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Lábio Leporino Final

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LÁBIO LEPORINO: DA QUALIDADE DE VIDA NO COTIADIANO AO TRATAMENTO CIRÚRGICO
1Maria Karen Vasconcelos Fontenele; 1Brenda Castro Rodrigues Ferraz; 1Daniela Andrisia Teixeira Messias; 1Eliene dos Santos Mauriz; 2Maria Natally Belchior Fontenele; 1Francisca Janiele de Sousa; 3Antonione Santos Bezerra Pinto.
1Graduanda em Odontologia pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI; 2Graduanda em Odontologia pela Faculdade Integral Diferencial- DeVry FACID; 3Professor substituto do curso de Odontologia da Universidade Estadual do Piauí- UESPI.
Área temática: Odontologia
Modalidade: Pôster Simples
E-mail do autor: mkarenvf20@gmail.com
Categoria: Estudantes
INTRODUÇÃO: As fissuras orofaciais são malformações congênita de inibição, já que, o desenvolvimento embrionário até então normal, sofre localmente uma paralisação, resultando em uma abertura, a fissura. As fissuras labiopalatais podem integrar dois grupos distintos: A fissura de lábio (uni ou bilateral) ou fissura lábio palatina, resultante da falta de coalescência dos processos frontonasal mediano e dos processos maxilares e a fissura palatina que é resultante da falta de fusão, na linha mediana, dos processos bilaterais independentes do maxilar, durante a vida intrauterina. Esta malformação tem origem entre a 4ª e a 12ª semana gestacional. OBJETIVO: O presente estudo tem por objetivo esclarecer as causas, consequências e qualidade de vida cotidiana do portador de fenda palatina e evidenciar a importância do cirurgião-dentista no tratamento cirúrgico em pacientes com fissuras. METODOLOGIA: Como forma metodológica de alcançar o objetivo deste trabalho, realizou-se uma pesquisa de caráter exploratório em plataformas e bancos de dados como SCIELO, Portal CAPES, PUBMED. RESULTADOS E DISCUSSÃO: É incluída como uma das anomalias mais comuns. No Brasil, sua incidência é de 1 a cada 650 nascimentos. Quanto à prevalência de malformação em relação ao gênero, foi observada uma maior ocorrência no sexo feminino (60%). A fenda lábio palatal representou a mais frequente das malformações. As causas costumam ser multifatoriais para a ocorrência das fendas, incluindo fatores genéticos e estruturais. Destacam-se, principalmente: doenças durante a gravidez, uso abusivo de drogas, idade dos pais, hereditariedade, exposição à poluição, deficiência nutricional e medicamentos anticonvulsivantes. Quando não tratada, compromete a estética, a função e as características psicossociais do paciente. Os indivíduos portadores de fissura palatina estão susceptíveis a sofrerem dificuldades no âmbito social como também estético e fisiológico (dificuldades respiratórias durante a alimentação, mastigação e deglutição; problemas auditivos e no aprendizado da fala). Por isso, é importante o atendimento multidisciplinar para atender e ter a perspectiva do paciente como um todo. A partir do diagnóstico, a equipe multidisciplinar pode atuar buscando além da correção das malformações e problemas associados, a reintegração desse paciente à sociedade. A deformidade dento facial, como a deficiência maxilar anteroposterior, pode interferir na aceitação de si próprio, podendo resultar em impacto negativo quanto à integração do indivíduo na sociedade. CONCLUSÃO: Conclui-se que uma assistência adequada demanda além de treinamento técnico, habilidade e sensibilidade da equipe multidisciplinar, tornando-a capaz de perceber e intervir no lado biopsicossocial do paciente e da família. A realização da cirurgia ortognática é justificada para beneficiar a oclusão dentária, a estética da face e as funções orais. A reabilitação visa proporcionar a plena inclusão social desses indivíduos.

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