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Globalização: Integração Econômica e Cultural

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Universidade Estácio
Gestão de Estratégia de Pessoas
 
Globalização
 Alunas
Elisabete Silva dos Santos 201506245791
Juliana Ramos Mendes 201503368025
São Paulo
2017
�
Trabalho sobre Globalização apresentado ao Curso de Administração de Empresas em Gestão de Estratégia de Pessoas, como parte dos requisitos necessários à obtenção do Título de Bacharelado em Administração.
Professor: Douglas Soares 
Disciplina: Gestão de Estratégia de Pessoas
Turma: Administração de Empresa-6° Semestre.
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Introdução
A globalização é um dos processos de aprofundamento, conhecimento e integração econômica, social, cultural, política, que teria sido impulsionado pelo barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo.
É um fenômeno gerado pela necessidade da dinâmica do capitalismo de formar uma aldeia global que permita maiores mercados para os países (ditos Países desenvolvidos) cujos mercados internos já estão saturados. 
O processo de Globalização diz respeito à forma como os países interagem e aproximam pessoas, ou, podemos dizer como interliga o mundo, levando em consideração aspectos como os econômicos, sociais, culturais e políticos. 
O fácil acesso à informação, e à comunicação, parece muito bom quando analisamos dessa maneira, porém ao mesmo tempo em que é ótimo importar produtos mais baratos, para algumas empresas isso pode ser o fim.
A enorme concorrência leva algumas empresas a cortarem custos e procurarem por alternativas que tornem seus produtos mais baratos, mantendo a mesma qualidade de sempre, isso por sua vez, acaba gerando desemprego, já que a grande maioria das empresas opta pela automação de setores, no lugar da mão de obra humana.
A globalização no mundo tem seu lado bom e seu lado ruim, ela atinge os países e as classes sociais de maneira diferentes. 
O fato é que esse processo de globalização não irá acabar, e por isso devemos sempre estar renovando nossos conhecimentos.
Globalização.
A globalização é um processo de integração social, econômica e cultural entre as diferentes regiões do planeta.
A globalização é um dos termos mais frequentemente empregados para descrever a atual conjuntura do sistema capitalista e sua consolidação no mundo. Na prática, ela é vista como a total ou parcial integração entre as diferentes localidades do planeta e a maior instrumentalização proporcionada pelos sistemas de comunicação e transporte.
O processo de globalização é um fenômeno do modelo econômico capitalista, o qual consiste na mundialização do espaço geográfico por meio da interligação econômica, política, social e cultural em âmbito planetário. Porém, esse processo ocorre em diferentes escalas e possui consequências distintas entre os países.
Os sistemas de informação são essenciais à globalização
Mas o que é globalização exatamente?
O conceito de globalização é dado por diferentes maneiras conforme os mais diversos autores em Geografia, Ciências Sociais, Economia, Filosofia e História que se pautaram em seu estudo. 
Vale lembrar, no entanto, que esse conceito não se refere simplesmente a uma ocasião ou acontecimento, mas a um processo. Isso significa dizer que a principal característica da globalização é o fato de ela estar em constante evolução e transformação, de modo que a integração mundial por ela gerada é cada vez maior ao longo do tempo.
Há um século, por exemplo, a velocidade da comunicação entre diferentes partes do planeta até existia, porém ela era muito menos rápida e eficiente que a dos dias atuais, que, por sua vez, poderá ser considerada menos eficiente em comparação com as prováveis evoluções técnicas que ocorrerão nas próximas décadas. Podemos dizer, então, que o mundo encontra-se cada dia mais globalizado.
Sendo assim temos um conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial visível, desde o final do século XX. Trata-se de um fenômeno que criou pontos em comum no assunto, como econômica, social, cultural e política, e que consequentemente tornou o mundo interligado, uma Aldeia Global.
 O termo “aldeia” faz referência a algo pequeno, onde todas as coisas estão próximas umas das outras, o que remete à ideia de que a integração mundial no meio técnico-informacional tornou o planeta metaforicamente menor.
Mapa das rotas aéreas comerciais de todo o mundo em junho de 2009.
A origem da Globalização.
Não existe um total consenso sobre qual é a origem do processo de globalização. O termo em si só veio a ser elaborado a partir da década de 1980, tendo uma maior difusão após a queda do Muro de Berlim e o fim da Guerra Fria. No entanto, são muitos os autores que defendem que a globalização tenha se iniciado a partir da expansão marítimo-comercial europeia, no final do século XV e início do século XVI, momento no qual o sistema capitalista iniciou sua expansão pelo mundo.
