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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
2.1 FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL................................................4
2.2 COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM.........................................................................5
2.3 HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE...................................................................7
2.4 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL........................................................10
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................13
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................14
 1 . introdução
 O presente trabalho é sobre á Anàlise das características do fordismo fora da indùstria,que tratara mais concretamente sobre os princípios de Ford que são encontradas ate nos dias atuais nas empresas. Usam as reduções do tempo para suas produções, usando as matérias primas certas, assim ocasionando uma economia para a empresa e colocando uma redução nos seus estoques, e a produtividade que leva a venda do produto e assim levando o lucro. 
 A tecnologia também ocasionou demições que com isso fazem surgir os trabalhadores informais que passam a ter que trabalhar nas ruas como ambulantes ou em outros setores, do mercado e assim dando uma continuidade na herança fordista da empresa. Com isso usamos como exemplo a empresa Mc Donald para falarmos desses princípios. 
 E com tanto avanços os trabalhadores passam a ser qualificar para atender o novo perfil do mercado de trabalho e assim o homem começa a ser relacionar com o que a sociedade estar empondo para que ele possa adquirir conhecimento e ter comunicação e saber como usa-la em beneficio próprio. E como há mudança do homem com as relações culturais que são encontradas na sociedade e como as mesmas mudaram as relações de trabalho nas empresas, trazendo para dentro delas as comunicações e as informaçoes tecnológicas.
 Tem como objetivo explicar como é importantes ter os conhecimentos aprofundados das disciplinas, e como elas se interligam entre si, fazendo com que tenhamos um rápido aprendizado com bastante clareza. E assim assimilarmos os conteúdos para usamos no decorrer do semestre.
 Este trabalho está organizado em partes. Na parte, 1, de Fundamentos e Teorias organizacionais, abordaremos conceitos de fordismo aplicados nas organizações, e nas áreas de serviços informais em tempos atuais. E os princípios fordistas que são observados nas organizações morenas. 
 Na parte, 2, de Comunicação e Linguagem serão observadas os avanços das tecnologias e como o homem esta se sentindo com essas mudanças. E o estilo de cultura predominante na empresa Mc Donald. 
 Na parte, 3, Homem, Cultura e Sociedade, falaremos um pouco de ideologia, e qual era a visão de Marx sobre este tema, e como pensava sobre a relação de ideologia e cultura. E qual sua relação com o trabalho nas organizações. E as consequências que trouxe esses pensamentos.
 Na parte, 4, Comportamento Organizacional, temos as transformações tecnológicas e o informacional ismo e como isso mudou a visão das empresas, e quais as novas exigências em termos de comunicação e linguagem dento das mesmas.
 A metodologia utilizada foi a pesquisa feita através de um artigo cientifico, retirado de uma revista eletrônica, dos livros utilizados durante os estudos semestrais, e de uma resenha do livro de Richard Senet. 
 
 
�2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Fundamentos e Teoria Organizacional
Com uma racionalização o fordismo esta presente na modernidade, em que se observa nas organizações atuais seguindo o raciocínio de Ford, e encontrando os métodos de suas teorias, tanto nos serviços formais quanto nos informais. Caracteristicamente o mundo dos trabalhos esta em transformação e verifica-se que em setores de serviços ainda são aplicados princípios de Ford. Com a homogeneidade dos produtos, as rotinas padronizadas de trabalho até a desqualificação da mão de obra e o trabalho em massa ate o consumo. Esta ficou conhecida como Gestão Fordista e referia-se à implantação da linha de montagem que fragmentava ainda mais o processo de produção, tanto horizontal (parcelamento das tarefas) quanto verticalmente (concepção e execução do trabalho).
 Em muitos setores de trabalhos podemos encontrar alguns princípios de Ford que estão presentes nas empresas e que são seguidos à risca para o sucesso de uma empresa. Podemos encontrar muito o principio da intensificação: em que o empresário faz uma diminuição do tempo gasto, usando a matéria-prima e equipamentos certos, assim o produto final chega mais rápido ao consumidor.
Outro muito usado e o principio da economicidade que quanto mais reduzido for o volume do estoque maior será a velocidade de produção com uma rápida entrega para o mercado. Assim havendo as vendas obtendo um lucro para a empresa.
