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QUESTÕES DE PROCESSO PENAL

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QUESTÕES DE PROCESSO PENAL 
Profª Andréia
Aponte as principais características das questões prejudiciais obrigatórias e facultativas
Obrigatórias Art. 92 CPP = as que impõem a suspensão do processo criminal, enquanto se guarda a decisão a ser proferida por juízo cível = se referem ao estado civil das pessoas = processo suspenso por prazo indefinido = prescrição art. 116, I, CP = cabe recurso art. 582, XVI, CPP = decisão transito em julgado no cível, não mais poderá ser discutido no juízo criminal = MP e ação civil = § 2º do art.92 
Facultativas Art. 93 CPP = aquelas que permitem ao juiz criminal, segundo seu prudente critério, suspender o feito, aguardando solução em outra esfera = não diz respeito ao estado civil das pessoas = processo suspenso por prazo determinado art. 265, §5º CPC, prorrogação art. 93, §1º CPP = cabível recurso art. 581, XVI, CPP = oitiva de testemunhas = intervenção MP art. 93, §3 CPP = Atraso ocasionado pela parte no cível injustificado.
Quanto às exceções conceitue as dilatórias e peremptórias
** Arts. 252 a 254 CPP**
Dilatórias = afastam juiz e parte
Peremptórias = extinguem o processo
Contra quem é possível opor suspeição
O Juiz, o órgão do MP, os serventuários ou funcionários da justiça e os peritos ou interpretes.
Art. 112 do CPP
Diferencie e conceitue litispendência, coisa julgada e ilegitimidade de parte
** EXCEÇÕES PEREMPTÓRIAS – EXTINGUE O PROCESSO**
** Arts. 65, 110, 111, 148 e 581 III do CPP**
Litispendência = Litígios pendentes = dois litígios = quando não tem transito julgado
Coisa julgada = Partes/coisas de pedir = quando transito em julgado
Ilegitimidade da parte = Podem ser ações distintas 
Medidas assecuratórias conceituem e diferencie seqüestro, arresto e hipoteca legal
Seqüestro art. 125 e 132 CPP = bens moveis e imóveis = adquiridos de forma ilícita = confiscar os bens de quem esteja respondendo a processo criminal
Hipoteca legal art. 134 CPP = bens imóveis = de forma licita = serve para ressarci a divida e pagar verbas
Arresto art. 137 CPP = bens móveis = de forma licita = semelhante com a hipoteca, saem de posse do proprietário e é entregue a terceiro estranho a demanda, a quem cabe a administração e o depósito.
Incidente de insanidade mental do acusado aponte os principais pontos do tema
Imputabilidade – art. 26, CP
Dúvida sobre a integridade mental – art. 149, §1, CPP
O incidente é processado em autos apartados – art. 153, CPP
Procedimento, art. 149, §2, CPP
Se o acusado estiver preso deverá ser internado em manicômio; se solto, deverá ser internado em local adequado
Incidente no inquérito policial = quesitos somente do MP e do Juiz
Incidente no processo = oportunidade para quesitação da defesa
Recurso = não há recurso contra 
Questões da OAB/BOLSO
Fabio, juiz de direito, foi vitima de um delito de calunia, pois Jonas afirmou que ele teria praticado um crime de corrupção passiva. Diante disso, ingressou com queixa crime contra o autor do fato. Jonas, então opôs exceção da verdade. Nesta situação, será competente para julgara exceção da verdade
O STJ
O TJ ao qual Fabio esteja vinculado
Turma Recursal do TJ ao qual Fabio esteja vinculado
O mesmo magistrado competente para julgar a ação penal pela pratica do crime de calunia
Carlota foi denunciada pela pratica de um crime contra a ordem tributaria. Após ser citada, sua advogada foi intimada para apresentar resposta a acusação. Analisando os autos, o advogado de Carlota entendeu que deveria apresentar certas exceções. Considerando a situação narrada, assinale a alternativa correta
A argüição de suspeição precederá a de litispendência, salvo quando aquela for fundada em motivo superveniente
As exceções serão processadas nos autos principais, em regra.
As exceções serão processadas em autos em apartado e suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.
Se Carlota pretende recusar o juiz, deverá fazer em petição assinada por ela própria ou por procurador com poderes gerais.
No dia 18 de março de 2015, Bruce foi indiciado pela pratica de um crime de roubo majorado que teve como vitima Lourdes, famosa atriz com patrimônio avaliado em R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais). Antes de oferecer denuncia, entendendo que haveria indícios veementes da autoria e de que a casa de Bruce havia sido adquirida com os proventos da infração. O MP requereu, em 14 de abril de 2015, o seqüestro desse bem imóvel, sendo a medida deferida e concluída a diligencia do seqüestro no dia seguinte. Em 26 de agosto de 2015, Bruce a procura para, na condição de advogado, confirmar que a casa foi adquirida com proventos do crime, mas diz que, ate aquela data, não foi denunciado. Considerando a situação narrada, em relação à medida assecuratória decretada, o advogado de Bruce deverá requerer o levantamento do seqüestro, pois:
A medida assecuratória decretada pelo magistrado foi inadequada, tendo em vista que caberia o arresto.