De toda forma, ela foi gradativamente apresentando evoluções, recebendo incrementos substanciais com as transformações tecnológicas proporcionadas pelas três revoluções industriais. Nesse caso, cabe um destaque especial para a última delas, também chamada de Revolução Técnico-Científica-Informacional, iniciada a partir de meados do século XX e que ainda se encontra em fase de ocorrência. Nesse processo, intensificaram-se os avanços técnicos no contexto dos sistemas de informação, com destaque para a difusão dos aparelhos eletrônicos e da internet, além de uma maior evolução nos meios de transporte.
Fases da Globalização.
A globalização pode ser subdivida em quatro principais estágios, nos quais o sistema capitalista foi conhecendo a sua gradativa mundialização.
A globalização passou por consecutivas fases até a sua total consolidação
O início da globalização, embora existam discordâncias, ocorreu ao longo do século XV, de acordo com a maioria dos autores que abordam essa temática. Desde então, esse fenômeno de integração gradativa das diferentes áreas do planeta passou por diversos processos evolutivos até chegar ao seu estágio atual. Assim, costuma-se periodizar historicamente o fenômeno a partir das suas distintas fases, que podem diferenciar-se conforme a abordagem ou o critério utilizado em sua elaboração teórica.
No presente texto, apontaremos a formação do sistema-mundo atual a partir de quatro fases da globalização, embora existam também abordagens que subdividam esse fenômeno em três períodos distintos.
4.1 A Primeira Fase da Globalização.
 (Século XV ao XIX)
Podemos dizer que o início da globalização ocorreu com a expansão marítima europeia, responsável por uma transformação gradativa da estrutura social da época. Anteriormente, não se pode dizer que havia uma globalização, uma vez que o predomínio era do isolamento das sociedades em economias relativamente autônomas e pouco ou nada integradas entre si.
Dessa forma, durante o final do século XV e o início do século XVI, o avanço das navegações europeias consolidou então uma implosão no sistema-mundo vigente, uma vez que os meios de transporte e comunicação conheceram os seus primeiros grandes avanços rumo à total integração dos mercados internacionais.
Com efeito, a busca por novos mercados e, principalmente, por matérias-primas, como especiarias e metais preciosos, incentivou os navegadores europeus a buscarem novas terras e também novas rotas para os diferentes mercados. Um exemplo foi a busca pelas Índias por novos caminhos após a tomada de Constantinopla pelos turco-otomanos.
Em resumo, a principal característica desse período foi a formação das colônias europeias na América e, mais tarde, na África e na Ásia, tornando o “velho continente” como o grande precursor e articulador da globalização e da mundialização do sistema capitalista em todo o planeta. Nesse período, então, consolidou-se a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), em que a Europa fornecia mercadorias e as demais áreas forneciam matérias-primase trabalho escravo.
4.2. A Segunda Fase da Globalização.
 (Meados do século XIX e meados do século XX)
Com a expansão da dominação colonial europeia sobre territórios da Ásia e, principalmente, da África, além da consolidação do processo de industrialização no continente europeu, a Globalização entrou, então, em uma nova fase. Nesse período, houve então a formação daquilo que se denominou por Capitalismo Industrial, além de se formarem as bases para a instauração do Capitalismo Financeiro.
Com os avanços promovidos na área da indústria e os recursos captados por aquilo que se convencionou chamar de “mundo desenvolvido” a partir da exploração de suas colônias ou áreas de dominação econômica, os sistemas de transporte e comunicação ampliaram-se, havendo a criação e difusão de ferrovias, telégrafos, sistemas de telefonia, além do uso dos automóveis, aviões, entre outros. Com isso, o mundo foi se tornando cada vez mais interligado, embora tal interligação obedeça a uma hierarquia de dominação e dependência socioeconômica.
Nessa fase da globalização, a DIT ampliou-se. Enquanto os países desenvolvidos produziam e forneciam produtos industrializados, as colônias e países subdesenvolvidos limitavam-se ao fornecimento de produtos primários.
4.3. A Terceira Fase da Globalização. 
 (Guerra Fria)
Essa fase da globalização estendeu-se do final da Segunda Guerra Mundial ao final da Guerra Fria e coincidiu com o período da Ordem Mundial marcado pela bipolaridade. Nessa época, o mundo viu a formação de dois grandes blocos de poder: de um lado, um liderado pelos Estados Unidos, o “bloco capitalista”; de outro, um liderado pela União Soviética, chamado de “bloco socialista”, embora não houvesse um sistema socialista de fato.
