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A corporação

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A corporação é uma grande empresa cujo principal objetivo é adquirir o maior lucro possível, aumentado à fortuna dos seus acionistas, independente de qual método utilize, sempre estará em busca de explorar a sociedade em geral. Não há nela preocupação com o bem-estar da população, nem com o meio ambiente, pois isto retrairia os seus lucros.
A busca por mão de obra barata e leis ambientais liberais, atrai a instalação de corporações em países pobres e a população e o governo local se ilude ao imaginar que o lucro obtido a partir da produção ficará em seus territórios, pois todo lucro é levado de volta ao país de origem, onde está sua matriz, e o dinheiro é levado em dólares. Logo, é compensado pelo banco central através das exportações.
Exploração demasiada aos funcionários, salários miseráveis e trabalho infantil, faz parte das grandes corporações , quando esses países pobres recebem muitas indústrias, os trabalhadores têm mais opções de trabalho e, portanto tornam-se mais exigentes, solicitando melhores salários. É nesse momento que as corporações saem em busca de outro país miserável.
A sociedade é manipulada através do marketing feito pelas grandes marcas, A grande sacada é: Tornar a marca conhecida como “o melhor produto”, onde as marcas tornam-se um meio de exclusão entre as camadas sociais. Pessoas públicas tornam-se cartazes ambulantes e recebem milhões para usar uma marca, divulgando-a. Produtos novos são lançados no mercado todos os dias e a grande intensidade dos comerciais dos meios de comunicação alimenta ainda mais o consumismo, só nos EUA, mais de dois bilhões de dólares são gastos em mídia.
Os interesses das corporações controla a sociedade em geral, aonde as informações que chegam a nós, são filtradas que acordo com os seus interesses.
Nos EUA as vacinas desenvolvidas pela MONSANTO, traziam risco à saúde do animal e consequentemente, as pessoas, Mas em todo o tempo a empresa não se declarou como responsável e negou o fato, As emissoras de televisão são sempre imparciais e geralmente não veiculam o que deveriam, para não perder patrocínio, fazem com que a população seja cada vez mais desinformada.
No Brasil foi comprovado o envolvimento de políticos, empresas e o bicheiro Carlinhos Cachoeira com a revista Veja, Onde os políticos se aliam para que essas grandes corporações como a DELTA, financie suas campanhas políticas e a revista veja publica o que interessa de fato a esses mafiosos.
As corporações não se preocupam com os danos que produzem a sociedade pois o interesse deles está no lucro que adquirem a curto prazo, o longo prazo não os interessa, eles fazem questão de deixar este problema para as futuras gerações resolverem.
Já que o objetivo dos administradores é gerar o máximo de lucro aos acionistas, eles não tem por obrigação continuar fazendo o que é moralmente errado, pois temem uma demissão. Eles sempre calculam o custo benefício de cada atitude que vão tomar, pois as vezes é mais barato pagar uma multa de que ser politicamente correto, criando novas técnicas de produção.
No início qualquer erro que acontecesse nas grandes corporações, os donos eram responsabilizados, mas a partir da 14ª emenda da Constituição Americana , as corporações tornaram-se pessoas jurídicas com limitada responsabilidade recaindo sobre os donos das mesmas, donos e gestores tomam decisões sem terem que prestar contas.
“The Corporation” que somos todos responsáveis pelo que se chama “Tirania Intergeracional”. De acordo com esse conceito determinamos de forma despótica os rumos da vida nesse planeta ao gerenciarmos de forma irresponsável e inconseqüente os recursos que por aqui existem. Estamos legando para as próximas gerações de habitantes da Terra um mundo destruído, falido e, para finalizar, doente ou até mesmo morto...
Condenamos pessoas que ainda nem nasceram a viver num estado praticamente irreversível de penúria. Definimos a extinção de espécies vegetais e animais sem nem ao menos nos darmos conta de que estamos fazendo isso. Poluímos a água, o ar e o solo tornando estéreis cada um desses recursos de inestimável valor. Exploramos a mão-de-obra alheia, distante ou próxima de nós mesmos, sem nos dar conta dos grandiosos prejuízos que causamos a crianças, idosos, homens e mulheres que trabalham por salários miseráveis...
