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Direito do trabalho I
Professora Ana Cláudia Ferreira
Revolução Industrial 
Evidenciou o tempo, a hora e as relações de produção passaram a ser mais sistematizadas (e controladas) com os operários dentro da fábrica.
Eight hours to work,
Eight hours to play,
Eight hours to sleep,
Eight shillings a day.
 
2
Os Trabalhadores
Revolução Industrial 
Revolução Industrial 
Revolução Industrial 
Constituição Mexicana - 1917
Mario de La Cueva entende que a real importância da Constituição Mexicana refere-se à promoção constitucional dos direitos sociais. 
(CUEVA, Mario de La. Derecho mexicano del trabajo. México: Porrúa, 1996, p. 120)
Tratado de Versalhes - 1919	
Parte XIII – criação da OIT
Organização Internacional do Trabalho
Constituição de Weimar – 1919	
“O trabalho está colocado sob a proteção particular do Estado. O Estado criará um direito unitário do trabalho”.
Carta del Lavoro - 1927
A elaboração da Carta obedeceu aos seguintes programas: solidariedade entre os vários fatores da produção no interesse supremo da nação; coordenação orgânica das leis sobre previdência e assistência dos trabalhadores; atualização das leis de proteção ao trabalho e emanação de normas sobre condições contratuais de trabalho.
Brasil
Constituições
1824
1891
1934
1937
1946
1964 e EC 1969
1988
CLT – 1º de Maio de 1943
flexibilização
"o problema fundamental em relação aos direitos do homem, hoje, não é tanto o de justificá-los, mas o de protegê-los. Trata-se de um problema não filosófico, mas político." 
Norberto Bobbio
O principal pilar da flexibilização é a idéia do Estado Mínimo, no que tange a regulamentação do Direito do Trabalho. Nesse compasso, as partes interessadas, empregados e empregadores, é que devem regular sua relação, por meio de normas coletivas. 
flexibilização
DIREITO DO TRABALHO
DENOMINAÇÃO
CONCEITO
DIVISÃO DA MATÉRIA
NATUREZA JURÍDICA
Denominação
Legislação do Trabalho
Direito Operário 
Direito Industrial
Direito Corporativo
Direito Social
Direito do Trabalho (Alemanha, 1912)
Conceito 
Para Maurício Godinho Delgado o Direito do Trabalho é um complexo de princípios, regras e institutos jurídicos que regulam, no tocante às pessoas e matérias envolvidas, a relação empregatícia de trabalho, além de outras relações laborais normativamente especificadas.
(Curso de Direito do Trabalho. 7ª Edição. São Paulo: Ed. LTr, 2008, pág. 51).
DIVISÃO DA MATÉRIA
Direito Individual do Trabalho
Direito Tutelar do Trabalho
Direito Coletivo do Trabalho
natureza jurídica
 Para Maurício Godinho Delgado a natureza jurídica de qualquer ramo do Direito não se mede em função da imperatividade ou dispositividade de suas regras componentes. Se tal critério fosse decisivo, o Direito de Família, formado notadamente por regras imperativas, jamais seria ramo componente do Direito Civil e Privado. Por conseguinte afirma que:
“Enfocada a substância nuclear do Direito do Trabalho (relação de emprego) e seu cotejo comparativo com a substancia dos demais ramos jurídicos existentes, não há como escapar-se da conclusão de que o ramo justrabalhista situa-se no quadro componente do Direito Privado.” Maurício G. Delgado
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
 
 
CLT – art. 8º
Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por eqüidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. >Continua>
Parágrafo único - O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste.
