Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Distúrbio Hidroeletrolítico Módulo 17 - Homeostase Profº Francisco Adailton Alencar Braga Curso de Medicina - UNIFOR Fundação Edson Queiroz Universidade de Fortaleza Curso de Medicina Homeostase: K+ Na+ Ca++ Mg++ PO4-- HCO3 Cl- Os Eletrólitos e a Água: Os Eletrólitos e a Água: • Intra X Extra-celular: – Diferença na concentração de solutos • Intra X Extra-vascular: – Equação de Frank-Starling • Transudação = Kp[(PHc – PHi) – (POc-Poi)] O2 Metabólitos CO2 Nutrientes K Proteínas Na Cl Intracelular Extra-celular Na/K ATPase Na K Mg Ca Ca Os Eletrólitos e a Água: MEMBRANA H2O H2O PINOCITOSE PROTEINAS TRANSPORTANDO SOLUTOS RNA 3Na 2K - + Os Eletrólitos e a Água: HIDROPENIA AUMENTO DA OSMOLALIDADE PLASMATICA SEDE HIPOTÁLAMO SECREÇÃO HAD HIDRATAÇÃO RETENÇAO TUBULAR DE ÁGUA REDUÇÃO DA OSMOLALIDADE PLASMÁTICA Os Eletrólitos e a Água: O Balanço Hídrico: O Balanço Hídrico: Tonicidade – Osmolaridade: 285 – 295 mOsm/l Capilar Osmolaridade plasmática: 2 x Na + Glicemia / 18 + Uréia / 6 Interstício Na+ H²O Tonicidade – Hiposmolaridade: < 285 mOsm/l Capilar Osmolaridade plasmática: 2 x Na + Glicemia / 18 + Uréia / 6 Interstício Na+ H²O Edema Celular Tonicidade – Hiperosmolaridade: > 295 mOsm/l Capilar Osmolaridade plasmática: 2 x Na + Glicemia / 18 + Uréia / 6 Interstício Na+ Glicemia Uréia H²O Desidratação Celular OSMOREGULAÇÃO • OSMOLARIDADE PLASMATICA • SENSORES: HIPOTALAMO • EFETORES: HAD, SEDE • EFEITO: OSMOLARIDADE URINARIA, INGESTÃO REGULAÇÃO DE VOLUME – PERFUSÃO TECIDUAL – SENSORES: ATRIO, Aorta e CAROTIDA. – EFETORES: SRAA, PNA, NOR, HAD – EFEITOS: NATRIURESE, SEDE PAPEL HORMONAL NA REGULAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE SÓDIO E ÁGUA O Controle Iônico: Ingesta Eliminação Intestinal Eliminação Renal Distribuição: • Intracelular • Extracelular Quando suspeitar de DHE: Taquicardia Hipotensão Icterícia, diarréia, náusea e vômiots Alteração consciência Confusão Agitação Taquipnéia Oliguria Anuria Edema Balk. Crit Care Clin 2000;16:337-52 O que solicitar em um DHE: • Sódio • Potássio • Cálcio • Magnésio • Fósforo • Creatinina e Uréia • Sumário de Urina • Gasometria Arterial • Eletrólitos na Urina Sódio: • Contextualização: – Íon mais importante do espaço extracelular; – Responsável pela manutenção do volume do líquido extracelular; – Estreita relação entre a água e o sódio; – Níveis normais: Na+ = 136 a 145 mEq/L. Hiponatremia: • Conceito: – Na+ < 135 mEq/L • Fatores de risco: – Idade > 75 anos – Mulheres – Uso de múltiplos medicamentos – Múltiplas comorbidades – Insuficiência renal Hiponatremia: • Quadro Clínico: – Assintomática – na maioria das vezes (até a concentração de 125 mEq/L); – Sinais e sintomas nos casos graves: • Inespecíficos • Primariamente neurológicos • Relacionados à rapidez na mudança da concentração plasmática de sódio Hiponatremia: Hiponatremia: • Quadro Clínico: – Sintomas: letargia, apatia, desorientação, cãimbras musculares, anorexia, náuseas e agitação. – Sinais: sensório anormal, reflexos profundos deprimidos, respiração de Cheyne Stokes, hipotermia, reflexos patológicos, paralisia