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Carla Bertelli – 4° Período Laboratório 1 Testes Não Invasivos – Testes Sorológicos, Testes Respiratórios e Testes de Antígeno Fecal Testes Invasivos – Histologia, Teste Rápido de Urease e Cultura Paciente que chega com queixa sintomática, de dores gástricas, pirose, regurgitação, é nossa conduta obrigatória realizar primeiramente a endoscopia, pois permite diversos diagnósticos e garante exclusão de diagnósticos diferenciais Deve ser feito em endoscopia digestiva alta, usando o teste rápido da urease ou o exame histológico, não havendo necessidade de usar os dois métodos simultaneamente. ó – Pesquisa de anticorpos contra H pylori. Alta sensibilidade e especificidade, não é afetado pelo uso de medicamentos. ó – Ingestão de uma cápsula de ureia marcada com Carbono 14. Ao cair no estômago entra em contato com a urease e é fragmentada em bicarbonato e amônia. O bicarbonato penetra na corrente sanguínea e é expirado pelo pulmão na forma de CO2 marcado – resumindo, caso o carbono ficar marcado o exame vai ser positivo. Alta especificidade e sensibilidade. í – Ensaio imunoenzimático feito em amostra de fezes. Rápido, não invasivo, alta sensibilidade e especificidade. Utilizado para rastreamento em massa por H. pylori e principalmente para confirmar a erradicação. á – Realizado junto com endoscopia. Solução de ureia com um marcador de pH (rosa), na presença de um fragmento contendo H. pylori, o marcador modifica a cor da solução devido a sua alcanilização, indo para cor rosa. ó – Altamente sensível e específico, bem comprobatório, porém invasivo e de alto custo. Permite diagnóstico diferencial. - Análise do material estomacal para cultura do H. pylori. Ele é invasivo e de uso limitado pela natureza do microrganismo, além de ter baixa sensibilidade. Estudos comprovam que o H. pylori aumenta a proliferação celular, podendo causar uma metaplasia, sendo considerado um fator carcinogênico. O Helicobacter pylori estimula um processo de múltiplas etapas, que pode começar com uma gastrite até chegar ao estágio de neoplasia maligna Laboratório 2 A lactose não é absorvida devido ausência da enzima lactase. No cólon, essa lactose não absorvida vai sofrer fermentação pelas bactérias, e a partir dessa fermentação ocorre os sinais e sintomas da intolerância. Alactasia Congênica – criança que nasce sem lactase Hipolactasia Primária – o intestino para de produzir lactase naturalmente Hipolactasia Secundaria – intolerância que ocorre secundariamente a algum distúrbio/doença que afete a mucosa intestinal (DII) Diagnóstico pode ser feito clinicamente, ó ê â ó ê : 50g de lactose são fornecidos via oral, e o hidrogênio produzido pelo metabolismo bacteriano da lactose não digerida é medida por ‘’bafômetros’’. Muitos dos pacientes afetados têm aumento no hidrogênio expirado > 20 ppm da linha de base. A sensibilidade e a especificidade são > 95% â à – Administra-se lactose por via hora, glicemia é medida antes e depois do exame, Caso depois do exame a glicemia não aumentou, significa uma espécie de intolerância. Carla Bertelli – 4° Período Laboratório 3 O Padrão Ouro para diagnóstico de alergia seria o Teste de Provocação Oral, realizado dentro de um ambiente hospitalar preparado devido às respostas alérgicas súbitas. A alergia é uma Hipersensibilidade do Tipo I, onde ocorre a degranulação de mastócitos liberando a Histamina, que é a responsável por desencadear todo processo alérgico. ó í Carla Bertelli – 4° Período ImmunoCAP – IgE específico → Existem testes para avaliar alergias a centenas de coisas, e tudo isso é codificado, por exemplo, pesquisa de alergia ao ovo é F1. IgE total – depende do grau da alergia. Normalmente interpreta-se o resultado do exame em: maior que 3,5 é uma alta sensibilidade Avaliamos IgA para realizar o diagnóstico – são os melhores marcadores para doença celíaca Exame Padrão – Anti-transglutaminase IgA Teste Genético – tem um valor negativo preditivo, ou seja, em casos de exame negativo em