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Eixo Hipotálamo-Hipófise e GH

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Eixo Hipotálamo-Hipofisário
Profa. Nazareth Rocha
Hormônios 
Os hormônios são produzidos pelas glândulas endócrinas (hipófise,
tireoide, paratireoide, supra-renais, pâncreas, ovários e testículos)
ou por células endócrinas localizadas em tecidos e órgão não-
endócrinos, cuja função primária não é glandular (hipotálamo,
coração, rins, estômago, intestino, tecido adiposo branco etc).
Podem ter ação parácrina, autócrina ou intrácrina. Quanto à
classificação, podem ser subdivididos em hidrossolúveis e
lipossolúveis.
Hormônios hidrossolúveis: insulina, glucagon, leptina e
catecolaminas.
Hormônios lipossolúveis: aldosterona, cortisol, testosterona e
progesterona, hormônios tireoidianos e calcitriol (forma ativa da
vitamina D).
Sistema endócrino
Hormônios 
Ação dos hormônios
Eixo hipotálamo-hipofisário
Hipófise Anterior: hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH), hormônio estimulante da tireoide (TSH), 
hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo 
estimulante (FSH), hormônio do crescimento (GH) e 
prolactina.
Hipófise posterior: hormônio antidiurético (ADH ou 
arginina vasopressina) e ocitocina.
Eixo hipotálamo- hipofisário
Eixo hipotálamo-hipofisário
Hormônio Adenohipofisário Tecido ou glândula Alvo Principais Funções
Hormônio Adrenocorticotrófico 
(ACTH)
Córtex Adrenal Estimula a Secreção de 
Cortisol,Costicosterona 
Hormônio Luteinizante (LH) Ovário e Testículo Testículo: Regula a Função das 
Células Intersticiais de Leydig
Ovário: Induz a Ovulação e a 
Formação do Corpo Lúteo
Hormônio Folículo-Estimulante 
(FSH)
Ovário e Testículo Testículo: Estimula o 
Desenvolvimento dos Tubos 
Seminíferos e Espermatogênese
Ovário: Maturação e Crescimento dos 
Folículos de Graaf
Hormônio Tireotrófico Tireóide Produção e Secreção dos Hormônios 
Tireoidianos
Hormônio de Crescimento (GH) Esqueleto e Outros Crescimento Geral dos Tecidos. 
Estimula o anabolismo Proteico
Prolactina Glândula Mamária
Corpo Lúteo
Desenvolvimento Mamário, Lactação
Ação Luteotrófica
Hormônio Melano-Estimulante 
(MSH)
Pele Pigmentação da Pele
Três níveis de retroalimentação
humoral: retroalimentação (ou
feedback) de alça longa,
retroalimentação (ou feedback)
de alça curta, retroalimentação
(ou feedback) de alça ultracurta
O TSH é um hormônio
glicoproteico cuja função
é regular o crescimento e
o metabolismo da tireoide
e a secreção de seus
hormônios, tiroxina (T4) e
triiodotironina(T3).
Desenvolvem-se após cer-
ca de 13 semanas de
gestação.
Modulação fisiológica: 
jejum e exposição ao frio
Outros: peptídeo 
hipotalâmico, 
somatostatina, dopamina, 
cortisol e leptina.
O ACTH regula o
crescimento do córtex
adrenal e a secreção de
seus hormônios esteróide.
A secreção de ACTH
começa com 10-12 sema-
nas de gestação.
. O CRH causa excitação
central, aumento da ativida-
de do sistema nervoso
simpático e eleva a pressão
sanguínea. Em contraste, o
CRH diminui a função
reprodutora, inibe o
comportamento sexual e
diminui o crescimento.
.
Estímulo Inibição
Hormônio liberador da corticotropina Aumento do cortisol 
Diminuição de cortisol
 Adrenalectomia
 Metirapona 
Encefalinas 
Opióides
ACTH
Transição sono-vigília Somatostatina
Estresse
 Hipoglicemia
 Anestesia
 Cirurgia
 Trauma
 Infecção
 Pirogênios
GABA
Distúrbio psiquiátrico
 Ansiedade
 Depressão
Hormônio antidiurético
Agonistas α-adrenérgicos
Antagonistas ß-adrenérgicos
Serotonina 
Acetilcolina
Interleucinas 
Peptídeos gastrintestinais 
Regulação da secreção de ACTH
Prolactina
Estímulo Inibição
Gravidez Dopamina
Estrogênio Agonistas dopaminérgicos
Amamentação Somatostatina
Estresse Peptídeo associado ao GnRH
TRH Prolactina
Antagonistas dopaminérgicos Ácido γ-aminobutírico (GABA)
Opióides
Serotonina
Ocitocina
Angiotensina II
Prolactina
Prolactina
Prolactina
Hormônios da neuro-hipófise
ADH
Estímulo Inibição
Aumento da osmolalidade do líquido
extracelular
Diminuição da osmolalidade
Diminuição do volume Aumento do volume
Diminuição da pressão Aumento da pressão
Angiotensina II Diminuição da temperatura
Dor Etanol
Náuseas e vômitos Cortisol
Estresse Hormônio tireóideo
Senescência Peptídeo natriurético atrial
Drogas
 Nicotina
 Opióides
 Barbitúricos
 Sulfoniluréias
 Agentes neoplásicos
ADH
Deficiência de ADH = diabetes insipidus
Excesso de ADH pode resultar de (1) secreção 
aumentada por doença do sistema nervoso central, 
trauma ou psicose; (2) secreção mediada por citocinas 
durante infecções ou estresses; (3) produção ectópica 
por tumores; ou (4) potencialização da secreção 
hormonal ou de sua secreção por drogas.
