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DIREITO PENAL III Caso Concreto - web aula IV

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DIREITO PENAL III - CCJ0110 
SEMANA 4 
CASO CONCRETO 
No dia 13 de outubro de 2016, no decorrer de determinada reunião social, acontecida em Copacabana, TONICO, com o nítido propósito de ofender, afirmou a diversos amigos que ABRAVANEL, também presente à conversa, havia, dois meses antes, tentado covardemente o suicídio, em face de banal discussão familiar. Indignado, por não ser o fato verdadeiro, receoso das consequências que poderiam advir de tal afirmação no meio social e sentindo-se moralmente ofendido, ABRAVANEL contratou os serviços profissionais de advogado estabelecido nesta Comarca, que, tempestivamente, ofereceu QUEIXA CRIME contra TONICO, dando-o como incurso nos artigos 138 e 139, na forma do artigo 70, todos do Código Penal. PERGUNTA-SE: A capitulação dada pelo advogado do querelante está correta? Justifique a sua resposta.
Certamente sim, a capitulação do advogado do querelante está correta. Neste caso, o agente irá responder por crime contra a honra. De acordo com o art. 138, CP, caluniar alguém imputando-lhe falsamente fato definido como crime, Pena; detenção de seis meses a dois anos e mulata. Indiscutivelmente, óbvio no caso concreto que Tonico com nítido propósito de ofender, atingiu o rapaz Abravanel com difamação e será enquadrado no art. 139, CP.
 QUESTÕES OBJETIVAS 
1)- O delito de difamação (CP, art. 139): 
a) Não admite tentativa.
 b) É crime formal. 
c) Protege a honra subjetiva. 
d) Não precisa que a imputação seja falsa.
 2)- PEDRO imputou a JOÃO, de maneira falsa, que este “escreve jogo do bicho” todos os dias na praça do bairro em que residem. PEDRO, com sua conduta, in thesis, cometeu o crime de: a) Calúnia 
b) Difamação
 c) Injúria d) Denunciação Caluniosa

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