E o mais visado o principio da produtividade: em que a o aumento da produção e assim havendo uma especialização da mão de obra e dando um ganho maior para empresa e para o trabalhador.
Podemos citar a Mc Donald que onde tem a meta de atender os clientes em 60 segundos no horário do almoço, que a um grande numero de pedido assim aumentando a capacidade da produção e tendo um ganho maior para a empresa. E assim economizando na matéria prima e no estoque. Já no setor informal as vendas são feitas no ar livre como em calçadas e tem uma precisão e rapidez para que haja uma busca da eficiência.
A também o controle do tempo gasto para a venda do produto assim podendo atender um numero maior de clientes para que não haja perda do produto e nem um acumulo no estoque. Assim eles trabalham como se fossem maquinas de uma empresa. E com isso vão se especializando e melhorando a qualidade de trabalho e do produto.
Temos com o exemplo bem visível os camelos que são pessoas que buscam no trabalho informal uma renda para seu sustento e de sua família. São pessoas de varias idades, com ou sem escolaridade, uns ate mesmo usam essa renda para pagar faculdades e principalmente para o sustento da família.
Vendem suas mercadorias nas ruas em bancas, nas mãos e usando estratégias de vendas. Usando a fala para conversar com o publico e assim oferecem os produtos ao cliente, e assim mostra a qualidade e o preço do que estar vendendo.
 Controlam muito a rotina de trabalho e o controle do tempo para ter uma grande abrangência de clientes, e tendo a todo custo a busca pela eficiência.
Em seu dia-a-dia para aumentar as vendas controlam principalmente o tempo gasto, por quer quanto mais clientes atendidos mais aumenta a renda e o ganho é maior. 
 Assim aumenta sua capacidade de produção devido ter uma boa comunicação e ter bons produtos.
 Contendo uma certa rapidez na pratica adotada, para não ter que provocar uma baixa na sua produtividade e assim trazendo uma punição para si mesmo. Ate por quer eles mesmos são as suas forças de trabalho determinado o tanto do faturamento do lucro.
2.2 Comunicação e Linguagem
 Com a modernidade veio ás transformações no mundo do trabalho. Avanços principalmente da tecnologia, causando assim instabilidades dos empregos tendo o aumento de desemprego nos setores de serviços.
Os trabalhadores passam ter que ser qualificar para as novas exigências do mercado de trabalho e das empresas, nas quais passam a querer que os trabalhadores tenham mais níveisde escolaridades, cursos técnicos principalmente que saibam lidar com as tecnologias. Com isso são obrigados a ter qualificação e um nível de escolaridade maior. 
 Com isso seus desejos e expectativas aumentam em querer um bom emprego e cargo bem melhor.
Assim podem ter mais um ganho no salario. Suas expectativas são maiores, para sua melhoria de vida, e assim tem motivação para trabalhar mais e ate mesmo tem como pagar para ter um nível de escolaridade melhor e assim almejar cargos maiores na empresa, ganhando o reconhecimento pelo seu esforço, e aprendendo a ser comunicar e respeitar a todos.
 Quando o trabalhador passa a não tem um reconhecimento e a empresa não lhe dar ferramentas e nem incentivo para buscar a ter mínimo de qualificação e comunicação na empresa, o mesmo passa a ter uma insatisfação em executar o trabalho com eficiência causando o desanimo e levando ao sofrimento para si, e para empresa passa a ser um prejuízo com a baixa em seu rendimento.
Trazendo prejuízos para sua própria saúde, como estresse, cansaço e outros. Com baixo rendimento na execução do trabalho passa ser uma perca para a empresa levando a demissão do trabalhador. 
 A empresa Mc donald´s tem um estilo muito predominante em suas empresas e que são seguidas pelas franquias por todo o mundo. E uma organização que tem uma cultura própria. Sempre imposta em para seus colaboradores e clientes, em suas empresas tem como objetivos a qualidade nos serviços que devem ser realizados com rapidez e cortês. Seus ambientes e produtos são limpos. Tem uma descentralização administrativa e parcerias com seus fornecedores assim mantendo o sucesso de seus serviços e produtos. Também dá ênfase na gestão de pessoas devida suas descentralizações administrativas. As parcerias com os seus fornecedores proporcionam uma redução nos preços, fazendo com aumentem a velocidade do preparo e do servir com a elevação do volume de vendas e lucros. A aplicação dos trabalhos é em cadeia, o transforma em líder no seguimento de comida rápida, destacando muito a qualidade dos produtos e do atendimento. Melhora as condições de trabalho dos colaboradores, para diminuir a rotatividade com foco na agilidade e maior clareza ao oferecer o produto. 
