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PSICODIAGNÓSTICO
DEFINIÇÕES, OBJETIVOS E OPERACIONALIZAÇÃO DO PROCESSO
DEFINIÇÃO 
SEGUNDO JUREMA ALCIDES CUNHA
 RELEMBRANDO...
“Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para atender problemas à luz de pressupostos teóricos, seja para classificar o caso e prever seu curso possível, comunicando os resultados (output), na base dos quais são propostas soluções, se for o caso” (Cunha, 2000). 
OBJETIVOS SEGUNDO CUNHA (2000)
O PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO PODE TER UM OU VÁRIOS OBJETIVOS, DEPENDENDO DOS MOTIVOS ALEGADOS OU REAIS DO ENCAMINHAMENTO E/ OU DA CONSULTA, QUE NORTEIAM O ELENCO DE HIPÓTESES INICIALMENTE FORMULADAS E DELIMITAM O ESCOPO DA AVALIAÇÃO.
CLASSIFICAÇÃO SIMPLES DESCRIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO NOSOLÓGICA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL AVALIAÇÃO COMPREENSIVA 
 ENTENDIMENTO DINÂMICO PREVENÇÃO PROGNÓSTICO PERÍCIA FORENSE
OBJETIVOS SEGUNDO CUNHA (2000)
OBJETIVO
CLASSIFICAÇÃO SIMPLES
ESPECIFICAÇÃO
O EXAME COMPARA A AMOSTRA DO COMPORTAMENTO DO EXAMINANDO COM OS RESULTADOS DE OUTROS SUJEITOS DA POPULAÇÃO GERAL OU DE GRUPOS ESPECÍFICOS, COM CONDIÇÕES DEMOGRÁFICAS EQUIVALENTES. ESSES RESULTADOS SÃO FORNECIDOS EM DADOS QUANTITATIVOS, CLASSIFICADOS SUMARIAMENTE, COMO EM UMA AVALIAÇÃO DE NÍVEL INTELECTUAL. 
O EXAMINANDO É SUBMETIDO A TESTES, ADEQUADOS A SUA IDADE E NÍVEL DE ESCOLARIDADE. SÃO LEVANTADOS ESCORES, CONSULTADAS TABELAS E OS RESULTADOS SÃO FORNECIDOS EM DADOS QUANTITATIVOS E REMETEM A UMA CLASSIFICAÇÃO.
OBJETIVOS SEGUNDO CUNHA (2000)
OBJETIVO
DESCRIÇÃO
ESPECIFICAÇÃO
ULTRAPASSA A CLASSIFICAÇÃO SIMPLES, INTERPRETANDO DIFERENÇAS DOS ESCORES, IDENTIFICANDO FORÇAS E FRAQUEZAS E DESCREVENDO O DESEMPENHO DO PACIENTE, COMO EM UMA AVALIAÇÃO DE DÉFICTS NEUROPSICOLÓGICOS.
 TAMBÉM SERIA DESCRITIVO O EXAME DO ESTADO MENTAL DO PACIENTE OU O EXAME DAS FUNÇÕES DE EGO, FREQUENTEMENTE REALIZADO SEM A ADMINISTRAÇÃO DE TESTES.
	EXAME DO ESTADO MENTAL - VERIFICAÇÃO DE SINAIS E SINTOMAS PARA APRECIAÇÃO DAS CONDIÇÕES MENTAIS DO PACIENTE OU DE ALGUMAS FUNÇÕES COMO A ALTERAÇÃO DE MEMÓRIA E ATENÇÃO. (Exame subjetivo realizado por psiquiatras e, às vezes, complementado por provas objetivas).
OBJETIVOS SEGUNDO CUNHA (2000)
OBJETIVO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
ESPECIFICAÇÃO
SÃO INVESTIGADAS IRREGULARIDADES OU INCONSISTÊNCIAS DO QUADRO SINTOMÁTICOS, PARA DIFERENCIAR ALTERNATIVAS DIAGNÓSTICAS, NÍVEIS DE FUNCIONAMENTO OU A NATUREZA DA PATOLOGIA.
EXIGE DO PSICÓLOGO EXPERIÊNCIA, SENSIBILIDADE CLÍNICA E CONHECIMENTO DE PSICOPATOLOGIA.
OBJETIVOS SEGUNDO CUNHA (2000)
OBJETIVO
AVALIAÇÃO COMPREENSIVA
ESPECIFICAÇÃO
É DETERMINADO O NÍVEL DE FUNCIONAMENTO DA PERSONALIDADE, SÃO EXAMINADAS AS FUNÇÕES DO EGO, EM ESPECIAL A DE INSIGHT, CONDIÇÕES DO SISTEMA DE DEFESAS, PARA FACILITAR A INDICAÇÃO DE RECURSOS TERAPÊUTICOS E PREVER A POSSÍVEL RESPOSTA AOS MESMOS.
