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Aula Econ Mon Modelo ISLMBOP

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UNIVERSIDADE PEDAGOGICA 
Delegação de Nampula 
Escola Superior de Contabilidade e Gestao 
Curso de Economia/IV Ano - I Semestre 
terça-feira, 30 de Maio 
de 2017 
Complilado pelo Lic. Castigo José 
Castigo 
Politica Monetária em Modelo 
IS-LM numa Economia Aberta 
POLITICA MONETARIA: 
Instrumentos e Objectivos 
• A Politica Monetaria é um conjunto de medidas adoptadas 
pelo governo com objetivo de controlar a oferta de moeda e 
as taxas de juros, de forma a assegurar a liquidez da economia. 
 
• Enquanto a politica fiscal afecta directamente a demanda 
agregada e o nível de produto da economia pela arrecadacao 
de receitas e efectivacao de despesas, a politica monetária 
afecta de forma indirecta atraves da intervencao no mercado 
financeiro e sobre as taxas de juro. 
 
• PF-Maior Desfasamento temporal (Indirecto) 
• PM-Menor Desfasamento temporal (Directo) 
 
OBJECTIVOS DA POLITICA MONETÁRIA 
• A política monetária, através do controle da oferta de moeda, 
tem como objectivo à elevação do nível de emprego, a 
estabilidade dos preços, uma taxa de câmbio adequada ao 
momento econômico e a sustentação do crescimento da 
demanda a curto prazo. 
 
• Tipos da política monetária: a ativa e passiva: 
 
• Política monetária activa: o Banco Central controla a oferta 
de moeda e, nesse caso, a taxa de juros oscila para determinar 
o equilíbrio entre oferta e demanda de moeda. 
 
• Política monetária passiva: o Banco Central visa 
determinar a taxa de juros, seja pela taxa de redesconto ou 
de remuneração dos títulos públicos. 
 
• Neste caso, deixa a oferta de moeda variar livremente para 
manter esta taxa de juros, ou seja, a oferta de moeda fica 
endogenamente determinada. 
 
INSTRUMENTOS DA POLITICA MONETARIA 
• Existem 4 instrumentos tradicionais da politica monetaria 
seguintes: 
1. Taxa de Reserva obrigatoria 
 Para alem dos recursos necessarios para fazer face as 
necessidades do dia a dia dos seus clientes, os BCs sao 
obrigados a depositar uma certa percentagem dos depositos 
recebidos ao BACEN. 
 A percentagem é fixada pelo BACEN e perminte controlar a 
capacidade de criacao de moeda escritural pelo BC. 
 Quanto maior for a taxa menor é a capacidade de 
criacao de moeda pelos BCs ou seja menor é a 
circulacao monetaria na economia. 
 NB: Os BCs podem fazer reservas voluntarias porem as reservas obrigatorias 
sao infaliveis 
 
2. Taxa de Redesconto 
 As taxas de redescontos sao as taxas cobradas pelo BACEN 
aos BCs pelos recursos disponibilizados em caso de 
emergencia. 
 Os chamados empréstimos de assistência à liquidez são 
utilizados pelos bancos comerciais somente quando existe 
uma insuficiência de caixa (fluxo de caixa), ou seja, quando a 
procura pelos recursos depositados não é coberta pelos 
recursos detidos pelo BC. 
 Quando a intenção do BACEN é de injectar liquidez no 
mercado, baixa a taxa para estimular os BCs a pedir 
estes empréstimos. 
 Os BCs por sua vez, terão mais disponibilidade de crédito 
para oferecer ao mercado, consequentemente a economia 
aquece, v-versa, a economia desacelera. 
 
3. Operação de Mercado Aberto “Open Market” 
 É a compra e venda dos títulos públicos efectuado pelo 
BACEN com objectivo de expandir ou reter a circulação de 
moedas no mercado. 
 
 Neste caso, se a necessidade for expandir a massa 
monetaria as autoridades monetárias competentes 
resgatam (compram) e se for reter(retirar moeda da 
circulação) vendem esses títulos. 
 
 Este instrumento, é considerado um dos mais eficazes, 
consegue equilibrar a oferta de moeda e regular a taxa de juros 
em curto prazo. 
 
