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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA _°VARA DO TRABALHO DE SÃO LUIS/MA
Processo n°_
A empresa BANCO BOM CRÉDITO , devidamente inscrita no CNPJ nº 10424723/0002-45, estabelecida na Rua das Mangueiras , n° 1001, bairro Centro, cidade São Luís, estado Maranhão CEP,65110002 , por seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na rua Cajaseiras, n°165, bairro Centro, cidade São Luís , estado Maranhão, CEP 65110002, onde deverá receber intimações(procuração em anexo), vem respeitosamente apresentar:
CONTESTAÇÃO
Com base nos artigos 847 da CLT  , nos autos da Reclamação Trabalhista proposta por LAURA DA SILVA, brasileira, solteira, bancária, inscrita no CPF sob o nº 056.649.248-23 e no RG nº 1002568 SSP-MA, com endereço eletrônico: laura-silva@hotmail.com, residente e domiciliado à Rua das Margaridas, nº 23, Bairro Beira Rio, na cidade de São Luís, CEP: 65890000 , consubstanciado nos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
1.Breve resumo da reclamação trabalhista:
A reclamante alega que convive com transtornos psicológicos por um assalto vivido, onde transportava de numerários, função na qual não era de sua competência, e durante o assalto sendo atingida por um tiro no braço.
 
2. Considerações iniciais:
Sobre os expostos, a reclamante com função de caixa na empresa, não foi submetida ao transporte de valores como foi alegado, ou seja, sabendo que poderia ganhar um extra ao fazer o serviço se prontificou a realizar o transporte uma vez que agiu de livre e espontânea vontade.
Sabendo que no momento do ocorrido ela teve socorro imediato por parte do segurança que ainda estava sob sua função no banco, prestando o socorro devido. 
A função de transporte de valores sempre foi exercida por empresas terceirizadas, no dia do ocorrido, em situação excepcional, quando no momento precisaria do imediato transporte, alertamos à que seria um risco, pois, hoje em dia todo lugar é perigoso e ainda mais carregando com si, algo de importante valor . A escolta seria oferecida imediatamente, porém, a reclamante alegou não precisar, pois seria uma rápida movimentação.
2.1 Da impugnação ao dano moral
A reclamante alega os danos causados pelo lamentável ocorrido vivido por ela, vale ressaltar que foi prestado os primeiros socorros por parte do segurança que estava em trabalho no momento, assim, não ferindo os limites dos danos morais expressos em lei.
Ressalta-se, que não se pode imputar uma indenização injusta e exagerada e, por outro lado, a indenização não é uma forma de enriquecer a vítima, sendo que a indenização que se pretende é absurda
É que, como assevera Carlos Roberto Gonçalves:
’’ Dano moral é o que atinge o ofendido como pessoa, não lesando seu patrimônio. É lesão de bem que integra os direitos da personalidade, como a honra, a dignidade, a intimidade, a imagem (...) e que acarreta ao lesado (...) tristeza, vexame e humilhação (...) (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, volume 4: responsabilidade civil – 7. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2012, versão digital, p. 353) ”.
Nesse prisma, percebe-se que, para a configuração do dano moral, há a necessidade de lesão à um dos direitos da personalidade, tais como a honra, a dignidade, a intimidade ou a imagem, assim, conclui-se que por nenhum momento ficou desamparada pela empresa, recebendo os primeiros socorros e a atenção devida no momento. 
Em outro momento , o entendimento do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, vem adotando procedimentos precisos, que têm servido como orientação correta na elaboração de parâmetros adotados pelos juízes singulares, na determinação do dano moral, conforme se constata na transcrição abaixo:
"Na avaliação do dano moral se deve levar em conta a posição social e a cultura do ofensor e do ofendido, a maior ou menor culpa para a produção do evento" (In A. Civ. n.º 35.339 de Blumenau, julgada em 15.04.1991, unanimidade - DJSC de 13.05.1991, p. 19, 3ª Câm. Civ. do TJSC, Rel. Des. Amaral e Silva).
Assim, entende que a indenização não corresponde a enriquecimento. Não corresponde à expropriação compulsória, mas a uma satisfação psicológica, desta forma, na absurda hipótese de condenação em dano moral esta não poderá ultrapassar o parâmetro de um salário mínimo.
2.2 Dos honorários advocatícios:
O Reclamante postula pelo pagamento dos honorários advocatícios no importe de 20% do valor da condenação.
A pretensão obreira improcede, visto que nos termos das Súmulas 329 e 219, I, ambas do TST, na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios não decorrem pura e simplesmente da sucumbência, devendo o Reclamante estar assistido por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio ou de sua família.
Portanto, requer a improcedência do pedido.
3.Requerimentos finais:
Diante do exposto, requer:
O acolhimento da prescrição quinquenal bem como a extinção do processo com resolução do mérito, nos termos do art. 269 cpc.
Improcedência do pedido dos danos morais pela reclamante, acolhendo apenas os danos materiais.
Improcedência do pedido das custas processuais 
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial o depoimento pessoal da Reclamante, prova testemunhal e documental.
Nestes termos, pede deferimento 
São Luís 20 de maio de 2017
KARINA MARINHO DA COSTA
OAB xxxxxx

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