ADH
Ocitocina
Hipotálamo
Neurohipófise
sucção mamilar
ejeção láctea
aferência 
sensorial
Influências do 
meio externo
aferência 
sensorial
contração 
do miométrio
parto
útero
Ocitocina
+
+ +
+
Ocitocina
Ocitocina
Profa. Nazareth Rocha
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO
FISIOLOGIA DA SECREÇÃO
O hormônio do crescimento é um peptídeo composto de 191
aminoácidos secretado de forma pulsátil pela hipófise anterior. Na
circulação existe em 2 formas, a livre e a conjugada a proteína (GHBP).
Sua secreção é regulada pelo GRRH e pela somatostatina (GHIRH). A
somatostatina não tem efeito sobre a síntese, mas sobre a quantidade
de GH secretada pela hipófise durante os pulsos.
HORMÔNIO DO 
CRESCIMENTO
AÇÕES
Além dos efeitos estimulatórios específicos sobre o crescimento
longitudinal, agindo na cartilagem e no osso, atua nos metabolismo dos
carboidratos, proteínas e gorduras. O efeito direto do GH ocorre mais á
nível do tecido adiposo. O GH aumenta a síntese de IGF-1
(somatomedina C) principalmente no fígado, através do qual exerce seu
efeito indireto.
GH
direta
+Cortisol
+ síntese proteica
+ lipólise
- utilização de glicose
cartilagens
ossos
+ condrogênese
fígado/rins/pulmões/coração
somatomedinas
+ T3/T4
extra-esqueleto:
+ síntese proteica
+ mitoses
+ Neogli. hepática
Hipotálamo
indireta
-
Sono, frio, 
estresse, 
glicemia
+
Hormônio do Crescimento (GH)
regulação de sua secreção
GH
Hipotálamo
Sono, frio, 
estresse, 
glicemia
GHRH
+
Somatostatina +
somatomedinas
-
GHRH: Horm. Liberador do GH
GH: Horm. do crescimento
+
Hormônio do Crescimento (GH)
regulação de sua secreção
Hormônio do Crescimento (GH)
regulação de sua secreção
GH
Hipotálamo
Sono, frio, 
estresse, 
glicemia
GHRH
+
GHIH +
somatomedinas
-
GHRH: Horm. Liberador do GH
GH: Horm. do crescimento
+
GHIH ou Somatostatina
SECREÇÃO DE GH DURANTE A VIDA
Os níveis de GH aumentam na infância, atingem seu pico na 
puberdade e caem com a idade.
Hormônio do crescimento
SECREÇÃO PULSÁTIL
Noradrenalina, via estimulação alfa adrenérgica, dopamina,
serotonina e vasopressina estimulam a secreção de GH, enquanto a
ativação beta adrenérgica inibe a secreção do hormônio.
DIFERENÇAS ENTRE SEXOS E IDADE NA 
SECREÇÃO
Nos homens, a maior parte da secreção ocorre nas primeiras horas da
noite com baixos níveis de secreção ao longo do restante do dia; na
mulher jovem, ocorrem múltiplos picos de secreção de GH alo longo das
24 h, sendo o o maior pico ao final da noite. A queda da secreção com o
envelhecimento é denominada de somatopausa.
SOMATOSTATINA E GRELINA
A somatostatina é um peptídeo inibitório da secreção de GH composto
de 14 aminoácidos. É liberada pelo neurônios hipotalâmicos e pelas
células D das ilhotas de Langherans.Apresenta ação inibitória sobre a
secreção de TSH, ACTH, LH, FSH e prolactina. Apresenta meia-vida de
3 minutos. Não interfere na síntese de GH, mas impede sua secreção
pelos somatotropos.
A grelina consiste de 28 aminoácidos e é secretada principalmente
pelo estômago. Pode também ser secretada pelo hipotálamo (núcleo
arqueado), pelo coração, pelo fígado e pelo pâncreas. Durante a
refeição, a secreção de grelina e os níveis de GH encontram-se
diminuídos. O contrário é observado no jejum. Parece que a grelina
inibe a secreção de GH.
GRELINA
A grelina é produzida quando não há alimento no estômago e tem
efeito orexígeno (estimulação do apetite). Sua ação sobre a secreção
de GH é mediada tanto por meio das fibras aferentes vagais como por
atuação direta em neurônios do núcleo arqueado do hipotálamo. O
receptor da grelina no núcleo arqueado, receptor secretagogo de
hormônio de crescimento ou 1ª (GHS-R1a), é um receptor acoplado
à proteína G, anteriormente conhecido como o receptor GHS.