Classificação das normas trabalhistas
normas de ordem pública absoluta (seg. med.)
normas de ordem pública relativa (art. 7º, VI, CF)
normas dispositivas (piso)
normas autônomas (PLR)
princípios de direito do trabalho
Para Américo Plá Rodriguez, o Princípio da Proteção pode se concretizar nestas três ideias:
 1.1 in dubio pro operario
 1.2 regra da aplicação da norma mais favorável e
 1.3 regra da condição mais benéfica 
2. Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos
3. Princípio da Continuidade da relação de emprego
4. Princípio da Primazia da realidade
Continua>>
 
5. Princípio da Razoabilidade
6. Princípio da Boa-fé e
7. Princípio de não discriminação.
princípios de direito do trabalho
Princípio da norma mais favorável
Princípio da condição mais benéfica
Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas
Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas
Princípio da continuidade da relação de emprego
Princípio da primazia da realidade
princípios de direito do trabalho
 Princípio da Alheiabilidade ou Alteridade
Que o trabalho é exercido para e por conta de outra pessoa.  
Ou seja, a energia despendida pelo trabalhador é direcionada ao benefício de outro, que não ele próprio. Por conta e risco deste ‘outro’, no caso o tomador de serviço, que ele exerce seu labor e gasta sua energia. 
princípios de direito do trabalho
Próximo Ponto	
Empregado
Empregado
CLT
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Requisitos
Pessoa Física
Prestação Pessoal do Serviço
não–eventualidade
Subordinação
onerosidade
pessoalidade
Súmula 159 do TST
SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO CARGO .
I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. 
II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor. 
Não eventualidade
Alice Monteiro de Barros
A não-eventualidade se traduz “pela exigência de que os serviços sejam e natureza não-eventual, isto é, necessários à atividade normal do empregador. Para a autora, descontínuo é o intermitente.”
Ribeiro de Vilhena
“não é o tempo em si que desloca a prestação de trabalho de efetivo para eventual, mas o próprio nexo da prestação desenvolvida pelo trabalhador com a atividade da empresa”
“se a não eventualidade é uma característica que não depende do tempo, o mesmo não se pode dizer da continuidade, já que a interrupção tem natureza temporal.”
Ribeiro de Vilhena
Maurício Godinho Delgado 
“eventual será o trabalhador chamado a realizar tarefa não inserida nos fins normais da empresa – tarefas que, por essa mesma razão, serão esporádicas e de estreita duração.”
A aferição da natureza eventual dos serviços prestados há de ser feita tendo em vista os fins normais da empresa.
Maurício Godinho Delgado 
Subordinação
Subordinação
É a obrigação que o empregado tem de cumprir as ordens determinadas pelo empregador em decorrência do contrato.
DEPENDÊNCIA
Na antiga visão doutrinária, a subordinação era concebida como uma dependência que, segundo Maurício Godinho Delgado, tem uma concepção mais pessoal que objetiva.
Dependência: espécies
a) econômica: o empregado depende economicamente do empregador, que lhe paga o salário, sua fonte de subsistência;
b) técnica: o empregado depende das determinações técnicas do empregador e o modo de execução do serviço e
c) hierárquica: decorre da situação funcional do empregado na empresa.
Maurício Godinho Delgado
Três dimensões principais para a subordinação
a) subordinação clássica
Segundo o autor, é a subordinação que deriva do contrato de trabalho, segundo a qual o empregado se compromete a acolher o poder de direção do empregador, quanto ao modo de realização de sua prestação laborativa. 
b) subordinação objetiva
Se caracteriza pela integração do trabalhador com os fins∕objetivos do empreendimento do tomador de serviço, ainda que hajaflexibilidade nas “amarras do vínculo empregatício”.
A integração do obreiro e seu labor aos objetivos empresariais é a pedra de toque decisiva a essa dimensão do fenômeno sociojurídico subordinativo.
Expressão lançada por Ribeiro de Vilhena
c) subordinação estrutural
É a inserção do trabalhador na dinâmica do tomador de seus serviços, independentemente de receber (ou não) suas ordens diretas, mas acolhendo, estruturalmente, sua dinâmica de organização e funcionamento.”
Expressão lançada por Maurício G. Delgado.
