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GESTÃO DE PROCESSOS Aula 01 Processos - são atividades realizadas numa sequência lógica, com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. Na visão de qualidade, temos a seguinte definição: qualquer conceito ou conjunto de atividades que usam recursos para transformar entradas em saídas, ou seja, as organizações têm que identificar e gerenciar processos inter-relacionados e interativos para funcionar de forma eficaz. Processos - são atividades logicamente relacionadas aos recursos do negócio, que produzem resultados reais, adicionando valor a cada etapa. Podemos complementar que são uma sequência de atividades interligadas e caracterizam-se por terem insumos (inputs) mensuráveis, atividades que agregam valor e saídas (outputs), de atividades destinadas a produzir um bem ou serviço intermediário ou final. Gestão de Processos: Estilo de organização e gerenciamento das operações de uma empresa. Passa pela seleção dos insumos, das operações, dos fluxos de trabalho e dos métodos que transformam os insumos em resultados. Gestão por Processos: Abordagem administrativa adotada por uma organização com o objetivo de alcançar mais facilmente metas estabelecidas. A visão por Processos ou horizontal, representa uma perspectiva diferente. Ele inclui as três características que faltam ao organograma e inclui uma, ou seja: Ele apresenta quem é o meu fornecedor; Ele apresenta o produto que desenvolvo e devo entregar; Ele apresenta quem é o meu cliente (interno e externo); Ele apresenta o fluxo de trabalho (relacionamentos internos). Alocação de pessoas: Times de processos envolvendo diferentes perfis e habilidades. Autonomia operacional: Fortalece a individualidade dando autoridade para tomada de decisões. Avaliação de desempenho: centrada nos resultados do processo de negócio. Cadeia de comando: Fundamenta na negociação e colaboração. Capacitação dos Indivíduos: Dirigido às múltiplas competências da multifuncionalidade requerida. Escala de valores da organização: Comunicação e transparência no trabalho gerando clima de colaboração mútua. Estrutura organizacional: Fundamentada em equipes de processos/horizontal Medidas de desempenho: Visão integrada do processo de forma a manter uma linha de agregação constante de valor. Natureza do Trabalho: Bastante diversificado, voltado ao conhecimento; evolutivo e adaptativo. Organização do trabalho: Por meio de processos multifuncionais; Sistêmico. Relacionamento externo: Forte incentivo por meio de processos colaborativos de parcerias. Utilização de tecnologia: Integração e orquestração dos sistemas de informação. O que são processos? Um conjunto definido de passos para a realização de uma tarefa. Um processo definido é aquele descrito em detalhes de forma que possa ser consistentemente repetido. Processos definidos auxiliam no planejamento e na execução de um serviço. Processos podem ser vistos sob diferentes enfoques: Atividades realizadas numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. Qualquer atividade ou conjunto de atividades que toma um input, adiciona valor a ele e fornece um output a um cliente específico. Ordenação específica das atividades de trabalho no tempo e espaço, com um começo, um fim, entradas e saídas claramente identificadas, enfim: uma estrutura para ação. PROCESSOS MEIO: São processos que dão suporte, apoio a atividade final. PROCESSOS FIM: São processos que estão diretamente relacionados ao produto final. PROCESSOS GERENCIAIS: Os processos gerenciais estão inseridos tanto no processo meio, quanto no processo fim. Incluem as ações de medição e ajuste do desempenho da organização. OS PROCESSOS DENTRO DA CADEIA DE VALOR Chiavenato e Sapiro, 2003 A cadeia de valor se divide em dois grandes grupos de ativi dades (Processos): Atividades Primárias: Atividades ligadas a criação de valor Atividades Secundárias: Atividades ligadas ao apoio da criação de valor O Valor é representado pelas características e atributos que as