 Diante disso os gestos de discursos são desenvolvidos estrategicamente para a comunicação da loja, e tem o objetivo de seduzir os consumidores apresentando o produto assim com o processo de produção e seguem um rígido controle determinado por guias que querem movimentos, falas e apresentação. Tem uma identidade cultural que é imposta a seus colaboradores. “A cultura é nossa, deles, eles se acostumarão com a nossa, nós absorveremos a deles, ou é de todos nós?”
 No mc donald´s os funcionários fazem parte somente do simulacro do processo de produção, que é resumido á demonstração na loja da sua etapa final para acrescentar símbolos á experiência de consumo.
2.3 Homem, Cultura e Sociedade
Conceito de Ideologia: Tem múltiplos significados, contudo nos limitaremos trata- la como um “conjunto de ideias que procura ocultar a sua própria origem nos interesses sociais de um grupo particular da sociedade”(Karl Marx 1818-1883).Karl Marx tem como pensamento que a ideologia são conjuntos de ideias de um determinado momento histórico, mas uma forma de as relações sociais existentes. Ele tenta compreender a estrutura do capitalismo para detectar as fontes e as origens das ideias que fornecem sustentação social ,e estão no próprio modo de organização da vida material de uma época histórica. 
 No Marxismo a ideologia é qualquer concepção da realidade social ou politica, vinculada aos interesses de certas classes sociais particulares. Assim são construídos os imaginários e logicas para uma identificação social, cuja função seria apazigua os conflitos das classes sociais ,dissimulando a denominação e ocultando a presença do particular e dando-lhe a aparência universal. E assim evitando um conflito aberto entre os dominadores e os dominados, que seria uma forma de consistir de mas uma consciência parcial, ilusória e enganadora que baseia-se na criação de conceitos e preconceito como instrumento de hegemonia. 
Conceito de cultura:(vem do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um conceito desenvolvido inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Tylo para designar o todo complexo metabiológico criado pelo homem. 
São praticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Refere-se a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identificam uma sociedade.
Explica e dá sentido à cosmologia social; É a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período. Elas são dependentes uma da outra, pelo fato de existirem diversos meios de comunicação que são capazes de atingir através de uma mensagem um grande número de indivíduos.
 Essa indústria é consequência de uma sociedade industrializada, muitas vezes alienada (veja alienação), que aceita ideias e mensagens sem um pré-julgamento, entrando diretamente na “veia” dos indivíduos não existindo nenhuma barreira, tornando assim uma sociedade de consumo e global, sem restrições. A cultura são conceitos que não podem ser usados separadamente. O pensador italiano Antônio Gramsci (1891-1937) analisou a questão na Hegemonia e no que ele chama de aparelhos de persuasão. (HEGEMONIA ,processo pelo qual uma classe dominante consegui fazer seu projeto ser aceito).
 Para Gramsci uma classe se torna hegemônica quando, além do poder coercitivo e policia, utiliza a persuasão, o consenso, que é desenvolvido por um sistema de ideias elaborado por intelectuais a serviço do poder, para convencer a maioria das pessoas.