Se, por um lado, a Guerra Fria gerou muito pânico no mundo a respeito de uma suposta guerra nuclear, por outro, esse período foi marcado por grandes avanços na área tecnológica, principalmente em razão da corrida armamentista e também da corrida espacial, que permitiu uma soma inestimável de conhecimentos científicos. Tais conhecimentos foram respaldados pela emergência da Terceira Revolução Industrial, mais conhecida como Revolução Técnico-científica Informacional.
Nesse sentido, foram realizados avanços na área da informação e também dos transportes, com o desenvolvimento da informática, da robótica, da internet e também da biotecnologia. Os instrumentos anteriormente existentes foram aperfeiçoados e novos meios de comunicação e deslocamento foram criados, promovendo, assim, uma maior e mais ampla integração mundial, embora ela permanecesse em níveis desiguais de desenvolvimento pelo mundo.
4.4. A Quarta Fase da Globalização 
 (De 1989 aos dias atuais)
Com a queda do Muro de Berlim, o esfacelamento da URSS e o fim da Guerra Fria, o mundo entrou em uma Nova Ordem Mundial, e a Globalização também passou a um novo estágio. Isso porque houve então um avanço do sistema capitalista para todo o mundo, incluindo os países do então chamado “segundo mundo”, ditos socialistas ou de economia capitalista planificada.
O que se vê como característica principal desse processo, além da consolidação total do sistema de globalização por meio da mundialização integral do capitalismo, é o encurtamento das distâncias e a aceleração do tempo. Quando falamos em “encurtamento”, referimo-nos à forma com que os sistemas de transporte conseguem alcançar grandes distâncias em pouquíssimo tempo. Já a aceleração do tempo refere-se à velocidade com que novas tecnologias surgem e são rapidamente melhoradas ou substituídas.
O sistema financeiro conseguiu avançar ainda mais por meio daquilo que o sociólogo Manuel Castells chamou por Capitalismo Informacional ou pelo o que o geógrafo Milton Santos denominou por Meio Técnico-científico informacional. No plano político, consolidaram-se o poderio econômico e militar dos Estados Unidos e a formação de polos “secundários”, tais como a União Europeia, a China e a Rússia.
Características da globalização
5.1 Aspectos Positivos e Negativos
Uma das características da globalização é o fato de ela se manifestar nos mais diversos campos que sustentam e compõem a sociedade: cultura, espaço geográfico, educação, política, direitos humanos, saúde e, principalmente, a economia. Dessa forma, quando uma prática cultural chinesa é vivenciada nos Estados Unidos ou quando uma manifestação tradicional africana é revivida no Brasil, temos a evidência de como as sociedades integram suas culturas, influenciando-se mutuamente.
Como muitos outros fenômenos de elevada complexidade, a globalização apresenta pontos positivos e negativos. 
Um dos maiores pontos negativos da globalização é a concentração da riqueza. A maior parte do dinheiro fica nos países mais desenvolvidos e apenas 25% dos investimentos internacionais vai para as nações em desenvolvimento, o que faz disparar o número de pessoas que vivem em extrema pobreza, com menos de 1 dólar por dia. Alguns economistas afirmam que nas últimas décadas, a globalização e a revolução tecnológica e científica (que são responsáveis pela automação da produção) são as principais causas do aumento do desemprego.
Além disso, acusa-se a globalização de proporcionar uma desigual forma de comunicação entre os diferentes territórios, em que culturas, valores morais, princípios educacionais e outros são reproduzidos obedecendo a uma ideologia dominante. Nesse sentido, forma-se, segundo essas opiniões, uma hegemonia em que os principais centros de poder exercem um controle ou uma maior influência sobre as regiões economicamente menos favorecidas, obliterando, assim, suas matrizes tradicionais.
A globalização também pode desvalorizar a cultura nacional de um determinado país, quando países mais ricos se instalam em países mais pobres, explorando a matéria-prima e se aproveitando da mão de obra barata.
Entre os aspectos positivos da globalização, é comum citar os avanços proporcionados pela evolução dos meios tecnológicos, bem como a maior difusão de conhecimento. Assim, por exemplo, se a cura para uma doença grave é descoberta no Japão, ela é rapidamente difundida (a depender do contexto social e econômico) para as diferentes partes do planeta. 
A globalização também é importante no combate à inflação e ajudou a economia ao facilitar a entrada de produtos importados. O consumidor teve acesso a produtos importados de melhor qualidade e mais baratos, assim como produtos nacionais mais acessíveis e de melhor qualidade. Outra vantagem é que a globalização atrai investimentos de outros países, traz desenvolvimento tecnológico, melhora o relacionamento com outros países, potencia as trocas comerciais internacionais, e abre as portas para diferentes culturas.