organizações proporcionam sob a forma de produtos ou serviços pelos quais o cliente está disposto a pagar. CADEIA DE VALOR – ATIVIDADES PRIMÁRIAS Chiavenato e Sapiro, 2003 Logística Interna: Atividades relacionadas com manuseio de materiais, armazenagem e controle de estoque utilizadas para receber e disseminar os insumos de um produto. Operações: Atividades necessárias para converter os insumos fornecidos pela logística interna na forma de produto final. Logística externa: Atividades relacionadas com a coleta, armazenagem e distribuição física do produto final ao cliente. CADEIA DE VALOR – ATIVIDADES PRIMÁRIAS Chiavenato e Sapiro, 2003 Marketing e Vendas: Atividades concluídas para fornecer os meios que permitam que os clientes adquiram os produtos e os induzam a adquiri-los. Serviços: Atividades destinadas a realçar ou manter o valor de um produto. Ex.: instalação, reparo, treinamento. CADEIA DE VALOR – ATIVIDADES DE APOIO Chiavenato e Sapiro, 2003 Suprimentos de serviços e materiais: Atividades realizadas visando à compra de insumos necessários à fabricação dos produtos, bem como ativos fixos – maquinário, material de escritório. Desenvolvimento tecnológico: Atividades realizadas com o objetivo de melhorar o produto e os processos na sua fabricação. Gestão de Recursos Humanos: Atividades relacionadas com recrutamento, seleção, admissão, treinamento, desenvolvimento e remuneração de pessoal. Infraestrutura da organização: Inclui atividades necessárias ao apoio de toda a cadeia de valor, como direção geral da organização, planejamento, finanças, a poio legal. PROCESSO X PROJETO PROCESSO - É uma atividade realizada numa sequência lógica com o objetivo de produzir um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes. O processo é repetitivo e gera o mesmo produto várias vezes. PROJETO - Acontece em um período determinado de tempo para gerar um produto e um resultado único. PROCESSOS - São permanentes: correspondem à forma como a organização funciona, agrega valor a seus clientes e cumpre sua finalidade, rotineiramente. É repetitivo e p adronizado em passos, gerando o mesmo produto várias vezes. PROJETOS - São conduzidos com fim específico, têm início e fim determinados. São executados para produzir ruptura com o status quo. São pontuais e buscam, em última análise, melhorar os processos de rotina. As três fases de um Processo de Negócios PRIMEIRA FASE: DOCUMENTAR, ORGANIZAR, MELHORAR e SIMULAR. SEGUNDA FASE: IMPLANTAR, GERENCIAR e MELHORAR. TERCEIRA FASE: AUTOMATIZAR, GERENCIAR e MELHORAR. Aula 02 Organização Funcional x Organização por Processo Classificação dos Processos PROCESSOS DE NEGÓCIOS: são aqueles em que a atuação da organização está caracterizada, como a fabricação de produtos ou a prestação de serviços. Esses processos são primários por incluírem as atividades que geram valor para o cliente (Martin apud Gonçalves, 2000a). Mas devemos lembrar que, por serem processos de transformação (Mohrman apud Gonçalves, 2000a), são por consequência potenciais geradores de resíduos. PROCESSOS ORGANIZACIONAIS: são os responsáveis pelo funcionamento dos vários subsistemas da organização em busca de um desempenho geral, garantindo o suporte adequado aos processos de negócio (Gonçalves, 2000a). PROCESSOS GERENCIAIS: incluem as ações de medição e ajuste do desempenho da organização e têm foco nos gerentes e nas suas relações (Garvin apud Gonçalves, 2000a). Quanto ao tipo, podem ser de direcionamento (definição de metas), de negociação (definição de preços com fornecedores) e de monitoração (acompanhamento do planejamento e orçamento). Também dão apoio aos processos Produtivos. Aula 03 A gestão estratégica - é o conjunto de decisões e ações estratégicas que determinam o desempenho de uma corporação a longo prazo. A estratégiaé elaborada com vistas às análises de fatores, ambientes internos e externos, oportunidades e ameaças, de maneira que garanta à organização alcançar o patamar futuro desejado. Estratégia - segundo (Mintzberg) trata-se da Forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados. Estratégia Empresarial - A missão e os objetivos gerais conduzem à formulação de estratégias em níveis empresariais, posteriormente em unidades de negócios e, finalmente, em nível funcional. Formas de Entender a Estratégia - A estratégia não deve ser entendida como um termo único e acabado, ou seja, com uma colocação definitiva. É importante ter conhecimento do contexto empresarial para que o uso do termo Estratégia possa ser melhor compreendido e consequentemente aplicado. Estratégia como Plano - A estratégia adotada como plano, significa que existe um caminho a ser conscientemente seguido. Estratégia como Pretexto - significa uma manobra intencional para enganar um oponente ou competidor. É uma estratégia do tipo deliberada. Estratégia como Padrão - é a ocorrida, encontrada ou realizada independente dela ter sido pretendida ou não. Esta estratégia, portanto, possui um comportamento ocorrido emergente. Estratégia como Posição - é aquela que interage ou faz a mediação entre a empresa e o ambiente. Um conjunto entre organizações e meio, isto é, um conjunto entre o contexto interno e externo. Estratégia como Perspectiva - é um modo muito particular de visão do mundo. Esta concepção de mundo, ou seja, esta forma de enxergar as coisas está presente no interior da organização. Formulação Estratégica - A essência da formulação da estratégia é lidar com a concorrência. EM TODAS AS ORGANIZAÇÕES HÁ TRÊS NÍVEIS, INDEPENDENTEMENTE DE SEU PORTE. SÃO ELES: Nível Estratégico = alta direção Nível Tático/gerencial = gerentes Nível Operacional = trabalho executor O planejamento estratégico envolve atividades de vital importância para uma organização atingir sua plenitude: Diagnóstico profundo do ambiente em que a organização está inserida; Análise das mudanças deste ambiente e seus reflexos para os próximos anos; Avaliação da organização em relação à sua missão e visão, recursos e competências essenciais; Análise de possíveis alterações no ambiente externo que possam gerar oportunidades aos objetivos da organização; Implementação do plano estratégico; Ações evolutivas e adequação do plano. Aula 04 A modelagem de processos pode ser executada com base em quatro orientações distintas: – Modelagem Orientada à Atividade – Modelagem Orientada a Objeto – Modelagem Orientada à função ou ao papel – Modelagem orientada ao discurso Modelagem Orientada à Atividade - Tende a definir um processo de negócio como uma ordenação específica de atividades. Elas geralmente oferecem um bom suporte na redefinição de modelos de negócio. ATENÇÃO: Esta visão é mecanicista e pode falhar na verdadeira representação da complexidade do trabalho. Modelagem Orientada a Objeto - É um paradigma de análise, projeto e programação de sistemas baseado na composição e interação entre diversas unidades chamadas de objetos. Tem bases conceituais e origem no campo de estudo da cognição, que influenciou a área de inteligência artificial e da linguística, no campo da abstração de conceitos do mundo real Elementos da Modelagem: Ferramentas tecnológicas: Softwares de apoio a gestão por processos. Técnicas: Referem-se ao conhecimento prático ou o conjunto de métodos de análise e modelagem de processos (AMOP) oferecidas pelas ferramentas tecnológicas. Métodos: Referem-se aos procedimentos ou a maneira escolhida para realizar as atividades de análise e modelagem de processos (AMOP). Modelos: São formas de representação da realidade, ou de fatos reais (figuras, gráficos, desenhos e protótipos). Metodologias: Referem-se aos passos ou as etapas e aos critérios (conjunto de procedimentos) a serem seguidos, bem como à escolha das ferramentas, das técnicas e dos modelos para a realização das atividades de AMOP. Levantamento de elementos relativos aos processos: Esta etapa consiste na identificação e na visualização dos quatro elementos essenciais aos processos de trabalho (fornecedor, entrada, saída e cliente/usuário), que são encadeados