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Reclamatória Trabalhista Rito Ordinário

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE
DEPARTAMENTO DE DIREITO
DISCIPLINA DE PRÁTICA JURÍDICA TRABALHISTA III
MODELO PJU - PETIÇÃO INICIAL
AO JUÍZO DA XX VARA DO TRABALHO DE CHAPECÓ – SANTA CATARINA
ALBANO MARCOS DE ALMEIDA, nacionalidade, estado civil, pintor, portador da cédula de identidade número XXXX, inscrito no CPF sob número XXXXX, domiciliado na Rua XXXXXX, nº xx, Bairro XXXX, na cidade de Chapecó, Estado de Santa Catarina, vem, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, devidamente constituído, com escritório profissional na Rua XXXX, nº xx, Bairro XXXX, na cidade de XXXXXX, Estado XXXX, onde recebe intimações e notificações, com fulcro no artigo 840, parágrafo 1º, da CLT, propor RECLAMATÓRIA TRABALHISTA, pelo procedimento ordinário, contra PINTURAS DELTA LTDA., denominação, inscrita no CNPJ sob o número XXXXX, com sede na Rua XXXX, nº xx, Bairro XXXX, na cidade de Chapecó, Estado de Santa Catarina, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
I – DA BREVE EXPOSIÇÃO DOS FATOS
O Reclamante foi admitido pela empresa Reclamada, em 03/03/2014, para exercer a função de pintor, percebendo como último salário R$ 2.500,00 (Dois mil e quinhentos reais) por mês.
O Reclamante laborou em intensa jornada, e gozava de apenas duas folgas semanais por mês, e ainda realizava mais de vinte horas extras semanais.
Em decorrência de suas atividades laborais, que exigia movimentos repetitivos do braço, sobrecarregando o ombro, sofreu uma lesão danificando o manguito rotador. O que o levou a ficar afastado de suas atividades de pintura, gozando de beneficio previdenciário, concedido nos períodos de 09/08/2016 e 07/11/2016 e 11/09/2017 a 06/11/2017.
O reclamado obteve alta previdenciária, porem continuou sentindo dores e passou a tomar medicamentos prescritos por seu medico, de forma continua despendendo de um montante mensal de R$ 120,00 (Cento e vinte reais), conforme notas fiscais apresentadas.
No dia 11/12/2017 o contrato de trabalho do Reclamante foi rescindido imotivadamente por iniciativa da reclamada, oportunidade em que seu plano que era custeado pela empresa foi cancelado.
Diante destes fatos, não resta alternativa senão a propositura da presente ação.
II – DA TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA
O novo Código de Processo Civil, em seu artigo 300, admite a possibilidade de concessão de tutela de urgência, para adiantar os efeitos da sentença de mérito, observados os critérios da legalidade, oportunidade e discricionariedade concedidos ao juiz. 
Art. 300.CC   A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Nos termos do Art. 300.CC  a tutela será concedida quando:
l - Probabilidade do direito neste caso se caracteriza com a liberação do tratamento médico, beneficio do plano de saúde que deverá ser restituído ao reclamado por estar amparado pela estabilidade ao empregado segurado que sofreu acidente do trabalho. 
ll- O perigo da demora fica evidenciado pela saúde debilitada do reclamante, que vem sofrendo com as sequelas físicas irreversíveis e sua incapacidade parcial permanente laborativa, tornando ainda mais difícil a reparação dos danos à saúde do mesmo. 
Requer o deferimento da tutela de urgência, inaudita altera pars, a fim de que a seja feita a liberação do tratamento médico para o Reclamado, concedendo o uso do plano de saúde.
III – DA RESPONSABILIDADE DA RECLAMADA
Tratando-se, de responsabilidade civil da empresa, esta pode ser de dois vieses, quais sejam calcadas na teoria subjetiva ou na teoria objetiva, prescindindo ou não do exame da culpa.