Efeitos da Globalização
Existem vários elementos que podem ser considerados como consequências da globalização no mundo. Uma das evidências mais emblemáticas é a configuração do espaço geográfico internacional em redes, sejam elas de transporte, de comunicação, de cidades, de trocas comerciais ou de capitais especulativos. Elas formam - se por pontos fixos – sendo algumas mais preponderantes que outras – e pelos fluxos desenvolvidos entre esses diferentes pontos.
Outro aspecto que merece destaque é a expansão das empresas multinacionais, também chamadas de transnacionais ou empresas globais. Muitas delas abandonam seus países de origem ou, simplesmente, expandem suas atividades em direção aos mais diversos locais em busca de um maior mercado consumidor, de isenção de impostos, de evitar tarifas alfandegárias e de angariar um menor custo com mão de obra e matérias-primas. O processo de expansão dessas empresas globais e suas indústrias reverberaram no avanço da industrialização e da urbanização em diversos países subdesenvolvidos e emergentes, incluindo o Brasil.
Outra dinâmica propiciada pelo avanço da globalização é a formação dos acordos regionais ou dos blocos econômicos. Embora essa ocorrência possaser inicialmente considerada como um entrave à globalização, pois acordos regionais poderiam impedir uma global interação econômica, ela é fundamental no sentido de permitir uma maior troca comercial entre os diferentes países e também propiciar ações conjunturais em grupos.
Por fim, cabe ressaltar que o avanço da globalização culminou também na expansão e consolidação do sistema capitalista, além de permitir sua rápida transformação. Assim, com a maior integração mundial, o sistema liberal – ou neoliberal – ampliou-se consideravelmente na maior parte das políticas econômicas nacionais, difundindo-se a ideia de que o Estado deve apresentar uma mínima intervenção na economia.
A globalização é, portanto, um tema complexo, com incontáveis aspectos e características. Sua manifestação não pode ser considerada linear, de forma a ser mais ou menos intensa a depender da região onde ela se estabelece, ganhando novos contornos e características. Podemos dizer, assim, que o mundo vive uma ampla e caótica inter-relação entre o local e o global.
Efeitos na Indústria e Serviços.
Um McDonald's em Osaka, Japão ilustra a McDonaldização da sociedade global.
Os efeitos da globalização no mercado de trabalho são evidentes, com a criação da modalidade de outsourcing  (Terceirização) de empregos para países com mão de obra mais barata para execução de serviços em que não é necessária alta qualificação. Outro efeito da globalização é a produção distribuída entre vários países, seja para criação de um único produto, onde cada empresa cria uma parte, seja para criação do mesmo produto em vários países para redução de custos e para ganhar vantagens competitivas no acesso a mercados regionais.
O ponto mais evidente é o que o colunista David Brooks definiu como "Era Cognitiva", onde a capacidade de uma pessoa em processar informações ficou mais importante que sua capacidade de trabalhar como operário em uma empresa graças à automação, também conhecida como Era da Informação, uma transição da exausta era industrial para a era pós-industrial. 
Nicholas A. Ashford, acadêmico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, conclui que a globalização aumenta o ritmo das mudanças disruptivas nos meios de produção, tendendo a um aumento de tecnologias limpas e sustentáveis, apesar de que isto irá requerer uma mudança de atitude por parte dos governos se este quiser continuar relevante mundialmente, com aumento da qualidade da educação, agir como evangelista do uso de novas tecnologias e investir em pesquisa e desenvolvimento de ciências revolucionárias ou novas como nanotecnologia ou fusão nuclear. 
O acadêmico nota, porém, que a globalização, por si só, não traz estes benefícios sem um governo pró-ativo nestas questões, exemplificando o cada vez mais globalizado mercado dos Estados Unidos, com aumento das disparidades de salários cada vez maior, e os Países Baixos, integrante da União Europeia, que se foca no comércio dentro da própria UE em vez de mundialmente, e que apresenta as disparidades em redução.
Movimentos Antiglobalização
Com o processo de globalização também surgiram os movimentos antiglobalização, formados por ONGs, sindicatos, movimentos ambientalistas, grupos indígenas entre outros.
Passeata durante o Fórum Social Mundial
O processo de globalização desencadeou vários problemas socioeconômicos em diversas partes do globo, inclusive nos países desenvolvidos. Esse fenômeno originou os movimentos antiglobalização, formados por distintas organizações da sociedade civil como, por exemplo, Organizações Não Governamentais (ONGs), sindicatos, movimentos ambientalistas, grupos indígenas, entre outros.