Por esse processo cria-se uma “cultura dominante efetiva”, cujo objetivo é demonstrar que a visão de mundo de quem domina é a única possível. Theodor Adorno e Max Horkheimer procuraram analisar essa relação entre cultura e ideologia com base no conceito de indústria cultural, cujo objetivo é a produção em massa de bens culturais para ser consumidos como qualquer mercadoria. As empresas envolvidas na indústria cultural têm a lucratividade e a adesão incondicional ao sistema dominante como fundamentos, e colocam a felicidade nas mãos dos consumidores mediante a compra de mercadoria cultural. Marx observou a sociedade nasce pela estruturação de um conjunto de divisões: divisão sexual do trabalho, divisão social do trabalho, divisão social das trocas, divisão social da riqueza, divisão social do poder econômico, divisão social do poder militar, divisão social do poder religioso e divisão social do poder politico. Essas divisões ocorrem por que em todas as instituições sociais uma parte detém o poder, riquezas, bens, armas, ideias e saberes, terras, trabalhadores e poder politico enquanto outros não possui nada disso. Elas desenvolvem o que conhecemos como nossas estruturas sociais, sendo essas estruturas na divisão de classes sociais. Marx e Engels chamam essa de divisão de condições de materiais de existências, uma vez que se referem ás praticas sociais que os homens realizam por meio do trabalho e esse trabalho é o que garante nossa existência. Ele determina a alienação em nossa sociedade: alienação social e a qual os humanos não se reconhecem como produtores das instituições sociopolíticas e oscilam entre duas atitudes: ou aceitam passivamente tudo que existe, por ter sido natura. Alienação econômica: E na qual os produtores não se reconhecem como produtores, nem se reconhecem nos objetivos produzidos no seu trabalho. E a alienação intelectual que resulta da separação social entre o trabalho material e trabalho intelectual sendo que a divisão entre as duas modalidades de trabalho leva a crer o trabalho material é uma tarefa que não exige conhecimentos, mas apenas habilidades manuais, enquanto o trabalho intelectual é responsável exclusivos pelos conhecimentos. Richard Sennertt, coloca em teste o sensode caráter pessoal em decorrência das mudanças no interior do capitalismo. Desta forma ,aborda a cultura da flexibilidade em oposição á rigidez do fordismo. Faz uma demonstração de sensações de fracasso, a inconstante incerteza e as rápidas mudanças que corroem não só o trabalhador, mas também seu caráter ,em âmbito familiar e nas suas perspectivas de vida. Assim são apresentadas as transformações á sociedade, na visão contemporânea do mundo dos negócios ,estão inclusos não apenas no cotidiano dos centros das decisões da sociedade, mas todos em forma de resultados da expansão do capitalismo flexível em tempo e espaço. Enfatiza o caráter flexível do capitalismo tem como consequência a negação das formas rígidas da burocracia. O capitalismo contemporâneo, mostra um mundo de trabalho flexível, a logica hiper-competitiva e os padrões atuais de sucesso que corroem a escala de valores, em qualquer forma de disciplina ética, mesmo para os padrões do próprio capitalismo. Argumenta como o regime econômico e social e vive um novo momento, que ataca as formas “engessadas’’ da burocracia, as consequências da rotina e os sentidos e significados do trabalho; produzindo uma situação de angustia nas pessoas, que não tem conhecimento dos ricos que estão correndo e onde irão chegar, colocando á prova o próprio senso de caráter pessoal. O capitalismo flexível afeta o caráter pessoal, principalmente porque não propõe condições para construção de uma historia sustentada na experiência, mostra também ao utilizar o recurso metodológico de narração de historias de vidas linear, como o assalariado apesar de desenvolver uma atividade rotineira, consegue construir uma vida planejada, onde conseguiu acumular condições para tomar realidade seus objetivos baseada no uso disciplinado do tempo com expectativas a longo prazo. O autor parece considerar que a sociedade busca resolver o problema da rotina no trabalho com uma nova estruturação do tempo, com instituições mas flexíveis, criando formas novas de poder e controle ,sendo este um segundo elemento central de sua problematização. Mostra uma concentração sem centralização ,pela descentralização de poder, o que daria as pessoas um baixo escalão das organizações e mais controle sobre sua atividades, transmitindo as operações aos vários setores da organização sobrecarregado, já que são pressionados a produzir ou ganhar muito mais do que esta em suas capacidades. A flexibilização do tempo gerou desordem e limitações ,ou seja, autodestruição para os que trabalham na base do regime flexível. O capitalismo flexível que é muito devastador, tão nocivo que consegue destruir um pronome que indica união, compreensão e sabedoria, para se entregar ao individualismo cuja ética renega valores que não signifiquem facilitar a acumulação do dinheiro de maneira compulsiva, corrompendo o caráter do individuo. Os laços que nos tornam realmente fortes, a família, as instituições, os relacionamentos de amizade e solidariedade, a essência boa que deve permear nossas vidas. Diante de uma ausência de valores, falta lealdade e de compromisso mutuo, se avalia a força e a fraqueza que não é sinônimo de fracasso que não deve significar motivo de luta, de levantar-se com dignidade, tendo ciência que a fraqueza é inerente ao ser humano em etapas de sua existência. 
