Buscar

Direito dos Contratos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Direito dos Contratos
CONTRATO DE COMPRA E VENDA
Trata-se de um contrato que gera obrigações recíprocas para cada uma das partes. Para o vendedor, a obrigação de transferir a propriedade da coisa; para o comprador a de entregar o preço, a quantia de dinheiro.
Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.
A compra e venda, não realiza a transmissão automática da propriedade, mas cria a obrigação de dar.
Caso o vendedor não transfira, espontaneamente, o domínio (propriedade) do bem objeto do negocio, caberá ao comprador exigir, em juízo, através de uma ação de obrigação de dar coisa certa (caráter pessoal), sem que possa promover uma ação real, pois ainda não é titular da coisa. 
 ELEMENTOS
OBJETO – coisa que foi negociada que cuja transferência de acontecerá com a contraprestação do pagador. 
COISA – certa ou incerta; disponível, atual ou futura.
PREÇO – determinado ou determinável. (Tem que ser em dinheiro ou em algo que seja possível reduzir em pecúnia, dinheiro)
*Você pode nomear um terceiro para fixar o preço. Ele fixando o preço é aquele que valerá e todos serão obrigados a cumprir com a obrigação. 
*O consentimento das partes tem que ser válida, livre, espontânea e legitima. 
 EFEITOS
Gera obrigações para ambas as partes;
O vendedor ficará vinculado a um possível efeito de vicio redibitório, evicção..
RISCOS: é o perecimento daquele bem
- Até a tradição (transferência do domínio), o risco será do vendedor;
- Depois da tradição, será do comprador;
- Se a coisa pereceu por dolo ou culpa, vai ser possível ensejar uma das partes e requerer indenização.
OBS: Se a coisa já está à disposição do comprador e ele não pega o bem, os riscos passam a ser respondidos pelo comprador. 
OBS: Art. 492, § 2o  Se o comprador estava em mora, a responsabilidade também será dele.
OBS: Art. 494 Se mandar entregar em lugar diverso que tinha sido combinado anteriormente, será do comprador.
 NULIDADE
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em hasta pública:
I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua guarda ou administração;
II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta;
III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade;
IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam encarregados.
Parágrafo único. As proibições deste artigo estendem-se à cessão de crédito.
Art. 500. Se, na venda de um imóvel, se estipular o preço por medida de extensão, ou se determinar a respectiva área, e esta não corresponder, em qualquer dos casos, às dimensões dadas, o comprador terá o direito de exigir o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de reclamar a resolução do contrato ou abatimento proporcional ao preço.
*Quando o tamanho do imóvel for menor, o comprador pode pedir o abatimento no preço ou exigir o complemento da área.
* § 2o  Quando o tamanho do imóvel for maior, o vendedor deverá provar os motivos da sua ignorância e o comprador escolhe se devolve o dinheiro referente ou devolve o que excedeu. 
 PRAZO
Art. 501. Será decadencial de um ano a contar do registro do cartório 
Art.504. Condomínio – Antes de vender o imóvel situado em condomínio, terá que oferecer ao condomínio e não havendo interesse, pode então oferecer a terceiros.
CONTRATO DE TROCA OU PERMUTA
Art. 533. Aplicam-se à troca as disposições referentes à compra e venda, com as seguintes modificações:
I - salvo disposição em contrário, cada um dos contratantes pagará por metade as despesas com o instrumento da troca;
II - é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem consentimento dos outros descendentes e do cônjuge do alienante.
*É a mera troca, caso gere alguma despesa, será dividido meio a meio. 
CONTRATO ESTIMATÓRIO
É a venda de um bem para que o mesmo seja vendido por outro.
EX: Revista em banca. A editora faz um contrato estimatório com a banca para que o proprietário venda. 
CONSIGNANTE – quem entrega o bem (editora)
CONSIGNATÁRIO – quem recebe o bem e fica responsável pela venda (banca)
Art. 534. Pelo contrato estimatório, o consignante entrega bens móveis ao consignatário, que fica autorizado a vendê-los, pagando àquele o preço ajustado, salvo se preferir, no prazo estabelecido, restituir-lhe a coisa consignada.
* Caso não venda a coisa, pode ser devolvido ao consignante.
*Caso venda, paga o valor que foi combinado.
CONTRATO DE DOAÇÃO
Ato de liberdade praticado entre vivos e com conteúdo patrimonial.
É a entrega de algo desinteressada de algo a alguém. 
Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra.
Quem recebe o bem pode ser INCAPZ, entretanto, quem faz a doação tem que ser CAPAZ.
OBS sob a transferência:
Elemento subjetivo: Chamado de Animus Donandi, ou seja, é a intenção de doar.
Elemento objetivo: é a transferência dos bens em si.
 SILÊNCIO
Se não houver encargo (doação pura) – o silencia vai corresponder o sim, então a doação vai acontecer.
Se houver encargo – o silêncio vai corresponder ao não, pois ninguém pode ser prejudicado nesse sentido em razão do seu silencio.
 CLASSIFICAÇÃO DA DOAÇÃO
Unilateral, pois, ele vai produzir obrigações somente para uma das partes. Exceção a isto será quando a doação vier com um encargo.
Gratuito, pois, em regra ele vai gerar benefício a uma das partes. Exceção a isto será quando a doação vier com um encargo. Aqui o encargo não gera benefícios ao doador e sim a terceiro e isso vai incorrer na modalidade onerosa.
Solene, em regra, pois a doação só pode ser feita por instrumento particular ou escritura pública.
Art. 541. A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular.
*Exceção a esta regra é o não solene, que é feito verbalmente. Desde que seja bens móveis e de pequeno valor. E no ato da doação seja feita a tradição.
Promessa de doação. Via de regra, não vincula o doador. Ex: se prometeu doar e se arrependeu, pode desistir. Exceção, tem doação que não é tão pura. Ex: em um divorcio,o cônjuge promete doar um bem ao filho e o outro cônjuge abre mão de parte do patrimônio. A jurisprudência entende que aqui, ele fica obrigado de fazer a doação.
Pura e simples, não há encargo ao donatário.
*Com encargo, donatário precisa cumprir com alguma obrigação, com caráter patrimonial em beneficio de terceiro. 
Remuneratória, feita em retribuição a um serviço prestado. (Não é pagamento sob aquele serviço.)
Meritória, quando o donatário possui algo que justifique a doação. (ex: realizou um feito importante)
Mista, quando a doação está atrelada a outro contrato. (ex: paga 20.000 num carro que vale 100.000)
Nascituro, doação para aquele que não nasceu ainda, o requisito é que ele nasça com vida.
 MODALIDADE DE DOAÇÃO
Casamento futuro – só perde o efeito se esse casamento não acontecer.
Ascendente para desentende – antecipação de herança (não precisa da anuência dos outros herdeiros. Entretanto, só pode ser de 50% da parte que lhe pertence)
Doação Universal – pode doar tudo, mas tem que tem resguardar uma parte para garantia do mínimo para a sua sobrevivência. 
 RESTRIÇÕES DA DOAÇÃO
Se houver intuito de fraude, ou seja, insolvência. Se a pessoa já era insolvente e doou todo o seu patrimônio.
Doação para concubina, é vedado.
 REVOGAÇÃO DA DOAÇÃO
Se houver inexecução do encargo, exemplo, só faço a doação se você fizer uma doaçãoem tal lugar e esse encargo não foi cumprido. Sendo assim, o bem retornar ao doador.
Por ingratidão – Art. 557, I, II, III, IV.
CONTRATO DE COMODATO
É um empréstimo gratuito e de coisa não-fungível (não admite substituição), ou seja, algo único. Não admite contraprestação se não seria uma locação.
 PARTES
Comodante – quem entrega o bem (empresta)
*Não precisa ser o dono, proprietário. Pode ser um inventariante, já que possui a administração da coisa. 
Comodatário – quem recebe o bem emprestado e devolve.
Pessoas que não podem estabelecer a relação de comodante e comodatário
Tutores, curadores e administrador em geral.
 OBRIGAÇÕES DO COMODATÁRIO
Conservar a coisa como se fosse sua. 
Só pode fazer uso de acordo com a natureza da coisa. Responde por perdas e danos
Se restituído em mora (se tiver que devolver a coisa no dia 12/01/2019 e não o faz). Responde por perdas e danos 
Se a coisa estive REM risco de perecimento, se o comodatário quiser salvar as suas coisas primeiro, responderá pelo dano causado, mesmo se for caso fortuito e força maior.
*As despensas durante o tempo do comodato será do comodatário.
*Se duas pessoas forem comodatárias, a responsabilidade será solidaria. 
 
CONTRATO MÚTUO / EMPRESTIMO 
É um contrato de coisa fungível (admite substituição). Quando essa coisa for devolvida (restituída) poderá ser diversa daquela que foi emprestada, entretanto, tem que ser do mesmo gênero, da mesma qualidade e na mesma quantidade. 
Ocorre a transferência do domínio da coisa.
 PARTES
Mutuante – quem empresta
Mutuaria – quem recebe
*O contrato mútuo feito com menor não poderá ser devolvido o bem ao mutuante. Art. 589
*Se o mutuário sofrer uma alteração econômica, pode o mutuante exigir garantia.
 PRAZO
Art. 592, I, II, III
A vontade da parte, é a via de regra.

Outros materiais