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estudo de caso linguistica

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Vários fatores influenciam as variações linguísticas como os culturais, sociais ou históricos, no entanto é muito importante mostrar para que as crianças compreendam essas mudanças e possam reescrever sua fala e passar da linguagem coloquial para a linguagem culta.
Muito diferente da fala, a escrita aparece de um processo de aprendizagem formal, com procedimentos pedagógicos e práticas contínuas. Não há forma certa ou errada no uso da língua, mais sim o uso adequado ou inadequado do uso da linguagem.
 “ As escolas brasileiras preocupam-se em ensinar aos estudantes como devem falar de acordo com a norma padrão. Sem a preocupação da reflexão e do embasamento teórico, perde-se a oportunidade de pensar que a forma como se fala é uma variação da língua e que existe uma língua oficial para a escrita ou para momentos sociais em que esta seja necessária, uma vez que se precisa de formalidade. Saber identificar que momentos são estes e qual variação se pode utilizar irá provocar reflexões no estudante sobre o modo de agir e pensar em relação à sua fala e mesmo às variedades linguísticas das quais dispõe, conscientizando-o de que nenhuma variação é melhor ou pior que a outra, mas sim, diferente. SANTANA, (2015)
Assim, quando em sala de aula, o professor quando identifica as variações linguísticas tem que tem bastante cuidado com a identificação, para que a criança não fique com medo de ler ou escrever. A correção deve ser feito, não o constrangimento do aluno, é importante deixar claro para a turma que as variações da língua não são erros, que precisam ser respeitados por todos. No entanto, essas linguagens não estão de acordo com o português padrão, sendo necessário ensinar para os alunos então a norma culta, tanto na oralidade como na escrita, para que os alunos possam se comunicar usando a linguagem formal e informal.
Considerando os diferentes níveis de conhecimento prévio, cabe à escola promover a sua ampliação de forma que, progressivamente, durante os oito anos de ensino fundamental, cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações (BRASIL, 1997, p. 23).
A partir de textos escritos pelos próprios alunos, fazer uma reflexão linguística, procurando identificar a língua falada da língua escrita, identificando os erros e corrigindo, mostrando a transformação do texto para uma linguagem mais culta.
 É importante que o professor esteja ciente que o processo de intervenção faz parte de sua responsabilidade, mas não se pode agir de forma inconsequente, tratando as variações como apenas um desvio da norma padrão, mas sim, mostrando aos alunos que eles podem falar de diversas maneiras, de acordo com a ocasião, estando conscientes que a norma padrão é exigida nos contextos formais e que se faz necessária sua utilização principalmente nos usos da escrita. 
BIBLIOGRAFIA
Santana, Jessé & Neves, Maria (2015). As Variações Linguísticas e suas Implicações na Prática Docente. Millenium, 48 (jan/jun). Pp. 75-93.
CASAGRANDE, Fernanda Couto Guimarães. Língua Falada E Língua Escrita: Uma Proposta Didática Para As Aulas De Língua Portuguesa. Disponível em: http://www.uel.br/eventos/sepech/sumarios/temas/lingua_fal ada_e_lingua_escrita_uma_proposta_didatica_para_as_aul as_de_lingua_portuguesa.pdf
BRASIL/MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: Secretaria de Educação fundamental, 1997, p. 19-41.