, a exploração sexual, o uso das drogas, entre outros. Os profissionais devem buscar novas estratégias que envolvam os adolescentes, para que sejam inseridos nos serviços de saúde principalmente na prevenção e promoção, valorizando um atendimento integral (OLIVEIRA, 2015).
Faz-se necessário que os profissionais compreendam a realidade da assistência à saúde prestada aos adolescentes na atenção básica para que possam modificar suas ações e adequarem-se as necessidades encontradas, entendendo seu fundamental papel modificador na atenção básica à promoção, prevenção e recuperação da saúde do adolescente. Em vista disso, o objetivo deste trabalho de pesquisa consiste em analisar a assistência de enfermagem à saúde do adolescente na atenção básica.
2	METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão sistemática, que é um tipo de estudo secundário, usando como fonte de dados estudos primários. Busca uma visão geral, permitindo aprofundar o conhecimento sobre o tema e apontar lacunas para a realização de novas pesquisas, seguindo as seguintes etapas: (a) definição da pergunta; (b) localização dos estudos; (c) escolha e avaliação dos artigos; (d) coleta dos dados; (e) avaliação da qualidade dos dados encontrados; (f) síntese dos dados; (g) avaliação da qualidade das evidências; e (h) resultados e discussão (GALVÃO, PREREIRA, 2014).
	 A revisão sistemática é um método de pesquisa criterioso sobre determinado tema, onde se reúnem estudos retirados de uma base de dados da literatura identificando, avaliando e selecionando rigorosamente de acordo com sua relevância para o estudo; o que a torna uma metodologia fundamentada e minuciosa, introduzindo a metanálise no processamento dos resultados, garantindo a expansão da amostra e da precisão dos desfechos examinados (BRASIL, 2012).
O tipo de abordagem é qualitativo, que busca descrever uma variável sem utilizar os aspectos numéricos; a partir dessa metodologia é possível compreender fenômenos complexos com profundidade, mediante comparações, descrições e interpretação; o desenvolvimento da pesquisa é imprevisível, feita a partir de dados descritivos, sendo capaz de produzir novas informações; o pesquisador tem contato direto com a situação, preocupa-se mais com o processo que o produto; tenta compreender o porquê das coisas, centrado na compreensão dos fenômenos (GERHARDT; SILVEIRA, 2009).
Para identificar os artigos acerca do assunto, foi realizada pesquisa nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online, (SCIELO), Literatura Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Índice Bibliográfico Espanhol de Ciências da Saúde (IBECS), utilizando os seguintes indicadores para a busca: atenção básica, enfermagem e adolescentes. Com as combinações: enfermagem AND adolescentes, adolescentes AND atenção básica, enfermagem AND adolescentes AND prevenção.
Para a inclusão dos artigos, foram empregados os seguintes critérios: textos disponíveis na íntegra, estudos observacionais, publicados entre 2007 a 2016, escritos em português e espanhol. Foram excluídos estudos em formato de monografias, tese, artigos não disponíveis na íntegra.
Primeiramentefoi feita aplicação das estratégias de busca, excluindo os estudos que apresentavam duplicidade, em seguida a leitura dos resumos resultantes. Nos casos em que a leitura do resumo não foi suficiente para estabelecer a seleção, foi feita a leitura na íntegra e selecionados de acordo com os critérios de inclusão definidos, confirmando a elegibilidade do estudo. Para extração dos dados foi utilizado um instrumento com as seguintes informações: título do artigo, categoria profissional dos autores, base de dados/ periódicos/ ano de publicação, tipo de estudo, nível de evidência e principais resultado
13s.
3	RESULTADOS
A busca booleana resultou na visualização de 438 artigos. Dentre esses, 14 estudos estavam elegíveis para a análise de acordo com os critérios previamente estabelecidos. Assim, os artigos foram distribuídos conforme as combinações e freqüências apresentadas na Tabela 1. 
Tabela 1- Combinação dos Artigos Selecionados x Freqüência.
	Combinações
	Freqüência
	Enfermagem AND adolescentes
	317
	Adolescentes AND atenção básica
	110
	Enfermagem AND adolescentes AND prevenção
	11
	TOTAL 
	438
	Fonte: Dados da Pesquisa (2017)
	
REFERÊNCIAS
AZZOLIN, Gabriela Marchiori Carmo; PEDUZZI Marina. Processo de trabalho gerencial e processo de enfermagem na perspectiva de docentes de enfermagem. Revista Gaucha Enfermagem, Porto Alegre, v.28, n.4, p.549-555, 2007. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchade Enfermagem/article/view/3151/1724>. Acesso em: 21 maio 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Orientações básicas de atenção integral à saúde de adolescentes nas escolas e unidades básicas de saúde: Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Diretrizes metodológicas: elaboração de revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados: Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia.  Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
_______. Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente: Ministério da Saúde. 3. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2008.