relação aos alelos HLA DQ2 e DQ8 se exclui a possibilidade de Doença Celíaca naquela pessoa No entanto, quando algum desses alelos da positivo, associados também a sinais e sintomas investiga-se mais Laboratório 4 O rastreamento deve ser direcionado para um grupo populacional específico. Utiliza-se exames como pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopia (colonoscopia ou retossigmoidoscopia). Deve ser realizado rastreio em pessoas com sinais e sintomas sugestivos de câncer, pacientes de médio risco (50 anos ou mais) e alto risco (histórico familiar, DII, síndromes genéticas) Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes: métodos de cartões com guaicol, método do vaso sanitário e exame imunoquímico. O exame de é a primeira estratégia para triagem. Suas vantagens são simplicidade, menor custo e invasão, ausência de complicações. Os exames endoscópicos são confirmatórios, permitem fazer a biópsia e também retirar lesões pré-malignas í á que é uma proteína encontrada em tecidos embrionários, em uma pessoa normal/saudável ele se encontra em níveis muito baixos no sangue. e. Quando a concentração de CEA é elevada, isso pode indicar a presença de um câncer. Entretanto, um aumento do CEA também pode ser devido a condições benignas. Utilizado principalmente para monitorar o tratamento do câncer. Não é utilizado para rastreio devido aos resultados poderem ter falsa elevação. No entanto, ele não é um marcador específico, visto que pode estar elevado em outras condições. Os testes laboratoriais mais úteis, principalmente para a triagem de doenças hepáticas, são os níveis séricos de aminotransferases (os testes de função hepática mais comumente usados), bilirrubinas e fosfatase alcalina. • – Valor normal até 50, porém apenas elevações importantes >500 tem valor significativo. são liberados pelos hepatócitos lesionados – indicam necrose ou lesão hepatocelular Carla Bertelli – 4° Período • – Níveis dessa enzima aumentam em doenças hepatobiliares, principalmente na colestase. • – Aumento sugere colestase. Entretanto, os resultados não são específicos, uma vez que a fosfatase alcalina consiste de diversas isoenzimas e tem ampla distribuição extra-hepática • ’ – Melhor marcador, mais específico. São tão sensíveis quanto a fosfatase alcalina. • – Avalia função hepática • – É um bom marcador relacionado a função hepática e a capacidade de síntese do fígado. Carla Bertelli – 4° Período Carla Bertelli – 4° Período Laboratório 5 o Inflamatório/infeccioso: Apendicite aguda, colecistite aguda, pancreatite aguda, diverticulite, doença inflamatória pélvica. o Perfurativo: Perfurações gastroduodenais (úlceras pépticas, tumores) e intestinais (diverticulite, tumores, sofrimento vascular). o Obstrutivo: Aderências e bridas, hérnias, neoplasias, volvo, intussuscepções, estenoses inflamatórias, íleo biliar e infestações por vermes. o Vascular Isquêmico: Oclusões arteriais (trombose, embolia, vasculites), venosas (trombose) nos vasos do mesentéricos, ruptura de aneurismas, isquemia não oclusiva. o Hemorrágico: Ruptura de aneurismas, gravidez ectópica rota, ruptura de folículo ovariano com sangramento, ruptura hepática espontânea. – USG, hemograma (aumento de leucócitos, proteína C reativa), parcial de urina (excluir causas urinárias) – USG, pode aumentar a bilirrubina direta, dor pode alterar o hemograma, aumento de fosfatase alcalina. – Amilase e lipase (+ específica), hemograma (leucocitose), Gama GT. ç ó é – Corresponde a cervicite, endometrite, que podem ser consequências de uma IST não tratada. Utiliza-se Swab e PCR. çõ – Hemograma (pode ter anemia devido a perda de sangue), sangue oculto nas fezes. ê é – Raio X, TC,USG – Marcadores tumorais, sangue oculto nas fezes, endoscopia ou colonoscopia çã çã – Parasitológico de fezes, raio x, eosinofilia, IgE – Hemograma, PCR, dímero D ó Principais causas de Pancreatite – Cálculos Biliares e álcool Exames para diagnóstico de Pancreatite – Amilase e Lipase
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