• NB: Os títulos públicos são considerados activos de rendimento fixo, tornando-
se uma boa opção de investimento para a sociedade e servem para o 
financiamento da dívida pública, bem como financiar actividades do Governo. 
 
 
4. Persuasão Moral 
 É um instrumento usado pelo BACEN que deriva da sua 
função supervisionara do sistema bancário e financeiro, 
influenciando os sistemas de liquidação e de pagamentos com 
a finalidade de torna-los eficientes e seguros mesmo em 
momentos de crise. 
 
 Em termos práticos, a maioria dos BACEN usa a 
persuasão moral nas suas actividades diárias de 
vigilância ao sistema financeiro. 
 
• NB: A persuasão é uma estratégia de comunicação que consiste em utilizar 
recursos lógico-racionais ou simbólicos para induzir alguém a aceitar uma 
ideia, uma atitude, ou realizar uma ação. 
• Por exemplo, o BACEN de forma implícita pode pressionar os bancos para que 
ofereçam linhas de crédito para pequenos empresários e pessoas de baixo 
rendimento ou por meio de leis sobre divulgação financeira. 
 
O Mercado Cambial 
• O preço da moeda nacional em termos da moeda 
estrangeira é determinado no mercado onde se confrontam a 
procura e a oferta de moeda nacional versus moeda estrangeira: 
Mercado Cambial 
 
Características do Mercado Cambial: 
• não se trata de um “local físico”, mas de um “local” em 
sentido abstracto, de encontro entre a procura e a oferta das 
moedas de diferentes países; 
• nele participam agentes económicos especializados (ex: bancos 
e casas de câmbio), que actuam como intermediários dos 
restantes agentes económicos (empresas, particulares, etc.), 
tendo os exportadores como aqueles que oferecem a moeda 
externa e os importadores os que procuram 
 
Tipos de taxas de cambio 
Existem 2 principais taxas de cambio: Nominal e Real 
Taxa de Câmbio Nominal 
• Taxa de câmbio nominal (e): preço da moeda nacional em termos duma 
moeda estrangeira (preço relativo); 
 
• Taxa de Câmbio, cotação ao incerto (forma comum de cotação) – 
quantidade monetária de moeda nacional necessária para adquirir uma 
unidade monetária da moeda estrangeira: 
 
 
• Neste caso uma diminuição significaria que precisaríamos de 
menos moeda domestica para comprar uma moeda estrangeira, 
logo a nossa moeda esta a se tornar mais forte (apreciação ou 
valorização). 
• E um aumento significaria que a moeda domestica estaria a 
perder o valor, ou seja, necessita-se de mais moeda doméstica 
para obter uma moeda estrangeira (depreciação ou 
desvalorização). 
 
D60,00MT/USe 
 USD1
60,00MTs
e 
USD
MZM
e
Taxa de Câmbio Nominal (cont.) 
• Taxa de Cambio, Cotação ao Certo - quantidade 
monetária de moeda estrangeira necessária para adquirir 
uma unidade monetária da moeda nacional 
 
 
• Neste caso uma diminuição significaria que precisaríamos 
de menos moeda estrangeira para comprar uma moeda 
domestica, logo a nossa moeda esta a perder valor 
(depreciação ou desvalorização). 
• E um aumento significaria que a moeda domestica estaria a 
ganhar valor, ou seja, necessita-se de mais moeda 
estrangeira para obter uma moeda domestica (apreciação 
ou valorização). 
MTUSD
MZM
USD
e /0167,0e 
60,00MTs
1USD
e 
Taxa de Câmbio Real 
 
• Não é apenas a taxa de câmbio nominal (e) que explica as transacções 
na BTC e, consequentemente, os (des)equilíbrios externos. As 
transacções económicas com o resto do mundo dependem também do 
preço relativo dos bens e serviços entre os países envolvidos. 
 
