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Farmacodinâmica: Mecanismo de Ação dos Fármacos

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Mecanismo de ação dos 
Fármacos 
D O S E R E S P O S T A 
Mecanismo de ação dos 
Fármacos 
D O S E R E S P O S T A 
Farmacodinâmica 
Fármacos interagem com sistemas biológicos.
Aumentam ou diminuem funções fisiológicas 
Têm efeito direto/indireto sobre o sistema.
Modulam efeito de outras fármacos. 
Fármacos interagem com sistemas biológicos.
Aumentam ou diminuem funções fisiológicas 
Têm efeito direto/indireto sobre o sistema.
Modulam efeito de outras fármacos. 
Farmacodinâmica 
Conceito
Fisiologia/bioquímica dos 
Fármacos - Mecanismo de ação 
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Conseqüência dos estudos Conseqüência dos estudos 
1. Uso terapêutico racional
2. Desenho de novas moléculas 
Regulação bioquímica e fisiológicaRegulação bioquímica e fisiológica
Objetivos da Farmacodinâmica Objetivos da Farmacodinâmica 
droga
órgão 
célula
Aspectos químicos e físicos de fármacosAspectos químicos e físicos de fármacos
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Droga 
Rudimentos da existência dos receptores 
Receptor 
1685 – Robert Boyle 
Órgãos têm textura diferentes 
portanto devem ligar substâncias diferentes 
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Droga 
Receptor 
John N. Langley (1874-1878)
“There is a substance or substances in the nerve
endings or gland cells with which both atropine and
pilocarpine are capable of forming compounds”. 
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Proteínas que normalmente atuam 
como receptores de ligantes reguladores endógenos...
Proteínas que normalmente atuam 
como receptores de ligantes reguladores endógenos...
Receptores para
Hormônios
Fatores de crescimento
Neurotransmissores 
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
.....alteram a taxa em que se 
Processam as atividades do organismo 
.....alteram a taxa em que se 
Processam as atividades do organismo 
.....drogas não criam funções .....drogas não criam funções 
...modulam funções fisiológicas intrínsecas ...modulam funções fisiológicas intrínsecas 
Drogas......Drogas......
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Paul Ehrlich ( 1878) 
Coloração em peças histológicas são 
decorrentes de interação química de dois 
compostos.
A. J. Clark (1926)
Gaddum (1926, 1937)
A intensidade do efeito farmacológico é diretamente 
proporcional ao número de receptores ocupados. 
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Certos fármacos 
não geram resposta 
máxima por mais que se eleve a 
concentração
Teoria de Clark não se aplica sempre
Certos fármacos 
não geram resposta 
máxima por mais que se eleve a 
concentração
Teoria de Clark não se aplica sempre
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Ariens (1954) 
Afinidade e atividade intrinseca
Stephenson ( 1956)
Eficácia 
D~RD+R Efeito 
1ª fase 2ª fase 
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Atividade intrinseca ou eficácia 
Medida da capacidade do complexo 
D~R em produzir o efeito. 
D~RD+R Efeito 
1ª fase 2ª fase 
DD ++RR DRDR DR*DR*
Atividade intrínseca ou 
eficácia 
Atividade intrínseca ou 
eficácia 
AfinidadeAfinidade
EFEITOEFEITO
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
DR estável deveria bloquear
o efeito farmacológico!!! 
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Teoria da Velocidade de 
Paton (1966, 1968) 
Um fármaco é eficiente apenas no
momento do encontro com seu receptor
(Croxatto & Huidobro, 1956)
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Ri Ra
A.Ri A.Ra 
Belleau (1964)
Perturbação Macromolecular
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Efeito
Droga
Componentes 
macromoleculares
Alteração 
Funcional 
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
agonista pleno
Droga 
Componentes 
macromoleculares Alteração 
Funcional 
antagonista 
agonista parcial 
agonista inverso 
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Ri Ra
A.Ri A.Ra 
Agonista pleno Agonista pleno 
Ri Ra
A.Ri A.Ra 
Antagonista Antagonista 
Ri Ra
A.Ri A.Ra 
Agonista inverso Agonista inverso 
Farmacodinâmica Farmacodinâmica 
Droga 
Componentes 
macromoleculares
Alteração 
Funcional 
Iônica
Ponte de hidrogênio
Hidrofóbicas
Van deer Waal
Covalente 
Fármaco 
Resposta 
Farmacológica 
Resposta 
Farmacológica 
???
Corpora Non Agunt Nisi Fixata
P. Ehrlich
Corpora Non Agunt Nisi Fixata
P. Ehrlich
....... que estejam ligados !!!....... que estejam ligados !!!
Alvos Moleculares
Super Família- 4 receptores
Alvos Moleculares
Super Família- 4 receptores
Canais iônicos regulados por ligantes 
Regulados pela proteína G 
Receptores ligados à quinases
Receptores nucleares 
Canais iônicos regulados por ligantes 
Regulados pela proteína G 
Receptores ligados à quinases
Receptores nucleares 
Repouso Aberto
Receptor ligado a canais iônicos 
Degradação de 
Fosfolipídios de 
Membrana
Proteína G – Alvos 
Charles H. Kellaway
Slow Reacting Substance
Década de 40
SRS
Charles H. Kellaway
Slow Reacting Substance
Década de 40
SRS
G
R
A
M
A
S
 
