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Embriologia UFRRJ- Resumo nidação e formação do disco embrionário bilaminar

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Embriologia- Nidação e formação do disco embrionário bilaminar
Embriologia- Nidação e formação do disco embrionário bilaminar
Após a clivagem, processo em que o zigoto sofre várias divisões mitóticas e formação do blastocisto, se dá o processo de nidação, que é a implantação de um embrião de mamífero na parede uterina.
O blastocisto fica cerca de dois dias flutuando no útero, enquanto ocorre a degeneração total da zona pelúcida e enquanto isso, ele se nutre das secreções das glândulas uterinas.
Aproximadamente 6 dias após a fecundação, o blastocisto inicia a implantação no epitélio endometrial (nidação). A nidação se inicia pelo pólo embrionário, região onde fica o embrioblasto (massa celular interna), e o trofoblasto logo se diferencia em duas camadas.
Algumas mulheres podem ter sangramento durante o processo de implantação e isso ocorre devido a alguns vasos uterinos que sangram, o que pode levar a confusões quanto ao sangramento ser menstrual ou não.
Fecundação		Clivagem		Compactação
				Nidação			Formação do blastocisto
				ou implantação
Diferenciação do trofoblasto:
1-Citotrofoblasto: Camada interna de células que reveste o blastocisto.
2-Sincíciotrofoblasto: Massa celular multinucleada em rápida expansão, na qual nenhum limite celular pode ser observado.
O sincíciotrofoblasto produz enzimas que atuam nos tecidos maternos, possibilitando ao blastocisto se implantar dentro do endométrio, sendo altamente invasivo e se expandindo rapidamente. Em torno de 6 dias os prolongamentos digitiformes do sincíciotrofoblasto se estendem para o epitélio endometrial e invadem o tecido conjuntivo. O sincíciotrofoblasto durante a 2ª semana serve como suporte para glândulas erodidas emeio de comunicação entre o sangue materno e o embrião. 
No fim da primeira semana há o surgimento do Hipoblasto na superfície inferior do embrioblasto.
O epitélio superficial da mucosa uterina “aprisiona” o blastocisto em um meio extracelular que contém receptores para colágeno, laminina, fibronectina, ácido hialurônico e heparan sulfato. As células do trofoblasto possuem integrinas que se unem ao colágeno do útero, fibronectina, laminina e proteoglicanos de heparan sulfato. Uma vez aderido, o trofoblasto produz outras proteínas como colagenase, estromelisina e ativador de plasminogênio. Suas enzimas digerem a matriz extracelular do endométrio, permitindo que o blastocisto penetre nele.
Além da ação enzimática do embrião, é importante o comportamento do próprio endométrio. A diminuição do pH parece produzir perda de adesividade entre as células do endométrio, o que facilita a nidação. Também é importante a liberação de histamina, com consequentes vasodilatação e edema. O sincíciotrofoblasto é responsável pela produção do hormônio HCG, que mantém a atividade hormonal do corpo lúteo e é o principal hormônio dos testes de gravidez.
Dados embriológicos comparativos sugerem que o hipoblasto surge por delaminação dos blastômeros do embrioblasto.
A nidação ou implantação inicia-se no começo da segunda semana e termina no 10º dia. Ao seu término, todo o embrião encontra-se no interior do endométrio.
Tipos de implantação em mamíferos:
1)Central ou cêntrica
O blastocisto sofre expansão e adere ao endométrio (sem invadí-lo), permanecendo no centro do útero. Ex.: cavalo, porco, ruminantes e carnívoros.
2)Excêntrica
O blastocisto se adere ao endométrio e é envolvido por projeções da mucosa uterina. Ex.: ratos
3)Intersticial
O blastocisto invade o endométrio, penetrando-o. Ex.: primatas
Estrutura endometrial no período da implantação:
No período da implantação, a camada externa do endométrio encontra-se na fase secretora e está bem espessa, graças a ação conjunta dos hormônios estrogênio e progesterona. O endométrio, no período de implantação é protegido pelo epitélio da mucosa uterina e preenchido por glândulas endometriais. O estroma da mucosa uterina é formado por tecido conjuntivo que recebe o blastocisto graças a reação decidual.
Reação decidual e tipos de decídua:
É a reação que ocorre quando o embrião mergulha no endométrio e consiste na transformação de células do estroma endometrial em células inchadas, carregadas de glicogênio e lipídios. Além disso, essa reação impede que o embrião seja reconhecido pelo sistema imunológico da mãe como um corpo estranho. Os tipos de decídua são: Parietal, capsular e basal.
Com a progressão da implantação do blastocisto, ocorrem mudanças no embrioblasto, que resultam na formação de uma placa bilaminar, o disco embrionário formado por duas camadas, o epiblasto e o hipoblasto.
Concomitantemente a esses processos, aparece um pequeno espaço no embrioblasto, a cavidade amniótica. O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e o hipoblasto o teto da cavidade exocelômica. As células do hipoblasto migram para formar a membrana exocelômica que reveste a superfície interna do citotrofoblasto. Logo se modifica para formar o saco vitelino primitivo. As células do endoderma do saco vitelino formam o mesoderma extra- embrionário, que circunda o âmnio e o saco vitelino. Assim, há a formação do âmnio, disco bilaminar e saco vitelino.
Com o desenvolvimento, surgem os espaços celômicos isolados no interior do mesoderma extra-embrionário. Posteriormente, fundem-se para formar o celoma extra-embrionário, que envolve o âmnio e o saco vitelino.
O mesoderma extra-embrionário subdivide-se pela sua localização em mesoderma extra-embrionário somático(associado aos trofoblasto, cavidade amniótica e pedículo) e o esplênico. 
				-Citotrofoblasto
Trofoblasto
				-Sincíciotrofoblasto
				-Epiblasto
Embrioblasto
				-Hipoblasto
No final da segunda semana o sincíciotrofoblasto, o citotrofoblasto e o mesoderma formam o córion. 
Córion ou cório: Relacionado a formação da placenta. Em primatas há diferenças em relação a outros mamíferos. É formado pelo mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas do trofoblasto. Deve estar sempre íntegro, caso contrário é patológico.
Desenvolvimento do saco coriônico:
O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-embrionário em duas camadas:
1)Mesoderma somático extra-embrionário: Reveste o trofoblasto e o âmnio.
2)Mesoderma esplâcnico extra-embrionário: Envolve o saco vitelino.
										Ectoderma
Embrioblasto-> Lâminas germinativas primárias		Mesoderma
										Endoderma

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