Subordinação Estrutural na CLT
Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (Redação dada pela Lei nº 12.551, de 2011)
Parágrafo único.  Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. (Incluído pela Lei nº 12.551, de 2011).
 
Parassubordinação
Origem: Itália 
• Subordinação do trabalhador não empregado – Vólia Bomfim (nem todo subordinado é empregado)
• Relação de Coordenação - representante comercial, profissionais liberais, artistas, jornalista; correspondente, etc – Alice Monteiro de Barros e Amauri Mascaro Nascimento 
onerosidade
Deve haver pagamento em dinheiro ou em utilidade.
CLT
Art. 82 - Quando o empregador fornecer, in natura, uma ou mais das parcelas do salário mínimo, o salário em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm - P, em que Sd representa o salário em dinheiro, Sm o salário mínimo e P a soma dos valores daquelas parcelas na região, zona ou subzona.
Parágrafo único - O salário mínimo pago em dinheiro não será inferior a 30% (trinta por cento) do salário mínimo fixado para a região, zona ou subzona.
Espécies de Trabalhadores
Empregado em Domicílio
Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (Redação dada pela Lei nº 12.551, de 2011)
Parágrafo único.  Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.
Art. 83 - É devido o salário mínimo ao trabalhador em domicílio, considerado este como o executado na habitação do empregado ou em oficina de família, por conta de empregador que o remunere.
DOMICÍLIO
Domicílio é o lugar escolhido pelo empregado para a prestação do serviço ao empregador ou até na casa do intermediário. Poderia ser até realizado no interior de um presídio, entende Sergio Pinto Martins.
Empregado Aprendiz
Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos
inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.
Aprendiz – Lei 13.146 de 2015
Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz com deficiência deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas com a profissionalização.
REQUISITOS DE VALIDADE
anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, 
matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio e 
inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. 
* Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento da exigência legal, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a frequência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.
Aprendiz com Deficiência
Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais, a validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. Lei 13.146 de 2015.
Obrigatoriedade de Contratação
Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a cinco por cento, no mínimo, e quinze por cento, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.
Referido limite não se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos, que tenha por objetivo a educação profissional. 
Terceirização e Aprendizagem
A contratação do aprendiz poderá ser efetivada pela empresa onde se realizará a aprendizagem ou pelas entidades mencionadas na CLT, caso em que não gera vínculo de emprego com a empresa tomadora dos serviços.  
Salário
Ao menor aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora. 
Duração do Trabalho
A jornada do aprendiz não excederá de seis horas, sendo vedadas a prorrogação e a compensação de horário.
O limite indicado pode ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica. 
Duração do Trabalho
Duração do Contrato
Quanto à duração do contrato de aprendizagem, ele não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
Extinção do Contrato
        O contrato de aprendizagem se extingue no seu termo, ou seja, no prazo de dois anos, ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos, ressalvada a hipótese de tratar-se de pessoa com deficiência.
Extinção Antecipada do Contrato
 desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz, salvo para o aprendiz com deficiência quando desprovido de recursos de acessibilidade, de tecnologias assistivas e de apoio necessário ao desempenho de suas atividades;
 falta disciplinar grave; 
 ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou 
a pedido do aprendiz. 
Não se aplicam os art. 479 e 480 da CLT
Extinção Antecipada do Contrato
EMPREGADOS DOMÉSTICOS
Lei complementar 150 
1º.6.2015
CONCEITO
Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana.
- DE FORMA CONTÍNUA - 
por mais de 
2 (dois) dias por semana
- NÃO EVENTUALIDADE -
ALICE MONTEIRO DE BARROS
Alice Monteiro de Barros entende que a não-eventualidade se traduz “pela exigência de que os serviços sejam e natureza não-eventual, isto é, necessários à atividade normal do empregador. Para a autora, descontínuo é o intermitente.” E, citando Ribeiro de Vilhena, pondera que “não é o tempo em si que desloca a prestação de trabalho de efetivo para eventual, mas o próprio nexo da prestação desenvolvida pelo trabalhador com a atividade da empresa”. E finaliza, afirmando que “se a não eventualidade é uma característica que não depende do tempo, o mesmo não se pode dizer da continuidade, já que a interrupção tem natureza temporal.”
