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Dificuldades encontradas pelo educador no processo de inclusão

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Dificuldades encontradas pelo educador no processo de inclusão
Resumo
Este artigo irá trabalhar as dificuldades encontradas pelos profissionais da educação, aqueles que atuam na linha de frente em contato com os alunos e lidando com as Dificuldades de Aprendizagem (DA) dos mesmos, ainda que sem preparo necessário são forçados a lidar com a inclusão prevista na lei. Iremos propor ações mediadoras para abarcar o sofrimento de ambos causado pela falta de todo esse preparo em muito negligenciado pela gestão do governo.
Objetivo
O principal intuito desse estudo é apontar e amenizar os problemas diários que profissionais da educação, o professor tem vivido juntamente a seus alunos com DA.
Introdução
A relação professor/aluno no processo de ensino aprendizagem envolvem empatia, intenções e interesses na realização profissional e comportamental dos indivíduos envolvidos. A educação pode ser o eixo de um bom desenvolvimento comportamental e agregar elementos de valores a esses alunos com DA que estão inseridos em escolas regulares buscando uma educação igualitária à medida que somos iguais com nossas diferenças.
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O aluno chega com uma DA, porém cheio de expectativas e dotado de um conhecimento exclusivo que lhe permite a sua medida se desenvolver, e precisa a partir daí ser trabalhado.
A política de inclusão tem como objetivo subsidiar os sistemas educacionais para transformar as escolas públicas em espaços inclusivos com qualidade, que valorizem as diferenças culturais, sociais, físicas e emocionais e atendam às necessidades educacionais de cada aluno.
Olhares de um educador
A educação inclusiva é muito é mais que oferecer ao aluno uma educação de qualidade, conforme contemplam as leis previstas, configurando apenas diretos do cidadão. 
As dificuldades encontradas pelos educadores no processo de ensino/aprendizagem de crianças com dificuldades de aprendizagem são as mais diversas, e para isso é de suma importância a participação integral de todo o corpo escolar.
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Segundo PRADO & FREIRE (2001, p.5, apud NASCIMENTO, 2009, p.6), o educador “a partir de observações criteriosas, ajusta suas intervenções pedagógicas ao processo de aprendizagem dos diferentes alunos, de modo que lhes possibilite um ganho significativo do ponto de vista educacional, afetivo e sociocultural”.
Perpectiva de um aluno com DA
 Vygotsky (1991) “a aprendizagem é o resultado da interação dinâmica entre a criança com o meio social”. 
As crianças com dificuldades de aprendizagem, geralmente não conseguem um bom desempenho na vida escolar o que leva muitos deles a perderem o interesse pela escola.
 Falta de atenção;
 Distração;
Perca do interesse por novas atividades;
Atividades ou trabalhos inacabados;
Dificuldade para seguir instruções do professor;
Faltar às aulas.
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A dificuldade de inclusão para essas crianças se torna ainda mais difícil quando elas apresentam casos mais sérios que são: a dislexia, disgrafia, discalculia e disortografia.
Gusmão (2001) aponta as dificuldades de aprendizagem como uma falha no processo da aprendizagem que ocasionou o não aproveitamento escolar.
Poker (2007) fala-se justamente que todos devem ter igualdade de direitos na educação.
Qual é o desafio?
Encontrar, para cada indivíduo com dificuldades, as respostas adequadas às suas necessidades específicas, mobilizando saberes de diferentes disciplinas, envolvendo vários profissionais, organizando os recursos, designadamente promovendo a criação de contextos educativos e pedagógicos individualizados, que estimulem o desenvolvimento pessoal e social, a aprendizagem e o sucesso escolar e profissional.
O que é preciso fazer?
É necessário mudar os pressupostos epistemológicos que a sustentam. Isso quer dizer rever a atuação da escola, sua metodologia de ensino, os recursos utilizados, sua estrutura e sua organização, seu currículo, o número de alunos da classe, a formação dos professores, o salário dos profissionais da educação, etc., então que é preciso não só resignificar o conceito de Dificuldades de Aprendizagem como também rever o papel da escola em uma sociedade que assume o paradigma da inclusão.
O Brasil, as instituições, as universidades, as escolas, estão preparados para receberem esses alunos?
Uma educação verdadeiramente inclusiva reconhece a diversidade do seu alunado e, por isso mesmo, adapta-se às suas características de aprendizagem. Oferece respostas específicas adequadas e diversificadas, que proporcionam para o aluno condições de superar ou compensar as suas dificuldades de aprendizagem, independentemente das causas.
O QUE TEM SIDO A INCLUSÃO?
O contraste entre a ideologia do papel com a realidade das escolas e famílias brasileiras tornam esse processo ainda mais complexo.
O despreparo de muitos professores também é um ponto a ser levado em conta, já que na sua formação acadêmica, pouco se é aprendido sobre o assunto.
Uma escola que é obrigada a receber um aluno que necessita de uma educação especial pode realmente trazer benefícios a criança?
O Psicólogo e o seu espaço
O psicólogo escolar será um agente de mudanças, sendo necessário que tenha em mente propostas e intervenções, trabalhando em busca da inserção social de forma multidisciplinar, sobretudo com o aluno, a comunidade, a escola, os professores e a família.
É interessante também que o psicólogo juntamente com os professores trabalhe com o aluno a forma de pensar e se perceber na diferença, levando em conta elementos singulares deste. 
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Com os educadores o psicólogo pode criar novas formas de mediação qualificada para quebrar as limitações vivenciadas pelo aluno e os demais envolvidos. 
Portanto, o psicólogo irá lidar com muitas barreiras fazendo o seu melhor para ajudar o próximo da melhor forma possível, pensando novas formas de metodologia para a participação e interação de todos, pois “a inclusão é um processo constante que precisa ser continuamente revisto” (Mrech, 1997. p. 5).
Propostas
É preciso, primeiramente uma mudança da grade curricular da formação acadêmicas dos professores, para que eles não só possam trabalhar melhor com turmas totalmente heterogênicas, mas que também consiga lidar melhor com o processo de inclusão social de um aluno especial em sala de aula, além de reconhecer o seu fundamental papel na vida de cada um dos seus alunos.
E preciso também a constituição de uma equipe interdisciplinar, que permita pensar o trabalho educativo desde os diversos campos do conhecimento, é fundamental para compor uma prática inclusiva junto ao professor.
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E por fim é necessário o aumento dos recursos as escolas mediante ao atendimento dos alunos que precisam de uma educação especial; a falta de recursos matérias também é um grande fator da dificuldade da inclusão.

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