 
2.4 Comportamento Organizacional
Essa interconexão promovida pelas tecnologias de informação provoca impactos nos indivíduos e na forma como o coletivo se comporta quando se constitui em redes. E estes efeitos têm caracterizado um desafio para a compreensão dos processos comunicativos envolvidos na construção coletiva .As significativas transformações e avanços tecnológicos no campo da comunicação repercutiram diretamente na configuração das relações dentro da sociedade e, consequentemente, nas organizações como parte da mesma. 
Como forma de ajustar-se às constantes mudanças, sejam elas tecnológicas, sociais, econômicas ou culturais, as organizações contemporâneas buscam novos modelos de relações e práticas de trabalho dentro da gestão organizacional Nesse cenário histórico-econômico de interdependência global e acesso amplo à informação, as empresas têm o desafio de implantar novas formas de gerir pessoas e processos. Assim, após ter se organizado na agricultura, depois na indústria, a nova economia está centrada na produção do laço social, no “relacional”. Sugere, ainda, uma economia voltada para o humano e sua capacidade de produzir coletivamente em uma relação de parceria, ou seja, com resultados satisfatórios para todos os participantes envolvidos no mesmo processo produtivo. Para isso, no entanto, enfatiza que é imprescindível a possibilidade de uso de recursos digitais, de acesso à informação em tempo real e da comunicação interativa, possibilitando a troca de saberes.
Para a Era da Participação que é uma época caracterizada pela facilidade de acesso às tecnologias de comunicação e informação. Para os autores, infraestruturas colaborativas de baixo custo são suportes que possibilitam o compartilhamento de conhecimento e capacidade produtiva entre pessoas e grupos dispersos por todo o mundo. Eles ressaltam, ainda, que as empresas que souberem reunir o conhecimento de milhões de usuários de maneira auto -organizativa, utilizando o potencial da colaboração em massa, desenvolverão novos modelos de negócios.
Tapscott e Williams denominam esse tempo Era da Inteligência em Rede e destacam que a visão deve ser na organização em rede de seres humanos por meio da tecnologia e não apenas no aparato material tecnológico que a possibilita. Nessa perspectiva, passam a existir inúmeras possibilidades para combinar conhecimentos, inteligência e criatividade na criação de riquezas e desenvolvimento social, podendo se caracterizar como um tempo de muitas oportunidades. Constata, no entanto, que, mesmo sob um possível controle da lógica da rentabilidade empresarial, estamos em um momento de transformações profundas no mundo do trabalho devido, em grande parte, ao desenvolvimento das tecnologias de comunicação. Existem novas formas de produção, comunicação e gestão, que se referem tanto a novas habilidades mentais quanto aos novos modelos empresariais.
Acredita-se, também, que analisar o processo de comunicação organizacional nas relações de produção em rede pode contribuir para ampliar a compreensão sobre a interação humana nas suas variadas dimensões, aqui em um recorte da relação do homem com a comunicação mediada por computador no contexto organizacional e seus processos de produção colaborativa de bens de consumo. O estudo dos processos interativos pode trazer dados e fazer emergir reflexões sobre as dimensões pessoais e interpessoais que afetam o contexto organizacional. Possibilita investigar as consequências desses fatores nos processos de produção e levantar informações que subsidiem ações de gestão organizacional e dos próprios interagentes para favorecer a comunicação nas relações de trabalho. Muitos teóricos realizaram estudos aprofundados e com diferentes perspectivas sobre os conceitos relacionados às organizações, entre eles, Morgan, Katz e Kahn, Chantalat e Drucker. Para estes, uma organização refere-se sempre a um grupo humano que trabalha de forma conjunta, em torno de uma tarefa comum, pois uma organização é, sempre, definida por sua tarefa. Chiavenato afirma que, para uma organização existir, deve atender a um pré-requisito: a existência de pessoas aptas a se comunicarem e atuarem em conjunto para atingirem um objetivo comum.