pseudobulbar e convulsões. Hiponatremia: • Diagnóstico diferencial: – Pseudo hipo-Na+: Hipertrigliceridemia, MM; – Medicamentos: • Diuréticos tiazídicos • Antipsicóticos (clássicos e atípicos), benzodiazepínicos • Antidepressivos tricíclicos, tetracíclicos e atípicos, SSRI • Estabilizadores do humor e anticonvulsivantes (Lítio, Carbamazepina, Ác. Valpróico, Gabapentina, etc) • Opióides • Clorpropramida • Clofibrato • Pode ser uma Pseudo-hiponatremia? • Há hiperglicemia? Usou Manitol ou Sorbitol? • Quais medicamentos o paciente usa? Algum deles pode causar hiponatremia? • Há sinais de aumento do volume extracelular? • Pode ser transtorno Psiquiátrico? • Pode ser Hipotireoidismo ou Insuficiência Adrenal? • Pode ser SSIADH? Hiponatremia: A Hiponatremia é Real? Na+= 125 mEq/l e G = 720 mg% Na+ = 125 + 1,6 x (720 – 100 / 100) Na+ = 125 + 1,6 x 7,2 Na+ = 125 + 11,5 Na+ = 136,5 mEq/l (135 – 145) Correção da concentração de sódio: [ Na+] corrigido = [ Na+] medido + 1,6x [glicose mg/dl - 100 ] 100 Qual a Osmolaridade? • Osm = 2.Na + G/18 + U/6 • Osm = 2.135 + 720/18 + 144/6 • Osm = 270 + 40 + 24 • Osm = 334 mOsm/l (285 – 295) Osm > 320 = confusão Osm > 340 = Coma Osm > 360 = Apnéia • Diagnóstico de SIADH: – Hiponatremia Euvolêmica. – Uréia e creatinina normais. – Ácido Úrico baixo. – Urina Concentrada e hipertônica (Na+ urina > 20). • Doença SNC, Doença Pulmonar, Câncer, PO cirurgias com vômitos e dor. Hiponatremia: Hiponatremia: • Diagnóstico diferencial: – Estados edematosos: • Insuficiência cardíaca • Insuficiência hepática – Irrigação vesical com água destilada – Diarréia com desidratação – Síndrome cerebral perdedora de sal – Hipotireoidismo – Epilepsia, Tumor cerebral, AVC Hiponatremia: Hiponatremia Hiposmolar: Hiponatremia: • Exames complementares: – Sódio sérico e urinário – Função renal – Glicemia – Medida da osmolaridade plasmática – Colesterol total e frações – Eletroforese de proteínas – Raio X de tórax – TC de crânio Hiponatremia: • Conduta Terapêutica: – Suporte clínico – Tratar causa base – Aumentar sódio sérico com muita cautela, mediante fórmula de correção do sódio • Restrição hídrica associada ou não a diuréticos de alça – causas edematosas • Soro fisiológico – pctes desidratados – Evitar complicações – síndromes de desmielinização osmótica Abordagem da Hiponatremia: Hiponatremia Assintomática Sintomática Crônica 48 h Na+ > 120 Crônica 48 h Na+ < 120 Aguda < 48 h Na+ < 120 Abordagem da Hiponatremia: Hiponatremia como Abordar? Euvolêmico Hipovolêmico Hipervolêmico Manifestação SNC Sim Não Repor Na+ 1 mEq/h por 3 h Restrição Hídrica Furosemida Bloqueio ADH Causa Base Restrição Hídrica e Furosemida Reposição Volêmica Repor Na+ 9 mEq em 21 h Hiponatremia: • Conduta Terapêutica: – Δmáx do Na + = 0,5 a 1 mEq/L/hora ou 12 mEq/24h Cálculo da água corporal total por sexo e idade SEXO E IDADE ÁGUA CORPORAL TOTAL Homem < 65 anos Peso (Kg) x 0,6 Homem > 65 anos Peso (Kg) x 0,5 Mulher < 65 anos Peso (Kg) x 0,5 Mulher > 65 anos Peso (Kg) x 0,45 Hiponatremia: Hiponatremia: • Modelo de prescrição: Paciente femenina, 64 anos, s/ comorbidades, apresenta