PATOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO

Prévia do material em texto

- PATOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
CAVIDADE ORAL – ALTERAÇÃO PÓS-MORTAL RESULTAM DE PROCESSOS PULTREFATIVOS QUE OCORREM APÓS A MORTE
REFLUXO DO CONTEÚDO INTESTINAL PELA CAVIDADE ORAL ACHADO PM COMUM, MESMO POUCO TEMPO APÓS A MORTE. HÁ RELAXAMENTO DO ESFÍNCTER GÁSTRICO E, POSTERIORMENTE, A PRESSÃO DAS VÍSCERAS ABDOMINAIS DISTENDIDAS POR GÁS E O MANUSEIO DA CARCAÇA PROVOCAM A DESCARGA.
CAVIDADE ORAL – NÃO-LESÃO 
FÍMBRIAS LINGUAIS EM LEITÕES SÃO ESTRUTURAS EPITELIAIS PAPILÍFERAS, CARNOSAS, USUALMENTE ACHATADAS, SALIENTES NOS BORDOS DA LÍNGUA DE LEITÕES RECÉM-NASCIDOS. SUA CAUSA E FUNÇÃO NÃO SÃO CONHECIDAS. DESAPARECEM POUCO TEMPO APÓS O NASCIMENTO.
MELANOSE PIGMENTAÇÃO CINZA ESCURA OU PRETA QUE OCORRE EM VÁRIOS TECIDOS, DEVIDO A DEPOSIÇÃO DE MELANINA; PODE ALTERAR A COR DO ÓRGÃO, PODENDO SER INTERPRETADA COMO NECROSE OU HEMORRAGIA.
ASPECTO AMARELO DA LÍNGUA 
CAVIDADE ORAL – ALTERAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO 
PALATOSQUISE É UM DEFEITO DA FUSÃO LONGITUDINAL, DE COMPRIMENTO VARIÁVEL, E QUE AFETA O OSSO E A MUCOSA DA LINHA MÉDIA DO PALATO DURO
QUEILOSQUISE AFETA O LÁBIO SUPERIOR E RESULTA DA NÃO FUSÃO DO PROCESSO MAXILAR E DO PROCESSO NASAL MEDIAL NO LOCAL CONHECIDO COMO DEPRESSÃO INFRANASAL
CAVIDADE ORAL – OBSTRUÇÕES E DISTÚBIOS FUNCIONAIS 
SIALÓLITO SÃO CONCREÇÕES CALCÁRIAS AMARELAS OU BRANCAS QUE SE FORMAM NOS DUCTOS DAS GLÂNDULAS SALIVARES PARÓTIDA OU SUBMANDIBULAR E CAUSAM ATROFIA DA GLÂNDULA SALIVAR ; ANIMAIS AFETADOS SALIVAM EXCESSIVAMENTE
RÂNULA REFERE-SE À MUCOCELE QUE SE ORIGINA DA GLÂNDULA SALIVAR SUBLINGUAL OU SUBMAXILAR DEVIDO A PRESENÇA DE SIALÓLITOS
CAVIDADE ORAL – LESÕES TRAUMÁTICAS E CORPOS ESTRANHOS 
SEMENTES DE ACROCOMEA ACULEATA – CONHECIDO TAMBÉM COMO BÚFALO PELICANO, OCORRE DEVIDO A INGESTÃO DESSAS SEMENTES CAUSANDO UMA DILATAÇÃO SACULAR E POSTERIORMENTE LESÕES TRAUMÁTICAS
QUEILITE ANGULAR TRAUMÁTICA AUMENTO DA FENDA BUCAL DE EQUINOS POR LESÃO NA COMISSURA LABIAL 
PISTOLAS DE DOSIFICAÇÃO – MÁ APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR VIA ORAL
CAVIDADE ORAL – INFLAMAÇÃO – ESTOMATITES 
ESTOMATITES VESICULARES 
FORMAÇÃO DE BOLHAS OU VESÍCULAS PREENCHIDAS DE LÍQUIDO NO EPITÉLIO ORAL, PODENDO LEVAR A FORMAÇÃO DE ÚLCERAS, SALIVAÇÃO, MANQUEIRA. QUATRO DOENÇAS DIFERENTES CAUSAM LESÕES VESICULARES: FEBRE AFTOSA (BOVINO, OVINO E SUÍNO), RABDOVIRUS (EQUINO, BOVINO, SUÍNO E OVINO), DOENÇA VESICULAR DOS SUÍNOS, EXANTEMA VESICULAR DOS SUÍNOS, TENDO SEU DIAGNOSTICO DIFERENCIAL ATRAVÉS DE EXAMES LABORATORIAIS (ISOLAMENTO E SOROLOGIA).
FEBRE AFTOSA: DOENÇA AGUDA, ALTAMENTE INFECCIOSA QUE ACONTECE EXCLUSIVAMENTE EM ANIMAIS DE CASCO FENDIDO, CARACTERIZADA POR FORMAÇÃO DE VESÍCULAS E EROSÕES DA BOCA E NARINA EXTERNA E NA PELE ENTRE OS CASCOS OU ACIMA DELES, ALÉM DE SALIVAÇÃO EXCESSIVA, ESTALAR DA BOCA. A VIA DE INFECÇÃO OCORRE ATRAVÉS DO TRATO RESPIRATÓRIO (REGIÃO FARINGEANA, ORAL, GENITAL E CONJUNTIVA); 
ESTOMATITE VESICULAR: ANIMAIS JOVENS GERALMENTE POSSUEM ANTICORPOS MATERNAIS E A INFECÇÃO OCORRE SEM SINAIS CLÍNICOS NA MAIORIA DAS VEZES EM BOVINOS AS LESÕES SÃO ENCONTRADAS NOS LÁBIOS, PALATO, LÍNGUA E GENGIVAS E SE CARACTERIZAM POR FEBRE (40 A 41°C) E FORMAÇÃO DE VESÍCULAS INDISTINGUÍVEIS DAQUELAS CAUSADAS PELA FEBRE AFTOSA, ALÉM DE SIALORRÉIA, CLAUDICAÇÃO E MASTITE; É PRECISO UM ISOLAMENTO VIRAL PARA DISCERNIR DO VÍRUS DA FEBRE AFTOSA
DOENÇA VESICULAR DOS SUÍNOS
EXANTEMA VESICULAR DOS SUÍNOS.
ESTOMATITES EROSIVAS E ULCERATIVAS 
PERDA PARCIAL DO EPITÉLIO SUPERFICIAL (EROSIVAS) E PERDA TOTAL DA ESPESSURA EPITELIAL COM EXPOSIÇÃO DA MEMBRANA BASAL (ULCERATIVA) DA BOCA, SENDO CAUSADAS POR DIARREIA VIRAL BOVINA, FEBRE CATARRAL MALIGNA E LÍNGUA AZUL.
