Prévia do material em texto
Inespecíficos Adenomegalia Febre Hemograma Hepato/esplenomegalia VHS Bioquímica Leucometria Coagulograma Dengue Alta, de início súbito Normal na dengue Classica; Plaquetopenia+Hemoconcentração na FDH +/- normal Aumento discreto enzimas hepáticas e hipoalbuminemia Leucop.com linfocitose e linfócitos atipicos aumento dos tempos de protrombina, tromboplastina parcial e trombina. Diminuição da atividade de protrombina Malária Terçã, quartã Anemia, plaquetopenia -/+ Acidose lática Leptospirose Alta Anemia, plaquetopenia +/- VHS e PCR muito elevados K+ baixo, transaminases em torno de 200(normal é 40), bilirrubina alta; ck e ckmb aumentadas. Na forma grave: acidose metabólica , azotemia Leucocitose com desvio à esquerda Alargamento do TAP Doença Chagas Aguda Linfonodos pequenos, disseminados, não supurativos Febre (100% dos casos sintomáticos): constante (em torno de 38°C), com picos vespertinos. Duração de 3 à 4 semanas Pancitopenia (Vinícius citou na aula de histoplasmose) +/+ (20 a 40% dos casos) VHS e proteína C reativa levemente aumentadas Aumento de enzimas hepáticas (transmissão oral) Hipoalbuminemia Linfocitose com linfócitos atípicos Mononucleose Freq.cervicais posteriores mas pode ser generalizada Alta nas duas primeiras semanas, mas pode persistir por um mês Trombocitopenia +(10 a 15%)/+(50%) Aumento discreto de TGO e TGP Linfocitose com mais de 10 % de linfócitos atípicos, Neutropenia discreta Calazar Generalizada Moderada a alta, de início súbito, associada ao rigor e a calafrios que pode continuar por várias semanas com intensidade decrescente e o paciente pode ficar afebril por pouco tempo Pancitopenia Anemia aparece precocemente e pode ser severa, trombocitopenia +/+ de grande monta VHS e PCR aumentados Pancitopenia Transaminases (TGO,TGP) normais ou levemente aumentadas Hipoalbuminemia com hipergamaglobulinemia (eletroforese de proteínas) Leucopenia Eosinopenia, Linfomonocitose relativa Diminuição de fatores de coagulação por acometimento hepático – comprometimento da cascata de coagulação Histoplasmose Pulmonar aguda e disseminada aguda: hilar Disseminada aguda: cervical. Fibrose mediastínica: linf.mediastinais podem supurar (necrose caseosa) aumento de tamanho, fibrose Alta na pulmonar aguda e disseminada aguda. Na pulmonar crônica é baixa, vespertina. Na disseminada sub-aguda quando presente é mais branda. Na disseminada crônica é infrequente. Pancitopenia (na forma disseminada aguda) +/+ (disseminada aguda , sub-aguda e crônica) na forma pulmonar aguda pode ocorrer mas é raro e discreta Aumento da desidrogenase lática (bom marcador pra diagnóstico) (disseminada aguda) Pode haver aumento das enzimas hepáticas (disseminada aguda) O sangramento causado pela trombocitopenia pode ser fatal Inespecíficos Adenomegalia Febre Hemograma Hepato/esplenomegalia VHS Bioquímica Leucometria Coagulograma Esquistossomose Sim , na fase aguda Linfadenopatia generalizada pode ocorrer na esquist. aguda +/+ Hipoalbuminemia (devido a deterioração da função hepática numa fase tardia) Alto grau de eosinofilia Alteração na coagulação (devido a deterioração da função hepática numa fase tardia) Paracoccidiodomicose Podem fistulizar na forma juvenil. Na forma crônica do adulto pode ter ou não adenomegalia Febre moderada a alta (juvenil) Anemia “pela cronicidade da doença “ (deve ser na crônica do adulto) +/+(Juvenil) aumento de VHS Diminuição da relação albumina/globulina, devido à hipergamaglobulinemia Eosinofilia, principalmente nas formas em que predomina Th2 Pneumocistose Aumento da desidrogenase lática Tuberculose disseminada Poliadenomegalia Pancitopenia +/+ Específicos Dengue: Até 7º dia, pesquisar vírus inoculação em células de mosquito ou PCR; até 5º dia, ELISA para NS1; 5 a 60 dias, Elisa pra IgM. Malária: Detecção do parasita nos eritrócitos (exame parasitológico): •Gota espessa (Padrão-ouro): Coloração por Giensa, wright /PCR Alta sensibilidade e especificidade; Importante na detecção de portadores assintomáticos. Leptospirose: Hemocultura, Urinocultura. Na primeira semana: mais fácil isolá-la no sangue. Da segunda semana em diante, mais fácil isolá-la na urina. Testes sorológicos: Macroaglutinação (vem caindo em desuso); Microaglutinação, ELISA, IFI (Imunofluorescência indireta). Pesquisa de antígeno na urina a partir da segunda semana até a quarta semana. Histopatologia (pouco usado). Sifilis: O