A ação penal não foi intentada nos 60 dias posteriores a conclusão da diligencia
A medida assecuratória não poderia ter sido decretada antes do oferecimento da denuncia
O MP não tinha legitimidade para requerer a medida, pois não havia interesse da Fazenda Pública e o ofendido não era pobre.
Melinda Cunha foi denunciada pela pratica do crime de bigamia. Ocorre que existe ação em curso no juízo cível onde se discute a validade do primeiro casamento celebrado pela denunciada. Entendendo o magistrado penal que a existência da infração penal depende da solução da controvérsia no juízo cível e que esta é séria e fundada, estaremos diante de:
Prejudicial obrigatória, o que levara a suspensão do processo criminal e do prazo prescricional. Art. 92 CPP
Prejudicial facultativa, podendo o magistrado suspender o processo por, no máximo, 06 meses.
Prejudicial obrigatória, o que levara a suspensão do processo criminal, mas não do curso do prazo prescricional.
Prejudicial facultativa, podendo o magistrado suspender o processo por, no máximo, 01 ano.
Clodoaldo figura como indiciado em inquérito policial que investiga a pratica de um crime de estupro de vulnerável. Já no curso das investigações, Clodoaldo apresenta sinais de que poderia ser portador de doença mental. Concluídas as investigações, é oferecida denuncia contra o indiciado. Durante a audiência, o advogado de Clodoaldo requer a instauração de incidente de insanidade mental, sendo o pleito indeferido pelo magistrado, que considerou o ato protelatório. Sobre o tema incidente de insanidade mental, é correto afirmar que:
Se o perito concluir que o acusado era inimputável, ao tempo da infração, o processo prosseguirá, mas se a insanidade surgiu após o ato criminoso imputado, o processo ficará suspenso.
Da decisão do magistrado que indeferiu a instauração do incidente caberá recurso em sentido estrito.
Diante da suspeita da autoridade policial, poderia ela mesmo ter instaurado incidente de insanidade mental.
O incidente de insanidade mental é processado em autos em apartado e não gera de imediato, qualquer suspensão do processo.
No curso de uma investigação policial que apurava a ocorrência dos delitos de sonegação fiscal e evasão de divisas, o Procurador da Republica “X” requereu ao Juízo Federal Criminal medida assecuratória, já que obteve documentos que informavam os bens que teriam sido adquiridos pelo investigado com proventos da infração penal. O Juiz Federal decretou a medida assecuratória, que foi cumprida a contento. A partir do caso apresentado, assinale a alternativa que indica a medida assecuratória adotada:
Busca e apreensão
Arresto
Sequestro
Hipoteca Legal
Em relação às exceções previstas na legislação processual penal, assinale a alternativa correta:
A argüição de suspeição sempre precederá a qualquer outra
Se for argüida a suspeição do órgão do MP, o juiz, depois de ouvi-lo, decidira, sem recurso, podendo antes admitir produção de provas no prazo de 10 dias
Poderá se opor suspeição as autoridadespoliciais nos atos do inquérito
As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.
Bruna foi presa em flagrante e denunciada pela pratica de um crime de falsificação de documento publico. Na ocasião da prisão, foi apreendida uma mochila que estava dentro do veiculo de Bruna, sendo que em seu interior existiam algumas jóias. Diante da natureza do crime apurado, não existe mais interesse na mochila apreendida com as jóias para o desenrolar do processo. Claudia, colega de trabalho de Bruna, requer a restituição desses bens, alegando ser proprietária. Existe, porém, duvida quanto ao direito da reclamante. Considerando as informações narradas na hipótese, é correto afirmar que:
A restituição poderá ser ordenada pela autoridade policial ou pelo juiz, sempre ouvido o MP
O pedido de restituição não devera ser autuado em autos em apartado
Havendo duvida sobre o verdadeiro dono, não superado no incidente, o juiz remeterá as partes para o juízo cível, ordenando o deposito das coisas
Não caberá produção de provas no incidente de restituição
Em relação ao incidente de falsidade, é correto afirmar que:
Se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e remetê-lo, com os autos do processo incidente, ao MP
Argüida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o seguinte processo: mandará autuar em apartado a impugnação e em seguida ouvirá a parte contraria, que, num prazo de 24 horas, oferecerá resposta
A argüição de falsidade, feita por procurador, não exige poderes especiais
O juiz poderá de oficio, proceder à verificação da falsidade

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