(BARROS, Alice Monteiro. Curso de Direito do Trabalho. 5ª Edição. São Paulo: Ed. LTr, 2009, pág. 266)
- NÃO EVENTUALIDADE -
Segundo Maurício Godinho Delgado a teoria mais prestigiada é a dos fins do empreendimento (ou fins da empresa), pela qual “eventual será o trabalhador chamado a realizar tarefa não inserida nos fins normais da empresa – tarefas que, por essa mesma razão, serão esporádicas e de estreita duração.” Cita, por conseguinte, Délio Maranhão, para o qual: a aferição da naturezaeventual dos serviços prestados há de ser feita tendo em vista os fins normais da empresa.”
FONTES – APLICAÇÃO - 
Observadas as peculiaridades do trabalho doméstico, a ele também se aplicam as Leis:
 nº 605/49 (DSR), 
no 4.090/62 (13º salário), 
no 4.749/65(13º salário), e 
no 7.418/85 (vale transporte)e, subsidiariamente, 
a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 
DURAÇÃO DO TRABALHO
EMPREGADO DOMÉSTICO
DURAÇÃO NORMAL DO TRABALHO DOMÉSTICO 
não excederá 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais.
hora extraordinária será, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) superior ao valor da hora normal
-8 HORAS POR DIA-
Registro de Horário
É obrigatório o registro do horário de trabalho do empregado doméstico por qualquer meio manual, mecânico ou eletrônico, desde que idôneo. 
EMPREGADO MENSALISTA
SALÁRIO-HORA
será obtido dividindo-se o salário mensal por 220 (duzentas e vinte) horas, salvo se o contrato estipular jornada mensal inferior que resulte em divisor diverso. 
SALÁRIO-DIA
será obtido dividindo-se o salário mensal por 30 (trinta) e servirá de base para pagamento do repouso remunerado e dos feriados trabalhados.
REGIME DE COMPENSAÇÃO DE HORAS
mediante acordo escrito entre empregador e empregado, se o excesso de horas de um dia for compensado em outro dia. 
HORAS EXTRAS
das 40 (quarenta) horas ao lado referidas, poderão ser deduzidas, sem o correspondente pagamento, as horas não trabalhadas, em função de redução do horário normal de trabalho ou de dia útil não trabalhado, durante o mês.
o saldo de horas que excederem as 40 (quarenta) primeiras horas mensais tratada ao lado, com a dedução prevista no item acima, quando for o caso, será compensado no período máximo de 1 (um) ano
será devido o pagamento, como horas extraordinárias das primeiras 40 (quarenta) horas mensais excedentes ao horário normal de trabalho
COMPENSAÇÃO DE HORAS 
 - RESCISÃO -
Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, o empregado fará jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data de rescisão. 
HORÁRIO - OUTRAS REGRAS
Os intervalos previstos na LC 150, o tempo de repouso, as horas não trabalhadas, os feriados e os domingos livres em que o empregado que mora no local de trabalho nele permaneça não serão computados como horário de trabalho. 
 
O trabalho não compensado prestado em domingos e feriados deve ser pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal.
Tempo Parcial – hora extra
A duração normal do trabalho do empregado em regime de tempo parcial de 30 horas não poderá ser acrescida de horas suplementares.
Se o contrato tiver jornada de até 26 horas, poderá haver trabalho suplementar de até 6 (seis) horas semanais.
VIAGEM	 
Em relação ao empregado responsável por acompanhar o empregador prestando serviços em viagem, serão consideradas apenas as horas efetivamente trabalhadas no período, podendo ser compensadas as horas extraordinárias em outro dia.