III. 1– DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA
Até a entrada em vigor do novo Código Civil, a regra geral no nosso ordenamento jurídico era de que a responsabilidade civil estava amparada na teoria subjetiva, apenas em casos excepcionais, com previsão expressa, era admitida a responsabilidade com fundamento na teoria objetiva. O Código Civil de 2002, contudo, alterou este panorama ao prever no parágrafo único do art. 927 uma cláusula geral de responsabilidade objetiva, que prevê a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Nessa hipótese, basta a prova do nexo causal entre a ação e o dano para que recaia sobre o empregador o dever de indenizar.
Assim, a doença ocupacional deve ser vista sob o âmbito da responsabilidade objetiva, senão vejamos entendimento do TRT/SC:
DANO MORAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. Comprovado o dano, o nexo de causalidade entre as lesões e as atividades laborais e, constatada a responsabilidade objetiva da demandada, decorrente da atividade de risco desempenhada pelo autor, há danos morais a serem indenizados. A agressão à integridade física mostra-se apta a acarretar abalo psicológico indenizável. (TRT12 - RO - 0001368-40.2016.5.12.0029 , Rel. NIVALDO STANKIEWICZ , 5ª Câmara , Data de Assinatura: 21/02/2018)
Requer a condenação da Reclamada pela sua manifesta responsabilidade civil objetiva, com as consequentes reparações integrais dos danos patrimoniais e morais causados ao Reclamante.
III. 2 – DA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA
A Constituição, em seu art. 7º, XXVIII não deixa dúvida quando dispõe que a responsabilidade civil do empregador por acidente de trabalho ocorrerá quando este incorrer em dolo ou culpa, caso Vossa Excelência não reconheça a responsabilidade objetiva, reconheça a responsabilidade subjetiva pautado no artigo 186 do Código civil, que reconhece que a responsabilidade subjetiva, deve ser aplicada sempre que constatada culpa do empregador quando agir com negligência, imprudência ou imperícia. 
IV – DA ESTABILIDADE
A legislação prevê por meio do artigo 118 da Lei nº 8.213/91 a estabilidade ao empregado segurado que sofreu acidente do trabalho, pelo prazo de 12 meses após a cessação do auxílio-doença acidentário.
O Reclamante gozou do auxílio-doença acidentário ate a data 06/11/2017, e conforme já relatado, o Reclamante foi demitido imotivadamente no dia 11/12/2017, período em que ainda gozava da estabilidade.
Considerando que a estabilidade do Reclamado cessará apenas em 06/11/2018, requer o pagamento dos salários vencidos que totalizam um montante de R$ 10.000,00 (Dez mil reais) e a reintegração do Reclamado a empresa.
Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado os salários do período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, requer a indenização dos 12 meses de estabilidade, que somam um importe de R$ 30.000,00 (Trinta mil Reais).
V – DOS DANOS MORAIS
V.1 - DOS DANOS EMERGENTES
O Reclamante sofreu danos materiais emergentes decorrentes de várias despesas que realizou por causa da lesão sofrida, para fins de exames e consultas com médicos especialistas e aquisição de medicamentos em farmácias e outros gastos, tudo comprovado pelos documentos anexos.
No que concerne aos danos emergentes e aos lucros cessantes, a sua previsão legal está no artigo 402 do CC/02, in verbis:
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
Faz jus ao ressarcimento pelo montante desses danos emergentes, por força do art. 949 do Código Civil.
Destarte, tendo em vista o dispositivo supra, o Autor tem direito a títulos de dano emergente a importância de R$ XX,XX.
V. 2 - DOS LUCROS CESSANTES
O Reclamante permaneceu com grave redução de seu potencial laboral em virtude das sequelas causadas pela consolidação da lesão anteriormente evidenciada. O Reclamado encontra-se prejudicado patrimonialmente, sua capacidade laborativa restará reduzida para qualquer outra atividade, impossibilitando de arrecadar renda para seu sustento.
Á vistadisto, lucros cessantes devem ser entendidos como todas as parcelas cujo recebimento a vítima do acidente seria correto esperar, dentro de um critério de razoabilidade, o que inclui o pedido de pensão mensal, conforme dispõe os artigos 402 e 950 do Código Civil:
Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
 	Art. 950, CC. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez.
