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Relatório de visita técnica em estação de tratamento de esgoto

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UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANA
CAMPUS LONDRINA
DOUGLAS SANTOS
GLAUCIA PORTO
THIAGO LANDI
RELATORIO VISITA TECNICA 
Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Norte
LONDRINA
2018
 
INTRODUÇÃO 
 
Segundo o Ranking do Saneamento das 100 maiores cidades, feito pelo instituto Trata Brasil, Londrina é a cidade do Paraná com o melhor resultado, o estudo leva em conta 12 indicadores, Londrina alcançou a nota de 9,19. Esse estudo foi publicado no ano de 2015, ele é o último ranking publicado pelo instituto. 
A Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), que conta com uma das maiores estruturas do Brasil, é a responsável pela coleta e tratamento convencional de esgoto doméstico na cidade de Londrina-PR.
 A rede conta com cinco estações de tratamento de esgoto (ETE). A ETE Norte, ETE Sul, ETE Cafezal, ETE São Lorenzo e a última construída, ETE Esperança. 
As duas maiores estações da cidade são a ETE-SUL, que passa por reformas e receberá novas unidades de tratamento e fica localizada na sub-bacia do Ribeirão Cambezinho e a ETE-NORTE que fica localizada na sub-bacia do Ribeirão Lindoia, que é a estação visitada, juntas, as duas tratam aproximadamente 80% do esgoto coletado pela SANEPAR em Londrina. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
A ETE – Norte recebe os despejos das residências localizadas nas sub bacias do Quati e do rio Lindóia, que é o corpo receptor dos efluentes desta estação. A estação está localizada no final da Av. das Maritacas, na região norte de Londrina, próximo à BR-369 na saída para Ibiporã-PR. Abaixo na figura 1, é representada uma maquete de toda ETE. 
Figura 1 - Maquete da ETE-NORTE.
Esta unidade tem capacidade para tratar cerca de 500L/s de esgotos. A estação conta com 1 (um) decantador primário, 5 (cinco) reatores anaeróbios RALF, 3 (três) filtros percoladores e 2 (dois) decantadores secundários.
A ETE norte conta com um sistema integrado, começando por um pré tratamento através de gradeamento e desarenador para retirar areia. Após isso, cerca de 60 a 70% da carca orgânica é retida pelos reatores, com um tempo de detenção hidráulico de 8 horas.
O caminho que o esgoto segue ao entrar na estação é: 
A estação conta ainda com sistemas de tratamento do lodo gerado (que é retirado a cada 20/30 dias). Uma centrifuga e leitos de secagem. Os lodos gerados no Desarenador no decantador primário vão para a centrifuga, onde é gerado de duas a três caçambas por dia, esse lodo, após tratado, pode se transformar em adubo orgânico, ou enviado para o aterro, que é o caso da ETE norte visando a redução de custos.
Figura 2: Decantador Primário
Os lodos provenientes dos RALF (Figura 3) vão para o leito de secagem e permanecem por um período um pouco maior. Houve tentativa de reaproveitar esse lodo tratado para aplicação na agricultura, mas não deu certo e atualmente ele é encaminhado para aterro industrial. Na figura 4 é possível se observar os leitos de secagem da estação. 
Figura 3 - Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado (RALF).
Figura 4: Leito de secagem
Os gases gerados pelo processo anaeróbio de tratamento não são aproveitados para geração de biogás e o único método de tratamento atual é a queima em flares. Existem estudos de monitoramento da estação que apontam, também, para uma baixa eficiência dos coletores de gás, resultando em vazamentos. 
Ocorre ainda o processo de tratamento secundário, havendo a remoção da matéria orgânica nos 4 RALFs. O efluente destes reatores é encaminhado para filtros biológicos aeróbios que trabalham em paralelo. Após os FBAs, o efluente passa pelos decantadores secundários. Por fim, uma fração do efluente é recirculado pela estação elevatória através de uma bomba.
Existe ainda um pós tratamento, visando atingir a eficiência máxima possível. Esse pós tratamento se da por processos secundários como flotação, ar dissolvido, tanto aeróbios como anaeróbios. Para a ETE visitada, o processo utilizado são os filtros aeróbios para a remoção da matéria orgânica que ainda estiver presente no efluente.
 
 
REFERÊNCIAS 
 
PARANÁ. Companhia de Saneamento do Paraná. SANEPAR. 2017. Disponível em: <http://site.sanepar.com.br/>. Acesso em: 10 abril de 2018.
MUNICIPIO DE LONDRINA. Plano Municipal de Saneamento Básico. Relatório de Diagnostico da Situação do Saneamento. Disponível em: http://acesf.com.br. Acesso em: 10 abril de 2018.

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