NÃO CHEGA NECESSARIAMENTE À CLASSIFICAÇÃO NOSOLÓGICA.
OBJETIVOS SEGUNDO CUNHA (2000)
OBJETIVO
ENTENDIMENTO DINÂMICO
ESPECIFICAÇÃO
ULTRAPASSA O OBJETIVO ANTERIOR, POR PRESSUPOR UM NÍVEL MAIS ELEVADO DE INFERÊNCIA CLÍNICA, HAVENDO UMA INTEGRAÇÃO DE DADOS COM BASE TEÓRICA. PERMITE CHEGAR A EXPLICAÇÕES DE ASPECTOS COMPORTAMENTAIS NEM SEMPRE ACESSÍVEIS NA ENTREVISTA, À ANTECIPAÇÃO DE FONTES DE DIFICULDADES TERAPIA E A DEFINIÇÃO DE FOCOS TERAPÊUTICOS, ETC. 
PROCURA-SE ENTENDER A PROBLEMÁTICA DO SUJEITO NA PERSPECTIVA HISTÓRICA DO DESENVOLVIMENTO, INVESTIGANDO FATORES PSICODINÂMICOS, IDENTIFICANDO CONFLITOS E CHEGANDO A UMA COMPREENSÃO DO CASO COM BASE NUM REFERENCIAL TEÓRICO.
NO PSICODIAGNÓSTICO LEVA EM CONTA AS ENTREVISTAS, O MATERIAL DE TESTAGEM E A INTEGRAÇÃO DOS DADOS COM BASE EM PRESSUPOSTOS PSICODINÂMICOS.
OBJETIVOS SEGUNDO CUNHA (2000)
OBJETIVO
PREVENÇÃO
ESPECIFICAÇÃO
PROCURA IDENTIFICAR PROBLEMAS PRECOCEMENTE, AVALIAR RISCOS, FAZER UMA ESTIMATIVA DE FORÇAS E FRAQUEZAS DO EGO, DE SUA CAPACIDADE PARA ENFRENTAR SITUAÇÕES NOVAS, DIFÍCEIS E ESTRESSANTES.
OBJETIVOS SEGUNDO CUNHA (2000)
OBJETIVO
PROGNÓSTICO
ESPECIFICAÇÃO
DETERMINA O CURSO POSSÍVEL DO CASO.
DEPENDE FUNDAMENTALMENTE DA CLASSIFICAÇÃO NOSOLÓGICA E NESTE SENTIDO NÃO É PRIVATIVO DO PSICÓLOGO
OBJETIVOS SEGUNDO CUNHA (2000)
OBJETIVO
PERÍCIA FORENSE
ESPECIFICAÇÃO
FORNECE SUBSÍDIOS PARA QUESTÕES RELACIONADAS COM “INSANIDADE”, COMPETÊNCIA PARA O EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES DE CIDADÃO, AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE OU PATOLOGIAS QUE PODEM SE ASSOCIAR COM INFRAÇÕES DA LEI, ETC.
DEFINIÇÃO
SEGUNDO MARIA LUISA SIQUIER DE OCAMPO E
 MARIA ESTHER GARCÍA ARZENO
“O processo psicodiagnóstico configura uma situação com papéis bem definidos e com um contrato no qual uma pessoa (o paciente) pede que a ajudem e outra (o psicólogo) aceita o pedido e se compromete a satisfazê-lo na medida de suas possibilidades. É uma situação bipessoal (psicólogo-paciente ou psicólogo-grupo familiar), de duração limitada, cujo objetivo é conseguir uma descrição e compreensão, o mais profunda e completa possível da personalidade total do paciente ou do grupo familiar. Enfatiza também a investigação de algum aspecto particular, segundo a sintomatologia e as características da indicação (se houver). Abrange os aspectos passados, presentes (diagnóstico) e futuros (prognóstico) desta personalidade, utilizando para alcançar tais objetivos certas técnicas (entrevista semidirigida, técnicas projetivas, hora do jogo – no caso de crianças – e entrevista de devolução.)” (Ocampo e Arzeno, 2003)
OBJETIVOS SEGUNDO OCAMPO (2003)
OBJETIVOS:
COMPREENDER A PERSONALIDADE DO PACIENTE COMO UM TODO.
b) EXPLICAR A DINÂMICA DO CASO TAL COMO APARECE NO MATERIAL RECOLHIDO, INTEGRANDO-O NUM QUADRO GLOBAL.
c) ALCANÇAR UM PANORAMA COMPLETO DO CASO INCLUINDO OS ASPECTOS PATOLÓGICOS E OS ADAPTATIVOS.
d) FORMULAR AS RECOMENDAÇÕES TERAPÊUTICAS MAIS ADEQUADAS AO CASO.