ACOMPANHAMENTO EM VIAGEM
 - REQUISITO - 
O acompanhamento do empregador pelo empregado em viagem será condicionado à prévia existência de acordo escrito entre as partes. 
REMUNERAÇÃO - VIAGEM
A remuneração-hora do serviço em viagem será, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) superior ao valor do salário-hora normal. 
O acréscimo acima poderá ser, mediante acordo, convertido em acréscimo no banco de horas, a ser utilizado a critério do empregado.
INTERVALOS
É obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou alimentação pelo período de, no mínimo, 1 (uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se, mediante prévio acordo escrito entre empregador e empregado, sua redução a 30 (trinta) minutos
INTERVALOS
Caso o empregado resida no local de trabalho, o período de intervalo poderá ser desmembrado em 2 (dois) períodos, desde que cada um deles tenha, no mínimo, 1 (uma) hora, até o limite de 4 (quatro) horas ao dia.
obrigatória a sua anotação no registro diário de horário, vedada sua prenotação.
INTERVALO INTERJORNADA
Entre 2 (duas) jornadas de trabalho deve haver período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. 
DESCANSO SEMANAL REMUNERADO
É devido ao empregado doméstico descanso semanal remunerado de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, preferencialmente aos domingos, além de descanso remunerado em feriados
SALÁRIO - DESCONTOS
 É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou moradia, bem como por despesas com transporte, hospedagem e alimentação em caso de acompanhamento em viagem. 
Tais despesas não têm natureza salarial nem se incorporam à remuneração para quaisquer efeitos. 
DESCONTOS – PLANOS SAÚDE
É facultado ao empregador efetuar descontos no salário do empregado em caso de adiantamento salarial e, mediante acordo escrito entre as partes, para a inclusão do empregado em planos de assistência médico-hospitalar e odontológica, de seguro e de previdência privada, não podendo a dedução ultrapassar 20% (vinte por cento) do salário. 
MORADIA - DESCONTOS
O fornecimento de moradia ao empregado doméstico na própria residência ou em morada anexa, de qualquer natureza, não gera ao empregado qualquer direito de posse ou de propriedade sobre a referida moradia. 
Poderão ser descontadas as despesas com moradia de que trata o item ao lado quando essa se referir a local diverso da residência em que ocorrer a prestação de serviço, desde que essa possibilidade tenha sido expressamente acordada entre as partes. 
VALE TRANSPORTE
LEI 7418/85: 
Art. 4º - A concessão do benefício ora instituído implica a aquisição pelo empregador dos Vales-Transporte necessários aos deslocamentos do trabalhador no percurso residência-trabalho e vice-versa, no serviço de transporte que melhor se adequar. 
Parágrafo único - O empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador com a ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) de seu salário básico.
LC 150: A obrigação prevista no art. 4º da Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, poderá ser substituída, a critério do empregador, pela concessão, mediante recibo, dos valores para a aquisição das passagens necessárias ao custeio das despesas decorrentes do deslocamento residência-trabalho e vice-versa.  
VALE TRANSPORTE
FGTS
Art. 21.  É devida a inclusão do empregado doméstico no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), na forma do regulamento a ser editado pelo Conselho Curador e pelo agente operador do FGTS.
FGTS – DEPÓSITO - 
O empregador doméstico depositará a importância de 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento) sobre a remuneração devida, no mês anterior, a cada empregado, destinada ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, não se aplicando ao empregado doméstico a regra do art. 18 §1º a 3º (DSJC: 40%, culpa recíproca:20%).
FGTS 3,2%: LEVANTAMENTO
Nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, de término do contrato de trabalho por prazo determinado, de aposentadoria e de falecimento do empregado doméstico, os valores despositados (3,2%) serão movimentados pelo empregador. 