Refere -se “às mais diversas modalidades de agrupamentos de pessoas que se associam intencionalmente para trabalhar, desempenhar funções e atingir objetivos comuns, com vistas em satisfazer alguma necessidade da sociedade”; as pessoas são estimuladas a se comunicarem com seus pares e a empresa desenvolve sistemas internos de comunicação para facilitar o fluxo. No Sistema Participativo, as comunicações devem fluir em todos os sentidos e a empresa deve investir em sistemas de informação paraaumentar a flexibilidade e eficiência. As pessoas são estimuladas a se comunicarem com seus pares e a empresa desenvolve sistemas internos de comunicação para facilitar o fluxo. As tecnologias de informação contribuem para que as fronteiras das organizações se tornassem mais fluidas e os elementos de sua comunidade se constituam tanto de pessoas de dentro (colaboradores) quanto de fora dela (cliente, fornecedores ,parceiros). Dessa forma, os sistemas de comunicação podem auxiliar a formação de equipes de trabalho e a qualidade de relacionamentos humanos, criando um senso ampliado de comunidade.
Portanto, a comunicação passa a representar um papel gradativamente mais importante na viabilização das práticas econômicas e de gestão organizacional mais participativas, baseadas em conhecimentos compartilhados pelos atuais suportes tecnológicos. Na dinâmica das rápidas mudanças e consequente adaptação às formas de gestão, as organizações acrescentam outras funções, além das econômicas e sociais e que se referem.
3. CONCLUSÃO
 Portanto, a partir dos argumentos expostos ao longo do texto, podemos concluir que o fordismo está presente nas organizações desde o século XIX, até os dias atuais, sendo observado nas áreas formais como as empresas e nas áreas de serviços informais. Seus princípios são usados em varias organizações modernas, pois visam muito a redução do tempo de trabalho, para que haja uma produção maior, assim levando os produtos ao mercado logo para ser vendido e assim obtendo lucro. E com a chegada das tecnologia trouxe mudanças para os homens, que tiveram que buscar conhecimento, porque as empresas empunham isso para o mercado de trabalho. As organizações tem seus estilos de cultura que também são repassados para seus trabalhadores. Também trazem consigo a ideologia que é conceituada por Marx, e a culturas das cidades e como elas vão se relaciona com o trabalho, e quais as consequências que esses pensamentos trouxeram para as organizações, e como os trabalhadores se comportaram perante essas ideias. E como as transformações tecnológicas, iram se confrontar com o informacional ismo e como as Tic´s mudarão os jeitos de ser comunicar dentro das empresas. 
 Este trabalho foi muito importante para mim, porque ajudou muito no meu aprendizado, devido termos abordados os assuntos que estudamos e estudaremos durante o semestre. Fez com que eu aprendesse mais a fundo e estudando mais detalhado cada tema proposto. Também fez com que usássemos os livros para a pesquisa. Os conteúdos estudados nos mostra que é importante sua compreensão devido eles se interligarem e mostrarem que uma complementa a outra para um entendimento para nos acadêmicos de administração. 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.
BECK, U. & BECK, E. La individualização. Barcelona: Piados, 2003.
BEYNON, H. A destruição da classe operária inglesa? Revista Brasileira de Ciências Sociais. Fevereiro de 1995, número 27, páginas 5-17.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede, Vol. I de A Era da informação: Economia, Sociedade e Cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999a.
__________. O poder da identidade, Vol. II de Era da informação: Economia, Sociedade e Cultura. São Paulo: Paz e Terra, 1999b.
MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. G. Teoria geral da administração. Ed. São Paulo: Pioneira, 1976.
ADORNO, Theodor. Indústria cultural e sociedade. São Paulo. Paz e Terra, 2007.
FILHO, Clóvis de; CASTRO, Castro (Org.) Comunicação: Práticas de consumo. São Paulo: Saraiva, 2007.
MARCONDES FILHO, Ciro. Ideologia. 9. ed., São Paulo: Global, 1997.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇAO
TASSIA SOUZA PICANÇO
Da rotina á flexibilidade: análise das características do fordismo fora da indústria.
MACAPA
2015
TASSIA SOUZA PICANÇO
Da rotina á flexibilidade: análise das características do fordismo fora da indústria .
Trabalho de portfólio apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas do primeiro semestre de bacharelado em administração.
Orientador: Prof. Michelle do Socorro Carreira Ferreira
 
MACAPA
2015
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