rebaixamento do nível de consciência e sódio de 112 mEq/L. Peso: 69Kg. 1) Calcular água corporal total: 69 x 0,5 = 34,5 2) Quantidade de Na+ na solução: NaCl 3% = 513 3) Aplica-se a fórmula: Δ estimada de Na+ = 513 – 112 (que se altera c/ 1L de solução) 34,5 + 1 R.: 11,29 mEq de sódio. Hiponatremia: 4) Aplica-se, então, uma regra de 3: 1L NaCl 3% --- 11,29 mEq de Na+ x --- 12,00 mEq deNa+ x = 1,062 ml 5) Como preparar a solução de NaCl 3%: 1x NaCl 20% + 9x NaCl 0,9% Hiponatremia: 6) Prescrevendo: Reposição de sódio, para 24h de infusão: NaCl 3% 500ml, IV, BIC, 42ml/h NaCl 3% = NaCl 20% 50ml + SF 0,9% 450ml Duas fases de 500 ml = 1000 ml. Hipernatremia: • Contextualização: – É menos freqüente do que a hiponatremia – Mais comum em pacientes: • muito jovens ou muito velhos • muito doentes, que não têm condição de ingerir líquido em resposta ao aumento de osmolalidade, o que provoca sede, devido a sua incapacidade física – Reposição inadequada de Na+ ou NaHCO3 Hipernatremia: • Conceito: – Sódio plasmático > 145 mEq/L • Principais causas: – Medicamentos: furosemida, lítio, anfo-B – Alterações eletrolíticas: Ca++ ou K+ – Diurese osmótica por hiperglicemia – Doença renal intrínseca, fase poliúrica da NTA – Vômitos, diarréia, fístulas, SNG em aspiração – Perdas insensíveis – grandes queimados – Diabetes Insípidus Hipernatremia: Hipernatremia: • Quadro clínico: – Agitação, letargia e irritação espasmos musculares, hiperreflexia, tremores, ataxia – fraqueza muscular e cãibras são comuns – memória alterada, confusão e alucinações podem estar presentes • Hipernatremia aguda é mais grave do que a crônica Hipernatremia: • Diagnóstico diferencial: – Doença neurológica (inviabilizando ingesta de água em respota ao reflexo de sede) – Doença atual grave (sepse, pneumonia, hipercalcemia, hiperglicemia) – Doença neurológica ativa (AVC, encefalites) – Diabetes insipidus • Central – redução do ADH • Nefrogênico – incapacidade de concentrar urina Hipernatremia: • Exames complementares: – Sódio sérico Outros exames devem ser solicitados de acordo com a hipótese clínica. – Osmolaridade sérica e urinária – Função renal – Glicemia – K+ e Ca ++ séricos – TC de crânio Hipernatremia: • Conduta terapêutica: – Tratar a causa base (!) – Objetivos básicos: • Hidratação do paciente (pesar o doente) • Manutenção da volemia • Correção de instabilidades hemodinâmicas – Não permitir redução rápida/brusca do Na+ Hipernatremia: Conduta terapêutica: Pesar o paciente + Tratar a doença primária Após estabilização hemodinâmica: Hidratação com NaCl 0,45% Água potável por sonda nasogástrica Como preparar 500ml dessa solução: SF 0,9% 250ml + AD 250ml ou NaCl 20% 10ml + AD 490ml (0,40%) Aplica-se, então, a mesma fórmula. Hipernatremia: Paciente femenina, 64 anos, s/ comorbidades, apresenta rebaixamento do nível de consciência e sódio de 168 mEq/L. Peso: 69Kg. • Aplica-se a fórmula: Δ Na+ = 77 – 168 = 34,5 + 1 R.: - 2,56 mEq de Na+ (que se altera c/ 1L de solução) Hipernatremia: Conduta terapêutica: Aplica-se, então, a regra de 3: 1L NaCl 0,45% --- 2,56 mEq de Na+ x --- 12,00 mEq de Na+ x = 4.687 ml Prescrevendo: – Água potável, 150ml por SNG, de 3/3h – NaCl 0,45% 4.500ml, IV, BIC, 188ml/h Potássio: • Contexto: – É o principal cátion intracelular – Os níveis séricos normais de potássio oscilam entre 3,5 a 4,5 mEq/l. – Necessário para: • formação do glicogênio; • síntese protéica; • correção do desequilíbrio acidobásico Potássio: Potássio: Potássio: Hipocalemia: • Conceito: – K+ < 3,5 mEq/L • Causas: – Perdas Gastrintestinais – diarréia, vômitos – Perdas Geniturinárias – acidose tubular renal e outras doenças renais, doença de Cushing, uso de diuréticos – Ingestão insuficiente – desnutrição – Desvio iônico – alcalose metabólica. Redistribuição para o intracelular Perdas renais Perdas extra-renais • Broncodilatadores 2 • Excesso insulina • Alcalose metabólica • Paralisia periódica hipocalêmica • Tratamento da anemia megaloblástica • Intoxicação por bário • Intoxicação por tolueno • Diuréticos – alça e tiazídicos • Anfotericina B • Aminoglicosídeo • Hipomagnesemia • Hiperaldsteronismo primário • Hipercortisolismo • ATR tipos 1 e 2 • Sd de Bartter • Sd de Gitelman • Sd de Liddle • Diálise • Diarréias • Fístulas digestivas • Adenoma viloso • Laxativos • Vômitos • Preparo de colonoscopia → Baixa ingestão isolada é rara Hipocalemia: Hipocalemia: • Sinais e Sintomas: – Neuromusculares: fraqueza muscular, parestesias – Renais – concentração prejudicada, poliúria – Gastrintestinais – náuseas, íleo adinâmico – SNC – irritabilidade, letargia, coma – Cardíacos – arritmias: bigeminismo e/ou trigeminismo, onda U ao ECG Hipocalemia: Hipocalemia: • Qual a excreão urinária de K+? – < 15 mEq/l • Se Acidose Metabólica = Perda pelo TGI • Se Alcalose Metabólica = Diurético (antigo) ou Vômitos – > 15 mEq/l • Ir para a próxima pergunta • Qual o gradiente transtubular de K+? – < 2 = Diurese Osmótica, uso diurético (atual), SPS – > 4 = Ir para próxima pergunta • Qual o estado àcido-básico? – Acidose Metabólica: CAD, ATR 1 e 2, Anfotericina B – Alcalose Metabólica: • Com HAS: Hiperaldosteronismo, Liddle • Sem HAS: Hipomagnesemia, Bartter / Gittelman Hipocalemia: Hipocalemia: Conduta terapêutica: A reposição do K+ se faz de maneira empírica. Um esquema usual é a reposição de 40 a 60 mEq/L por via EV em velocidades não maiores do que 30- 40mEq/hora. VO – preferível em K+ leve, e paciente estável: KCl xarope, K efervescente ou em comprimidos EV – preferível em K+ severa, ou paciente grave: KCl 10% 03 FA + SF 0,9% 210ml, EV, infundir em BIC, em 04 horas. Hipercalemia: Definição: K+ > 4,5 mEq/L Causas: • IRA / Acidose • Doença de Addison • Transfusões e hemólise • Lesões por esmagamento de membros e outras causas de degradação de proteínas • Grande ingestão de K+ + Insuf. Renal • Medicamentos: AINE, BRA, Betabloqueadores, Diuréticos poupadores, IECA, Heparina. Aumento da liberação de K+ pelas células Distribuição anormal do K+ Diminuição da excreção renal • Rabdomiólise • Lise Tumoral • Hemólise • Sd Neuroléptica Maligna •Hipertermia maligna • Acidose • Hiperosmolaridade (Na+ ou manitol) • Deficiência insulínica • Paralisia periódica hipercalêmica •Exercício físico • IRA • IRC • Hipoaldosteronismo