DIARREIA VIRAL BOVINA / DOENÇA DAS MUCOSAS A MAIORIA DOS ANIMAIS NÃO TÊM SINAIS CLÍNICOS, APENAS QUANDO OCORRE NO TERÇO FINAL DA GESTAÇÃO GERANDO ABORTO; A SUA TRANSMISSÃO SE DÁ POR INALAÇÃO OU EXCREÇÕES DOS ANIMAIS ACOMETIDOS; QUANDO ACOMETIDOS PELA CEPA NÃO-CITOPATOGÊNICA (INFECÇÃO INTRAUTERINA) NÃO CAUSA LESÕES, MAS QUANDO SÃO REINFECTADOS PELA CEPA CITOPATOGÊNICA (ADULTOS) CAUSAM LESÕES, OU SEJA, OCORRE A DOENÇA DAS MUCOSAS. OS SINAIS CLÍNICOS VARIAM DE LESÕES NA LÍNGUA E QUE SE ESTENDEM ATÉ O INTESTINO E TAMBÉM HIPOPLASIA CEREBELAR
FEBRE CATARRAL MALIGNA DOENÇA AGUDA E FATAL DE RUMINANTES, QUE PODE OCORRER EM FORMA DE SURTOS OU ESPORADICAMENTE (MAIS COMUM); EXISTE EM PROPRIEDADES QUE CRIAM OVINOS E BOVINOS EM UM ÚNICO SISTEMA; OS OVINOS SÃO PORTADORES, MAS NÃO ADOECEM; TODO O CORPO DO ANIMAL É ACOMETIDO, CARACTERIZANDO-SE POR FEBRE ALTA, DEPRESSÃO, CORRIMENTO NASAL E OCULAR, OPACIDADE DA CÓRNEA, CERATOCONJUNTIVITE, EROSÃO E ULCERAÇÕES NA MUCOSA DOS SISTEMAS RESPIRATÓRIO E DIGESTIVO SUPERIOR, ENTERITE HEMORRÁGICA, DIARRÉIA E DISTÚRBIOS NERVOSOS (LESÃO INFLAMATÓRIA COM NECROSE FIBRINÓIDE NAS ARTÉRIAS DA RETE MIRABILE)
LÍNGUA AZUL O ORBIVÍRUS É UMA DOENÇA QUE APRESENTA SINTOMATOLOGIA CLÍNICA EM OVINOS CAUSANDO VASCULITE E NECROSE DE COAGULAÇÃO; UM DOS SINAIS É A PNEUMONIA POR ASPIRAÇÃO, FEBRE DE 41 A 42ºC E HIPEREMIA NO FOCINHO DIAS APÓS A FEBRE, EDEMA GENERALIZADO NA FACE E MANDÍBULA, DESCARGA NASAL SEROSA À MUCOPURULENTA . A LÍNGUA PODE ESTAR EDEMACIADA E PARA FORA DA BOCA, MAS RARAMENTE SE TORNA CIANÓTICA, APESAR DESTE SINTOMA TER SIDO O RESPONSÁVEL PELO NOME DA DOENÇA. A INFLAMAÇÃO DA BANDA CORONÁRIA IMEDIATAMENTE ACIMA DO CASCO, RESULTANDO EM CLAUDICAÇÃO, PRINCIPALMENTE NAS FASES FINAIS DE INFECÇÃO, E SECUNDÁRIA MUITAS VEZES AS ULCERAÇÕES DE LÍNGUA E MUCOSA. CAUSA TAMBÉM HEMATOMA SUBENDOCÁRDICO
ESTOMATITES PAPULARES 
ECTIMA CONTAGIOSO: DOENÇA VIRAL ALTAMENTE CONTAGIOSA QUE ACOMETE OVINOS E CAPRINOS, COM DESENVOLVIMENTO DE PÚSTULAS E CROSTAS NA PELE DO FOCINHO E LÁBIOS QUE QUANDO ARRANCADAS REVELAM TECIDO DE GRANULAÇÃO. PARA OCORRER À INFECÇÃO É NECESSÁRIO PEQUENAS ABRASOES E ESCARIFICAÇÕES. PODE OCORRER POR CONTATO DIRETO OU INDIRETO.
ESTOMATITE PAPULAR DOS BOVINOS: CARACTERIZADA POR PÁPULAS E MACULAS (PALATO DURO, FOCINHO, LÍNGUA E LÁBIOS).
ESTOMATITES BACTERIANAS 
NECROBACILOSE – DIFTERIA DOS BEZERROS DOENÇA CAUSADA POR F.NECROPHORUM, COMPONENTE NA FLORA NORMAL DE MUITOS DESSES ANIMAIS E ENDÊMICAS NO SOLO; ANIMAIS APRESENTAM BOCHECHAS INCHADAS, ANOREXIA, FEBRE E UM HÁLITO FÉTIDO CARACTERÍSTICO; APRESENTAM FOCOS CINZA A MARROM DE NECROSE DE COAGULAÇÃO AO LONGO DOS DENTES, NA MUCOSA BUCAL DAS BOCHECHAS OU NA FARINGE; PODE CAUSAR A MORTE POR TOXEMIA OU FUSOBACTEREMIA
ACTINOBACILOSE – LÍNGUA DE PAU CAUSADA PELA BACTÉRIA ACTINOBACILLUS LIGNIERESII LEVANDO A UMA INFECÇÃO E INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA LOCALIZADAS PROFUNDAMENTE NOS TECIDOS DA BOCA E NOS LINFONODOS ADJACENTES EM BOVINOS, PEQUENOS RUMINANTES E EQUINOS; OCORRE DEVIDO A INGESTÃO DE ALIMENTOS QUE CAUSAM EROSÕES OU PERFURAÇÕES NA SUBMUCOSA, ONDE O ANIMAL FICA INCAPACITADO DE USAR A LÍNGUA, DEVIDO AO AUMENTO DE VOLUME, CONSISTÊNCIA FIRME, INCLUINDO POSIÇÃO ANORMAL DA LÍNGUA, SALIVAÇÃO, DIFICULDADE EM COMER OU ANOREXIA PARCIAL
 
ACTINOMICOSE – MANDÍBULA ENCAROÇADA CAUSADA PELO ACTINOMYCES BOVIS E É UMA OSTEOMIELTE RARA DA MANDÍBULA DE BOVINOS , COM AUMENTO PROGRESSIVO DE UM DOS LADOS DA MANDÍBULA, ANOREXIA E PERDA PROGRESSIVA DE PESO; APRESENTA UMA MASSA NODULAR CINZA OU BRANCO-ACINZENTADA, FIRME E FIBRÓTICA, IRREGULAR E DENSA QUE PODE CONTER FOCOS DE “GRÃOS DE ENXOFRE” AMARELADOS SEMELHANTES AOS DESCRITOS NAS LESÕES DE ACTINOBACILOSE; A RESPOSTA GRANULOMATOSA É ACOMPANHADA DE OSTEÓLISE RESULTANDO NUM AUMENTO DE VOLUME SENDO DENOMINADA DE “MANDÍBULA ENCAROÇADA”; O SEU TRATAMENTO NÃO É EFICAZ E A SUA CARCAÇA DEVE SER DESCARTADA
ESTOMATITE FÚNGICAS
CANDIDÍASE INFECÇÃO DO EPITÉLIO ESCAMOSO ESTRATIFICADO DA CAVIDADE ORAL E DO ESÔFAGO, CAUSADA POR CÂNDIDA ALBICANS, FREQUENTE EM BEZERROS, PORCOS E AVES. TORNA-SE PATOGÊNICAS QUANDO HÁ BAIXA DA RESISTÊNCIA DO HOSPEDEIRO. PLACAS BRANCAS, OVAIS E LEVADAS NA SUPERFÍCIE EPITELIAL; É UMA ESTOMATITE E GLOSSITE FIBRONECRÓTICA
ESTOMATITE ULCERATIVA ASSOCIADA À UREMIA OCORRE EM VIRTUDE DO AUMENTO DOS NÍVEIS SÉRICOS DA URÉIA ASSOCIADA À VASCULITE E QUEBRA DEURÉIA EM AMÔNIA NA CAVIDADE ORAL; CAUSA UMA ESTOMATITE ULCERATIVA NOS BORDOS DA LÍNGUA
CAVIDADE ORAL – LESÕES VARIADAS
ALTERAÇÃO DA COR IMPORTANTE INDÍCIO DE DOENÇA. PODE APRESENTAR-SE AMARELADA (ICTERÍCIA), BRANCO PÁLIDA (ANEMIA), AZULADA (CIANOSE)
