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Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Conflito risco x retorno Risco: possibilidade de prejuízo, dano; em termos financeiros é a variabilidade de retornos associada a um determinado ativo (Gitman, 202); Em termos financeiros pode-se entender risco como a dispersão entre os retornos e a média (variância, desvio-padrão). 1 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Conflito risco x retorno Retorno: fluxo monetário total de um ativo como uma fração de seu preço (Pindyck e Rubinfeld,2009); Total de ganhos ou prejuízos dos proprietários, decorrentes de um investimento durante um determinado período de tempo (Gitman, 203) 2 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Tipos de risco e retorno Risco não diversificável (sistemático): parte relevante do risco de um ativo que pode ser atribuída a fatores de mercado que afetam todas as empresas e não pode ser eliminado pela diversificação (Gitman, 221); Risco diversificável (não sistemático) é o que pode ser eliminado pela diversificação (Assaf Neto, 238); Risco não diversificável: é o risco que não pode eliminado por meio do investimento em muitos projetos ou em ações de muitas empresas (Pindyck e Rubinfeld 502); 3 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade 4 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Equilíbrio financeiro Equilíbrio financeiro (EF) é obtido pela igualdade entre capital de giro (CG) e necessidade de capital de giro (NCG); Sabe-se que capital de giro (CG) é o ativo circulante (AC) que corresponde à parte positiva; Igualmente se sabe que necessidade de capital de giro (NCG) é o passivo circulante (PC) que corresponde à parte negativa; O equilíbrio seria dado por: 0 = AC – PC (a) Contudo, sabe-se que na composição do ativo circulante há valores que tem aplicação restrita, que só podem ser utilizados para satisfazer obrigações específicas. Exemplo de ativos circulantes específicos: Crédito de tributos na fonte; Adiantamento a fornecedores; Crédito tributário compensatório 5 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade 6 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Estrutura das taxas de juros Taxa de juros É a compensação paga pelo tomador de fundos ao credor; do ponto de vista do tomador de fudos, é o custo de tomar emprestado os fundos (Gitman, 41). Taxa de juros nominal (ou corrente) É a taxa de juros cobrada pelo fornecedor de fundos e paga pelo tomador (Gitman, 43) Taxa de juros real É a taxa que cria um equilíbrio entre o fornecimento de poupança e a demanda por fundos de investimento em um mundo perfeito, sem inflação, onde os fornecedores e tomadores de fundos não têm preferência por liquidez e todos os resultados são certos (Gitman, 42). 7 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Estrutura das taxas de juros Taxa de juros livre de risco (Rf) É o retorno requerido de um ativo sem risco, tipicamente títulos do governo (Gitman, 43). Estrutura a termo das taxas de juros É a relação entre a taxa de juros ou a taxa de retorno e o prazo de vencimento (Gitman, 44). Estrutura temporal Descreve a relação entre taxas a vista e prazos de vencimento (Ross, 116) 8 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Estrutura das taxas de juros (Ross, Cap. 5) 9 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Estrutura das taxas de juros Exemplo: Considere a obrigação A no valor de R$ 1.000,00 com vencimento em 1 e taxa de juros 8% aa. Obrigação B no valor de R$ 1.000,00 com vencimento em 2 e taxa de juros de 10% aa. Utilizando o modelo do slide anterior avalie as duas obrigações em 0. Solução: (a) Modele o cálculo do valor presente (VP) (b) Introduza os dados de cada obrigação 10 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Estrutura das taxas de juros Solução: Modele o cálculo do valor presente (VP) (b) Introduza os dados de cada obrigação 11 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Estrutura das taxas de juros Agora considere as taxas à vista 8% e 10% e calcule quanto deve custar uma obrigação com prazo de dois anos e cupom igual a 5% pago ao final de cada ano. Mostre os fluxos de caixa C1 e C2. 12 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Estrutura das taxas de juros Agora considere as taxas à vista 8% e 10% e calcule quanto deve custar uma obrigação com prazo de dois anos e cupom igual a 5% pago ao final de cada ano. Mostre os fluxos de caixa C1 e C2. 13 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Alternativas de financiamento do capital de giro Alternativamente uma entidade pode escolher financiar o capital de giro ou por dívida de curto prazo ou dívida de longo prazo ou ainda com capital próprio. A escolha deve recair sobre a alternativa que tiver menor custo e consequentemente maior lucro ou retorno. Como o capital de giro é cíclico para atender dívidas de curto prazo, o suporte para sua manutenção deve ser dado ou por dívidas de longo prazo ou por capital próprio e, entre estes, o que tiver menor custo. 14 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Modelagem dos indicadores de lucratividade 15 Introdução à administração do capital de giro graduação em contabilidade Modelagem dos indicadores de rentabilidade 16
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