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JUDAISMO



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JUDAISMO
Pará de Minas, 18 de Abril de 2018
1º Período Ciências Contábeis
Professor: Pe. Adriano
Guilherme Faria Silva
Laís Aparecida Vieira
Larissa Aparecida dos Santos Teixeira
Lívia Pereira Duarte
Luíza Rosemburg Pacheco
Marcio França da Silva
Mateus Pereira Ferreira
Thatiany Ramos Costa
ORIGEM
O judaísmo é a religião monoteísta mais antiga do mundo. Originou-se por volta do século XVIII a.C.,quando Deus mandou Abraão procurar a terra prometida.
 Seu desenvolvimento ocorreu de forma conjunta ao da civilização hebraica, através de Moisés, Davi e Salomão
Os judeus acreditam que Javé seja o criador do universo, um ser onipresente, que influencia todo o universo e tem uma relação especial com seu povo.
A Bíblia (principalmente o Antigo Testamento) é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 a.C., Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos: Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CRENÇA
A convicção Judaica mais profunda é:
Deus escolheu o seu povo, não porque tivesse virtudes especiais, mas precisamente porque Deus amava aquele povo. No princípio da história de Israel, Deus incumbe Abraão com a missão de partir para a Terra Prometida: Israel. Por Deus a ter escolhido terra e cidade para viver, ainda hoje é considerada sagrada no Judaísmo.
Os fiéis dirigiram-se para a Terra Prometida que era considerada o centro do mundo.
Moisés é venerado pelos judeus como o maior profeta (o pai dos profetas), que confiou a Tora ao seu povo. É a sua luz que são
entendidos a ordem e o ensinamento divinos, a sabedoria, a palavra e o caminho, a lei sagrada. Deus fez uma aliança com o seu povo eleito.
A aliança mais importante para a história de Israel é a aliança de Deus com Abraão, cujos descendentes devem ser tão numerosos como as estrelas.
Conceito do Deus Judaico
A proibição das imagens.
No segundo mandamento do Decálogo (Dez Mandamentos) é exigido : não farás para ti imagem esculpida nem representação alguma do que está em cima, nos céus, do que está em baixo, na terra, e do que está debaixo da terra, nas águas. Não te prostrarás diante dessas coisas e não as servirás.
RITOS
O Sábado
O Sábado em hebraico diz-se sabbat, que quer dizer “descanso”. Este constitui um dos elementos fundamentais da tradição judaica. O Sábado é o sétimo dia que é o dia de descanso.
Este dia recorda dois grandes momentos da história do povo judaico, são eles: o descanso de Jahvé depois de terminar a sua obra da salvação, e a libertação do povo de Israel da escravidão do Egito.
De acordo com a tradição judaica, a ordem de um dia de descanso foi ordenado por Deus e institui um dos mandamentos do Decálogo.
Casamento
A Lei civil do país deve ser observada em primeiro lugar.
A cerimônia tradicional depois.
A presença de um grupo de 10 judeus.
Isto é a maneira de enfatizar que o casamento não é importante só para a vida do casal mas também é considerado importante para a comunidade. 
Anel 
Pode ser de ouro ou de prata, mas deve ser muito simples. Simples para minimizar a diferença entre pobres e ricos. Tipicamente também a tradição judaica de igualdade.
Quebra do Copo
No casamento, os noivos quebram o copo pisando nele. Simboliza várias coisas como:
 Faz lhes lembrar a destruição do templo.
 Faz lhes lembrar que a vida é frágil e transitória.
 Assustar os espíritos malignos, expulsando-os porque demônios têm ciúmes de qualquer alegria humana.
Calendário
Enquanto o ocidente está no ano de 2018, os judeus se encontram no ano de 5778. Isso porque a contagem é feita a partir da criação do primeiro homem que habitou a Terra, Adão.
O calendário judaico é um calendário do tipo lunissolar cujos meses são baseados nos ciclos da Lua, enquanto o ano é adaptado regularmente de acordo com o ciclo solar. Por isso ele é composto alternadamente por anos de 12 ou 13 meses.
1. nisan - começo em 26 de abril
2. iyar - começo em 26 de maio
3. sivan - começo em 26 de junho
4. thamuz - começo em 26 de julho
5. ab - começo em 26 de agosto
6. elul - começo em 26 de setembro
7. tisri - começo em 26 de outubro
8. marchesvan - começo em 26 de novembro
9. casleu - começo em 26 de dezembro
10. tebeth - começo em 26 de janeiro
11. shebat - começo em 26 de fevereiro
12. adar - começo em 26 de março
13. 5 dias intercalares - total de 365 dias
FESTIVIDADES
As festas judaicas e os dias sagrados eram períodos de festividades e observância religiosa que representavam importante significado na religião hebraica, isso porque no Antigo Testamento, estes dias e períodos sagrados, foram decretados por Deus ao povo de Israel. A maioria desses períodos sagrados eram baseados em algum evento histórico significativo de Israel.