PENETRAÇÃO DE GASTEROPHILUS SPP PEQUENAS ÚLCERAS OBSERVADAS NA MUCOSA LABIAL DE EQUINOS QUE CORRESPONDEM A ENTRADA DAS LARVAS DE GASTEROPHILUS
CAVIDADE ORAL – DENTES 
HIPOPLASIA DO ESMALTE DENTÁRIO OCORRE NOS DENTES DE CÃES INFECTADOS, DURANTE A ODONTOGÊNESE, COM O VÍRUS DA CINOMOSE; INCLUI LESÕES TÍPICAS DE INFECÇÃO VÍRICA E ÁREAS DE NECROSE
CÁLCULO DENTAL (TÁRTARO) CAUSA FREQUENTE DE ENDOCARDITE VALVULAR, INFARTOS E INFARTO RENAL, ONDE AS PLACAS BACTERIANAS RESIDENTES NA SUPERFÍCIE DO DENTE SE TORNAM MINERALIZADAS (DEPOSIÇÃO DE CÁLCIO) E PODEM DANIFICAR O SUBSTRATO DO ESMALTE E DESTRUIR O TECIDO GENGIVAL
CAVIDADE ORAL – NEOPLASIA 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS MUITO FREQUENTE EM GATOS E CÃES, ONDE O TUMOR PODE CRESCER PARA FORA OU PARA DENTRO DA BOCA ABRANGENDO A ESTRUTURA ÓSSEA E TECIDOS ORAIS; EM GATOS BRANCOS ESTÁ ASSOCIADO A INCIDÊNCIA SOLAR; OCORRE EM ANIMAIS VELHOS
INTOXICAÇÃO CRÔNICA POR SAMAMBAIA – PTERIDIUM ARACHNOIDEUM ASSOCIADO AO CONSUMO DA PLANTA, ONDE A MESMA APRESENTA EFEITOS RADIOMIMÉTICOS (MIMETIZA A RADIAÇÃO); O ANIMAL APRESENTA DIARRÉIA SANGUINOLENTA, HEMATÚRIA ENZOÓTICA, HEMOPLASMAS VESICAIS, CARCINOMA DAS VIAS DIGESTIVAS SUPERIORES DISFAGIA, EMAGRECIMENTO, TIMPANISMO, HALITOSE; OS SINTOMAS ESTÃO ASSOCIADOS AO CONSUMO DA SUBSTÂNCIA PTAQUILOSÍDEO RESPONSÁVEL PELA INTOXICAÇÃO ONDE DEPENDEM DA DOSE, IDADE E TEMPO DE DIGESTÃO; O TUMOR PODE SER EXOFÍGICO (PARA FORA) OU ENDOFÍGICO (PARA DENTRO)
PAPILOMATOSE ORAL – CÃO ACOMETE CANINOS JOVENS, COM TUMORES BENIGNOS, BRANCOS OU CINZAS, DE ORIGEM INFECCIOSA, SENDO TRANSMISSÍVEIS E MÚLTIPLOS. OCORREM NA MUCOSA BUCAL, SOBRE A LÍNGUA, PALATO, FARINGE E EPIGLOTE
EPÚLIDE – CÃO OCORRE NA GENGIVA, PRÓXIMO AO DENTE, E APARECEM COMO MASSAS NODULARES MACIAS, COBERTAS DE EPITÉLIO; 
MELANOMA MALIGNO – CÃO LESÕES SOLITÁRIAS, COMUMENTE VISTAS NAS PORÇÕES PIGMENTADAS, GENGIVA, MUCOSA BUCAL, PALATO E NOS LÁBIOS DE CÃES. TEM INICIO COMO UMA MÁCULA NEGRA E DESENVOLVE PARA UMA MASSA FIRME DE CRESCIMENTO RÁPIDO. 
ESÔFAGO – NÃO LESÕES SÃO ESTRUTURAS NORMAIS, QUE POR SEREM POUCO CONHECIDAS OU SEMELHANTES A LESÕES, SÃO OCASIONALMENTE INTERPRETADAS COMO TAL
ESÔFAGO – ALTERAÇÕES CIRCULATÓRIAS
LINHA DE TIMPANISMO ESSA LESÃO SE FORMA POR CONGESTÃO NA MUCOSA CERVICAL DO ESÔFAGO QUE SE TORNA ABRUPTA OU GRADUALMENTE MAIS PÁLIDA NA ALTURA DA ENTRADA DO TÓRAX. ESSA LESÃO É FORMADA PELA PRESSÃO DO RÚMEN DISTENDIDO POR GÁS, EMPURRANDO O SANGUE PARA AS PORÇÕES CRANIAIS.
ESÔFAGO – OBSTRUÇÕES E DISTÚRBIOS FUNCIONAIS
CORPOS ESTRANHOS OCORRE OBSTRUÇÃO EM LOCALIZAÇÕES ONDE O ESÔFAGO NORMALMENTE SE DESVIA OU É, NORMALMENTE, RESTRITO SOBRE A LARINGE, NA ENTRADA DO TÓRAX, NA BASE DO CORAÇÃO E IMEDIATAMENTE ANTERIOR AO HIATO DO DIAFRAGMA; PODE HAVER ROMPIMENTO DO ESÔGAFO, TIMPANISMO GASOSO
ESÔFAGO
MEGAESÔFAGO CÃES ACOMETIDOS POSSUEM AUSÊNCIA DE FUNÇÃO EM UMA PARTE DO TERÇO SUPERIOR OU MÉDIO DO ESÔFAGO; APRESENTA-SE DILATADO, FLÁCIDO COM DIÂMETRO DE DUAS A TRÊS VEZES MAIOR QUE O NORMAL, PODENDO APRESENTAR RESÍDUOS LÍQUIDOS E FÉTIDOS DE ALIMENTOS CONSUMIDOS ANTERIORMENTE
ESOFAGITE DE REFLUXO CAUSADO PELA AÇÃO DE ÁCIDO E PEPSINA NO EPITÉLIO ESCAMOSO E ESTRATIFICADO DO ESÔFAGO DISTAL; NORMALMENTE É IMPEDIDO POR UMA CÁRDIA FUNCIONANDO NORMALMENTE, CASO CONTRÁRIO QUANDO A CÁRDIA ESTÁ HIPOTÔNICA HÁ FALHA, COMO OCORRE DURANTE A ANESTESIA, HAVENDO ASSIM REFLUXO PARA A PARTE DISTAL DO ESÔFAGO
ESOFAGITE FÚNGICA – CANDIDA ALBICANS CONHECIDA COMO SAPINHO, É UMA INFECÇÃO DO EPITÉLIO ESCAMOSO ESTRATIFICADO DO ESÔFAGO E CAVIDADE ORAL; HABITANTE NORMAL DO TUBO GASTRINSTETINAL, TORNANDO-SE PATOGÊNICA QUANDO HÁ BAIXA DA RESISTÊNCIA DO HOSPEDEIRO POR INFECÇÃO SISTÊMICA, LEUCOPENIA, NEOPLASIA GRAVE, IMUNOSSUPRESSÃO OU QUIMIOTERAPIA; APRESENTA PLACAS BRANCAS OVAIS, ELEVADAS NA SUPERFÍCIE EPITELIAL; PODEM FORMAR ÁREAS ULCERADAS VERMELHAS COM ASPECTO DE “CARNE VIVA” OU SUPERFÍCIE INSCRUSTATA POR MATERIAL CASEOSO
ESOFAGITE PARASITÁRIA 
GONGILONEMÍASE – GONGYLONEMA SPP. SÃO NEMATÓDEOS ESPIRURÓIDES QUE PARASITAM A MUCOSA ESOFÁGICA E ESSENCIALMENTE NÃO-PATOGÊNICOS E NÃO INDUZEM RESPOSTA LOCAL DO HOSPEDEIRO
 
ESPIROCERCOSE – CAUSADA POR SPIROCERCA LUPI É UMA INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA PARASITÁRIA QUE AFETA O ESÔGAFO DISTAL DE CARNÍVOROS PRODUZINDO UM GRANULOMA CÍSTICO; TRAJETOS DA MIGRAÇÃO LARVAL CONTÉM TECIDO NECRÓTICO, HEMORRAGIA E EOSINÓFILOS, PODENDO ALGUNS TRATOS SEREM SUBSTITUÍDOS POR TECIDO FIBROSO
ESÔFAGO – NEOPLASIAS
CCE E PAPILOMAS SÃO EXTENSÕES DA CAVIDADE ORAL NORMALMENTE FORMADAS EM DECORRÊNCIA DE ÁREAS ESBRANQUIÇADAS
SARCOMAS RARAMENTE OCORREM SARCOMAS NO ESÔFAGO DE CÃES, ASSOCIADOS À LESÃO PARASITÁRIA DE SPIROCERCA LUPI.