sequencialmente. Fornecedor: É a pessoa/área/instrumento de trabalho que envia/fornece/disponibiliza o insumo necessário para a realização de determinada etapa. Entrada/Insumo: É a informação/documento/material necessário para que se desenvolva a etapa, sem a qual não é possível realizá-la. Saída/Produto: É a informação/documento/material produzido pelo executor da etapa. É o resultado do trabalho. Cliente/Usuário: É a pessoa/área/instrumento de trabalho a quem se destina o resultado do trabalho. Aquele (aquilo) que receberá o que foi gerado pelo executor da etapa. Há algumas questões que ajudam a identificar os elementos de um processo: Quem envia as informações, recursos e/ou materiais necessários para a execução da etapa? Quem fornece os insumos? “De onde vem?” = Fornecedor O que é preciso para executar a etapa? Que informações, recursos e/ou materiais são insumos para aexecução? O que entra para ser processado? “O que vem?” = Entrada/Insumo O que é produzido na etapa? Qual é o resultado da execução da etapa? O qu e é gerado pelo processo? “O que sai?” = Saída/Produto A quem se destina o resultado da etapa? Quem recebe o prod uto gerado? “Para onde vai?” = Cliente/Usuário Aula 05 Metodologia - é a forma de direcionar os esforços de análise partindo do levantamento do estado atual – “como está” passando pela idealização do melhor cenário “como deveria ser” até a proposição da implementação mais adequada – “como será”. Etapas da Modelagem de Processos: UML: Esta expressão é uma sigla cujo significado é Unified Modeling Language. Usamos os diagramas de UML para ajudar a conceber nossas ideias em relação ao sistema que estamos desenvolvendo e/ou planejando, ou para apresenta-las a um grupo de forma que todos a visualizem, facilitando a interação e a discussão. A UML é uma ferramenta para especificação, visualização, construção e documentação de artefatos de software, modelagem de negócios e outros sistemas não computacionais. Os diagramas de casos de Uso aplicam-se para modelar requisitos do usuário. Os diagramas de Atividades aplicam-se à modelagem de processos de negócios. O Mapeamento de Processos é uma das ferramentas de modelagem que possui características gerenciais e analíticas e de comunicação objetiva. Tem a finalidade de implantar uma estrutura para melhorar os processos existentes. BUSINESS PROCESS REENGINEERING (BPR): usada para modelar e analisar processos de negócio. A representação visual dos processos e a habilidade para avaliar alternativas suportam a engenharia de processos. SISTEMAS ENTERPRISE RESOURCE PLANNING (ERP): automat izam processos de manufatura, organizam livros contábeis e delimitam departamentos corporativos. Uma representação explícita do processo de negócio é usada como ponto de partida para a configuração desses sistemas. SISTEMAS WORKFLOW MANAGEMENT (WFM): ferramenta de software genérica que permi te definição, execução, registro e controle de fluxos de trabalho (workflows). Na essência, o sistema WFM é um bloco de construção genérica para suportar processos de negócio. DEFINIÇÃO DE SIPOT - Consiste em descrever os elementos dos processos, dentre os quais citamos: fornecedores, entradas, saídas, indicadores de desempenho, clientes dos processos. DEFINIÇÃO DE IDEFO - é uma técnica usada para produzir uma modelagem funcional que é uma representação estruturada do sistema de objetos analisados. Ela modela um sistema de objetos em top - down (de cima para baixo) e possui cinco elementos básicos para representação:funções, entradas, saídas, controle e mecanismo. Os modelos de gráfico de processo IDEFO servem para criar diagramas hierárquicos para gerenciamento de configuração de modelos, análises de necessidades e benefícios, definições de requisitos e modelos de aperfeiçoamento contínuo (somente no Visio Professional). Aula 06 FLUXOGRAMA - Representa uma sequência de um trabalho qualquer, de forma detalhada (pode ser também sintética), onde as operações ou os responsáveis e os departamentos envolvidos são visualizados