FGTS 3,2%: CULPA RECÍPROCA
Em caso de culpa recíproca, metade dos valores depositados (3,2%) será movimentada pelo empregado, enquanto a outra metade será movimentada pelo empregador
3,2% - FGTS
serão depositados na conta vinculada do empregado, em variação distinta daquela em que se encontrarem os valores oriundos dos depósitos de que trata o inciso IV do art. 34 da LC 150, e somente poderão ser movimentados por ocasião da rescisão contratual. 
AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL 
ATÉ 1 ANO DE EMPREGO
30 DIAS DE AVISO PRÉVIO
ATÉ 2 ANOS DE EMPREGO
30 + 3 DIAS DE AVISO PRÉVIO
20 ANOS DE EMPREGO
30 + 60= 90 DIAS AVISO PRÉVIO
OBS: O valor das horas extraordinárias habituais integra oaviso prévio indenizado. 
AVISO PRÉVIO
EMPREGADOR	
A falta de aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período ao seu tempo de serviço. 
EMPREGADO
A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo. 
AVISO PRÉVIO CONCEDIDO AO EMPREGADO
O horário normal de trabalho do empregado durante o aviso prévio, quando a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.
É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 7 (sete) dias corridos.
O SEGURO-DESEMPREGO SERÁ CANCELADO, SEM PREJUÍZO DAS DEMAIS SANÇÕES CÍVEIS E PENAIS CABÍVEIS:
I - pela recusa, por parte do trabalhador desempregado, de outro emprego condizente com sua qualificação registrada ou declarada e com sua remuneração anterior; 
II - por comprovação de falsidade na prestação das informações necessárias à habilitação; 
III - por comprovação de fraude visando à percepção indevida do benefício do seguro-desemprego; ou 
IV - por morte do segurado. 
gestante
Empregada doméstica
PREVIDÊNCIA SOCIAL
O empregado doméstico é segurado obrigatório da Previdência Social, sendo-lhe devidas, na forma da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, as prestações nela arroladas, atendido o disposto na LC 150 e observadas as características especiais do trabalho doméstico.
RECOLHIMENTO
o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência.
Direito & Cinema
Para o fim de semana, recomendo o filme "the help" ("histórias cruzadas") que conta a história das empregadas doméstica nos EUA dos anos 50/60. Tem no Netflix! Link com a sinopse:
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-176673/
Empregado Rural
Empregado rural: previsto na Lei 5889/73 e é aquela pessoa física que presta serviços em caráter não eventual, em propriedade rural ou prédio rústico, para empregador rural, com subordinação e recebimento de salário. 
Empregado rural
O que define o empregado ser rural ou não, não é o local aonde presta serviços e sim a natureza da atividade que desenvolve. Se a atividade for agroeconômica, compreendendo a exploração da lavoura, pecuária e atividades de beneficiamento e primeiro tratamento dos produtos agrários in natura, será rural (art. 2º, §§ 3º, 4º e 5º da Lei).
Empregado Rural
GRUPO ECONÔMICO
É possível a formação de grupo econômico de empregadores rurais, sempre que uma ou mais empresas, embora tenham personalidade jurídica própria, estiverem sob o controle, direção e administração de outra. Neste caso, todas as empresas integrantes do grupo, responderão solidariamente pela relação de emprego.
Jornada de trabalho
A jornada de trabalho do rural é de 8 horas diárias e 44 semanais, no máximo. É obrigatória a concessão de intervalo para refeição e descanso de, no mínimo, 1 hora, para jornadas superiores a 6 horas, observados os usos e costumes da região. Este horário de intervalo é diferente para os trabalhadores urbanos. O rural também tem intervalo entre as jornadas de, no mínimo 11 horas. 
Jornada noturna
O horário noturno do rural, na pecuária, é das 20 horas às 4 horas da manhã. Na lavoura, das 21 horas às 05 horas da manhã. Se o rural trabalhar a noite receberá o adicional de 25%. Para o trabalhador urbano, o horário noturno é das 22 horas às 5 horas da manhã, com adicional noturno de 20%, mais hora noturna reduzida de 52 minutos e 30 segundos
Descontos legais
Do salário do rural podem ser determinados descontos legais, judiciais e de adiantamentos de 20% pela moradia e 25% pelo fornecimento de alimentação, sendo que estas últimas deduções devem ser autorizadas expressamente pelo empregado.