E como nos tornamos responsáveis por todas essas atrocidades se nem ao menos percebemos a extensão de nossos atos e a repercussão dos mesmos? Na esmagadora maioria dos casos, não nos damos conta dos acontecimentos ao nosso redor a não ser que de alguma forma isso nos afete diretamente. Estamos alienados, somos insensíveis e ficamos tão presos ao cotidiano de nossas vidas que perdemos a capacidade de enxergar além de nossos próprios umbigos.
Quando compramos uma camisa, um par de tênis ou um automóvel, atos aparentemente banais para a vida de milhares e milhares de pessoas mundo afora não percebemos que podemos estar financiando a continuidade da exploração da mão de obra de pessoas que nada mais têm a oferecer para garantir sua sobrevivência senão sua mão-de-obra barata. E é justamente em busca de oportunidades de maximizar seus lucros e ganhar cada vez mais e mais dinheiro que grandes corporações multinacionais se estabelecem em países em desenvolvimento.
Ao sermos mobilizados pela mídia e pela propaganda para consumir desenfreadamente até mesmo produtos que não queremos, precisamos ou desejamos, estamos fazendo com que os recursos naturais se esgotem rapidamente sem que isso seja necessário. Estimulamos um desnecessário aumento da produção industrial e, como conseqüência disso, a emissão de poluentes na atmosfera cresce até atingir índices que tornam difícil ou até mesmo impossível a vida das pessoas.
Somos levados a agir dentro de um sistema em que a nossa vida é totalmente definida a partir de diretrizes que são criadas por empresas, respaldadas por governos. Perdemos a autonomia sem que isso fosse perceptível aos nossos olhos. É como se, de repente, tivéssemos realmente ingressado num mundo imaginário controlado por forças exteriores aos nossos próprios desígnios e comandos. Vivemos aquilo que vimos, admiramos e reverenciamos nas telas do cinema a partir de obras como “Matrix”, dos irmãos Wachowsky.
O pesadelo de obras literárias geniais como “Admirável Mundo Novo” (de Aldous Huxley) ou “1984” (de George Orwell) está se configurando na realidade de nossos dias a partir da ação praticamente invisível aos nossos olhos de gigantescas empresas de diferentes nacionalidades e setores de atuação.
Somos levados cada vez mais a agir de forma passiva, aceitando a tudo que nos é imposto ou pedido sem que nos manifestemos ou que percebamos as conseqüências das ações que ajudamos a desencadear. Temos que ser perfeitos cidadãos e profissionais caracterizados em nossas práticas pela excelência de nossos préstimos. Não podemos constituir vozes dissonantes, verdadeiramente críticas, que atentem contra a ordem e a anomalia que se esconde por trás do cotidiano e da normalidade de todos os dias.
Nos tornamos personagens de um filme que já foi produzido e que nos motivou a rir muito de seu personagem central, tão parecido com cada um de nós em sua candura, ingenuidade e ignorância. Somos todos irmãos de sangue de Truman Burbank (Jim Carrey) no fantástico “O Show de Truman”, do diretor Peter Weir. Até quando seremos assim? Será que conseguiremos enxergar pelas poucas frestas que nos permitem arejar nossos pensamentos e entender um pouquinho melhor o funcionamento do mundo em que vivemos?
“The Corporation”, dirigido por Jennifer Abbott e Mark Achbar, pretende ser justamente uma dessas falhas no sistema que nos permitem aspirar a liberdade e a salvação. Documentário construído a partir de um belíssimo trabalho de edição que alterna imagens jornalísticas, depoimentos, trechos de filmes antigos, animações, peças publicitárias e imagens estáticas, “The Corporation” nos coloca em contato com o inimaginável mundo em que nada somos além de “apertadores de botões” que tocam uma poderosae escravizante máquina ávida por capital rumo a um amanhã que nem sabemos se existirá...
