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O Fundo Monetário Internacional

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial foram instituídos na conferência de Bretton Woods, em 1944, com funções diferentes, embora complementares.
O FMI foi criado para defender o sistema monetário internacional, o que, na prática, significava ajudar governos a superar problemas em suas balanças de pagamento.
O papel do Banco Mundial - seu nome oficial é Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento - seria investir em programas que promovessem a reconstrução do pós-guerra. 
À época, eram poucos os países europeus que não precisavam da assistência do Banco Mundial para reerguer-se depois da guerra.
50 anos depois...
Apesar das mudanças ocorridas nas últimas cinco décadas, os dois órgãos continuam tendo as mesmas funções.
O FMI concede empréstimos a países que estejam passando por grandes dificuldades financeiras - caso do México na década de 80 e em 1995 e da Rússia e de países do sudeste asiático no final da década de 90.
O Banco Mundial apóia esses programas financeiros em pontos específicos. Atualmente, isso inclui suporte financeiro para organizações sociais que prestam assistência a populações pobres.
O FMI oferece programas de ajuda a governos com dificuldades financeiras. Porém, supostamente, os governos têm autonomia para conduzir como quiserem os ajustes econômicos previstos no programa.
Empréstimos
O governo assina uma chamada Carta de Intenções que apresenta o plano de recuperação econômica e, em retorno, o Fundo se compromete a liberar empréstimos, em parcelas, á medida em que as metas especificadas na Carta forem sendo atingidas. As metas geralmente incluem redução do déficit orçamentário e da inflação.
Atualmente, porém, há outros componentes nos programas do FMI que se tornaram mais importantes. No sudeste asiático, por exemplo, o FMI exigiu a reforma do sistema bancário na Tailândia e na Indonésia.
O Banco Mundial também tem se voltado mais para estratégias de longo prazo em detrimento de esquemas tradicionais de desenvolvimento como construção de estradas e outras obras de infraestrutura.
Críticas
As duas instituições são criticadas por seus critérios e formas de funcionamento. O Fundo é acusado de usar uma receita única para todos os países e o Banco de não dar a devida atenção a problemas humanos e ambientais em seus projetos.
	
James Wolfenshon (à esq.), do Banco Mundial, e Michel Camdessus, do FMI
Tanto o Fundo quanto o Banco Mundial negam as acusações mas ambos estão operando reformas internas para tentar atender as críticas.
Dos dois, é o FMI que ocupa a posição mais forte, uma vez que é sempre chamado por seus associados, as grandes nações industrializadas, a resolver as constantes crises internacionais.
O papel do Banco Mundial de canalizar investimentos para países emergentes parece cada vez mais vulnerável devido ao maciço fluxo de capital do setor privado. 
Ultimamente o FMI vem sendo alvo de diversas críticas quanto a contenção de gastos públicos por não considerar tais gastos como investimentos, essa “ideologia” gerou diversas manifestações em volta ao mundo tendo início na Alemanha em 1999.
Além disso há também uma questão mais interna sobre a proporcionalidade dos votos nos espaços de decisão: Na estrutura interna do FMI, na tomada de decisões, o voto de cada país é equivalente ao capital que esse país possui. Exemplo: os votos dos EUA valem 16,79% e os do Brasil valem 1,38%, outro fato associado a este é em relação aos países que tem direito a “cadeiras” (lugares) permanentes sem tem de ser votados como a maioria, basicamente certos países tem maiores direitos e eles que definem de certa maneira os futuro do mundo.
Programas de ajuste econômicos : Países,por meio desses programas, realizam empréstimos para salvar sua própria economia. Isso é questionado pois países em desenvolvimento com uma certa instabilidade são vistos como inseguros de realmente pagar o que devem ao “Fundo” e tornam a medida extremamente perigosa, muito dinheiro pode ser simplesmente desperdiçado.

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