FINALIDADES DO PSICODIAGNÓSTICO
Segundo Arzeno (1995)
DIAGNÓSTICO - A PRIMEIRA E PRINCIPAL FINALIDADE DE UM ESTUDO PSICODIAGNÓSTICO É A DE ESTABELECER UM DIAGNÓSTICO. ISTO NÃO EQUIVALE A “COLOCAR UM RÓTULO”, MAS EXPLICAR O QUE OCORRE ALÉM DO QUE O PACIENTE PODE DESCREVER CONSCIENTEMENTE.
 O USO DA ENTREVISTA E DE TESTES DE FORMA COMPLEMENTAR PERMITE CHEGAR A UM DIAGNÓSTICO CORRETO COM UMA MARGEM DE SEGURANÇA MAIOR.
A UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES INSTRUMENTOS DIAGNÓSTICOS PERMITE ESTUDAR O PACIENTE ATRAVÉS DE TODAS AS VIAS DE COMUNICAÇÃO: FALAR LIVREMENTE, DIZER O QUE VÊ NUMA LÂMINA, DESENHAR, IMAGINAR O QUE GOSTARIA DE SER, MONTAR QUEBRA-CABEÇAS, COPIAR ALGO, ETC. 
SE POR ALGUM MOTIVO O DOMÍNIO DA LINGUAGEM VERBAL NÃO FOI ALCANÇADO (IDADE, DOENÇA, CASOS DE SURDOS-MUDOS, ETC.) OS TESTES GRÁFICOS E O LÚDICO FACILITAM A COMUNICAÇÃO.
A BATERIA DE TESTES UTILIZADA DEVE INCLUIR INSTRUMENTOS QUE PERMITAM OBTER O MÁXIMO DE PROJEÇÃO DE SI MESMO.
FINALIDADES DO PSICODIAGNÓSTICO
Segundo Arzeno (1995)
 
b) AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO
COMO MEIO PARA AVALIAR O ANDAMENTO DO TRATAMENTO.
PARA VERIFICAR OS AVANÇOS TERAPÊUTICOS DE FORMA MAIS OBJETIVA
PARA PLANEJAR A ALTA.
FINALIDADES DO PSICODIAGNÓSTICO
Segundo Arzeno (1995)
c) COMO MEIO DE COMUNICAÇÃO
FAVORECER A COMUNICAÇÃO É FAVORECER A TOMADA DE INSIGHT, OU SEJA, CONTRIBUIR PARA QUE AQUELE QUE CONSULTA ADQUIRA A CONSCIÊNCIA DE SOFRIMENTO SUFICIENTE PARA ACEITAR E COOPERAR AO LONGO DO PROCESSO. 
TAMBÉM PROVOCA A PERDA DE CERTAS INIBIÇÕES, POSSIBILITANDO UM COMPORTAMENTO MAIS NATURAL.
O PSICODIAGNÓSTICO POSSUI UM FIM EM SI MESMO, MAS É TAMBÉM UM MEIO PARA OUTRO FIM: CONHECER A PESSOA QUE CHEGA PORQUE PRECISA DE NÓS. A FINALIDADE É CONHECÊ-LA DE FORMA MAIS PROFUNDA POSSÍVEL. PARA ISSO UM BOM RAPPORT É IMPRESCINDÍVEL.
FINALIDADES DO PSICODIAGNÓSTICO
Segundo Arzeno (1995)
d) INVESTIGAÇÃO
CRIAÇÃO DE NOVOS INSTRUMENTOS QUE PODEM SER INCLUÍDOS NA TAREFA PSICODIAGNÓSTICA.
PLANEJAR A INVESTIGAÇÃOPARA O ESTUDO DE UMA DETERMINADA PATOLOGIA. O PSICODIAGNÓSTICO É UTILIZADO COMO UMA DAS FERRAMENTAS ÚTEIS PARA CHEGAR A CONCLUSÕES CONFIÁVEIS E, PORTANTO, VÁLIDAS.
OPERACIONALIZAÇÃO DO PROCESSO
SEGUNDO CUNHA (2000) EM TERMOS DE OPERACIONALIZAÇÃO, DEVEM SER CONSIDERADOS:
 OS COMPORTAMENTOS ESPECÍFICOS DO PSICÓLOGO, 
 OS PASSOS PARA A REALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO COM UM MODELO DE NATUREZA CLÍNICA.