Corporações são como tubarões. Têm objetivos bem definidos, são frias e não param enquanto não atingirem suas metas. O problema é que sua fome é incessante e, portanto, promovem mortes e desgraças sem que tenhamos qualquer idéia quanto a se isso irá parar algum dia...
Não se iluda, a definição dada acima é uma metáfora criada por uma das pessoas que enriquecem cada minuto do documentário “The Corporation” ao socializarem experiências, ações, práticas e acontecimentos que foram por elas vivenciados ou estudados para que entendessem melhor o mundo atual, dominado pelas empresas de grande porte.
Chegou-se a conclusão de que não percebemos mais a interferência frequente e diária dessas empresas em nossas vidas. Não apenas a partir dos produtos e serviços que elas nos oferecem, mas também a partir das “externalidades” que também são por elas legadas ao grande público. Entenda-se que esse conceito refere-se ao custo de suas operações que nos é transferido através da destruição do meio-ambiente, das guerras promovidas para suster seus rendimentos ou ainda pela fome e miséria causada entre os pobres trabalhadores do mundo não desenvolvido.
Corporações são consideradas como pessoas perante a lei. Podem comprar, vender, alugar, acionar judicialmente, sofrer perdas, capitalizar ganhos, incorporar patrimônio e tantas outras ações que as pessoas físicas realizam durante suas existências nesse planeta. Diferentemente de mim ou de você, não têm corpo físico definido e, tampouco, alma...
Sua principal razão de ser é a obtenção de lucro, mesmo que isso se oponha ao bem estar comum de toda a coletividade humana. Legalmente há subsídios que sustentam esse princípio e que, caso contestados judicialmente, há de legar ao proponente do recurso um enorme rombo em seu orçamento já que se trata de uma causa perdida...
Isso significa que temos que rever a forma como estamos vivendo em nossos países. Não podemos ser escravos silenciosos de um sistema opressor que nos afaga com bens materiais e que compra a nossa cooperação com mais e mais dinheiro sempre que nos mostramos descontentes e ameaçamos iniciar uma rebelião contra modo de produção dominante.
A certa altura do documentário um alto executivo de uma multinacional se diz, em alto e bom tom, impotente para mudar qualquer ação da empresa onde trabalha, mesmo considerando que muitas das práticas contrariam seus princípios e filosofia de vida. Outro depoimento, de um destacado consultor do mercado financeiro, atesta que graves crises, como o ataque terrorista ao World Trade Center, ou guerras, como aquelas que são travadas no Oriente Médio, são um ótimo negócio para os investidores que apostam suas fichas diariamente em ouro, petróleo, indústria bélica, água, alimentos,...
Quando chegamos a um ponto onde não há mais espaço para a sensibilidade ou para a solidariedade, estamos literalmente no fundo do poço e pouco conseguimos ver da luz que ilumina a entrada desse buraco onde fomos parar. “The Corporation” provoca a nossa reação de forma inteligente e hábil, mobiliza nossos sentidos e tenta nos tirar dessa grande letargia que nos encaminha para a morte coletiva do ser e do planeta.
Premiado em festivais, tem a participação de personalidades que estão dentro e fora das empresas e que realmente botam lenha na fogueira. Noam Chomsky, Michael Moore, Naomi klein, Peter Drucker, Milton Friedman e tantos outros enriquecem o debate e falam sobre situações que poucos conhecem ou desconfiam que tenham ou estejam acontecendo. É nitroglicerina pura. Pena que tenha distribuição tão restrita. No futuro talvez venha a ser até mesmo censurado como atentado terrorista...