hiporreninêmico • Insuficiência adrenal • Anemia falciforme • LES • Nefrite intersticial crônica • Uropatia obstrutiva Hipercalemia: Hipercalemia: Hipercalemia: Hipercalemia: Hipercalemia Leve: Hipercalemia severa: Hipercalemia: Conduta terapêutica: Estabilizar a membrana celular quanto aos efeitos do K+: Gluconato de cálcio 10% 10 ml + SG 5% 100ml, IV, infundir em 30min. Eliminação do potássio: ○ Resinas de troca iônica: ○ Sorcal ½ envelope + água potável 200ml, VO ou por SNG 6/6h ○ Diuréticos de alça: ○ Furosemida 20mg, 01 ampola EV de 6/6h ○ Diálise. Hipercalemia: Conduta Terapêutica: Redistribuição do potássio: ○ Solução polarizante (insulina + glicose): ○ Glicose 50% 10 ampolas + Insulina Regular 10 UI, ev, infundir em 30 minutos ○ ß2-adrenérgicos: ○ NBZ com fenoterol 10gts+ SF 0,9% 03ml, de 4/4h ○ Reposição de NaHCO3: Fórmula de Ash: Peso x BE x 0.3 OU 1 mEq/Kg (NaHCO³ 8,4% 1 ml = 1 mEq) Metade do déficit deve ser reposto via EV em 15 a 20 min, e o restante em 12 à 24h. Hipercalemia: Magnésio: • 2º cátion intracelular mais abundante • [] sérica normal varia de 1,5 a 2,4 mg/dL • Hipermagnesemia (Mg2+ > 2,4mg/dL) é rara • Causas de hipermagnesemia: – insuficiência renal – administração exógena de laxativos, antiácidos que contenham magnésio – Tratamento de eclampsia Obs: hipermagnesemia leve diminui o limiar convulsivo Hipermagnesemia: • Mg – sintomas: – náusea, vômitos, letargia, diminuição de reflexos tendinosos, hipotensão bradicardia e alterações eletrocardiográficas (aumento da duração do intervalo PR e do QRS) • Se Mg grave: – parada respiratória, bloqueios AV, insuficiência cardíaca e óbito Hipermagnesemia: > 5 mEq/L: • BAV de 1º grau; • Hiporreflexia; • Bradipneia; > 10 mEq/L: • BAVT; > 13 mEq/L: • PCR; Hipermagnesemia: • Conduta terapêutica – Mg: – Cloreto de cálcio 0,5 a 1g em 5 a 10 minutos, em cateter central. – Gluconato de cálcio 1 a 3 g (gluconato de cálcio 10% 1 ampola = 1g), endovenoso em 3 a 10 minutos (acesso pode ser periférico) – Diurético de alça – Hemodiálise casos refratários Hipomagnesemia: Principais causas de Mg: Desnutrição, diarréia, Sd. do intestino curto, fístula intestinal, malabsorção, etilismo, pancreatite aguda Hipercalcemia, hipopotassemia Nefropatia intersticial, poliúria pós necrose tubular, diurese pós-obstrução, uso de diuréticos tiazídicos ou de alça, uso de aminoglicosídeo, ciclosporina, cisplatina, secreção inapropriada de ADH, distúrbios renais genéticos. Hipertireoidismo, hiperparatireoidismo, hiperaldosteronismo Intoxicação por digoxina Diabetes mellitus Hipomagnesemia: Hipomagnesemia: Hipomagnesemia: • Conduta terapêutica – Mg: – Reposição com MgSO4 50% – Soluções eletrolíticas, contendo magnésio (10 a 40 mEq/l/dia, durante o período de maior gravidade, seguindo-se manutenção com 10 mEq/dia). Cálcio: Cálcio sérico < 8,5 mg/dL ou cálcio ionizado menor que os limites da normalidade. Mantém-se principalmente no extracelular Regulado por hormônios: paratormônio (PTH), vitamina D e calcitonina Manifestações neuromusculares e cardiológicas Tratamento da causa base não deve ser postergado Ca++ Corrigido = Ca++ + {( 4,0 – alb) x 0,8} Cálcio: Hipocalcemia: Ca ≈ a tetania, convulsões, FA secundária, etc. Chvostek e Trosseau Dosagem de Ca sérico e cálcio ionizado são mandatórios + albumina, PTH, fósforo e calcitriol Sinal de Trousseau Sinal de Chvostek Hipocalcemia: Hipocalcemia • Tratamento: – Infusão lenta de 0,5 a 1,5 mg/Kg por hora, – Gluconato de cálcio 10% - 10 ampolas + SF0,9% ou SG5% 900ml (≈ 1mg/ml). – Dosar Ca 4/4 h + monitorização cardíaca Hipercalcemia: • Etiologia –Neoplasias com Mx óssea; – Imobilização prolongada; –Hiperparatiroidismo; –Sarcoidose; –Drogas: Vitamina D; Tiazídicos; Hipercalcemia: • Sintomatologia –Arritmias; –Náuseas e vômitos; –Constipação; –Poliúria; –Apatia; –Coma; Hipercalcemia: Hipercalcemia PTH diminuído Dosa PTH-rp se disponível Normal Dosar vit D e metabólitos Aumento do colecalciferol Investigar dças e granulomatosas Tratar hiperCa e boa resposta com CE Aumento do calcitriol Ingestão excessiva de vit D Corrigir hipercalcemia e orientar a dieta Aumentado HiperCalcemia da malignidade Tratar cfme níveis séricos de cálcio: hidratação, bifosfonados, calcitonina PTH aumentado Hiperpara 1ário Encaminhar para cirurgia se preencher as indicações Hipercalcemia: Tratamento da hipercalcemia: Hidratação vigorosa Furosemida 20 – 40 mg EV Predinisona 60 mg VO/dia Sais de fosfato – Pamidronato 90 mg +SF 0,9% 100 ml 1 X por semana; ou ác. zolendrônico 4 mg em 50 ml de solução salina EV em 15 min. Calcitonina 4 a 8 UI/Kg SC ou IM de 12 em 12 h Diálise Suspender tiazídicos e outras drogas indutoras de hipercalcemia Hidratação Vigorosa: aumenta excreção renal Diuréticos (furosemida) – aumenta excreção renal; Glicocorticóides – diminui absorção intestinal; Bisfosfonados – diminuem reabsorção óssea; Anticonvulsivantes (fenobarbital e hidantoína) – estimulam a metabolização e eliminação da vitamina D Hipercalcemia: Hidratação Vigorosa: aumenta excreção renal Diuréticos (furosemida) – aumenta excreção renal; Glicocorticóides – diminui absorção intestinal; Bisfosfonados – diminuem reabsorção óssea; Anticonvulsivantes (fenobarbital e hidantoína) – estimulam a metabolização e eliminação da vitamina D Hipercalcemia: Fósforo: • Fosfato é o 6º elemento mais abundante do corpo e o principal anion intracelular • Fósforo sérico varia de 2,7 a 4,5 mg% • Importante no metabolismo do cálcio e nas reações do equilíbrio ácido-básico • Ausente IRenal, a principal causa de hiperfosfatemia é hipoparatireoidismo • Tto P: restrição na dieta + quelantes Hipofosfatemia: • Hipofosfatemia severa é mais freqüente em: – Alcoólatras crônicos – Recuperação da cetoacidose diabética – NPT prolongada – Desnutridos no período de realimentação – Doenças degenerativas da idade e envelhecimento. Fósforo: • Tratamentos dependem diretamente do mecanismo de base da doença: – A hiperfosfatemia grave e aguda com hipocalcemia sintomática requer tratamento imediato com cálcio intravenoso – Se houver insuficiência renal, utilizar a diálise peritoneal ou hemodiálise – Na hipofosfatemia moderada (1 a 2 mg %): fosfato por VO ou SNG, 1 a 2 g do elemento p/ dia divididas em 3-4 vezes/dia
Compartilhar