COMPORTAMENTOS ESPECÍFICOS DO PSICÓLOGO
OS COMPORTAMENTOS ESPECÍFICOS DO PSICÓLOGO PODEM VARIAR NA SUA ESPECIFICIDADE E NA SUA SERIAÇÃO, CONFORME OS OBJETIVOS DO PSICODIAGNÓSTICO:
DETERMINAR MOTIVOS DO ENCAMINHAMENTO, QUEIXAS E OUTROS PROBLEMAS INICIAIS.
b) LEVANTAR DADOS DE NATUREZA PSICOLÓGICA, SOCIAL, MÉDICA, PROFISSIONAL E/OU ESCOLAR, ETC. SOBRE O SUJEITO E PESSOAS SIGNIFICATIVAS SOLICITANDO, EVENTUALMENTE, INFORMAÇÕES DE FONTES COMPLEMENTARES.
c) COLHER DADOS SOBRE A HISTÓRIA CLÍNICA E HISTÓRIA PESSOAL, PROCURANDO RECONHECER DENOMINADORES COMUNS COM A SITUAÇÃO ATUAL, DO PONTO DE VISTA PSICOPATOLÓGICO E DINÂMICO.
COMPORTAMENTOS ESPECÍFICOS 
DO PSICÓLOGO
d) REALIZAR O EXAME DO ESTADO MENTAL DO PACIENTE (EXAME SUBJETIVO), EVENTUALMENTE COMPLEMENTADO POR OUTRAS FONTES (EXAME OBJETIVO),
e) LEVANTAR HIPÓTESES INICIAIS E DEFINIR OS OBJETIVOS DO EXAME,
f) ESTABELECER UM PLANO DE AVALIAÇÃO,
g) ESTABELECER UM CONTRATO DE TRABALHO COM O SUJEITO OU RESPONSÁVEL,
h) ADMINISTRAR TESTES E OUTROS INSTRUMENTOS PSICOLÓGICOS,
COMPORTAMENTOS ESPECÍFICOS
DO PSICÓLOGO
i) LEVANTAR DADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS.
j) SELECIONAR, ORGANIZAR E INTEGRAR TODOS OS DADOS SIGNIFICATIVOS PARA OS OBJETIVOS DO EXAME, CONFORME O NÍVEL DE INFERÊNCIA PREVISTO, COM OS DADOS DA HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATUAIS DE VIDA DO EXAMINANDO.
l) COMUNICAR RESULTADOS (ENTREVISTA DEVOLUTIVA, RELATÓRIO, LAUDO, PARECER E OUTROS INFORMES), PROPONDO SOLUÇÕES, SE FOR O CASO, EM BENEFÍCIO DO EXAMINANDO.
m) ENCERRAR O PROCESSO.
ETAPAS DO PSICODIAGNÓSTICO 
Modelo psicológico de natureza clínica – Cunha (2000)
LEVANTAMENTO DE PERGUNTAS RELACIONADAS COM OS MOTIVOS DA CONSULTA E DEFINIÇÃO DAS HIPÓTESES INICIAIS E DOS OBJETIVOS DO EXAME,
PLANEJAMENTO, SELEÇÃO E UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE EXAME PSICOLÓGICO,
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO E QUALITATIVO DOS DADOS,
INTEGRAÇÃO DE DADOS E INFORMAÇÕES E FORMULAÇÃO DE INFERÊNCIAS PELA INTEGRAÇÃO DOS DADOS, TENDO COMO PONTO DE REFERÊNCIA AS HIPÓTESES INICIAIS E OS OBJETIVOS DO EXAME,
COMUNICAÇÃO DE RESULTADOS, ORIENTAÇÃO SOBRE O CASO E ENCERRAMENTO DO PROCESSO.
ETAPAS DO PSICODIAGNÓSTICO
Segundo Ocampo (2003)
PRIMEIRO CONTATO E ENTREVISTA INICIAL COM O PACIENTE;
APLICAÇÃO OU USO DE TESTES E TÉCNICAS ORDENADAS E SELECIONADAS DE ACORDO COM O CASO;
ENCERRAMENTO DO PROCESSO: DEVOLUÇÃO ORAL AO PACIENTE (E/OU A SEUS PAIS);
INFORME ESCRITO AO REQUERENTE.