Para Refletir	
1- Você já parou para pensar o quanto temos que destruir o planeta para obter um dólar de lucro na venda de um produto ou serviço? Já imaginou que a Terra é como uma mina na qual bilhões de pessoas se engalfinham diariamente em busca de seu quinhão de riquezas a esburacar suas já sofridas entranhas? Não, não sou um radical membro de uma dessas conhecidas organizações que querem proteger o meio-ambiente e a pergunta inicial dessa reflexão foi cunhada por um alto executivo de uma grande, rica e poderosa multinacional em depoimento ao documentário “The Corporation”. Nesse sentido ela poderia nortear nossa reflexão e nos mobilizar em busca do custo real por trás de iniciativas humanas de desenfreada perseguição ao lucro. Afinal, para ganhar um dólar quanto tivemos que gastar ou destruir?
2- O que é desenvolvimento sustentável? Que tal perseguir a definição desse conceito com seus estudantes a partir de depoimentos, livros, revistas, jornais ou Internet? Mais do que simplesmente um conceito estamos falando de uma prática que pode nos ajudar a salvar o mundo e também a humanidade...
3- As “maçãs podres” mencionadas no início do filme são grandes corporações norte-americanas envolvidas em escândalos que abalaram o mercado financeiro. Há também denúncias relativas a exploração do trabalho em países pouco desenvolvidos, venda de produtos que causam malefícios aos animais e aos humanos, destruição do meio ambiente,... Assistam o filme e enumerem os casos apresentados relacionando-os aos enormes prejuízos causados. Informem-se pela imprensa a respeito de histórias semelhantes que aconteceram no Brasil e em outras partes do mundo apenas nos últimos meses ou semanas...
4- O que podemos fazer? Que tal buscar a palavra de especialistas, estudiosos, membros dos governos e países, da ONU, das ONGs e também da população? As pessoas sabem o que está acontecendo? O que elas pensam a respeito de tantas e tantas denúncias? Precisamos de respostas, o nosso tempo pode estar acabando sem que tenhamos condições de fazer nada...
A idéia de criar a Nike surgiu de um projeto de MBA de Phil Knight, enquanto este freqüentava a Escola de Gestão de Stanford. Com apenas 20 anos e um futuro promissor no atletismo, ele estava frustrado com a qualidade dos tênis de corrida disponíveis no mercado. Então, em 1964, juntamente com Bill Bowerman (treinador de atletismo na Universidade de
Oregon),
O problema da responsabilidade social. 
Em que pese a Nike ter sido muito bem sucedida em gerar a fidelização ao seu tênis de corrida por meio da criação do desejo do compartilhamento de valores de consumo e de comportamento dos usuários, um fardo teima em pesar sobre a empresa: a publicidade negativa que há tempos ronda as condições de trabalho da mão-de-obra terceirizada que contrata, localizada em países em desenvolvimento. Não por acaso, em 1998 o fundador e então CEO da empresa Phil Knight admitia publicamente que “O produto Nike tornou-se sinônimo de salários aviltantes, de sobrecarga forçada de trabalho, e de exploração humana”.
Já àquela época a Nike envidava esforços consistentes para melhorar esta situação, investindo em programas de monitoramento dos terceirizados: ela passou a enviar auditores, incluindo observadores de fora da empresa, às fábricas subcontratadas para a verificação in loco das condições de trabalho, tentando obter destas o compromisso de atendimento a seu código de conduta. 
Consequentemente, em 2005 a empresa tornou-se a primeira de sua indústria a divulgar os nomes e as localizações de suas fábricas no site www.nikeresponsability.com, como forma de demonstrar transparência e de estimular seus competidores a juntarem-se na busca destas melhorias. Trata-se de iniciativa louvável, considerando-se que, atualmente, a força de trabalho empregada pela empresa alcança nada menos que 800 mil trabalhadores em 52 países. Contudo, os resultados não parecem ter sido tão bons como a empresa esperava. 