• A taxa de câmbio real (R) -traduz a relação de preços entre os 
produtos nacionais e os produtos estrangeiros, expressos na 
mesma moeda. Esta mede a competitividade dos bens e 
serviços domésticos no RM e do RM na economia domestica e é 
determinada da seguinte maneira: 
 
 
• Onde: 
e*PRM – é o produto estrangeiro medido em meticais 
PD – é o produto nacional medido em meticais 
D
RM
P
Pe
R
*
Taxa de Câmbio Real (cont.) 
• Apreciação ou Valorização real (redução de R): produtos 
nacionais tornam-se relativamente mais caros do que os 
produtos estrangeiros, o que reduz a competitividade dos 
produtos exportados do país e pode causar uma redução das 
exportações do país; 
• ΔR<0 – Apreciação ou Valorização Real 
 
• Depreciação ou Desvalorização real (aumento de R): 
produtos nacionais tornam-se relativamente mais baratos do que 
os produtos estrangeiros, o que aumenta a competitividade do 
produtos de exportação do país e pode causar um aumento das 
exportações do país; 
• ΔR>0 Depreciação ou Desvalorização real 
 
Regimes de Taxas de Câmbio 
 • A decisão do Banco Central intervir ou não no mercado cambial tem a 
ver com uma decisão de política prévia: qual o regime cambial 
adoptado. 
 
Regime de Câmbios Fixos 
• Governo assume um objectivo (político) para a fixação da taxa de 
câmbio; 
• Banco Central assume o compromisso de transaccionar a sua moeda a 
um preço fixo contra moeda estrangeira, usando as suas reservas 
cambiais; 
 
Regime de Câmbios Flexíveis 
• Governo não assume qualquer objectivo (político) para a determinação 
do valor da taxa de câmbio; 
• Banco Central não tem compromisso de intervenção no mercado 
cambial; 
• Livre interacção entre oferta e a procura no mercado cambial, 
determinando assim o valor da taxa de câmbio; 
 
 
Regimes de Taxas de Câmbio (cont.) 
 
• Regime de Flutuação Controlada -Desde 1973 
aplicado para as principais moedas internacionais): 
regime de “câmbios flexíveis não puro” ou de 
“flutuação controlada” (dirty floating ou managed 
floating): 
• Taxas de câmbio determinadas pelo funcionamento do 
mercado, mas pode haver lugar a intervenções pontuais 
dos Bancos Centrais com o objectivo de influenciar a 
evolução da taxa de câmbio de determinada(s) moeda(s) 
 
 
Economia Aberta e o Comercio Internacional 
• A abertura da economia ao exterior passa a se 
desenvolver transacções de bens e serviços e de 
capacitais (investimento directo, investimento 
de carteira, outros investimentos, activos de 
reserva....) com os não residentes. 
• Essas transacções são registadas 
sistematicamente num documento contabilístico 
denominado balança de pagamento. 
 
A Balança de Pagamentos (BOP) 
• A BOP é um registo sistemático destinado a medir as 
transacções económicas que se estabelecem entre os 
residentes e os não residentes, durante um determinado 
período contabilístico (geralmente um ano). 
 
• Uma transacção económica ocorre sempre que há um fluxo 
com valor económico (bens, serviços, activos financeiros ou 
monetários). 
• As transacções podem ser bilaterais (compras e vendas de 
bens e serviços contra activos financeiros, ou trocas directas de 
bens e serviços ou de activos financeiros) ou unilaterais 
(donativos de bens alimentares ou medicamentos, em valores 
monetários e remessas de emigrantes). 
 
 
Princípios Básicos de Registo 
• As transacções económicas sao agrupadas de acordo com a sua 
natureza económica, o que permite a definição de sub-balanças 
(ex: balança de mercadorias, servicos e de rendimentos) e o 
cálculo dos respectivos saldos parcelares. 
• As transacções que originam a entrada de divisas são registadas 
a crédito, e as transacções que originam a saida de divisas são 
registadas a débito; 
• O registo das transacções na Balança de Pagamentos faz-se de 
acordo com o método das partidas dobradas: a um crédito 
corresponde sempre um débito; 
• Como cada transacção se regista tanto a crédito como a débito, o 
saldo total da balança de pagamentos é obrigatoriamente 
nulo. 
 