ETAPAS DO PSICODIAGNÓSTICO
Segundo Arzeno (1995) 
MARIA ESTHER GARCÍA ARZENO SISTEMATIZOU O PSICODIAGNÓSTICO JUNTAMENTE COM MARIA LUISA SIQUIER DE OCAMPO. ANOS MAIS TARDE, EM SEU LIVRO “PSICODIAGNÓSTICO CLÍNICO: NOVAS CONTRIBUIÇÕES” PROPÔS, DE MANEIRA MAIS DETALHADA, AS SEGUINTES ETAPAS PARA A REALIZAÇÃO DO PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO:
PROPÔS SETE ETAPAS:
OCORRE DESDE O MOMENTO EM QUE O CONSULTANTE FAZ A SOLICITAÇÃO DA CONSULTA ATÉ O ENCONTRO PESSOAL COM O PROFISSIONAL.
2) OCORRE NA OU NAS PRIMEIRAS ENTREVISTAS NAS QUAIS TENTA-SE ESCLARECER O MOTIVO LATENTE DA CONSULTA, AS ANSIEDADES E DEFESAS QUE A PESSOA QUE CONSULTA MOSTRA (E SEUS PAIS OU O RESTO DA FAMÍLIA), A FANTASIA DE DOENÇA, CURA E ANÁLISE QUE CADA UM TRAZ E A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA DO INDIVÍDUO E DA FAMÍLIA EM QUESTÃO.
ETAPAS DO PSICODIAGNÓSTICO
Segundo Arzeno (1995) 
3) REFLEXÃO SOBRE O MATERIAL COLHIDO ANTERIORMENTE E SOBRE AS HIPÓTESES INICIAIS PARA PLANEJAR OS PASSOS A SEREM SEGUIDOS E OS INSTRUMENTOS DIAGNÓSTICOS A SEREM UTILIZADOS.
4) REALIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA DIAGNÓSTICA PLANEJADA. 
5) ESTUDO DO MATERIAL COLHIDO PARA OBTER UM QUADRO O MAIS CLARO POSSÍVEL SOBRE O CASO EM QUESTÃO.
6) ENTREVISTA DE DEVOLUÇÃO DE INFORMAÇÃO.
7) ELABORAÇÃO DO INFORME PSICOLÓGICO, SE SOLICITADO.
A QUEM COMPETE O PSICODIAGNÓSTICO
NO BRASIL É UMA DAS FUNÇÕES EXCLUSIVAS DO PSICÓLOGO GARANTIDAS POR LEI ( Lei nº 4119 de 27/08/1962) QUE DISPÕE SOBRE A FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA E REGULAMENTA A PROFISSÃO DE PSICÓLOGO.
CUNHA(2000) ASSINALA QUE PSIQUIATRAS, NEUROLOGISTAS, COM VÁRIOS OBJETIVOS (EXCETO O DE CLASSIFICAÇÃO SIMPLES), DESDE QUE SEJA UTILIZADO O MODELO MÉDICO APENAS, NO EXAME DE FUNÇÕES, IDENTIFICAÇÃO DAS PATOLOGIAS, SEM USO DE TESTES E TÉCNICAS PRIVATIVAS DO PSICÓLOGO CLÍNICO REALIZAM AVALIAÇÕES PSICODIAGNÓSTICAS. 
OS TESTES PSICOLÓGICOS SOMENTE PODEM SER UTILIZADOS POR PSICÓLOGOS.
ENQUADRE NO PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO
SEJA COM UM ADOLESCENTE, UM ADULTO OU COM OS PAIS DE UMA CRIANÇA, A PRIMEIRA ENTREVISTA NOS DARÁ SUBSÍDIOS QUE FACILITARÃO O ENQUADRE A SER ESCOLHIDO.
O ENQUADRE INCLUI:
O MODO DE FORMULAÇÃO DO TRABALHO
O OBJETIVO DO MESMO
A FREQUÊNCIA DOS ENCONTROS, DURAÇÃO DO PROCESSO
O LUGAR
OS HORÁRIOS
OS HONORÁRIOS
O PAPEL DE CADA UM
REFERÊNCIAS
ARZENO, M.E.G. O psicodiagnóstico Clínico na Atualidade. In: ARZENO, M.E.G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. p 5-12.
ARZENO, M.E.G. Objetivos e etapas do processo psicodiagnóstico. In: ARZENO, M.E.G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. p 13-16.
ARZENO, M.E.G. O enquadre no processo psicodiagnóstico. In: ARZENO, M.E.G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. p 17-21.
CUNHA, J. A. Fundamentos do Psicodiagnóstico. In: CUNHA, J. A. E Col. Psicodiagnóstico V. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. p 23-31.
OCAMPO, M.L.S., ARZENO, M.E.G. O processo psicodiagnóstico. In: OCAMPO, M.L.S., ARZENO, M.E.G., PICCOLO. E. G. e Col. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p 3-9.