PRÉ-ESTÔMAGOS – ANATOMIA
RÚMEN DIGESTÃO FERMENTATIVA; RECOBERTO POR PAPILAS EPITELIAIS
RETÍCULO
OMASO
PRÉ-ESTOMAGOS E ABOMASO /ESTÔMAGO – NÃO LESÕES
PAPILAS UNGUEAIS PODEM OCORRER COMO PAPILAS FIRMES, CORNIFICADAS, DE POUCOS MILÍMETROS ATÉ VÁRIOS CENTÍMETROS, NAS EXTREMIDADES DISTAIS DA GOTEIRA ESOFÁGICA E DO OMASO EM RUMINANTES. SÃO ESTRUTURAS NORMAIS. EM ANIMAIS JOVENS, ALIMENTADOS COM LEITE, SÃO BRANCO-OPACAS, TORNANDO-SE ESCURAS EM ANIMAIS MAIS VELHOS DEVIDO AOS PIGMENTOS INGERIDOS COM A ALIMENTAÇÃO.
PRÉ-ESTOMAGOS E ABOMASO /ESTÔMAGO – ALTERAÇÕES PÓS-MORTAIS
DESPRENDIMENTO DA MUCOSA DO RÚMEN É UMA ALTERAÇÃO PÓS - MORTAL QUE PODE, ÀS VEZES, OCORRER RAPIDAMENTE (EM 20 MINUTOS) APÓS A MORTE. GRANDES ÁREAS DO REVESTIMENTO DO RÚMEN, UMA PELÍCULA PRETA, PODEM SE DESPRENDER, REVELANDO SUBMUCOSA PÁLIDA OU AVERMELHADA, DEPENDENDO SE O ANIMAL FOI OU NÃO SANGRADO, ESSA ALTERAÇÃO PM É ATRIBUÍDA À AÇÃO DE PLANTAS OU OUTRAS SUBSTÂNCIAS TÓXICAS
PRÉ-ESTOMAGOS E ABOMASO 
TIMPANISMO ESPUMOSO – PRIMÁRIO OCORRE DEVIDO AO CONSUMO DE ALIMENTOS POBRE EM FIBRA E RICO EM CARBOIDRATOS QUE SÃO FACILMENTE DIGERÍVEIS; TRATAMENTO BASEIA-SE NA RUMINOTOMIA PARA RETIRADA DO ALIMENTO FORNECIDO
TIMPANISMO GASOSO – SECUNDÁRIO OCORRE QUANDO HÁ INTERFERÊNCIA NA ERUCTAÇÃO DEVIDO A GRANDES QUANTIDADES DE FRUTAS E VEGETAIS, CORPOS ESTRANHOS, TUMORES, LESÃO VAGAL, HIPOCALCEMIA, ACIDOSE (RÁPIDA FERMENTAÇÃO E ATONIA)
PRÉ-ESTOMAGOS E ABOMASO 
ACIDOSE RUMINAL 
DOENÇA METABÓLICA DE EVOLUÇÃO AGUDA OU CRÔNICA, CAUSADA PELA INGESTÃO EXAGERADA DE CARBOIDRATOS SOLÚVEIS QUE QUANDO FERMENTADOS NO RÚMEN PRODUZEM GRANDES QUANTIDADES DE ÁCIDO LÁCTICO
ALTO CONSUMO DE GRÃOS LEVA AO AUMENTO DA PRODUÇÃO E ACÚMULO DE AGV COM DIMINUIÇÃO DO PH E PROLIFERAÇÃO DAS BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS (ESTREPTOCOCOS E LACTOBACILOS) PROPICIANDO A PRODUÇÃO DE ÁCIDO LÁCTICO
OS SINAIS CLÍNICOS APRESENTADOS SÃO DEPRESSÃO SEVERA, DECÚBITO LATERAL, DESIDRATAÇÃO, CÓLICA, DIMINUIÇAÕ DA PRODUÇÃO DE LEITE, TAQUICARDIA, TAQUIPNÉIA, ATONIA RUMINAL, DISTENSÃO ABDOMINAL, HIPOVOLEMIA, DIARRÉIA EM JATOS, PAPILAS TUMEFEITAS
PRÉ-ESTOMAGOS E ABOMASO – INFLAMAÇÕES
RUMENITE MICÓTICA 
 DECORRE DE ALTERAÇÃO DA FLORA RUMINAL NATIVA DEVIDO A INDIGESTÃO, ALIMENTAÇÃO INAPROPRIADA DE BEZERROS OU A ACIDOSE RUMINAL EM BOVINOS
EM BOVINOS ADULTOS AS CAUSAS SÃO FUNGOS DO GÊNERO MUCOR, RIZHOPUS E ABSIDIA E A DOENÇA É CHAMADA DE MUCORMICOSE (QUASE SEMPRE FATAL) E SÃO ANGIOINVASIVOS (CAUSAM VASCULITE, TROMBOSE, HEMORRAGIA E INFARTO); SÃO TRANSPORTADOS PARA O FÍGADO E PRODUZEM ÁREAS DE NECROSE
CANDIDÍASE RUMINAL É RARAMENTE DIAGNOSTICADA EM VIDA, SENDO VISTA EM NECRÓPSIA DE BEZERROS COM ACÚMULO DE MATERIAL CASEOSO, CINZA, NECROSADO E FRIÁVEL
RUMENITE NECROBACILAR 
OCORRE MAIS FREQUENTEMENTE EM BOVINOS SECUNDÁRIA A UMA RUMENITE LEVE, CAUSADA PELO CONSUMO DE QUANTIDADES EXCESSIVAS DE GRÃOS; FREQUENTEMENTE CAUSADA EM BOVINOS CONFINADOS;
CAUSADA POR BACTÉRIA FUSOBACTERIUM NECROPHORUM QUE TORNAM-SE PATOGÊNICAS APÓS RUMINITES E DESEQUILÍBRIO NA FLORA RUMINAL NORMAL; AFETA PRINCIPALMENTEO SACO VENTRAL DO RÚMEN E OCASIONALMENTE OS PILARES COM ÁREAS ESCURAS, MÚLTIPLAS E IRREGULARES COM PAPILAS TUMEFEITAS, VERMELHO-ESCURAS
PRÉ-ESTOMAGOS E ABOMASO
SINDROME DA VEIA CAVA 
UMA DAS COMPLICAÇÕES DA ACIDOSE RUMINAL E RUMINITE, É UMA SÍNDROME BEM DEFINIDA ASSOCIADA A ABSCESSOS MULTIFOCAIS PULMONARES CAUSADOS POR TROMBOEMBOLISMO DO SISTEMA ARTERIAL PULMONAR. OS ÊMBOLOS SÉPTICOS ORIGINAM-SE DE TROMBOS SÉPTICOS DA VEIA CAVA CAUDAL. ESSES TROMBOS, NA MAIORIA DAS VEZES, SÃO UMA SEQÜELA DE ABSCESSOS HEPÁTICOS SECUNDÁRIOS A RUMINITE. VÁRIAS BACTÉRIAS PODEM ESTAR ENVOLVIDAS; AS ENCONTRADAS MAIS FREQÜENTEMENTE INCLUEM FUSOBACTERIUM NECROPHORUM, ARCANOBACTERIUM PYOGENES, ESTAFILOCOCOS, ESTREPTOCOCOS E ESCHERICHIA COLI. 