	Por força das regras do Código Civil, arts. 950, caput, e parágrafo único, e 951, a Reclamada deve pagar de uma só vez a indenização referente à pensão vitalícia pela redução da capacidade laborativa, em valor a ser arbitrado judicialmente.
	V.3 - DO DANO MORAL
	Quanto aos danos morais, se faz necessário enfatizar que além das sequelas físicas irreversíveis da incapacidade parcial permanente laborativa, desde o dia do acidente o vigor físico do Reclamante diminuiu, sente dores recorrente severas que são amenizadas somente com o uso de medicamento.
	São evidentes os grandes transtornos, as aflições físicas e morais, a tristeza, os sentimentos de privação e impotência para o trabalho na profissão de pintor, a dor e o abalo psíquico sofridos pelo Reclamante com o acidente que lhe causou lesões à integridade física e, pior ainda, a perda do emprego na Reclamada.
	Verifica-se no presente caso que, em razão da lesão sofrida pelo reclamante enquanto exercia suas atividades laborais, restou configurado o dano moral. Neste sentido, o pedido de dano moral resta caracterizado na presença dos três requisitos da responsabilidade civil: culpa, dano e nexo causal sendo que os fundamentos jurídicos do dano moral estão positivados no art. 5º, X, CF e no art. 186 do CC:
 	Art.5.,X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; [...]
Art. 186, CC. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
	A diminuição da capacidade laborativa do reclamante ficará comprovada depois da realização de perícia médica por perito médico do Trabalho, sua capacidade laborativa restará reduzida para qualquer outra atividade, prejudicando-o patrimonialmente e privando-o da busca de melhores condições de vida, além da dor e sofrimento como sequela definitiva.
	Com base nos arts. 223-A, 223-B, 223-C, 223-E,223-F, e 223-G da CLT c/c demais dispositivos legais pertinentes, requer que a Reclamada seja condenada a reparar os danos morais no importe de no mínimo cinco vezes o valor do limite máximo dos benefícios do RGPS (art. 223-G, § 1º, inciso II, da CLT) R$12.500,00 (Doze mil e quinhentos reais).
V.4 - DANO EXISTENCIAL
	O dano existencial decorre da conduta patronal que impossibilita o empregado a se relacionar e conviver em sociedade.
	O reclamante alega que laborava em jornada exaustiva, de segunda a segunda, com apenas 2 (duas) folgas mensais, estendendo a jornada com pelo menos 20 (vinte) horas extras semanais.
	Conforme descrito, em que pese ter sido reconhecido o labor em sobre jornada, o Reclamado deixou de realizar atividades em seu meio social e permanecia afastado do seu convívio familiar para estar à disposição do empregador.
	Com base nos arts. 223-A, 223-B, 223-C, 223-F, e 223-G da CLT c/c demais dispositivos legais pertinentes, requer que a Reclamada seja condenada a reparar os danos existenciais no importe de no mínimo cinco vezes o valor do limite máximo dos benefícios do RGPS (art. 223-G, § 1º, inciso II, da CLT) R$12.500,00 (Doze mil e quinhentos reais).
VI - DAS HORAS EXTRAS COM SUPRESSÃO DE INTERVALO SEMANAL
	Ficou demostrado que o Reclamante realizava horas extras excedendo o limite fixado em Lei, arts. 58, e 59 da CLT:
	Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
	Art. 59.  A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.
	O trabalho em escala 7x1 afronta norma de ordem pública que visa proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, consoante preconiza o art.7ª, XXVI da CF/88:
	Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
	Em relação à supressão do descanso semanal remunerado a CLT em seus arts. 66 e 67 ensejam:
 	Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.
	Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
***
	Art. 71 - § 4º  A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.      