Páscoa
Celebrada em 14 de Nisã (entre Março e Abril), com o propósito de lembrar a libertação do povo de Israel do Egito. Na ocasião um cordeiro era morto e comido e servido com ervas amargas e pães sem fermento.
Festa dos Pães Asmos
Celebrada entre 15 e 21 de Nisã (entre Março e Abril), com o propósito de lembrar como os israelitas foram tirados por Deus às pressas do Egito. Eram preparados pães sem fermento e reuniões de adoração eram realizadas
Festa das Semanas (ou Petencostes)
Celebrada em 6 de Sivã (entre Maio e Junho), com o propósito de mostrar alegria e gratidão a Deus pela colheita obtida. Era realizada cinquenta dias depois da oferta das primícias, e celebrava a colheita do trigo .
Festas das Trombetas
Celebrado em 1 de Tisri (entre Setembro e Outubro), com o propósito de comemorar o início do ano civil. Esse era um dia de descanso e de fazer ofertas, onde as trombetas e os chifres eram tocados o dia inteiro.
Festas dos tabernáculos
Celebrado entre 15 e 21 de Tisri (entre Setembro e Outubro), com o propósito de lembrar a peregrinação do povo de Israel pelo deserto. Consistia numa semana de festa por causa da colheita dos frutos, o povo habitava em cabanas e oferecia sacrifícios.
PRINCIPAIS SÍMBOLOS E OBJETOS
Menorah
A Menoah é um dos principais símbolos do Judaísmo. Encontrada em templos e em sinagogas, é um candelabro de 7 pontas que não é propriamente utilizado para iluminar esses locais, mas que significa a luz da Tora, a qual nunca deixa de iluminar. Cada uma de suas pontas representa as raízes da Árvore da Vida.
Estrela de Davi
A Estrela de Davi, “estrela dos judeus”, é um símbolo de proteção, que também representa a união dos opostos. Também conhecido como Escudo de Davi, teria esse nome pelo fato de o rei Davi ter usado um escudo nesse formato. O objetivo era poupar no metal na criação dessa arma.
Depois de o rei Davi ter usado esse escudo, seu exército passou a utilizar a sua imagem nos escudos acreditando que o símbolo lhes trouxesse proteção.
Chai
O Chai é um símbolo judaico representado pelas letras do alfabeto hebreu chet e yud. Significa “vida” e é utilizado por homens e mulheres como um medalhão pendurado à volta do pescoço, que tem o intuito de proteger aqueles que o usam.
Torá
Tora é o livro sagrado, a “Bíblia Hebraica”, que contém as leis e os mandamentos do Judaísmo escritos à mão. Trata-se de um pergaminho, cujos rolos são chamados de Azei Hayyim, e que tem o significado de Árvore da Vida.
Meduzah
O Mezuzah é um talismã que representa proteção e também a fé dos devotos judeus. Esse objeto é usado no lado direito das portas das casas e são tocados antes das pessoas entrarem nas suas habitações.Consiste em um pequeno recipiente, dentro do qual há um pergaminho com um texto sagrado.
Shofar
Shofar é um chifre de carneiro que simboliza o ano novo judaico, mas principalmente a lealdade de Abraão a Deus.
Deus pediu a Abraão o seu único filho em holocausto. Somente quandoAbraão estava prestes a matá-lo, um anjo apareceu impedindo o sacrifício.
Mãos de Fátima
No Judaísmo, a Mão de Fátima, é utilizada como um amuleto de proteção contra o mau-olhado.
Também é conhecido como Hamsá, palavra de origem árabe que significa “cinco”, fazendo referência aos dedos das mãos e aos cinco pilares da fé islâmica.
SITUAÇÃO ATUAL
No Mundo
Desde os anos 1980, as tendências demográficas judaicas vêm sendo afetadas por grandes mudanças socioeconômicas e geopolíticas
Hoje, mais de 80% dos judeus do mundo estão nos EUA e em Israel.
Há mais de 13 milhões de judeus no mundo, e mais de 5 milhões deles vivem em Israel.
Cerca de 3 milhões de judeus migraram para Israel desde a fundação do país (1948). Desde 1989, mais de 1 milhão chegou da antiga URSS.
No Brasil
A comunidade Judaica no Brasil é a segunda mais importante da América Latina, atrás da Argentina e à frente do México, com 120 mil judeus entre os 204 milhões de brasileiros, ou seja, 0,06% da população.
Os judeus se concentram sobretudo nas regiões sul e sudeste.
As duas mais importantes comunidades do Brasil são
São Paulo - 44 mil pessoas.
Rio de Janeiro - 23 mil pessoas.
Porto Alegre - 7 mil pessoas.
Uma grande comunidade Israelita do estado de Minas Gerais é a FISEMG - Federação Israelita do Estado de Minas Gerais que se encontra na capital Belo Horizonte.