A PATOGÊNESE CLÁSSICA DESSA CONDIÇÃO COMEÇA PELO DESENVOLVIMENTO DE RUMENITE SECUNDÁRIA A ACIDOSE LÁCTICA CAUSADA POR INGESTÃO ALIMENTOS ALTAMENTE FERMENTÁVEIS COMO OS USADOS EM BOVINOS DE CORTE EM CONFINAMENTO, VACAS DE LEITE E ALGUMAS RAÇÕES DE CRESCIMENTO. EM CONSEQÜÊNCIA DA RUMENITE, BACTÉRIAS COMO F. NECROPHORUM E A. PYOGENES PENETRAM PELO EPITÉLIO DANIFICADO DO RÚMEN E SÃO TRANSPORTADAS AO FÍGADO PELO SISTEMA PORTA DE DRENAGEM VENOSA; AS BACTÉRIAS SÃO RETIDAS NO FILTRO CAPILAR DO FÍGADO E RESULTAM EM ABSCESSOS. SE O ABSCESSO ESTIVER LOCALIZADO PRÓXIMO À VEIA CAVA (ONDE O VASO É ESTREITAMENTE FIXADO À BORDA ESQUERDA DO FÍGADO), UM TROMBO SÉPTICO PODE SE FORMAR NA VEIA CAVA EM CONSEQÜÊNCIA DA INFILTRAÇÃO DA PAREDE DESSA VEIA PELO ABSCESSO. ÊMBOLOS SÉPTICOS SE DESLOCAM DO TROMBO E CHEGAM AOS PULMÕES ATRAVÉS DO SISTEMA ARTERIAL PULMONAR. GRANDES ÊMBOLOS PODEM BLOQUEAR AS ARTÉRIAS MAIORES, CAUSANDO CRISES AGUDAS E MORTE.
A APRESENTAÇÃO CLÁSSICA INCLUI TAQUICARDIA, TAQUIPNÉIA, DISPNÉIA SEGUIDA DE GEMIDOS, TOSSE, MUCOSAS PÁLIDAS; 
APRESENTA OUTROS SINAIS COMO, FEBRE, DOR TORÁCICA MANIFESTADA À PALPAÇÃO, HEPATOMEGALIA, ESPUMA PELAS NARINAS
CASOS CRÔNICOS APRESENTAM DISTENSÃO JUGULAR, EDEMA DE PEITO E ASCITE
QUANDO APARECE A HEMOPTISE, O QUADRO CLÍNICO DETERIORA RAPIDAMENTE E A CONDIÇÃO É 100% FATAL; MUITOS BOVINOS APRESENTAM MORTE SÚBITA COM UM EPISÓDIO AGUDO DE HEMORRAGIA INTRAPULMONAR OU HEMOPTISE APÓS UM CURSO VARIÁVEL DE DOENÇA RESPIRATÓRIA
RETICULOPERICARDITE TRAUMÁTICA 
LESÃO PRODUZIDA POR CORPOS ESTRANHOS QUE INCLUEM LACERAÇÕES E CONTUSÕES DA MUCOSA GÁSTRICA, HEMORRAGIAS E ULCERAÇÃO, EDEMA DE PEITO E PULSO POSITIVO DA JUGULAR
TORÇÃO E DESLOCAMENTO DE ABOMASO 
COMUM EM VACAS LEITEIRAS QUE PASSAM MENOS TEMPO NAS PASTAGENS RECEBENDO INTENSO MANEJO E MAIORES QUANTIDADES DE ALIMENTOS MAIS SUCULENTOS COMO SILAGEM DE MILHO, E MENORES QUANTIDADES DE VOLUMOSOS SECOS E FIBROSOS
OS SINAIS CLÍNICOS SÃO ANOREXIA PARCIAL, PERDA DE PESO, DESIDRATAÇÃO, FEZES ESCASSAS E CETONÚRIA
À DIREITA (GERALMENTE PROGRIDE PARA TORÇÃO) E À ESQUERDA
PRÉ-ESTOMAGOS E ABOMASO – CAUSAS TÓXICAS
PLUMMBAGO SCANDENS
GERA ATONIA RUMINAL, COLORAÇÃO ARROXEADA NO ESÔGAFO, RIM, RÚMEN E NA URINA (NÃO CONTÉM SANGUE)
CENTRATHERUM BRACHYLEPIS
ACOMETE BOVINOS E CAPRINOS EM CASO DE FOME
STRYPHNODENDRON CORIACEUM
EUPATORIUM TREMULUM
BACCHARIS SP
A INTOXICAÇÃO ESPÔNTANEA AFETA PRINCIPALMENTE BOVINOS E SÃO LESÕES CONFINADAS AO TRATO GASTRINTESTINAL 
A TOXICOSE OCORRE QUANDO ANIMAIS QUE DESCONHECEM A PLANTA (CRIADOS EM PASTAGENS LIVRES DE B. CORIDIFOLIA) SÃO TRANSFERIDOS PARA PASTOS INFESTADOS POR MIO-MIO. OS RISCOS DA TOXICOSE AUMENTAM CONSIDERAVELMENTE SE, QUANDO TRANSPORTADOS, OS ANIMAIS SÃO SUBMETIDOS A FATORES ESTRESSANTES COMO FADIGA, FOME OU SEDE.
OS SINAIS CLÍNICOS CONSISTEM DE ANOREXIA, TIMPANISMO DISCRETO OU MODERADO, INSTABILIDADE DOS MEMBROS PÉLVICOS, TREMORES MUSCULARES, FOCINHO SECO, CORRIMENTO OCULAR SEROSO, FEZES SECAS OU DIARRÉIA, SALIVAÇÃO EXCESSIVA, SEDE, RESPIRAÇÃO RÁPIDA E TRABALHOSA, TAQUICARDIA E INQUIETUDE.
NA MACROSCOPIA A MUCOSA DO ABOMASO E INTESTINOS PODE ESTAR HIPERÊMICA E COM PETÉQUIAS. O CONTEÚDO INTESTINAL É FREQÜENTEMENTE LÍQUIDO E PODE ESTAR TINGIDO DE SANGUE. AS LESÕES MICROSCÓPICAS CONSISTEM DE ALTERAÇÕES NECRÓTICAS NO REVESTIMENTO EPITELIAL DOS PRÉ-ESTÔMAGOS (PRINCIPALMENTE RÚMEN E RETÍCULO) E NECROSE DO TECIDO LINFÓIDE.