Estrutura da Balança de Pagamentos 
Débito Crédito 
A. Balança de Transacções Correntes 
 A.1 Balança de Bens e Serviços (exportação e exportação 
 de bens, Transportes, viagens e turismo, seguros e 
 outros serviços) 
 A.2 Balança de rendimentos (remunerações de factores de 
 produção) 
 A.2 Balança de Transferências Unilaterais (donativos) 
B. Balança de capitais (investimentos, 
empréstimos e financiamento, amortização ) 
C. Erros e Omissões (para cobrir os erros 
estatísticos ou de registos efectuados em A e B) 
Saldo da Balança de Pagamentos (A+B+C) 
D. Transacções Compensatórias (Financiamento 
Oficial Compensatório) 
Valor com o sinal contrario ao saldo da Balanca de Pgmtos 
Classificação das Transacções 
As transacções podem ser classificadas em autónomas e 
compensatórias. 
• Transacções autónomas – aquelas que são motivadas pelas 
necessidades dos agentes económicos (empresas, 
consumidores e o governo): 
A. Balança de Transacções correntes (BTC); 
B. Balança de Capitais (BK) 
• Transacções compensatórias – aquelas que são destinadas a 
financiar o saldo final das transacções autónomas. 
 C. Erros e Omissões 
 D. Transacções Compensatórias 
 
Classificação das Transacções e a BOP 
• Para a análise macroeconómica interessam as 
transacções autónomas. 
• Dai que denominamos balança de pagamentos só aos 
itens A e B que também podem ser designados por 
balança básica. 
 
 
BKBTCBOP 
Determinantes dos Fluxos de Capitais e BK 
• Os factores básicos que determinam a atracção de qualquer 
activo, seja ele domestico ou estrangeiro, sao o Retorno e o 
Risco. 
• Mas os investidores financeiros procuram obter elevadas taxas 
reais retorno; por isso, se os restantes factores forem constantes 
o afluxo de capitais é determinada pela taxa de juro real em vigor 
em cada espaço geográfico, o pais em referencia ou o RM. 
 
• Quando a taxa de juros interna for maior que a do RM (id>iRM). 
Haverá maior entrada de capitais para o nosso pais, e com isso 
∆BK>0. 
• Quando a taxa de juros interna for menor que a do RM (id<iRM). 
Haverá maior saída de capitais do nosso pais para o RM, e com 
isso ∆BK<0. 
Por isso o afluxo de capitais depende do diferencial das taxas 
de juros domestica e do RM. i.e, 
O Saldo da Balança de Capitais: BK=є(id - iRM) 
Determinantes das Exportações Liquidas e a BTC 
• Com a abertura da economia as transacções de bens e 
serviços com o RM passam a depender não só do nível de 
rendimento doméstico (YD) mas também da taxa de cambio 
nominal (e), dos preços domésticos por bens e serviços (PD) 
e dos do RM (PRM) e do rendimento externo (YRM). 
 
• A dependência pode se resumir na seguinte expressão: 
BTC=BTC(YD
+, e+, PD
-, PRM
+, YRM
+) 
Relação entre a BTC e a taxa de câmbio 
Uma depreciação ou desvalorização da moeda doméstica 
• Encarece as Importações no Mercado doméstico 
• Torna as exportações domesticas baratas no mercado 
internacional 
 
Espera-se que melhore o saldo da BTC, coeteris paribus. 
 
Uma apreciação ou valorização da moeda doméstica 
• Encarece as exportações no Mercado Internacional 
• Torna as importações estrangeiras baratas no mercado 
doméstico 
 
Espera-se que deteriore o saldo da BTC, coeteris paribus. 
Alterações ao Modelo IS LM 
Mercado de Bens e Serviços 
• Este Mercado esta em equilíbrio quando AD=Y, 
• Para integrar as componentes do sector externo temos de identificar as 
injecções (estimulam a AD) e os vazamentos (desestimulam a AD). 
 
Onde as funções comportamentais de exportações e importações 
ficam representadas da seguinte maneira: 
Exportações 
 
 
Por questões de simplificação da análise vamos relaxar a influência 
do rendimento externo, com isso, teremos como função final das 
exportações, a seguinte: 
 
MTSXIG 
w1wDw Y RX=X )P ,P ,Y X(e,X  a
RX=X 1a
Importações 
 
Onde: 
 a1 - sensibilidade dasexportações em relação a taxa de câmbio 
 a2 - sensibilidade das importações em relação a taxa de câmbio 
 R =e*Pw/PD - taxa de cambio real 
 
Assumindo que os preços são fixos e os preços internos são iguais 
aos do resto do mundo, i.e., PD=Pw=1, Logo e=R, teremos as 
seguintes funções comportamentais: 
 
mY+RM=M )P ,P Y, M(e,M 2wD a
mY-e*)(NX=NXBTC
mY+eM=M sImportaçõe
eX=X sExportaçõe
21
2
1
aa
a
a