_______. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 
________. Ministério da saúde. I Levantamento Nacional sobre os padrões de consumo de álcool na população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 
FONSECA, Franciele Fagundes. et al. As vulnerabilidades na infância e adolescência e as políticas públicas brasileiras de intervenção. Revista Paulista de Pediatria, São Paulo, v. 31, n. 2, p.258-264, 2013. Disponível em: <http:// www.scielo.br/pdf/rpp/v31n2/19.pdf>. Acesso em: 21 fevereiro 2017.
GALVÃO, Taís Freire; PEREIRA, Mauricio Gomes. Revisões sistemáticas da literatura: passos para sua elaboração. Epidemiologia e Serviço de Saúde, Brasília, v. 23, n. 1, p.183-184, 2014. Disponível em: <http:// www.scielo.br/pdf/ress/v23n1/2237-9622-ress-23-01-00183.pdf>. Acesso em: 20 fevereiro 2017. 
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.120 p.
HIGARASHI, Ieda Harumi. et al. atuação do enfermeiro junto aos adolescentes: identificando dificuldades e perspectivas de transformação. Revista de enfermagem, Rio de Janeiro, v.19, n.3, p. 375-380, 2011. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/v19n3/v19n3a06.pdf>. Acesso em: 21 maio 2017.
JAGER, Marcia Elisa. O adolescente no contexto da saúde pública brasileira: reflexões sobre o prosas. Revista psicologia em Estudo, Santa Maria- RS, v.19, n.2, p.211-221, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pe/v19n2/ 05.pdf>. Acesso em: 02 fevereiro 2017.
LOURENÇO, Benito; QUEIROZ, Lígia Bruni. Crescimento e desenvolvimento puberal na adolescência. Revista de Medicina, São Paulo, v.89, n.9, p. 70-75, 2010. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/r evistadc/ article/ view/ 46276/ 49930>. Acesso em: 10 março 2017.
OLIVEIRA, Fernanda Marques de. Atuação de enfermeiros e equipes de Saúde da Família na Assistência à saúde dos adolescentes. Revista Rene, Fortaleza, v.11, p.124-136, jul. 2015. Disponível em: <http://perquirere.unipam.edu.br /documents/23700/890602/A++atua%C3%A7%C3%A3o+de+enfermeiros+e+equipes+de+sa%C3%BAde+da+fam%C3%ADlia+na+assist%C3%AAncia+a+sa%C3%BAde+dos+adolescentes.pdf>. Acesso em: 05 março 2017.  
QUEIROZ, Maria Veraci Oliveira. et al. Cuidado ao adolescente na atenção primária: discurso sobre o enfoque da integralidade. Revista Rene, Fortaleza, v.12, p. 1336-1344, 2011. Disponível em: <http://www.revistarene.ufc.br/ vol12n4_esp_pdf /a20 v12esp_n4.pdf>. Acesso em: 05 fevereiro 2017. 
SANTOS, Carolina Carbonel; RESSEL, Lúcia Beatriz. O adolescente no serviço de saúde. Adolescência e Saúde, Rio de Janeiro, v. 10, n.i, p.53-55, 2013. Disponível em: <http://www.adolescenciaesaude.com/audiência_pdf.asp?aid2= 355...pdf>. Acesso em: 05 março 2017. 
SILVA, Antônio Carlos Santos. et al. assistência integral à saúde do adolescente no Brasil: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, Paraíba, n. 38, p. 57-63, 2013. Disponível em: http://fufs.edu.br/admin/anexos/10-02-2015_20_39_16_.pdf. Acesso em: 22 março 2017. 
SILVA, Carla Silvana Oliveira. et al. O adolescente na Estratégia de Saúde da Família: uma revisão integrativa de Literatura. Adolescência e Saúde, Rio de Janeiro, v.13, n.3, p.76-87, 2016. Disponível em: <http://www.adolescencia esaude.com/detalhe_artigo.asp?id=609>. Acesso em: 21 março 2017. 
SILVA, Elisama Gomes Correia. et al. O conhecimento do enfermeiro sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem: da teoria à prática. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v.45,.n.6, p. 1380-1386, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v45n6/v45n6a15.pdf>. Acesso em: 15 maio 2017.
SILVA, Vanezia Gonçalves; MOTTA, Maria Catarina Salvador; ZEITOUNE, Regina Célia Gollner. A prática do enfermeiro na Estratégia Saúde da Família: o caso do município de Vitória/ ES. Revista Eletrônica de Enfermagem, [s.l.], v. 12, n. 3, p.441-448, 30 set. 2010. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.5216 /ree.v12i3.5278> Acesso em: 16 maio 2017.  
WAISELSZ, Julio Jacobo. Mapa da violência 2012 crianças e adolescentes do Brasil. Centro Brasileiro de Estudos Latino-Amaricanos, Rio de Janeiro, v.1, p.01-84, 2012. Disponível em: <http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2012/ MapaViolencia 2012_Criancas_e_Adolescentes.pdf> Acesso em: 12 março 2017.