PRÉ-ESTOMAGOS E ABOMASO – ABOMASITES PARASITÁRIAS
HEMONCOSE 
 OCORRE EM OVINOS, CABRAS E OUTROS RUMINANTES
 CAUSADO PELO HAEMONCHUS CONTORTUS QUE SÃO ADQUIRIDOS NA PASTAGEM QUANDO AS LARVAS DE TERCEIRO ESTÁGIO SÃO CONSUMIDAS COM O PASTO; AS LARVAS INGERIDAS PENETRAM O ABOMASO ONDE PODEM RESIDIR NAS GLÂNDULAS GÁSTRICAS NUM ESTADO HIPOBIÓTICO OU PODEM EVOLUIR PARA O ESTÁGIO ADULTO ASSUMINDO SUA LOCALIZAÇÃO NA SUPERFÍCIE DO ESTÔMAGO
ANEMIA COM DESENVOLVIMENTO DE “PAPEIRA”, FRAQUEZA OU FADIGA APÓS EXERCÍCIO E DIARRÉIA
NA NECRÓPSIA OBSERVA-SE ACENTUAÇÃO DO PADRÃO LOBULAR, EDEMA PULMONAR, HIDROPERICÁRDIO E PRESENÇA DE PARASITAS NO ABOMASO
OSTERTAGIOSE 
OCORRE EM OVINOS, CABRAS E BOVINOS
CICLO EVOLUTIVO DIRETO SEMELHANTE AO DE HAEMONCHUS SPP. E RESIDEM COMO LARVAS DE TERCEIRO, QUARTO E QUINTO ESTÁGIOS, NAS GLÂNDULAS GÁSTRICAS DO ABOMASO
PRODUZEM GASTRITE CARACTERIZADA POR INFILTRADO INFLAMATÓRIO CRÔNICO
LESÕES MACROSCÓPICAS NA MUCOSA DO ABOMASO SÃO PEQUENOS NÓDULOS QUE PODEM SER POUCOS OU TÃO NUMEROSOS QUE SE TORNAM CONFLUENTES CRIANDO UM ASPECTO DE SUPERFÍCIE PAVIMENTADA POR PEDRAS ARREDONDADAS
ABOMASO / ESTÔMAGO – ÚLCERAS 
ÚLCERAS GÁSTRICAS 
É UM DEFEITO DA MUCOSA, NA QUAL FOI PERDIDA TODA A ESPESSURA EPITELIAL ATÉ OU ATRAVÉS DA MEMBRANA BASAL; PRESENÇA DE EROSÃO
AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ÚLCERAS RESTRINGEM-SE AO DESBALANÇO ENTRE A SECREÇÃO ÁCIDA E A PROTEÇÃO DE MUCOSA, QUE PODE OCORRER EM DECORRÊNCIA DE DISTÚRBIOS COMO: TRAUMAS A BARREIRA EPITELIAL MUCOSA, REFLUXO DE BILE, HIPERSECREÇÃO ÁCIDA OU SECREÇÃO ÁCIDA NORMAL, DISTÚRBIOS LOCAIS NO FLUXO SANGUÍNEO RESULTANDO EM ISQUEMIA, DROGAS AINES, PODEM ESTA ASSOCIADAS À MASTOCITOMA, NEOPLASIA DE TIREÓIDE, CIRROSE HEPÁTICA, UREMIA (CÃES E GATOS),
SINAIS CLÍNICOS INCLUEM ANOREXIA PARCIAL OU COMPLETA, REDUÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE, DESCONFORTO À PALPAÇÃO DA ÁREA XIFÓIDE DIREITA, DOR ABDOMINAL, BRUXISMO, SIALORRÉIA, REFLUXO GÁSTRICO
ESTÔMAGO
TORUS PYLORICUS NÃO LESÃO CARACTERIZADA POR NÓDULO BEM EVIDENTE NA SUPERFÍCIE MUCOSA DA PORÇÃO PILÓRICA DO ESTÔMAGO E DO DUODENO
ESTÔMAGO
CORPOS ESTRANHOS AFECTA CÃES JOVENS E BOVINOS E VARIA NO TIPO E NO QUE PODE CAUSAR A LESÃO
TRICOBEZOÁRIOS É O ACÚMULO DE PELO, FREQUENTE EM GATOS QUE SE LAMBEM, SUINOS E BOVINOS (BEZERROS DESMAMADOS QUE SE ALIMENTAM NO BALDE); SÓ APRESENTAM SINTOMATOLOGIA CASO HAJA OBSTRUÇÃO
DILATAÇÃO E RUPTURA GÁSTRICA EM EQUINOS CAVALOS QUE ABUSAM DA INGESTÃO DE GRÃOS APRESENTAM DILATAÇÃO GÁSTRICA E SUBSEQÜENTE RUPTURA GÁSTRICA; OUTRA CAUSA DE RUPTURA GÁSTRICA EM EQÜINOS É O REFLUXO DO CONTEÚDO INTESTINAL QUE OCORRE NO PERISTALTISMO REVERSO ASSOCIADO À OBSTRUÇÃO DO INTESTINO DELGADO.
DILATAÇÃO E TORÇÃO GÁSTRICA EM CÃES OCORRE APÓS O CONSUMO DE UMA REFEIÇÃO GRANDE, SUGERINDO QUE A DIETA OU O EMPANZINAMENTO É PARTE DA ETIOLOGIA; CÃES ALIMENTADOS COM RAÇÃO COMERCIAL SECA UMA VEZ POR DIA, DESENVOLVEM ESTÔMAGOS GRANDES QUE CONTÊM UM MAIOR RESÍDUO ALIMENTAR, HORAS APÓS A ALIMENTAÇÃO; RAÇÕES COMERCIAIS PARA CÃES, SECAS E QUE CONTENHAM INGREDIENTES PRONTAMENTE DIGERÍVEIS E FERMENTÁVEIS, TÊM SIDO INCRIMINADAS COMO CAUSA DA DILATAÇÃO GÁSTRICA AGUDA DE CÃES.
PRÉ- ESTÔMAGO E ABOMASO – GASTRITES PARASITÁRIAS
GASTEROFILOSE SÃO PARASITAS COMUNS NO ESTÔMAGO DE CAVALOS (G. NASALIS E G. INTESTINALIS); MACROSCOPICAMENTE, AS ÁREAS DA MUCOSA GÁSTRICA APRESENTAM DEPRESSÕES CRATERIFORMES MÚLTIPLAS, MAS HÁ POUCA INFLAMAÇÃO. A PARASITOSE NÃO ESTÁ ASSOCIADA À DOENÇA CLÍNICA.
HABRONEMOSE CAVALO INGERE INADVERTIDAMENTE O HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO QUE SÃO AS MOSCAS, OU INGERE LARVAS DESSAS MOSCAS; DESENVOLVEM-SE NO ESTÔMAGO CRIANDO UM NÓDULO GRANULOMATOSO COM PRESENÇA DE PUS
NEOPLASIAS GÁSTRICAS
LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA – RETROVÍRUS PODE SER ACOMPANHADA DE INFILTRADOS LINFOSSARCOMATOSOS EM OUTROS ÓRGÃOS, COMO LINFONODOS, FÍGADO EBAÇO. SUPERFÍCIE PODE SER ULCERADA OU PODENDO OCORRER INFILTRAÇÃO DIFUSA DA LAMINA PRÓPRIA E SUBMUCOSA, CAUSANDO ESPESSAMENTO DAS PREGAS DO ESTOMAGO; APENAS 5% DOS ANIMAIS DESENVOLVEM SINTOMATOLOGIA CLÍNICA
INTOXICAÇÃO CRÔNICA POR SAMAMBAIA – PTAQUILOSÍDEO ASSOCIADO À INGESTÃO CRÔNICA DE SAMAMBAIA (PTERIDIUM AQUILINUM), OCORRENDO NA FARINGE E NA BASE DA LÍNGUA E MENOS FREQUENTEMENTE NA CÁRDIA E RUMEM. 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS EM EQUINOS OCORRE ESPORADICAMENTE, COM UM TUMOR QUE TENDE A SER LOCALMENTE INVASIVO, ESPALHANDO-SE ATRAVÉS DO DIAFRAGMA E AO LONGO DO ESÔFAGO. SUPERFÍCIE NORMALMENTE ULCERADA COM ÁREAS AVERMELHADAS DE HEMORRAGIA E ÁREAS AMARELAS DE NECROSE COM METÁSTASE PARA ÓRGÃOS DISTANTES
ADENOCARCINOMA EM CANINOS NORMALMENTE PASSA DESPERCEBIDA ATE ATINGIR UM ESTAGIO AVANÇADO, FORMANDO UMA MASSA FUNGÓIDE OU ULCERADA, PODENDO TAMBÉM CAUSAR O ESPESSAMENTO DIFUSO DA PAREDE. 