nos processos. É conhecido também com os nomes de Flowchart, carta de fluxo do processo, gráfico de sequência, gráfico de processamento dentre outros. Pode-se descrever com maior rapidez os métodos administrativos; Pode facilitar a leitura e o entendimento das rotinas administrativas; Pode-se identificar os pontos mais importantes das atividades visualizadas; Permite uma maior flexibilização e um melhor grau de análise. TIPOS MAIS COMUNS DE FLUXOGRAMA SINTÉTICO - Representação da sequência dos vários passos (ou grupos de passos) de um determinado processo. DE BLOCOS - Parecido com o Fluxograma Sintético, porém permite maior detalhamento. ESQUELETO - Recomendado quando há consultas às informações indiretamente relacionadas aos processos. DE PROCEDIMENTOS - Apresenta maior detalhamento das ações das atividades que deverão ser realizadas. VERTICAL E HORIZONTAL - O fluxograma vertical/horizontal conta com uma tabela de símbolos a serem preenchidos, que indicam as ações/fluxos, bem como conta com uma tabela a ser preenchida que indica o caminho percorrido para a realização das ações/fluxos. Aula 07 PLANEJAMENTO DO LEVANTAMENTO - Consiste no planejamento de ações a serem desenvolvidas para formalizar e acompanhar o processo de implementação do processo. Documento único que deve refletir o que será realizado e que direcionará todas as ações do projeto. PLANEJAMENTO DO LEVANTAMENTO – FERRAMENTAS: BRAINSTORMING - Técnica utilizada para auxiliar ao grupo de trabalho a criar tantas ideias quanto possível. Busca a identificação de problemas. LISTA DE VERIFICAÇÃO - Utilizada quando há a necessidade de colher dados baseados em observações. Busca a identificação de problemas. DIAGRAMA DE ISHIKAWA - Utilizado quando for necessário identificar e explorar todas as causas possíveis de um problema ou condição específicas. DEVIDO AO NOVO DESENHO DO PROCESSO DEVEMOS: Elaborar o Manual de Procedimentos. Treinar dos envolvidos no novo processo de trabalho. Ampliar divulgação do novo funcionamento e dos benefícios gerados. Aula 08 INDICADORES - É uma forma de representação quantificada das características de um processo e de um produto utilizado para acompanhar e melhorar os resultados ao longo do tempo. OBJETIVO DOS INDICADORES - transmitir as necessidades e expectativas dos clientes, viabilizando o desdobramento das metas, dando suporte à análise crítica dos resultados do negócio. INDICADOR DE QUALIDADE – é um medidor que distingue o produto do ponto de vista do cliente e está relacionado ao julgamento realizado por ele, mediante a apreciação das características do produto – satisfação ou insatisfação. EFICÁCIA - relação entre a qualidade do produto e o padrão de qualidade exigido, que corresponde a; Iq/IQX100, onde Iq é o índice de qualidade obtido e IQ é o padrão exigido. INDICADOR DE DESEMPENHO DO PRODUTO – é um medidor que distingue o produto para atender às necessidades e expectativas do cliente, satisfazendo-o. INDICADOR DE DESEMPENHO DO PROCESSO – é um medidor que distingue o processo para atender às características de desempenho do produto – envolve as pessoas, os fornecedores, os parceiros, a comunidade, etc. EFICIÊNCIA – relação entre o desempenho do processo e do padrão que corresponde a; Ip/IPX100, onde Ip é índice de produtividade e IP é o padrão. INDICADOR ESTRATÉGICO - mede o quanto a organização está distante de suas metas futuras, refletem seu desempenho em relação aos fatores críticos de sucesso. INDICADOR DE PRODUTIVIDADE (EFICIÊNCIA) - mede a proporção de recursos consumidos com relação à saída dos processos. INDICADOR DA CAPACIDADE - mede a capacidade de resposta de um processo, por meio da relação entre as saídas produzidas por unidade de tempo. DIFERENÇA ENTRE INDICADOR, UNIDADE, RESULTADO E META: INDICADOR – forma de representação quantificada de uma característica do produto. Ex: salário médio dos operadores de máquina. UNIDADE DO INDICADOR – grandeza utilizada na mensuração (possibilita a comparação). Ex: ºC, % RESULTADO DO