Em 2005, a Nike solicitou auditoria social ao professor Richard Locke, da Sloan School of Management, do Massachusetts Institute of Technology, que, no ano seguinte, lançou seu veredito: apesar de significantes esforços e investimentos da Nike as condições de trabalho em quase 80% de seus fornecedores permaneceram as mesmas oupioraram”. Este diagnóstico provou ter fundamento quando, em meados de 2008, um repórter da TV australiana expôs as condições aviltantes que imperavam em uma fábrica malaia de camisetas repleta de trabalhadores imigrantes,forçados a habitarem alojamentos superlotados e imundos, e cujos passaportes tinham sido retidos pelo empregador até eles terem saldado as “taxas” devidas aos recrutadores. Ao ir ao ar, o programa mostrou que as paredes da fábrica estavam tomadas por banners com o símbolo da Nike. 
A empresa reagiu a este escândalo admitindo publicamente violações ao seu código de conduta, reembolsando os prejuízos dos trabalhadores e assumindo os custos de suas realocações. Não há dúvida de que estes acontecimentos encontram suas raízes nos controles deficientes dos governos dos países envolvidos. Em última instância, isto implica que cabe às marcas a tarefa de policiarem seus fornecedores - tarefa praticamente impossível para a Nike, que produz 98% de seus calçados em fábricas chinesas, vietnamitas, indonesianas e tailandesas, e que estima que 80% destes trabalhadores constituam-se de mulheres entre 18 e 24 anos de idade, com baixa escolaridade e com pouca especialização. 
A Nike está consciente das conseqüências funestas que esta situação lhe implica, mas, ao mesmo tempo, decidida a não abrir mão da terceirização, que, por sinal, apresenta variados graus de impacto reputacional. Isto porque a empresa trabalha com vários modelos de
contrato de fornecimento, dependendo do tempo da relação entre o fornecedor e a Nike, ou de quanto da receita do fabricante provém apenas da Nike.
Outra iniciativa foi a adoção de classificação social em suas fábricas, em escala que vai de A a D, e a realização de auditorias periódicas para a classificação do desempenho verificado. Na auditoria realizada em 42 delas no ano fiscal 2006, apenas sete conseguiram grau A. Já 13 obtiveram grau D devido a transgressões tais como salários abaixo do mínimo devido, ou jornadas de 14 dias de trabalho sem folgas.
O caso apresentado possibilita, nos colocar no lugar do tomador de decisões
ou do solucionador de problemas. Em especial, ele nos provoca a fazer uso de teorias implícitas, analisando-as e colocando-as em prática, de modo a proporcionar o melhor resultado para a empresa.
A responsabilidade social corporativa pode ser entendida como uma forma de “[...] gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os
públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais
compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade” 
É claramente notável a presença desta marca ao redor do mundo. Não apenas na publicidade, mas também em variados países onde os produtos são produzidos, além das corporações que estão espalhadas em vários cantos. Os produtos são concentrados na linha do esporte, especificamente em footwear. A principal concorrência internacional da marca é a Adidas e o faturamento da marca é bilionário. Sendo responsável por uma boa porcentagem de lucro dos Estados Unidos. 
A Nike trabalha com uma ampla variação de estratégias de marketing, como: criando extensões de linhas de produtos da marca; lojas específicas como Nike Town; marketing ecológico e social; comunicação criativa; entre outras. E a identidade da marca está baseada em cinco valores que conceituam na estratégia de marketing deles, que são: honestidade; inovação; competitividade; inspiração para estimular o esporte; e diversão. A marca sempre tenta mostrar a paixão pelo esporte, e que os atletas usam-na pelo mesmo amor e confiabilidade que a Nike dá. Assim, esta se mostra como uma boa estratégia de marketing pode atrair público através desses conceitos citados. 
Uma das maiores missões da Nike é ser a melhor companhia de esportes do mundo, trazendo às pessoas ainspiração de amar o esporte, e mostrar aos atletas como essa marca está comprometida ao bem estar. Já o posicionamento global, é focar que o mundo todo consuma o produto, não só por ele ser usada pelos atletas, mas provar que a marca é eficiente e que inspira a todos praticarem esporte.

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