ADENOCARCINOMA GÁSTRICO ASSOCIADO À HELICOBACTER PILORI (DOENÇA BACTERIANA), RESULTANDO EM UM ESTÔMAGO RUGOSO
INTESTINO DELGADO – LESÕES DE POUCO SIGNIFICADO CLÍNICO SÃO LESÕES QUE GERALMENTE NÃO SE TRADUZEM EM MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E, PORTANTO, NÃO PODEM SER ASSOCIADAS ÀS CAUSAS DA MORTE DO ANIMAL
HEMOMELASMA ILEI SÃO PLACAS HEMORRÁGICAS SUBSEROSAS ASSOCIADAS À MIGRAÇÃO DE LARVAS DE STRONGYLUS VULGARIS; COM O PASSAR DO TEMPO TORNAM-SE PLACAS FIBRÓTICAS AMARELADAS OU MARRONS
FOLÍCULOS LINFÓIDES OBSERVADOS COMO PEQUENOS FOCOS OPACOS, PÁLIDOS, ARREDONDADOS E COM UM PEQUENO CENTRO ESCURO; APARECEM DISTRIBUÍDOS PELO CECO E CÓLON SENDO MAIS SALIENTES NO CÃO E NO PORCO
DILATAÇÃO BILIAR PÓS-MORTAL DO INTESTINO
INTESTINO DELGADO – OBSTRUÇÕES E DISTÚRBIOS FUNCIONAIS
CORPOS ESTRANHOS OCORREM EM TODAS AS ESPÉCIES ANIMAIS, MAS COM MAIOR FREQÜÊNCIA EM CÃES E GATOS; PODEM INDUZIR SINAIS CLÍNICOS PASSAGEIROS COMO VÔMITOS E DIARRÉIA E SER ENTÃO ELIMINADOS NAS FEZES OU PODEM SER APRISIONADOS NO INTESTINO DELGADO NA VÁLVULA ÍLEO-CÓLICA PRODUZINDO OBSTRUÇÃO PARCIAL OU COMPLETA PODENDO LEVAR A COMPRESSÃO DE VASOS SANGUÍNEOS, PODEM PRECIPITAR PERISTALTISMOS EXAGERADO E INTUSSUSCEPÇÃO, PODEM INDUZIR DILATAÇÃO INTESTINAL E GÁSTRICA
INTUSSUSCEPÇÃO É A INVAGINAÇÃO DE UM SEGMENTO DE INTESTINO, EM OUTRO E OCORRE EM TODAS AS ESPÉCIES; O ENCAIXAMENTO DE SEGMENTOS INTESTINAIS CONTÍGUOS, UM DENTRO DO OUTRO, OCORRE NO INTESTINO NORMAL; PARA QUE OCORRA INTUSSUSCEPÇÃO, OS MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS DEVEM ESTAR INCREMENTADOS OU EXAGERADOS E O SEGMENTO INTESTINALE NCAIXADO DEVE APRESENTAR UMA LESÃO QUE SIRVA DE PONTO DE FIXAÇÃO
LIPOMAS PEDUNCULADOS OCORRE EM EQUINOS VELHOS, HAVENDO UMA CALFICAÇÃO E NECROSE; EM ALGUMAS SITUAÇÕES PODEM HAVER TORÇÃO DE UM PEDAÇO DA VÁLVULA E PRENDER-SE
HÉRNIAS ÓRGÃOS DA CAVIDADE ABDOMINAL SE INSINUAM PARA A CAVIDADE TORÁCICA, PODENDO LEVAR AO ENCARCERAMENTO DO INTESTINO
INTESTINO DELGADO – INFLAMAÇÕES
ENTERITES BACTERIANAS 
ENTERITE PROLIFERATIVA DOS SUÍNOS CAUSADA POR LAWSONNIA INTRACELLULARIS, CAUSANDO UMA DIARREIA LEVE OU AGUDA. É UMA DOENÇA INFECTOCONTAGIOSA. A INFECÇÃO OCORRE ATRAVÉS DA INGESTÃO DO AGENTE NAS FEZES OU EM MATERIAIS CONTAMINADOS. NA FORMA AGUDA CAUSA MORTE SÚBITA E FEZES DIARREICAS ESCURAS E SANGUINOLENTAS, JÁ NA FORMA CRÔNICA SE MANIFESTA COMO UMA ENTERITE NECRÓTICA, ASSOCIADA COM DIMINUIÇÃO DO CONSUMO DE ALIMENTOS.
ENTERITE POR ESCHERICHIA COLI EM BEZERROS 
ENTEROTOXIGÊNICAS: ADEREM À SUPERFÍCIE DE CÉLULAS EPITELIAIS E PRODUZEM ENTEROTOXINAS QUE CAUSAM DIARREIA SECRETORA. INDUZEM MAIS UM LESÃO BIOQUÍMICA DO QUE MORFOLÓGICA, EM ALÇAS INTESTINAIS LIGADAS OCORRE ATROFIA DAS VILOSIDADES
ENTEROINVASIVAS: INVADEM AS CÉLULAS EPITELIAIS, MULTIPLICAM-SE NELAS E AS DESTROEM, LEVANDO A UMA PERDA PARCIAL DAS CÉLULAS DAS VILOSIDADES, EXSUDAÇÃO DE SORO E ATROFIA DAS VILOSIDADES. CAUSA UMA ENTERITE EXSUDATIVA AGUDA, ENDOTOXEMIA E SEPTICEMIA. 
ADERENTES E DESTRUTIVAS: ENTERRAM-SE NAS MEMBRANAS CELULARES DO ENTERÓCITOS E PRODUZEM UMA TOXINA RESPONSÁVEL PELA ENTERITE OU COLITE HEMORRÁGICA BASTANTE GRAVE .
DOENÇA DO EDEMA POR ESCHERICHIA COLLI – SUÍNOS CAUSADO POR UMA NEUROTOXINA QUE SE ADERE E COLONIZA O INTESTINO DELGADO, OCORRENDO APÓS UM AUMENTO OU TROCA DE RAÇÃO. A TOXINA CAUSA DANO VASCULAR GENERALIZADO LEVANDO A UMA PERDA DE FLUIDO E EDEMA. CARACTERIZADA POR INCOORDENAÇÃO DOS MEMBROS POSTERIORES, ANDAR TRÔPEGO E INCOORDENADO, DIFICULDADE DE LEVANTAR E CONVULSÕES CLÔNICAS 
DOENÇA DE JOHNE – PARATUBERCULOSE VISTA EM REBANHOS LEITEIROS QUE TENHA ANIMAIS IMPORTADOS. A TRANSMISSÃO FECAL-ORAL, PODENDO SER SILENCIOSA POR 6 MESES A 3 ANOS. LINFONODOS MESENTÉRICOS ACENTUADAMENTE AUMENTADOS DE VOLUME, APARECIMENTO DE PLACAS CALCIFICADAS NA AORTA, VEIA CAVA E ENDOCÁRDIO DE ANIMAIS CAQUÉTICOS
CLOSTRIDIOSE ENTÉRICA AFETA ANIMAIS NOVOS E BEM NUTRIDOS, GERALMENTE APÓS UMA TROCA DE ALIMENTAÇÃO OU AUMENTO DE CARBOIDRATOS NA RAÇÃO. CORDEIROS APRESENTAM GLICOSÚRIA, O INTESTINO APRESENTAM LESÕES AVERMELHADAS EM PLACAS FOCAIS OU DIFUSAS, CONGESTÃO, PAREDES DO INTESTINO FLÁCIDAS E CHEIAS DE GÁS PODENDO ROMPER-SE. DOENÇA DO RIM POMPOSO EM CAPRINOS E OVINOS
ENTERITE HEMORRÁGICA/ENTEROTOXEMIA FEZES ESCURAS E AMOLECIDAS, MUCOSA DO ÍLIO E JEJUNO TERMINAL ESPESSA, CONGESTA E ULCERADA COM SANGUE NO INTESTINO GROSSO 
ENTERITES VIRAIS 
PARVOVIROSE EM CÃES UMA DAS PRINCIPAIS DOENÇAS INFECIOSAS QUE CURSAM COM A MORTE DE CÃES. INFECÇÃO FECAL-ORAL OU FECAL-NASAL → REPLICAÇÃO NA FARINGE E TONSILA → VIREMIA (DIARREIA – ODOR FÉTIDO) → ÓBITO; SINAIS CLÍNICOS: GASTROENTERITE E MIOCARDITE, VÔMITOS, DESIDRATAÇÃO, ANOREXIA E APATIA; OCORRE NECROSE DE FOLÍCULOS LINFÓIDES, MIOCARDITE LINFOCÍTICA, MUCOSAS PÁLIDAS, HEMORRAGIA INTESTINAL SEGMENTAR, NECROSE LINFÓIDE E NECROSE DE ENTERÓCITOS E COLABAMENTO DA MUCOSA INTESTINAL, NECROSE LINFÓIDE DO BAÇO, PARÊNQUIMA E LINFONODOS, 