treponema pode ser demonstrado nos tecidos por PCR, imunofluorescência ou métodos histoquímicos, usando-se anticorpos específicos, além da visualização em campo escuro. A pesquisa direta para visualização do Treponema só se aplica a lesões das fases primária e secundária. Há ainda os testes sorológicos que são ditos treponêmincos e não treponêmicos. Os não treponêmicos mais usados, tanto para triagem dos casos suspeitos quanto para todos os casos suspeitos de DST, são o teste de reagina plasmática rápida (RPR) e o Veneral Disease Research Laboratory (VDRL), que mensuram IgM e IgG. Já os testes treponêmicos, usados para confirmação da infecção, são o teste de anticorpo fluorescente treponêmico absorvido (FTA-ABS) e a aglutinação de partículas de T. pallidum. Chagas: Métodos parasitológicos diretos: Microscopia direta sobre gota fresca de sangue. Métodos parasitológicos indiretos: 100% de sensibilidade e especificidade, porém longo período de incubação - Xenodiagnóstico e Hemocultura. Mononucleose: Teste do anticorpo heterófilo (monoteste) muito sensível, porém menos específico (doença do soro também tem heterófilo), em caso positivo confirmar com o Paul Bunnel Davdison que diferencia os Ac da MI das outras infecções. 10 a 20% dos casos de MI não tem Ac heterófilos, logo indica-se pesquisa de IgM anti-capsídeo viral e anti EBV antígeno nuclear. Calazar Imunológico: sorológico por IFI (>1:80) ou ELISA. Teste de montenegro: Negativo. Parasitológico: Aspirado de baço (maior sensibilidade 97,6%, no entanto, é de alto risco uma vez que o orgão já está comprometido, risco de hemorragia). Aspirado de medula óssea (60-85%, mais simples, mais seguro, ambulatorial). Biópsia de fígado ou linfonodo (50%), Identificação de macrófagos parasitados por formas amastigotas em esfregaços de tecido é o padrão ouro para o diagnóstico de LV (coloração de Giemsa ou Wright). Cultura em meio NNN (demora de dias a semanas); Histopatológico. Histoplasmose: •Exame direto: Coloração por hidróxido de potássio a 10%, Giemsa e Grocott. 40% de sensibilidade em amostras de sangue na forma disseminada. •Cultivo: 85% de sensibilidade nas formas disseminadas em amostras de sangue ou medula óssea,. 50% de sensiblidade nos casos pulmonares crônicos e 15% nas formas pulmonares agudas em amostras de escarro. Meios Ágar mycosel a 25°C por 6 a 12 semanas para forma miceliana e ágar sangue ou ágar cérebro-coração para forma leveduriformes. Geralmente cresce entre 3 a 4 semanas •Diagnóstico histopatológico 50% de positividade. Falso positivos com outros fungos Leveduras unibrotantes em macrófagos Coloração: Gomori- Grocott ou PAS •Métodos Moleculares: PCR Imunodiagnóstico: •Imunodifusão dupla (técnica mais utilizada): anti-H e Anti-M •Testes imunoenzimáticos: boa sensibilidade ,baixa especificidade tem limitações.Testes rápidos, podem ser positivos no início da infecção e pode ser utilizados diversos espécimes clínicos: sangue, urina, escarro e etc. Radioimunoensaio (sensibilidade 15 a 92%) e Elisa (71%) •Teste intradérmico com Histoplasmina: Sem valor diagnóstico. Utilizado para estudos epidemiológicos Paracoccidiodomicose: Exame direto: preparação com KOH 10% de vários espécimes clínicos: amostras de árvore respiratória que podem ser lavado broncoalveolar, secreçãopulmonar, escarro espontâneo ou induzido. Qualquer sítio que possa ser biopsado: fragmento de linfonodo, de lesão cutânea e a secreção purulenta aspirada de linfonodo flutuante.-Histopatologia feita em fragmentos de materiais biopsados: coloração por Gomori-Grocott(baseada na prata). -Cultura dos mesmos materiais enviados pra exame direto: meio Ágar-Saburaud. Material encubado numa temperatura de 20 a 25o C cresce como hifa e depois de ter havido grande replicação, temperatura da cultura alterada pra 37 o C pra se diferenciar em levedura e ser identificado pelas provas bioquímicas .-Sorologia: principalmente pela imunodifusão que tem sensibilidade e especificidade boas; fixação de complemento e outros(Elisa, IF) Esquistossomose:Harrison: o diagnóstico fundamenta-se na apresentação clínica, presença de alto grau de eosinofilia no sangue periférico e ensaio sorológico positivo para anticorpos antiesquistossomóticos. Dois testes estão disponíveis: FAST-ELISA e a confirmação com EITB, imumunoblotting. A infecção por esquistossomo também pode ser diagnosticada pelo exame de amostras teciduais, tipicamente biópsias retais.