Moradia e rescisão do contrato
Se o rural ocupar a moradia e tiver seu contrato rescindido, será obrigado a desocupá-la em 30 dias. O aviso prévio do rural, diferentemente do urbano, lhe dá o direito a ter 1 dia por semana de folga, sem prejuízo do salário (para o urbano, o empregado opta em ter que trabalhar 2 horas a menos por dia ou não trabalhar 7 dias do mês).
DIRETOR DE SOCIEDADE
Diretor de sociedade: poderá ter vínculo de emprego anterior à sua eleição para a diretoria, bem como ser eleito diretamente no estatuto, sem ter sido empregado anteriormente. O diretor pode continuar com vínculo de emprego ativo, mantendo-se como empregado, ou então ter seu contrato de emprego suspenso, enquanto exerce a função de diretor. 
Diretor de Sociedade
Durante a suspensão do contrato não se computa o tempo de serviço prestado. A Lei 8.036/1990 (FGTS), no seu artigo 16, autoriza que as empresas equiparem seus diretores aos demais trabalhadores sujeitos ao regime do FGTS (diretores não empregados).
TRABALHADOR AVULSO
Trabalhador avulso: a Constituição Federal de 1988 equipara os trabalhadores avulsos aos empregados, porém os avulsos não são empregados. 
Trabalhador avulso
Podem ser avulsos aqueles que trabalham na atividade portuária, como por exemplo, o estivador, o capataz, o pessoal que cuida da limpeza ou os trabalhadores que cuidam da movimentação das mercadorias em geral, como por exemplo, os chapas (trabalhadores em carga e descarga de mercadoria a granel e ensacados); aqueles que trabalham na pesagem; embalagem, arrumação, limpeza etc., 
Contratação do avulso
A contratação de portuários avulsos é feita com a intermediação do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO), cujas finalidades estão descritas na Medida Provisória mencionada anteriormente. O OGMO arrecada trabalhadores portuários dentre os cadastrados e registrados, para que estes trabalhadores prestem serviços aos operadores portuários. Ou seja, a relação é triangular, iniciando-se com a procura do OGMO pelo trabalhador, que por sua vez o encaminha para o operador portuário.
ORGÃO GESTOR DE MÃO DE OBRA
O OGMO não responde pelos prejuízos causados pelos trabalhadores portuários avulsos aos tomadores dos seus serviços ou a terceiros, mas pode aplicar penalidade quando couber ao trabalhador avulso e até mesmo cancelar o seu registro. O OGMO também responde solidariamente com o operador portuário pela remuneração devida ao trabalhador portuário.
Escalas de trabalho e folha de pagamento
Na movimentação de cargas em geral, nos termos da Lei 12.023/2009, o trabalhador avulso é intermediado pelo sindicato, que elaborará a escala de trabalho e as folhas de pagamento dos trabalhadores. As empresas tomadoras do serviço avulso respondem solidariamente pela remuneração do trabalho contratado, bem como pelo recolhimento dos encargos sociais e fiscais.
TRABALHADOR EVENTUAL
Trabalhador eventual é definido de acordo com quatro teorias:
 do evento;
 da descontinuidade; 
 da fixação jurídica e
 dos fins do empreendimento.
 O eventual não é empregado, pois não cumpre o requisito da não eventualidade, previsto no art. 3º da CLT.