LEPTINA E GRELINA
LEPTINA
Regulação:
• É produzida pelo tecido adiposo (adipocina);
• É estimulada pela superalimentação;
• A insulina estimula a sua secreção;
• O sistema nervoso simpático reduz sua secreção.
Funções:
• Promove inibição da ingestão de alimentos e aumento no gasto 
energético;
• Reduz a secreção de insulina e, consequentemente, a 
lipogênese;
• Estimula a maturação do sistema reprodutor e inibe a 
osteogênese.
O hormônio do crescimento é secretado em padrão pulsátil, com 
surtos a cada duas horas. O maior surto ocorre dentro de uma hora 
após o início do sono.
Fatores Estimulantes Fatores Inibidores
Concentração baixa de glicose Concentração aumentada de glicose
Concentração baixa de ácidos graxos livres Concentração aumentada de ácidos graxos
livres
Arginina Obesidade
Jejum ou fome Senescência
Hormônios da puberdade (estrogênio, 
progesterona)
Somatostatina
Exercício Hormônio do crescimento
Estresse Agonista β-adrenérgicos
Estágios 3 e 4 do sono Gravidez
Agonistas α-adrenérgicos
EFEITOS BIOLÓGICOS DO GH
• Estimula a síntese de proteínas (efeito anabólico proteico);
• Efeito hiperglicemiante principalmente por inibição da 
captação da glicose e diminuição da sensibilidade à insulina;
• Efeito lipolítico: estimula a lipase que, nos adipócitos, faz a 
hidrólise dos triglicerídeos depositados, liberando ácidos 
graxos e glicerol. A oxidação dos ácidos graxos aumenta a 
produção de corpos cetônicos. O glicerol liberado serve de 
substrato para a neoglicogênese hepática.
• Estimula a síntese de colágeno na cartilagem dos discos 
epifisários dos ossos longos e a maturação dos condrócitos.
As ações fisiológicas do GH/IGF-I
Fig. 43-22 Biological actions of GH. The effects on linear growth, organ size, and lean body mass are at least partly mediated by 
insulin-like growth factors (IGFs) (somatomedins) produced in the liver and in the GH target tissues as well. IGFBP, Insulin-like 
growth factor-binding protein. Berne et al, 2004
ACROMEGALIA
A acromegalia é uma doença rara, com uma incidência anual de três a
quatro casos por milhão e uma prevalência de 40 a 90 casos por milhão
de habitantes. Atinge ambos os sexos, entre os 30 e os 50 anos de
idade. Clinicamente caracteriza-se por um crescimento do esqueleto e
dos tecidos moles e por alterações metabólicas.
A acromegalia resulta de uma secreção de
somatotrofina (GH). Em mais de 98% dos casos
a hipersecreção crónica de GH é produzida por
um adenoma somatotrófico benigno da hipófise.
A maioria destes adenomas apresenta um
diâmetro superior a 1 cm (macroadenoma)
ACROMEGALIA
Acromegalia: excesso de secreção de GH após a puberdade. 
Repare na estrutura 
óssea da face e das 
mãos 
Typical facial appearance of 
acromegaly. Evolution of the 
appearances over 2 decades.
http://www.endotext.org/neuroendo/neuroendo5e/neu
roendoframe5e.htm
Gigantismo: excesso 
de GH na infância
Robert P. Wadlow ao lado do irmão aos 20 anos, ao lado da mãe.
Nanismo: falta ou deficiência na infância
These girls are 
sisters. The 
girl on the left 
lacked growth 
hormone. In 
this picture 
she was 18cm 
shorter than 
her sister, 
despite being 
one and a half 
years older. 
http://www.schools
cience.co.uk/conten
t/4/biology/abpi/hor
mones/horm3.html
http://www.altonweb.com/history/wadlow/
ACROMEGALIA
GIGANTISMO
NANISMO
Nanismo é a condição de tamanho de
um indivíduo cuja altura é muito menor
que a média de todos os sujeitos que
pertencem à mesma população. Admite-
se que se pode chamar de nanismo
quando o tamanho de um indivíduo tem
uma estatura até 20% inferior à média
dos mesmos indivíduos de sua espécie,
à mesma idade. Na espécie humana,
em termos de adultos, considera-se
anão o homem que mede menos de
1,45 metro, e anã, a mulher com altura
inferior a 1,40 metro.
ACONDROPLASIA
A acondroplasia, o tipo mais comum de nanismo, pode ou não ser
hereditária e ocorre por modificação genética. Qualquer pessoa pode
gerar outra com acondroplasia. Suas principais características são: baixa
estatura, braços e pernas pequenos desproporcionais ao tamanho da
cabeça e comprimento do tronco. Esse encurtamento é principalmente na
parte de cima dos braços e nas coxas. Um adulto com acondroplasia tem
uma curva acentuada na parte final da espinha, que apresenta uma
aparência saliente. Suas pernas quase sempre se tornam curvas e a
pessoa pode apresentar limitada movimentação dos cotovelos, que não
se dobram completamente. As mãos são pequenas e os pés, pequenos e
largos. Em geral, não há alteração intelectual.
ACONDROPLASIA

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