Derivação analítica da Curva IS 
 
b
Ymctceaaeaa
eaaNXmctc
eaaNXctc
eaaNXctc
mYeaaNXtc
Onde
NX















1
b
)(A
iou 
mctc1
i*b)(A
Y:IS
 A 
 
i*b)(IGrcT Tc -C) Y(1
i*b)(IGrcT Tc -CmYY YY
)(Gi*bIrcT mYYTc - YCY
)(Gi*bIr)T YT - (YCY
TrTr e tYT:
Gi*bITr) T - (YCY
YAD
2121
21
11
21
21
Derivação analítica da Curva IS (cont.) 
 Onde: 
 
 
 
 
 
São parâmetros 
Teremos finalmente a seguinte função linear que expressa a nossa IS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inclinação: 
 
 
 
 
 
 
A inclinação da IS passa ser menor com a introdução do sector do externo 
 
 
 
 
 
 
 
 









Y
bb
aaA
i
ibaaAY
IS
*
1)e(
*)e(
:
21
21


eaa
mctc
)( e α
1
1
,MXGICA 21 


bY
i

 1

Representação gráfica da curva IS 
• Interceptos 
Para a expressão: 
 
 
 ibaaAY *)e( 21 
 
b
eaaA
i
)(
0Y e )ea(aAαY0i :Quando
 
21
21


b
aaA )R( 21 
b
1

 )R( 21 aaA 
Representação Graficamente 
Y 
i 
IS 
Nota: a abertura da economia ao exterior, altera as posições de equilíbrio da IS 
(menos inclinada) e aumenta as componentes da AD, onde a IS passa a se alterar 
(deslocar-se) devido a politica cambial, sensibilidade da taxa de câmbio em relação 
as exportações e importações, e a variação de preços (externos e internos). 
Mercado Monetário 
• O mercado monetário não será afectado com a abertura da 
economia ao exterior em termos de estrutura. Por isso, a LM continua 
a mesma, i.e., 























































































P
M
h
Y
h
k
i
P
M
kYhihikY
P
M
P
M
k
i
k
h
YkYhi
P
M
hikY
P
M
LM
sss
sss
___
___
1
1
:
Sector Externo 
Derivação Gráfica e Analítica da BOP 
• Derivação Gráfica 
Para derivar a BOP necessitamos de conhecer a sua composição: 
BOP= BTC + BK 
Onde: 
BTC – Depende da taxa de cambio (e) e rendimento interno (Y) 
BK-Depende do diferencial das taxas de juros interno (i) e externo (iw) 
 
Considerando que e e iw são derminados exógenamente, a nossa BOP 
passa a depender do Y e i, podendo se apresentar no diagrama (Y,i) 
semelhantemente ao modelo IS-LM 
 
 
Representação Gráfica da Balanca de Capitais (BK) 
• Partindo do principio de que uma elevada taxa de juro interna 
gera maior afluxo de capitais para a economia doméstica, coeteris 
paribus; 
• A curva da BK terá a seguinte configuração: 
i 
BK 
_ 
+ 
BK Taxas de juros 
altas estão 
associadas a um 
saldo positivo na 
balança de capitais e 
as baxas com 
saldo negativo 
Derivação Gráfica da Balança de Transacções Correntes (BTC) 
• Relaxando o efeito da taxa de cambio, para evidenciar o efeito do nível de actividade 
nas transacções correntes teremos a seguinte derivação da BTC: 
 
X
X,M 
BTC 
_ 
+ 
Y 
Elevados níveis de 
actividade são 
acompanhados de 
deficit nas 
transacções 
correntes e Baixos 
níveis de 
Superavite 
Relação entre BTC e BK e a Derivação da BOP 
45° 
i1 
i0 
BOP(e) 
Y 
Y 
i1 
i0 
Y 
Y 
Y1 Y0 
Y0 Y1 
BTC0 
BTC1 
BK 
BK1 
 BK0 
i0 i1 
i0 i1 
i i 
A 
B 
BTC 
BK 
BTC 
Derivação analítica da curva da BOP 
 