INDICADOR – valor obtido para o indicador. Ex: R$ 100.000,00 em depósitos em março de 2010. META DO INDICADOR – valor desejado para o indicador. Ex: 20% de lucro em 15 dias. PROCESSO PADRONIZADO - é um método efetivo e organizado de produzir sem perdas. MINTZBERG DEFINE O CONTEXTO METODOLÓGICO DA COORDENAÇÃO EM TRÊS MECANISMOS: Pelo Ajuste Mútuo: auto condução e comunicação entre colaboradores, quer seja pelo conhecimento do processo como um todo ou em função do alto grau de responsabilidade e comprometimento deles. Pela Supervisão Direta: surge a figura do coordenador (capataz) ou “... marcador do ritmo das remadas na canoa de guerra”, responsável pelo desempenho da equipe, instruindo e monitorando as ações dos subordinados. Pela Padronização: os processos, os executores ou resultados estão sujeitos a uma regulamentação imposta. Padronização do processo: processos sistematizados e estáveis que permitem a especificação e programação das atividades. Padronização das saídas: especificação do resultado (conformidade). Aula 09 QUALIDADE - é o grau com que um conjunto de características inerentes atende aos requisitos. REQUISITO - é uma condição ou capacidade que deve ser atendida ou possuída por um sistema, produto, serviço, resultado ou componente para satisfazer necessidades, desejos e expectativa quantificados e documentados pelo patrocinador do projeto, pelo cliente ou outras partes interessadas. Avaliação da Conformidade - Processo sistematizado, com regras preestabelecidas, devidamente acompanhado e avaliado, de forma a propiciar adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço, ou ainda um profissional, atende a requisitos preestabelecidos por normas ou regulamentos, com o menor custo possível para a sociedade. Certificação de Conformidade - Conjunto de atividades desenvolvidas por um organismo independente da relação comercial com o objetivo de atestar publicamente, por escrito, que determinado produto, processo ou serviço está em conformidade com os requisitos especificados. Modalidades de Certificação de Conformidade: Compulsória: É exigida pelo governo para comercialização de produtos com impacto sobre a saúde ou a segurança do consumidor ou sobre o meio ambiente. Ex.: Fabricação de Extintores de incêndio. Voluntária: Tem como objetivo garantir a conformidade de processos, produtos e serviços às normas elaboradas, e é decisão exclusiva da empresa que fabrica produtos ou fornece serviços. Com a promulgação da Norma Brasileira ABNT NBR ISO/IEC 17000, em 31 de outubro de 2005, esta passou a ser a melhor forma para apresentação de conceitos, definições, vocabulário e princípios gerais da Avaliação da Conformidade. Segundo essa norma, a Avaliação da Conformidade é “a demonstração de que requisitos especificados relativos a um produto, processo, sistema, pessoa ou organismo são atendidos”. Subentende -se que qualquer avaliação feita para verificar se um objeto atende a requisitos preestabelecidos encaixa-se n este conceito. a) Segundo a ABNT ISO/IEC Guia 2, a Avaliação da Conformidade é um “exame sistemático do grau de atendimento por parte de um produto, processo ou serviço a requisitos especificados”. a) Segundo a ABNT ISO/IEC Guia 2, a Avaliação da Conformidade é um “exame sistemático do graude atendimento por parte de um produto, processo ou serviço a requisitos especificados”. a) Segundo a ABNT ISO/IEC Guia 2, a Avaliação da Conformidade é um “exame sistemático do grau de atendimento por parte de um produto, processo ou serviço a requisitos especificados”. a) Segundo a ABNT ISO/IEC Guia 2, a Avaliação da Conformidade é um “exame sistemático do grau de atendimento por parte de um produto, processo ou serviço a requisitos especificados”. a) Segundo a ABNT ISO/IEC Guia 2, a Avaliação da Conformidade é um “exame sistemático do grau de atendimento por parte de um produto, processo ou serviço a requisitos especificados”. ) Segundo a ABNT ISO/IEC Guia 2, a Avaliação da Conformidade é um “exame sistemático do grau de atendimento