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Tecido Epitelial 2 (P)

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Tecido Epitelial II
Epitélios Glandulares
1 - OBJETIVOS
1.1-Reconhecer distintos tipos de epitélios glandulares, exócrinos e endócrinos.
1.2-Compreender os fundamentos da classificação dos tecidos epiteliais glandulares. 
1.3-Compreender as diferentes modalidades de secreção exócrina e endócrina. 
1.4-Analisar a ultra-estrutura das células secretoras em relação à diferente natureza química do produto de secreção, à modalidade de secreção, etc. 
2 - MATERIAL
2.1-Lâmina N(5 - Glândula salivar - Coelho - HE
2.2-Eletromicrografia N(11 - Células glandulares exócrinas - Pâncreas
2.3-Lâmina N(74 - Glândula Mamária (lactação) - Humana - HE
2.4-Lâmina N(7 - Adrenal - Cão - HE
2.5-Lâmina N(8 - Tireóide - Humana - HE
2.6-Eletromicrografia N(13 - Células glandulares endócrinas - Pâncreas
3 - ATIVIDADES
3.1-Na lâmina N(5, de glândula salivar, à primeira vista, observamos um órgão parenquimatoso. Observe que o tecido conjuntivo que rodeia o órgão penetra em seu interior formando septos que o subdivide em lobos e lóbulos. No maior aumento, observamos dois tipos de estruturas parenquimatosas: a) ácinos; b) um sistema de ductos excretores ramificados. Os ácinos, de forma circular ou oval, exibem luz pequena e são formados por células piramidais, com o ápice voltado para a luz e a base voltada para a periferia repousando sobre a membrana basal. O núcleo das células acinares é arredondado e deslocado para a parte basal das mesmas. Pode ser observada a divisão de cada ácino em duas regiões: uma região basófila basal e uma região acidófila apical. Correlacione estas diferenças de coloração com a eletromicrografia N(11. Estas células são serosas e os ácinos compostos pelas mesmas são, portanto, do tipo seroso. Em alguns ácinos é possível identificar células dispostas entre a membrana basal e as células acinosas. Tais células apresentam núcleos achatados e se denominam células mioepiteliais. Recorde o papel funcional destas células, assim como os detalhes de sua ultraestrutura. O sistema de ductos excretores está formado por estruturas canaliculares observadas segundo diferentes incidências do corte. Procure identificar aquelas secções transversais. Uma parte dos ductos excretores está rodeada de ácinos (ductos intralobulares). O epitélio que reveste tais ductos é do tipo cúbico ou cilíndrico baixo simples, formado por células de citoplasma intensamente acidófilo e núcleo arredondado. Outro setor de ductos localiza-se nos septos conjuntivos que separam as áreas de parênquima acinar (ductos interlobulares). O epitélio de tais ductos varia de acordo com seu tamanho: os menores apresentam um epitélio biestratificado cúbico, os maiores apresentam o epitélio com três ou mais fileiras de células, sendo que as superficiais são sempre cúbicas (epitélio estratificado cúbico).
 