TRABALHADOR AUTÔNOMO
Trabalhador autônomo é aquele que presta serviços não eventuais, ou seja, com habitualidade, mas com ampla liberdade e autonomia. Não é empregado porque falta o requisito da subordinação jurídica. Atua sem fiscalização e assumindo os riscos do seu negócio. Este trabalha por conta própria, enquanto o empregado trabalha por conta alheia
ESTAGIÁRIO
Estagiário é aquele que exerce uma atividade que lhe possibilita a experiência prática da profissão que pretende seguir. Não é empregado e, portanto, não tem os direitos previstos na CLT. 
Estagiário
O contrato de estágio é tratado na Lei 11.788/2008 e podem ser estagiários aqueles estudantes que cursam o ensino superior, médio, técnico profissional e os anos finais da educação especial, na modalidade de jovens e adultos
Estágio obrigatório e facultativo
O estágio pode serobrigatório (quando consta do projeto do curso e é requisito para a aprovação) e não obrigatório (quando é opcional). No estágio obrigatório, a bolsa auxílio é facultativa.
Requisitos do contrato de estágio
São requisitos para o estágio, sob pena de configuração do vínculo de emprego: matrícula e frequência no curso; 
celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a instituição e a parte concedente do estágio; 
compatibilidade das atividades desenvolvidas e aquelas previstas no termo de compromisso.
Duração do contrato
O estágio pode durar até dois anos, salvo para deficientes.
 A jornada será de 4 horas diárias e 20 horas semanais, ou 6 horas diárias e 30 semanais, dependendo da graduação do estudante, sendo que no período de provas, a jornada será reduzida pela metade.
Direitos do estagiário
A concessão de vale transporte, alimentação e outros benefícios, não caracteriza vínculo de emprego. 
Deve ser feito, em benefício do estagiário, o seguro de acidentes pessoais. 
Tem direito ao recesso de 30 dias por ano de atividade ou proporcional (diferente das férias, porque não há direito ao recebimento de 1/3), se o estágio tiver duração inferior a um ano.
TRABALHADOR TEMPORÁRIO
Trabalhador temporário: o contrato de trabalho temporário é tratado pela Lei 6.019/1974 e o trabalhador temporário é aquela pessoa física que presta serviços a empresa tomadora (cliente), por intermédio de uma empresa prestadora de serviços (fornecedora), em uma relação triangular. É empregado da empresa fornecedora de serviços, pois em relação à tomadora não existe pessoalidade e subordinação.
Requisitos
Pode ser feito para substituição de pessoal regular e permanente;
pode ser feito para atender necessidade extraordinária de serviços, como por exemplo, vendas que aumentam na época de Natal e outras datas comemorativas;
pode ser feito pelo prazo de 3 meses, prorrogáveis por até 9 meses, conforme alteração dos normativos publicados em 2014, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (até então o prazo total de prorrogação era de 6 meses); 
o contrato entre as empresas deve ser escrito, contendo o motivo que justifica a contratação do trabalhador.
Descaracterização do contrato e responsabilidade
Caso esses requisitos não sejam cumpridos, a consequência será o reconhecimento do vínculo de emprego diretamente com a empresa tomadora dos serviços. 
No caso de descumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, a responsabilidade das empresas será solidária, ou seja, o trabalhador poderá reclamar o total da dívida de qualquer uma das empresas envolvidas, independentemente de ordem de cobrança. 
PROFISSÕES ESPECIAIS
ADVOGADO
Advogado: poderá figurar como empregado ou empregador, e ainda, como trabalhador autônomo, dependendo da relação que estabeleça. Sua situação é tratada pela Lei 8.906/1994. A subordinação existente quando o advogado é empregado, não retira dele a isenção técnica e a independência indispensável para o exercício da profissão.
Jornada de trabalho
A jornada de trabalho para o advogado empregado será de 4 horas diárias e 20 semanais, salvo no caso de previsão no acordo ou convenção coletiva de trabalho, ou ainda, se trabalhar em regime de dedicação exclusiva. 
Nesse caso, o pagamento de horas extras somente será após a jornada de 8 horas diárias, sendo que o adicional de horas extras do advogado é de 100%.

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