 
assim 0,BOP da saldo o Logo
registro, de regra a devido anulam se saldos os ,equilíbrio Em
mY)e(MX=BOP
 NX=BOP
BKBTCBOP
21




w
w
iiaa
ii


  0mY)e(MX 0BOP 21  wiiaa 
 wiiaa  )e(MXmY 21
 
 














w
w
ieaamY
i
m
iiaa
)(MX
)e(MX
Y
:BOP
21
21
0log,0,0
como e


Y
i
om
m
Y
i
Inclinacao





Nota: Para o sector externo, a inclinação é determinada 
essencialmente pelo grau de mobilidade de capitais (є). 
Representação gráfica das diferentes inclinações da BOP 
• Mobilidade Imperfeita de Capitais (0<ε<∞) 
- É característico de países com grande poder económico, capazes de 
influenciar as transacções no mercado internacional 
- O rendimento e a taxa de juros desempenham um papel importante 
na determinação do equilíbrio 
BOP(e) i 
Y 
•A 
•B 
Pontos A e B 
1. O que 
Representam? 
 
Casos extremos (0 e ∞) 
Imobilidade de capitais (ε = 0) 
- Representa um país que não tem acesso ao mercado internacional de capitais 
- A BOP reduz-se a BTC, i.e., BOP=BC, pois BK=0. A condição de equilíbrio 
reduz-se a um saldo nulo da BTC (NX=0) 
- A BOP não depende das taxas de juros 
- Existe um único nível de rendimento que equilibra a BOP 
BOP=NX 
i 
Y 
•A •B 
Pontos A e B 
1. O que 
Representam? 
Y0 
Perfeita Mobilidade de Capitais (ε = ∞) 
 
- Caracteriza um país que tem livre acesso ao mercado internacional de 
capitais, à taxa prevalecente neste mercado, isto é, não é capaz de 
influenciar as transacções no mercado internacional 
- A variável relevante para a determinação do equilíbrio passa a ser a taxa 
de juros 
BOP 
i 
Y 
•A 
•B 
Pontos A e B 
1. O que 
Representam? 
iD=iw 
Determinação analítica do equilíbrio IS-LM-BOP para 
o caso de Imperfeita Mobilidade de Cap. (0<ε<∞) 
• A situação do equilíbrio externo depende da combinação de Y,i 
que equilibra o sector interno. 
• Por isso, primeiro temos de determinar o equilíbrio interno, e depois 
com base nos valores obtidos de Y ou i, determinaremos a situação 
do sector externo. Assim, teremos três situações: 
 
 (i) O equilíbrio interno acontece a direita da curva da BOP (i baixa 
e Y alto), existe desequilíbrio externo numa situação de défice; 
 
 (ii) O equilíbrio interno acontece a esquerda da curva da BOP (i 
alta e Y baixo), existe desequilíbrio externo numa situação de 
superavite 
 
 (iii) Quando o equilíbrio interno acontece a um nível de taxa de 
juros e rendimento que equlibra o sector externo, temos o 
equilíbrio simultâneo 
Determinação analítica do equilíbrio IS-LM-BOP (Cont.) 
10 Passo (Determinação analítica do equilíbrio interno ) 
 
 






































P
M
h
Y
h
k
mct-ckbαh
hα
kbαh
hα
P
M
k
i
k
h
ibaaAYY
s
s
LMIS
1
ii.e, LM, pela adeterminad é equilíbrio de juros de A taxa
1
1
 onde 
P
M
*)Ra(aA*Y
1
*)R(
LM-IS
21
_
21


20 Passo (Substituímos a taxa de juros do equilíbrio IS-LM na 
função da BOP) 
 
m
iiaa w LM-IS21BOP
)e(MX
Y

BOP IS-LM
E teremos os seguintes resultados: 
 (1)Y Y
Significa que ao mesmo nível de taxa de juros,
o equilibrio