	Desta forma requer o pagamento das horas extraordinárias, assim consideradas todas as horas excedentes da 8ª diária e 44ª semanal, acrescidas do adicional de 50%, nos termos do art. 7º, XVI da Constituição Federal. Ademais, requer os devidos reflexos, diante da habitualidade, em descanso semanal remunerado e com este em aviso prévio, décimo terceiro salário, férias acrescidas do terço constitucional e FGTS (depósitos e multa de 40%), que totalizam um montante de R$ xx,xx.
VII – DOS PEDIDOS
Diante destes fatos e fundamentos jurídicos o Reclamante pleiteia:
a) a citação e notificação, por correio, da Reclamada para comparecer à audiência, apresentando sua defesa, sob pena de incidir nos efeitos da revelia e confissão;
b) Preliminarmente, o deferimento da tutela de urgência, inaudita altera pars, a fim de que a seja feita a liberação do tratamento médico para o Reclamado, concedendo o uso do plano de saúde;
c) Preliminarmente, declara para os devidos fins e sob as penas da lei, ser hipossuficiente, não tendo como arcar com o pagamento de custas e demais despesas processuais sem prejuízo do próprio sustento e de sua família pelo que requer os benefícios da justiça gratuita;
d) No mérito, a procedência dos pedidos, com a condenação da empresa Reclamada em:
d.1) Requer a condenação da Reclamada pela sua manifesta responsabilidade civil objetiva, com as consequentes reparações integrais dos danos patrimoniais e morais causados ao Reclamante, no montante de R$ XX,XX; se julgar improcedente o pedido de condenação por responsabilidade objetiva, requer a condenação por responsabilidade subjetiva;
d.3) Requer a condenação da Reclamada no pagamento dos salários vencidos que totalizam um montante de R$ 10.000,00 e a reintegração do Reclamado a empresa. Se exaurido o período de estabilidade, condenar a Reclamada a pagar o montante a título de indenização substitutiva da estabilidade provisória de doze meses com base no último salário percebido de R$ 2.500,00 que somam um importe de R$ 30.000,00;
d.4) Condenar a Reclamada à reparação das despesas e respectivos valores referentes aos danosmateriais emergentes do Reclamante, no montante de R$ XX,XX;
d.5) Condenar a Reclamada a pagar de uma só vez a indenização referente à pensão vitalícia pela redução da capacidade laborativa, em valor a ser arbitrado judicialmente. Se julgar improcedente o pedido de pagamento do montante dos valores do pensionamento mensal vitalício de uma só vez, o que espera não ocorrer, deferir o pedido, em montante a ser apurado na liquidação de sentença, nessa hipótese, o termo final do pensionamento mensal é enquanto perdurar a incapacidade parcial permanente para o exercício da função de pintor;
d.6) Requer que a Reclamada seja condenada a reparar os danos morais no importe de no mínimo cinco vezes o valor do limite máximo dos benefícios do RGPS (art. 223-G, § 1º, inciso II, da CLT) R$12.500,00 (Doze mil e quinhentos reais);
d.7) Requer que a Reclamada seja condenada a reparar os danos existenciais no importe de no mínimo cinco vezes o valor do limite máximo dos benefícios do RGPS (art. 223-G, § 1º, inciso II, da CLT) R$12.500,00 (Doze mil e quinhentos reais);
d.8) Requer a condenação da Reclamada ao pagamento das horas extraordinárias, assim consideradas todas as horas excedentes da 8ª diária e 44ª semanal, acrescidas do adicional de 50%, nos termos do art. 7º, XVI da Constituição Federal. Ademais, requer os devidos reflexos, diante da habitualidade, em descanso semanal remunerado e com este em aviso prévio, décimo terceiro salário, férias acrescidas do terço constitucional e FGTS (depósitos e multa de 40%), que totalizam um montante de R$ XX,XX;
e) condenar a Reclamada a pagar os honorários advocatícios sucumbenciais num importe de 20%.
Por fim, requer a produção de todos os meios de provas em direito admitidos.
Atribui-se à causa o valor de superior a 40 salários mínimos.
Nestes termos, espera deferimento.
Joinville, 21 de março de 2018.
Advogado
OAB nº

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