D
E
 
T
E
N
S
Ã
O
Ach [ M ]
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
10-9 10-7 10-5 10-4 10-3 10-210-610-8
Representação Geral da Curva dose Resposta 
G
R
A
M
A
S
 
D
E
 
T
E
N
S
Ã
O
Log [ M ] Ach
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
- 9 - 7 - 5 - 4 - 3 - 2- 6- 8
100%
0%
75 %
25 %
G
R
A
M
A
S
 
D
E
 
T
E
N
S
Ã
O
Log [ M ] Ach
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
- 9 - 7 - 5 - 4 - 3 - 2- 6- 8
50 %
CE50 = Concentração que 
produz um efeito que é 50 % 
do efeito máximo
Resposta máxima
Curva Concentração-Efeito logaritmada
Agonista pleno
Agonista Parcial 
Agonista pleno
Agonista Parcial 
-
G
R
A
M
A
S
 
D
E
 
T
E
N
S
Ã
O
Log [ M ] AGONISTA
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
- 9 - 7 - 5 - 4 - 3 - 2- 6- 8 - 1 0
CCE para o efeito 
relaxante da 
traquéia isolada 
de rato usando 
como agonista a 
ADRENALINA
AGONISTA 
COM 
MENOR 
EFICÁCIA 
(AGONISTA 
PARCIAL)
CCE para o efeito 
relaxante da 
traquéia isolada 
de rato usando 
como agonista o 
SALBUTAMOL
AGONISTA COM 
MAIOR EFICÁCIA 
(AGONISTA TOTAL 
OU PLENO)
TRAQUÉIA 
ISOLADA DE RATO
G
R
A
M
A
S
 
D
E
 
T
E
N
S
Ã
O
Log [ M ] Ach
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
- 9 - 7 - 5 - 4 - 3 - 2- 6- 8 - 1 0
CONTROLE
CANAL DEFERENTE 
ISOLADO DE RATO
COM ATROPINA
ANTAGONISTA COMPETITIVO
POR EQUILÍBRIO
(“REVERSÍVEL”)
ANTAGONISTA COMPETITIVO
POR EQUILÍBRIO
(“REVERSÍVEL”)
G
R
A
M
A
S
 
D
E
 
T
E
N
S
Ã
O
Log [ M ] NA
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
- 9 - 7 - 5 - 4 - 3 - 2- 6- 8 - 1 0
CONTROLE
COM 
FENOXIBENZAMINA
CANAL DEFERENTE 
ISOLADO DE RATO
ANTAGONISTA COMPETITIVO POR NÃO 
EQUILÍBRIO
(“IRREVERSÍVEL”)
ANTAGONISTA COMPETITIVO POR NÃO 
EQUILÍBRIO
(“IRREVERSÍVEL”)
AGONISTA COM 
MAIOR AFINIDADE
PELO RECEPTOR
(MAIS “POTENTE”)
CCE para o efeito 
contráctil do canal 
deferente de rato 
usando como 
agonista 
NORADRENALINA
G
R
A
M
A
S
 
D
E
 
T
E
N
S
Ã
O0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
- 9 - 7 - 5 - 4 - 3 - 2- 6- 8 - 1 0
Log [ M ] AGONISTA
CCE para o efeito contráctil do 
canal deferente de rato usando 
como agonista DOPAMINA
AGONISTA COM 
MENOR AFINIDADE
PELO RECEPTOR
(MENOS “POTENTE”)
CANAL DEFERENTE 
ISOLADO DE RATO
Agonista Inverso 
Antagonistas que não somente bloqueiam o efeito 
dos agonistas mas também reduzem a atividade 
basal do receptor mesmo na ausência do agonista 
(Milligan et al. 1995)
Ao invés de aumentar a afinidade pelo receptor o 
agonista inverso a reduz ( Braestrup, 1982)
N
Ú
M
E
R
O
 
D
E
 
C
A
M
U
N
D
O
N
G
O
S
Dose de pentobarbital (mg/Kg)
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
0
4
8
12
16
20
10 30 50 60 70 804020 90 100
Curva para o 
efeito letal
Curva para o efeito 
hipnótico
DL50
IT = 
DL50
DE50

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