3.2-Na eletromicrografia N(11, observamos células glandulares exócrinas de pâncreas. Relacione a basofilia basal das células acinosas observadas na lâmina N(5 com as grandes quantidades de ribonucleoproteínas que aqui aparecem na forma de pequenas partículas densas, denominadas ribossomas (R), em destaque no círculo desta eletromicrografia. Observe que estão associados, de forma característica, com as superfícies externas de grandes cisternas achatadas de retículo endoplasmático rugoso (ER), que se encontram reunidas em disposição paralela. Nesta eletromicrografia é evidente que estas cisternas e umas poucas mitocôndrias (M) ocupam o citoplasma que é lateral e basal ao núcleo. É dentro das cisternas, limitadas por membranas, onde surge primeiramente o produto secretor. Depois este produto passa às vesículas do extenso complexo de Golgi (G). Neste, os produtos protéicos são armazenados em grânulos, que aumentam de tamanho e se transformam em grânulos de zimogênio (Z) das regiões apicais das células acinosas.
3.3-Na lâmina N(74, de glândula mamária, observa-se um parênquima glandular formado por estruturas secretoras de forma principalmente alveolar, ou seja, com luz ampla e esférica, forrada por um epitélio simples de cúbico a plano. O epitélio neste caso é intensamente secretante e a própria luz alveolar está cheia de produto de secreção espumosa que se cora, em parte, pela eosina. Recorde a modalidade de secreção própria da glândula mamária. Repare a presença de células mioepiteliais rodeando as células secretoras. Neste caso, o sistema de ductos excretores e os elementos conjuntivos são de identificação mais difícil do que na lâmina N(5.
3.4-Na lâmina N(7, de adrenal, observa-se um parênquima glandular no qual é possível identificar duas áreas distintas: uma externa (o córtex) e uma interna (a medula) onde se encontram vasos sanguíneos. Todas as células são secretoras. Não existem ductos excretores. Como contrapartida se comprova a existência de uma vascularização muito desenvolvida, constituída fundamentalmente por capilares de um tipo especial (sinusóides) que estão intimamente associados às células secretantes. Os capilares sinusóides são vistos como espaços pequenos, rodeados de células endoteliais achatadas (endotélio), situados entre as células secretantes que se dispõem caracteristicamente em cordões. Tanto a disposição em cordões das células secretantes como a relação com os capilares se observa mais facilmente ao nível da região média do córtex. Na zona externa do córtex, logo abaixo da cápsula, as células secretantes formam arcos. A basofilia desta zona externa do córtex deve-se à proximidade dos núcleos das células secretantes devido estas possuírem pequena quantidade de citoplasma (ou seja, são células pequenas). Repare o aspecto espumoso do citoplasma das células secretoras e relacione-o com a composição química da secreção. Lembre, ainda, que tipo de epitélio forma o endotélio.
3.5-Na lâmina N(8, de tireóide, comece por reconhecer as células secretoras e os elementos do tecido conjuntivo. Observa-se, facilmente, o epitélio secretor forrando folículos. Observe três características morfológicas dos folículos tireoideanos: a) que constituem uma população heterogênea, onde é possível observar cortes de folículos grandes, médios e pequenos; b) que o epitélio folicular tireoideano formado por uma única fileira de células, apresenta uma altura variável (ora cúbico, ora achatado) segundo o estado funcional da glândula; c) que a cavidade folicular está cheia de um produto de secreção amorfo, homogêneo, o colóide. Observe a ausência de ductos excretores na glândula tireóide e a vascularização rica em torno dos folículos.
 
3.6-Na eletromicrografia N(13, observamos porções de duas células pancreáticas acinosas (exócrinas) escuras pela existência de sistemas de membranas intracelulares: retículo endoplasmático rugoso (ER) e ribossomos associados contrastando com outras células claras, células glandulares endócrinas do pâncreas. Estas células têm a característica de se encontrarem perto dos capilares sanguíneos (Cp) que levam os seus produtos secretórios. O endotélio (En) deste tecido vascular forma uma camada celular delgada, porém completa, apoiada sobre uma membrana basal (BM) que sempre constitui parte da barreira entre o sangue e o tecido endócrino. No citoplasma da célula endócrina (tipo B ou beta), que possui núcleo esférico (N), existem umas poucas cisternas de retículo endoplasmático rugoso (ER’), um número considerável de vesículas de parede lisa (SER - retículo endoplasmático liso) e mitocôndrias esféricas (M). Os grânulos de secreção dessa célula beta podem ter sido dissolvidos durante a preparação. As células com grânulos densos de secreção (SD) rodeados por região clara sob sua membrana, são as do tipo A ou alfa. Uma delas exibe o núcleo com chanfradura (*).

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