por parte de um produto, processo ou serviço a requisitos especificados”. atividade com objetivo de determinar, direta ou indiretamente, o atendimento a requisitos aplicáveis”. b) Na visão da Organização Mundial do Comércio (OMC), a Avaliação da Conformidade é “qualquer atividade com objetivo de determinar, direta ou indiretamente, o atendimento a requisitos aplicáveis”atividade com objetivo de determinar, direta ou indiretamente, o atendimento a requisitos aplicáveis”. PROFISSIONAIS DA ÁREA DE PROCESSO DE NEGÓCIO MAPEADOR E MODELADOR DE PROCESSOS – Tem a responsabilidade de “desenhar” todas as etapas e atividades dos processos da organização, ou seja, descrever como eles funcionam no momento. ARQUITETO DE PROCESSOS – Responde pela montagem de um processo e otimização das atividades, eliminando desperdícios, gargalos e retrabalhos, visando os processos ideais na “situação -futuro”. GESTOR DE PROJETOS DE PROCESSOS – Responde pela implementação do que foi projetado e transfere a condução para a área responsável. GESTOR DE PROCESSOS – Responde pela gerência e controle dos principais processos e atividades. ALGUNS PONTOS EM QUE DEVEMOS ATENTAR QUANDO BUSCAMOS A MELHORIA CONTÍNUA: SUPERPRODUÇÃO: Existem dois tipos de superprodução: a quantitativa, quando se fabricam mais produtos que o necessário, e a temporal, quando eles são produzidos antes do necessário. ESPERA: Refere-se à acumulação de material para ser processado devido ao longo tempo de preparação de máquinas e à busca de sua máxima utilização. TRANSPORTE: As atividades de transporte nunca acrescentam valor; ao contrário, acima do necessário constituem desperdício de tempo e recursos. PROCESSAMENTO: Shingo (l989) sugere que atividades de engenharia e análise do valor devem ser utilizadas para diminuir o número de mão de obra necessário, assim como os componentes e suas funções devem ser avaliados para determinar sua real necessidade. Qualquer elemento ou processo que não adicione valor ao produto deve ser eliminado. INVENTÁRIOS: Estoques significam desperdício de investimento e espaço. A redução de inventários deve ser feita por meio da eliminação das causas que geram a necessidade de se manter estoques. O objetivo é manter apenas inventário vivo, isto é, que está passando por um processo de acréscimo de valor. MOVIMENTO: Os desperdícios de movimento estão presentes nas mais diversas operações. PRODUTOS DEFEITUOSOS: Problemas de qualidade são grandes geradores de desperdício no processo produtivo, pois significam perda de materiais e gastos com mão de obra, equipamentos, movimentação, armazenagem e inspeção de produtos defeituosos. Aula 10 HIERARQUIA DOS CONTROLES DE PROCESSOS: C1- Externo - Controles das necessidades dos clientes: relacionam-se diretamente às necessidades do cliente. C1 – Interno - Controles de fim de processo: contemplam as necessidades do cliente bem como as necessidades da empresa. C2 - Controles de subprocesso - controlam as saídas dos subprocessos e/ou funções. C3 - Controle das fases críticas: controlam as saídas de fases específicas. MACROPROCESSO - É um processo que geralmente envolve mais de uma função da organização e cuja operação tem impacto significativo nas demais funções. Dependendo da complexidade do processo ele pode ser dividido em subprocessos. SUBPROCESSO - Divisões do macroprocesso com objetivos específicos, organizado segundo linhas funcionais. Os subprocessos recebem entradas e geram suas saídas em um único departamento. 1. Apresentação de Conceito: Contextualizar a prática do sistema (apresentação dos novos processos, políticas, procedimentos e conceitos). 2. Execução Prática: Simular uma situação real no novo sistema com o suporte de multiplicadores. 3. Avaliação: Garantir o nível mínimo exigido de conhecimento do novo processo e sistema. 4. Manutenção do Conhecimento: Possibilitar o reforço do conteúdo aprendido pós-treinamento através de ferramentas de suporte e reforço de treinamento.
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