CORONAVÍRUS CONHECIDO COMO DIARRÉIA DE VERÃO, ACOMETE BEZERROS E GATOS, CAUSANDO NECROSE DOS ENTERÓCITOS DAS VILOSIDADES
FEBRE CATARRAL MALIGNA AGUDA, SISTÊMICA E FATAL EM BOVINOS COM LESÕES NECRÓTICO-ULCERATIVAS. OS SINAIS CARACTERÍSTICOS SÃO LINFONODOS AUMENTADOS DE VOLUMES E EROSÕES ACENTUADAS DA CAVIDADE NASAL E ORAL
DOENÇAS DAS MUCOSAS – BEZERROS ENTERITE NECRÓTICA ULCERATIVA
ENTERITES PARASITÁRIAS 
ANCILOSTOMÍASE VERMES CURTOS E GROSSOS QUE HABITAM AS PORÇÕES PROXIMAIS DO INTESTINO DELGADO. LACERAÇÕES SÃO ENCONTRADAS ONDE OS PARASITAS SE FIXARAM. OS PONTOS DE FIXAÇÃO DOS VERMES PODEM SER VISTOS COMO HEMORRAGIAS OU ULCERAÇÕES
ASCADIDÍASE VERMES BRANCOS E REDONDOS QUE HABITAM O INTESTINO DELGADO CRANIAL. AS LARVAS DE ASCARÍDEOS PRODUZEM GASTROENTERITES EUSINOFÍLICAS, CAUSAM HEMORRAGIAS FOCAIS E GRANULOMAS NO PULMÃO 
ESOFAGOSTOMOSE PERDA MODERADA DE PROTEÍNA E ELETRÓLITOS, DIARREIA E MAU DESENVOLVIMENTO. A LESÃO MAIS VISTA NA NECROPSIA É O NÓDULO GRANULOMATOSO
DIPYLIDIUM CANINUM VERME DO CORAÇÃO, OCASIONADO POR PULGAS (INGESTÃO DE PULGAS INFECTADAS), OCORRENDO CÓLICAS, DIARRÉIA MUCOSA E ATAQUES EPILEPTIFORMES
COCCIDIOSE CARACTERIZA-SE POR MAU DESENVOLVIM	ENTO E DIARREIA, LESÕES MACROSCÓPICAS COMO HIPEREMIA, E DISTENSÃO POR LIQUIDO 
EIMERIOSE BOVINA DIARREIA DE SANGUE VERMELHO, ANIMAIS ADULTOS SÃO PORTADORES ASSINTOMÁTICOS; HÁ PRODUÇÃO DE NEUROTOXINAS LEVANDO A EPISÓDIOS DE CONVULSÃO
INTESTINO DELGADO – NEOPLASIAS 
ADENOCARCINOMA TUMOR DE ORIGEM EPITELIAL, MAIS FREQUENTE EM CÃES E ASSOCIADO À ALTA INGESTÃO DE PROTEÍNA (FAVORECE O SURGIMENTO)
INTESTINO GROSSO – OBSTRUÇÕES E DISTÚRBIOS FUNCIONAIS
CORPOS ESTRANHOS – SABLOSE CONSUMO DE AREIA E PEDRA, QUE SE ACUMULA NA PARTE VENTRAL DO INTESTINO, PODENDO LEVAR A UMA CÓLICA POR OBSTRUÇÃO
ENTERÓLITOS CONCREÇÕES DURAS E ARREDONDADAS QUE SE FORMAM NO CÓLON MAIOR DE CAVALOS. DIETAS COM ALTA CONCENTRAÇÃO DE MAGNÉSIO E FOSFORO FACILITAM A FORMAÇÃO DE ENTERÓLITO, PODENDO SER SOLITÁRIOS OU MÚLTIPLOS E PRODUZEM CÓLICAS RECORRENTES PROVOCADAS PELA OBSTRUÇÃO. OS LOCAIS MAIS COMUNS PARA SUA LOCALIZAÇÃO SÃO A FLEXURA PÉLVICADO CÓLON MAIOR E O INÍCIO DO CÓLON MENOR. OS SINAIS CLÍNICOS SÃO: DOR ABDOMINAL LEVE E PERSISTENTE E FEZES ESCASSAS, COBERTA POR MUCO. 
TORÇÃO INTESTINAL FREQUENTE EM CAVALOS E BOVINOS, OCORRENDO QUANDO UM SEGUIMENTO DE INTESTINO SE TORCE SOBRE SEU EIXO MESENTÉRICO. NA NECROPSIA A PORÇÃO DO COLÓN, ALÉM DO GIRO, ESTA PRETA E PREENCHIDA POR SANGUE
VÓLVULO INTESTINAL É A TORÇÃO TOTAL (360º) NO PRÓPRIO EIXO, CAUSANDO UMA CONGESTÃO PASSIVA CRÔNICA
INTESTINO GROSSO – COLITES BACTERIANAS
SALMONELOSE DIARREIA AGUDA E CRÔNICA E MORTE, RESIDEM NA VESÍCULA BILIAR E É UM DOENÇA INFECIOSA, RESIDINDO NAS CÉLULAS FAGOCÍTICAS CAUSANDO INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA. CONTAMINAÇÃO FECAL-ORAL OU POR AEROSSOL. PODE SER HIPERAGUDA OU SEPTICÊMICA (EVOLUÇÃO E MORTE EM 24-72 HORAS, ANIMAIS JOVENS, LESÕES MACROS MÍNIMAS DEVIDAS À NECROSE FIBRINOIDE DE VASOS), AGUDA (EVOLUÇÃO ATE 3 SEMANAS, ENTERITE CATARRAL DIFUSA, MUCO E SANGUE NAS FEZES, LESÕES HEPÁTICAS COM FOCO DE NECROSE OU MICROGRANULOMAS, EM BEZERROS – COLECISITE FIBRINOSA QUE É PATOGNOMÔNICA) E CRÔNICA (ULCERAS BOTONOSAS, SEQUELA EM SUÍNOS – SÍNDROME DE ESTREITAMENTO ANAL).
ENTEROCOLITE DE POTROS CAUSADO PELO RHODOCOCCUS EQUI É INICIALMENTE PULMONAR, MAS ÀS VEZES O ANIMAL TOSSE O PUS E DEGLUTE, CHEGANDO ATÉ O INTESTINO E CREONSEQUENTEMENTE UMA REAÇÃO GRANULOMATOSA
INTESTINO GROSSO – COLITES PARASITÁRIAS
CIATOSTOMÍNEOS PARASITAM CÓLON MAIOR E CECO DE EQUINOS. GRANDES INFESTAÇÕES – EDEMA ACENTUADO E INFLAMAÇÃO DO GRANDE COLO CHAMADA DE LESÃO CIATOSTOMÍASE. SINAIS CLÍNICOS: DIARREIA PROFUSA, PERDA DE PESO, EDEMA SUBCUTÂNEO DE DECLIVE RESULTANTE DE PERDA DE PROTEÍNA E ANEMIA. ACHADOS DE NECROPSIA – EDEMA GENERALIZADO, ASCITE, HIDROTÓRAX E HIDROPERICÁDIO.
TIFLITE PARASITÁRIA – TRICHURIS VULPIS CLÁSSICO EM CÃES, ONDE OS VERMES SE ALIMENTAM DE SANGUE E EM GERAL É SUBCLÍNICO
RETO E ÂNUS
ATRESIA ANAL – SÍNDROME DE ESTREITAMENTO ANAL ESTA ALTERAÇÃO É UM DEFEITO CONGÊNITO ONDE A MEMBRANA ANAL PERSISTE E NÃO HÁ FORMAÇÃO DO ORIFÍCIO ANAL E DO RESPECTIVO ESFÍNCTER. EM CONSEQUÊNCIA, O RETO MOSTRA-SE FECHADO SOB O ORIFÍCIO ANAL.
PROLAPSO DE RETO É A EXTERIORIZAÇÃO DO RETO ATRAVÉS DO ÂNUS.
RUPTURA DE RETO UMA FERIDA RETAL CAUSADA POR PALPAÇÃO, COBERTURA MAL EXECUTADA PELO GARANHÃO OU MESMO UMA LACERAÇÃO RETROVAGINAL CAUSADA POR ACIDENTE NO MOMENTO DO PARTO.