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PÓS-GRADUAÇÃO EM ASSUNTOS REGULATÓRIOS – MEDICAMENTOS COSMÉTICOS DISCIPLINA: GENÉRICOS E SIMILARES DOCENTE: NATALIA BELLAN, MS.c, Ph.D nataliabellan@usp.br BIODISPONIBILIDADE E BIOEQUIVALÊNCIA 2 AGENDA Histórico Estudos de Bioequivalência Situações que requerem os estudos de bioequivalência Situação atual Perspectivas 3 Bellan, N., 2014 AGENDA Histórico Estudos de Bioequivalência Situações que requerem os estudos de bioequivalência Situação atual Perspectivas 4 Bellan, N., 2014 Histórico Lei no. 6.360, de 23 de setembro de 1976 Submete a sistema de vigilância sanitária os medicamentos, insumos farmacêuticos, drogas, correlatos, cosméticos, produtos de higiene, saneantes e outros. Decreto no. 79.094 de 5 de janeiro de 1977, revogada pelo Decreto no. 8.077 de 14 de agosto de 2013 Regulamenta a Lei no. 6.360/76 Lei no. 9.782, de 26 de janeiro de 1999 Criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) – Autarquia do MS 5 Bellan, N., 2014 Histórico Lei no. 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 Estabelecimento de Medicamentos Genéricos Resolução no. 391, de 9 de agosto de 1999 atual Resolução-RDC no. 16, de 2 de março de 2007 Regulamentação Técnica para o Registro de Medicamentos Genéricos Bioequivalência (BE) Equivalência Farmacêutica (EF) 6 Bellan, N., 2014 Definições (Lei no. 6.360/76) Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI. Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança. 7 Bellan, N., 2014 Definições (Lei no. 6.360/76) Bioequivalência – consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental. Biodisponibilidade - indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina. 8 Bellan, N., 2014 Definições (Lei no. 6.360/76) Equivalentes farmacêuticos - São medicamentos que contém o mesmo fármaco, isto é, mesmo sal ou éster da mesma molécula terapeuticamente ativa, na mesma quantidade e forma farmacêutica, podendo ou não conter excipientes idênticos. Devem cumprir com as mesmas especificações atualizadas da Farmacopéia Brasileira e, na ausência destas, com as de outros códigos autorizados pela legislação vigente ou, ainda, com outros padrões aplicáveis de qualidade, relacionados à identidade, dosagem, pureza, potência, uniformidade de conteúdo, tempo de desintegração e velocidade de dissolução, quando for o caso. 9 Bellan, N., 2014 Definições (Lei no. 6.360/76) Medicamento de Referência - medicamento inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro. • Lista A (medicamentos isolados) • Lista B (medicamentos associados) 10 Bellan, N., 2014 Histórico Estudos de Bioequivalência Situações que requerem os estudos de bioequivalência Situação atual Perspectivas AGENDA Bellan, N., 2014 Estudos de BIOEQUIVALÊNCIA Resolução-RE no. 1.170, de 19 de abril de 2006 Estudos de Bioequivalência – Coordenação de Bioequivalência (COBIO/GESEF/GGMED/ANVISA) Lista de Medicamentos de Referência Lista 1 – Forma de administração Lista 2 – Analito para estabelecimento de BD relativa/BE Lista 3 – Fármacos de ação no trato gastrintestinal Lista de fármacos candidatos à bioisenção baseado no Sistema de Classificação Biofarmacêutico 12 Bellan, N., 2014 Estudos de BIOEQUIVALÊNCIA Resolução-RE no. 1170, de 19 de abril de 2006 Estudos de Bioequivalência – Coordenação de Bioequivalência (COBIO/GESEF/GGMED/ANVISA) Requisitos Técnicos para realização de estudo de bioequivalência Desenho de estudo Número de voluntários Cronograma de coletas Washout (tempo de eliminação do fármaco do organismo) Parâmetros para determinação da bioequivalência (AUC0-t, AUC0-inf, Cmax) Aprovação do protocolo do estudo e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) – Plataforma Brasil 