A maioria desses movimentos argumenta que as transnacionais obtiveram muito poder com o processo de globalização e que essas empresas estão dando forma ao mundo de acordo com os seus interesses econômicos, fato que tem intensificado as disparidades sociais, além de ter promovido a degradação ambiental.
Os movimentos antiglobalização são heterogêneos, tendo focos de atuação diferentes. São considerados movimentos de cidadãos que lutam pela justiça e por uma política econômica e social mais igualitária, que possa reduzir as discrepâncias entre os povos do planeta.
A primeira grande manifestação realizada por grupos antiglobalização ocorreu no final do século XX, durante um evento organizado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), que reuniu representantes de 130 países em Seattle (EUA) para “Rodada do Milênio”, que discutiu as perspectivas do comércio internacional para o século XXI.
Outro evento antiglobalização de muita importância é o Fórum Social Mundial (FSM), cujo principal objetivo é organizar um encontro mundial de pessoas e movimentos sociais contrários às políticas neoliberais do FEM (Fórum Econômico Mundial).
A primeira edição do Fórum Social Mundial foi realizada em 2001, na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande Sul, Brasil. Nessa ocasião, mais de 20 mil pessoas, de 117 países diferentes, se reuniram para manifestar contra as políticas neoliberais do Fórum Econômico Mundial (FEM), sob o lema “Um outro mundo é possível”.
O Fórum Social Mundial ganhou força e representatividade e, atualmente, é o principal movimento antiglobalização. Novas edições foram realizadas em Porto Alegre (2002 e 2003), Mumbai, capital da Índia (2004), Caracas, capital venezuelana (2006), Nairóbi, no Quênia (2007) e Belém, Brasil, (2009).
Um fato irônico desses movimentos antiglobalização é que eles, na maioria das vezes, são organizados e divulgados utilizando a internet como ferramenta, sendo que essa é o principal símbolo do processo de globalização, visto que proporciona condições de comunicação entre usuários espalhados por diversos países do mundo.
Conclusão 
A globalização em seu termo mais básico é definida por três aspectos ou forças poderosas: revolução tecnológica, interdependência dos mercados financeiros em escala mundial e formação de áreas de livre comércio. Desta forma, a globalização pode ser definida como processo de integração do espaço mundial com o fluxo intenso de capitais, serviços e tecnologia entre os países, o que resulta em países cada vez mais interligados por transações econômicas com grande volume de capitais.
Com isso analisamos que a globalização é uma consequência inevitável do capitalismo, gerando vários fatores positivos e negativos. 
Podem citar com pontos positivos: 
Avanço da tecnologia; 
Avanço da medicina;
Avanço dos meios te transporte, e a ligação dos lugares através deles. 
E podemos citar como pontos negativos: 
Desemprego estrutural;
Enfraquecimento do Estado-Nação.
Os investimentos são direcionados conforme as vantagens que o país (geralmente subdesenvolvido) fornece, como: mão de obra barata e qualificada, matéria-prima abundante, baixo custo para instalação de filiais, redução ou mesmo isenção de impostos. Já os centros administrativos, científicos e tecnológicos são mantidos em suas sedes, nos países de origem. 
Dessa forma, diversas marcas de todos os tipos de produtos, redes de fast food, supermercados, bancos e serviços em geral, tornam-se cada vez mais presentes em diversos países.
Atualmente, mercados mundiais importantes são dominados por um pequeno número de corporações multinacionais ou transnacionais, que concentraram capitais através de fusões e/ou aquisições.
A popularização do acesso à internet e comunicação instantânea através de celulares e computadores é um fato representativo dos níveis de desenvolvimento que o processo de globalização vem atingindo no século XXI.
 
Bibliografia
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Movimentos Antiglobalização "; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/movimentos-antiglobalizacao.htm>. Acesso em 27 de agosto de 2017.
SILVA, Júlio César Lázaro da. "Desequilíbrios e Perspectivas da Globalização"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/globa-desequilibrios.htm>.Acesso em 27 de agosto de 2017.
Site Wikipédia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Globaliza%C3%A7%C3%A3o – Acesso em 27 de agosto de 2017.
Site Mundo da Educação -http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/fases-globalizacao.htm – Acesso em 27 de agosto de 2017.
Site Significados - https://www.significados.com.br/globalizacao/ Acesso em 27 de agosto de 2017.
PENA, Rodolfo F. Alves. "Primeira fase da Globalização"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/primeira-globa.htm>. Acesso em 27 de agosto de 2017.

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