BOP IS-LM
 EXTERNO acontece mais a direita do equilibrio INTERNO
 (2)Y < Y
Significa que ao mesmo nível de taxa de juros,
o equilibrio EXTERNO acontece mais a
BOP IS-LM
 esquerda do equilibrio INTERNO
 (3)Y = Y
Significa que o equilibrio EXTERNO coincide com o equilibrio INTERNO, i.e,
EXISTE UM EQUILIBRIO INTERNO-EXTERNO
Representação Gráfica do Equilíbrio Simultâneo IS-LM-BOP 
(interno - externo) 
(o caso do sector externo menos juro-elastico em relacao ao mercado Mentario) 
 BOP0(e0) 
LM0 
IS0 
i 
Y Yo 
io 
Equilíbrio Interno com Desequilíbrio Externo 
BOP0(e0) 
LM0 
IS0 
i 
Y Yo 
io 
i1 
Equilíbrio Interno com Desequilíbrio Externo (cont.) 
BOP0(e0) 
LM0 
IS0 
i 
Y Yo 
io 
i1 
1 
Ajustamento do Sistema em Regime de Câmbios Fixos 
 
BOP0 (e0) 
LM0 
IS0 
i 
Y 
Yo 
io 
i1 
O Contexto da Aplicação da Desvalorização como Politica 
•Em Situação de Défice da BOP (Esterilização Desvalorização) 
e em que e0 < e1 
BOP1(e1) 
IS1 
Nota: A deslocação da IS e da BOP depende da Magnitude da Desvalorização, e a 
eficácia da desvalorização depende da observância da Condição Marshall-Lerner 
Δe > 0 
ΔX > 0 
1 
2 
Ajustamento do Sistema em Regime de Câmbios Fixos 
BOP0 (e0) 
LM0 
IS0 
i 
Y 
Yo 
io 
i1 
O Contexto da Aplicação da Revalorização como Politica 
•Em Situação de Superavite da BOP (Esterilização Revalorização) 
e em que e0 >e1 
BOP1(e1) 
IS1 
Nota: A deslocação da IS e da BOP depende da Magnitude da Desvalorização 
 1 
 2 
Δe < 0 
ΔX < 0 
Ajustamento do Sistema em Regime de Câmbios Flexíveis 
 
BOP0 (e0) 
LM0 
IS0 
i 
Y 
Yo 
io 
i1 
•Em Situação de Défice da BOP (Depreciação) e em que e0 < e1 
Pelas Forcas do Mercado 
BOP1(e1) 
IS1 
Δe > 0 
ΔX > 0 
1 
2 
Ajustamento do Sistema em Regime de Câmbios Fixos 
BOP0 (e0) 
LM0 
IS0 
i 
Y 
Yo 
io 
i1 
•Em Situação de Superavite da BOP (Apreciação) e em que e0 >e1 
Pelas Forcas do Mercado 
BOP1(e1) 
IS1 
 1 
 2 
Δe < 0 
ΔX < 0 
Condução de Políticas 
CÂMBIOS FIXOS (com a BOP mais verticalmente inclinada que a LM) 
(1) POLÍTICA FISCAL 
i 
Y 
IS0 
i0 
 Y0 
LM0 
E0 
E0
1 
E1 
i0
1 
i1 
 Y0
1 Y1 
IS1 
LM1 
)( 0eBOP
ΔG 
Política Monetária 
i 
Y 
IS0 
i0 
 Y0 
LM0 
E0=E1
 
 
E0
1 i0
1 
 Y0
1 
LM1 
)( 0eBOP
A política Monetária é completamente ineficaz em câmbios fixos 
 ?Ensair em Casa a efectividade de Politicas no caso da BOP menos 
verticalmente inclinada que a LM 
CÂMBIOS FLEXÍVEIS(com a BOP mais verticalmente inclinada que a LM) 
(1) POLÍTICA FISCAL 
IS2 
i 
Y 
IS0 
i0 
 Y0 
LM0 
E0 
E0
1 
E1 
i0
1 
i1 
 Y0
1 Y1 
IS1 
ΔG ΔX ΔX 
)( 0eBOP
1( )BOP e
(2) POLÍTICA MONETÁRIA 
i 
Y 
IS0 
i0 
 Y0 
LM0 
E0
 
 
E0
1 i0
1 
 Y0
1 
LM1 
IS1 
E1 
i1 
 Y1 
)( 0eBOP
1( )BOP e
 A Politica Fiscal é Relativamente mais eficaz em câmbios flexíveis e Bop Mais inclinada 
que LM 
?Ensair em Casa a efectividade de Politicas no caso da BOP menos verticalmente 
inclinada que a LM

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