13 Bellan, N., 2014 Estudos de BIOEQUIVALÊNCIA Resolução-RE no. 1170, de 19 de abril de 2006 Amostra – voluntários sadios, geralmente em torno de 24 Medicamento teste versus referência Cronograma de coletas das amostras (plasma, soro, urina, etc) Etapa clínica 14 Bellan, N., 2014 Estudos de BIOEQUIVALÊNCIA Resolução-RE no. 1170, de 19 de abril de 2006 Quantificação do fármaco nas amostras Determinação da curva de concentração plasmática versus tempo Cálculo dos parâmetros farmacocinéticos (AUC0-t, AUC0-inf, Cmax, Tmax, t1/2, CL, Kel) Etapa analítica 15 Bellan, N., 2014 Curva de concentração versus tempo 16 Bellan, N., 2014 Curvas de concentração plasmática 17 Bellan, N., 2014 Estudos de BIOEQUIVALÊNCIA Resolução-RE no. 1170, de 19 de abril de 2006 Análise estatística Cálculo dos parâmetro AUC0-t, AUC0-INF e Cmax no Intervalo de Confiança 90% (80-125%) Etapa estatística 18 Bellan, N., 2014 AGENDA 19 Histórico Estudos de Bioequivalência Situações que requerem os estudos de bioequivalência Situação atual Perspectivas Bellan, N., 2014 Situações que requerem os estudos de Biodisponibilidade Relativa/Bioequivalência 1. Registro de Medicamentos Genéricos 2. Registro de Medicamentos Similares 3. Adequação de medicamentos já registrados 4. Registro de Novas Formas Farmacêutica no País 5. Registro de Nova Concentração no País 6. Registro de Nova Via de Administração no País 7. Registro de Associação em Dose Fixa 8. Alterações pós-registro “maiores” 20 Bellan, N., 2014 Genérico x Similar Medicamento Genérico – DCB ou DCI Medicamento Similar – deve adotar nome comercial ou marca NÃO intercambiável Medicamento Similar = Medicamento Genérico com marca 21 Bellan, N., 2014 Medicamentos Novos Resolução-RDC no. 60 de 2014 Estudos clínicos de Fase II e III BD relativa Mesma indicação terapêutica Dentro da faixa terapêutica aprovada 22 Bellan, N., 2014 Alterações Pós-Registro Resolução-RDC no. 48, de 6 de outubro de 2009 Alteração Menor – menor impacto no desempenho do produto – teste in vitro Alteração Moderado – impacto moderado no desempenho do produto Perfil de dissolução comparativo Alteração Maior – probabilidade de aumento no impacto no desempenho do produto in vivo– teste in vivo (Estudo de Bioequivalência) 23 Bellan, N., 2014 AGENDA 24 Bellan, N., 2014 Histórico Estudos de Bioequivalência Situações que requerem os estudos de bioequivalência Situação atual Perspectivas Situação atual Centros de Bioequivalência São Paulo – 12 Índia – 19 RESOLUÇÃO - RDC Nº 37, DE 30/07/2013 - DOU 01/08/2013 Suspende a Certificação Primária de Boas Práticas em Biodisponibilidade/Bioequivalência de Medicamentos e Inclusões de Unidades em centros fora do país e dispensa segunda inspeção para Certificações Secundárias. 25 Bellan, N., 2014 Situação atual Indústria Farmacêutica x ANVISA Resolução-RDC Nº 37, de 30/07/2013 Orientação de Serviço no 2/2012/GGMED/ANVISA, de 20 de novembro de 2012 Indeferimento de petições sem emissão de exigência – Renovações e Pós-Registro 1. Avaliação preliminar 2. Avaliação Técnico-Sanitário 2.1.Tecnologia farmacêutica e 2.2.Segurança e eficácia 26 Bellan, N., 2014 Situação atual Indústria Farmacêutica x ANVISA Orientação de Serviço no 4-2013/GGMED/ANVISA, de 27 de junho de 2013 – Coordenação de Pós-Registro (COPRE/GGMED) • Biodisponibilidade relativa/Bioequivalência • Equivalência Farmacêutica • Perfil de dissolução • Validação de Metodologia Analítica 27 Bellan, N., 2014 Situação atual Indústria Farmacêutica x ANVISA Orientação de Serviço no 6-2013/GGMED/ANVISA, de 27 de junho de 2013 – Coordenação de Registro de Medicamentos Genéricos e Similares (CRMED/GTFAR/GGMED) • Medicamento de Referência • Biodisponibilidade relativa/bioequivalência • Equivalência Farmacêutica • Perfil de dissolução • Validação de Metodologia Analítica 28 Bellan, N., 2014 Situação atual Indústria Farmacêutica x ANVISA INDEFERIMENTOS ENTRE 01/04 E 12/08 • 511 publicações • 447 publicações áreas da GTFAR – COPRE 198 – CRMED 218 Fonte: Anvisa 2013 29 Bellan, N., 2014 Situação atual Indústria Farmacêutica x ANVISA Principais motivos de indeferimento Fonte: Anvisa 2013 30 Bellan, N., 2014 Situação atual Indústria Farmacêutica x ANVISA Fonte: Anvisa/2013 Principais motivos de indeferimento 31 Bellan, N., 2014 32 Bellan, N., 2014 Situação atual Indústria Farmacêutica x ANVISA PERFIL DE DISSOLUÇÃO COMPARATIVO (CEFAR/GTFAR/GGMED/ANVISA) Resolução-RDC Nº 31 de agosto de 2010, Estudos de Equivalência Farmacêutica e Perfil de Dissolução Comparativo Apresentação do desenvolvimento do método de dissolução Em 2013, a CEFAR solicitou que todos os EQFARs enviassem seus procedimentos para serem avaliados pela coordenação Nota Técnica no. 003/2013/CEFAR/GTFAR/GGMED/Anvisa – Avaliação da solubilidade de fármacos e o desenvolvimento de métodos de dissolução para estudos de equivalência farmacêutica e perfil de dissolução comparativo (padronização do ensaio) 33 Bellan, N., 2014 Situação atual Indústria Farmacêutica x ANVISA EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA (EF) (CEFAR/GTFAR/GGMED/ANVISA) Ensaios insatisfatórios (‘produto de referência não atende as especificações da farmacopeia’) Centro de EF (EQFAR) não habilitado EF incompleto • Realização de testes com medicamentos e/ou reagente vencido e também diferentes lotes entre EF e/ou Perfil de dissolução e BE 34 Bellan, N., 2014 Situação atual Indústria Farmacêutica x ANVISA BIOEQUIVALÊNCIA (COBIO/GESEF/GGMED/ANVISA) Resolução-RDC no. 27, de 17 de maio 2012 (publicada 22/05/12) - Validação de Métodos Bioanalíticos Capítulo VI Das disposições finais e transitórias Art. 57. Esta resolução revogará a Seção Métodos Bioanalíticos do Anexo da Resolução - RE 899, de 29 de maio de 2003. § 2º Até a data de 1º de dezembro de 2012 as empresas poderão protocolar a documentação ainda de acordo com a RE 899/2003 ou poderão optar por apresentar a documentação conforme previsto nesta Resolução. 35 Bellan, N., 2014 Situação atual Indústria Farmacêutica x ANVISA BIOEQUIVALÊNCIA - Adequação de medicamentos já registrados Não apresentação dos estudos Não realização Resultado de BIOINEQUIVALÊNCIA Art. 7o. Caso Cmax, AUC e Tmax resultem fora do IC90% (80-125%): 1. formulação do produto poderá ser alterada até que eles sejam compatíveis. 2. propor uma posologia que garanta segurança e eficácia renovado como produto resultante de alteração de propriedades farmacocinéticas, isento de apresentação de estudo clínico não poderá ser um produto de referência. 36 Bellan, N., 2014 AGENDA 37 Histórico Estudos de Bioequivalência Situações que requerem os estudos de bioequivalência Situação atual Perspectivas Bellan, N., 2014 Perspectivas A partir de janeiro de 2014 – medicamentos no mercado com eficácia e segurança comprovada Nova Regulamentação Técnica para registro de medicamentos (CP no. 1, de 07 de janeiro de 2013 RDC 60/2014) Plataforma Brasil mais ágil para aprovação de protocolos de estudo [Dr. Jorge Venâncio (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP) – “fila zero” à curto prazo] Emprego de classificação biofarmacêutica, perfil de dissolução e estudos de bioequivalência (piloto) no desenvolvimento de novos fármacos novos produtos Aprofundar conhecimento nos transportadores envolvidos no endotélio intestinal. Busca por um modelo in vitro que reproduza a farmacocinética in vivo 38 Bellan, N., 2014 BOM TRABALHO A TODOS!
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