Aula 2 Fundamentos teoricos e técnicas da propedeutica do E.F.

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. 
- Semiologia: deriva do grego semion + logia e significa o estudo dos
sinais e sintomas das doenças. Inclui o levantamento dos dados durante
a entrevista e exame físico.
- Semiotécnica: é um campo de estudo onde estão inseridas as mais
diversas técnicas de exame físico do paciente e procedimentos de
enfermagem.
. É uma avaliação sistemática, detalhada e profunda 
de todos os sistemas corporais. 
. -Deve ser sempre conduzido
após uma história
abrangente ou relacionada
intrinsecamente ao
problema;
. 
Falta de conhecimento.
Falta de recursos, instalações físicas.
Condições físicas e psicológicas do cliente (dor,
desorientado, agitado, inconsciente e etc .
 Esfignomanômetro;
 Estetoscópio;
 Termômetro;
 Fita Métrica;
 Lanterna;
 Otoscópio;
 Algodão;
 Agulha;
 Abaixador de língua;
 Cálice Graduado;
 Pupilômetro.
• Inspeção;
• Palpação;
• Percussão;
• Ausculta;
•Olfato.
 Visão
 Tato
 Audição
 Olfato - É considerado também um sentido
importante para buscar dados que subsidiem o
raciocínio clínico de enfermagem.
 Exige a utilização de sentido de visão, audição,olfato; deve
se panorâmica e localizada;
 Inspecionar, nos segmentos corporais, a presença de
dismorfias, distúrbios no desenvolvimento, lesões
cutâneas, secreções e presença de cateteres e tubos ou
outros dispositivos.
 A inspeção pode ser:
 Estática- Quando se observam apenas contornos
anatômicos.
 Dinâmica- Quando o foco da atenção da observadora
está centrado nos movimentos próprios do segmento
inspecionado
 A inspeção não é importante apenas para detectar sinais
físicos, mas também pode avaliar aspectos relacionados à
condição geral, mental e emocional do paciente.
(Porto, 2008 e Barros, 2011).
 Inspeção Frontal - É como se designa a técnica de
olhar de frente a região a ser examinada.(modelo
padrão)
 Inspeção Tangencial- Nesta técnica, observa-se a
região tangencialmente.Esta técnica é mais indicada
para se pesquisar movimentos mínimos na
superfície corporal( ex. pulsações, abaulamentos,
retrações, ondulações.)
O QUE VEMOS?
 Permite a obtenção de dado através do tato e da pressão.
 A palpação permite a identificação de:
 modificações de textura, espessura, tamanho,
elasticidade, dureza, sensibilidade (Tátil, térmica e
dolorosa) consistência, sensibilidade, edema, volume e
dureza.
 Permite ainda a percepção de frêmito, reconhecimento de
flutuação, elasticidade e edema.
 Superficial: (pressão em uma profundidade de 1 
cm).
 Profunda: (pressão em uma profundidade de 4cm).
A examinadora deve preocupar-se:
 Estar com as mãos lavadas com água a cada exame;
 Aquecer as mãos, esfregando-as uma contra as
outras;
 Ter as unhas cortadas e tratadas, num tamanho que
não machuque o cliente;

 1-Palpação com a mão espalmada, usando-se toda a 
palma de uma mão ou de ambas as mãos.
 2-Palpação com uma das mãos sobrepondo-se à
outra.
 3-Palpação usando-se apenas as polpas digitais e a 
parte ventral dos dedos.
4-Palpação usando-se o polegar e o indicador, 
formando uma pinça.
5- Palpação com o dorso dos dedos e das mãos, para 
avaliar temperatura.
 6-Dígito-pressão: realizada com a polpa do polegar ou
indicador, consiste na compreensão de uma área, com o
objetivo de pesquisar dor, detectar edema e /ou avaliar
circulação cutânea.
 Avalia-se a profundidade do cacifo formado a partir da pressão do dedo
sobre os tecidos contra a estrutura óssea. Quanto mais profundo o
cacifo (depressão), maior o número de cruzes, conforme escala abaixo:
 0/4+: sem edema
 1+/4+: leve cacifo
 2+/4+: cacifo < 5mm, mas com pé e perna com contornos definidos.
 3+/4+: cacifo entre 5 e 10 mm, acompanhado por pé e perna
edemaciados.
 4+/4+: cacifo > 1 cm acompanhado por edema severo da perna e pé.

 Esta avaliação se aplica em caso de edema duro(linfadema)
 4+ Significa a última etapa do edema.
MÃOS SUPERPOSTAS MÃOS ESPALMADAS DIGITAL
UNI-MANUAL EM PINÇA DIGITOPRESSÃO
PALPAÇÃO
7- Puntipressão: Utiliza-
se um objeto
pontiagudo, não
cortante, em um ponto
do corpo,para avaliar
sensibilidade dolorosa.
8- Fricção com algodão com uma mecha, roçar de 
leve a pele, procurando verificar a sensibilidade tátil.
Baseia-se nas vibrações originadas através de pequenos
golpes realizados em determinada superfícies do
organismo .
As vibrações obtidas têm características próprias quanto á
intensidade, tonalidade e timbre, de acordo com a
estrutura anatômica percutida.
 Esse procedimento ajuda a determinar coleções líquidas,
maciças nos tecidos, mapeia limites e determina
tamanhos dos órgãos.
 A percussão fornece informações como: intensidade,
tonalidade, timbre da estrutura percutida, além da
resistência que a região golpeada oferece.
 A habilidade da percussão requer destreza e
normalmente é empregada por profissionais
experientes.
 1. Percussão direta ou Indireta
 2. Percussão dígito-digital 
 3. Percussão Punho-percussão,
 4. Percussão com a borda da mão (sensação 
dolorosa dos rins) 
 5. Percussão por piparote (ascite) 
É realizada golpeando diretamente com as pontas dos
dedos a região-alvo. Os dedos devem estar fletidos,
imitando a forma de um martelo, e os movimentos de
golpear são feitos pela articulação do punho.
É realizada golpeando-se com um dedo a borda ungueal ou a
superfície dorsal da segunda falange do dedo médio ou
indicador da outra mão, que encontra-se espalmada e
apoiada na região de interesse.
Maciço- Obtém-se percutindo regiões desprovidas de
ar(músculo, fígado, coração).Este som transmite a
sensação de dureza e resistência.
Submaciço- Variação do maciço, é a presença de
ar em pequenas quantidade que lhe confere esta
característica peculiar.
Timpânico- Obtido em regiões que contenham ar,
recobertas por membrana flexível, como o
estômago. A sensação obtida é a de elasticidade.
Claro Pulmonar- Obtém-se quando se percute
especificamente e área dos pulmões.É
dependente da presença de ar dentro de
alvéolos e demais estruturas pulmonares.
Executado em hemiabdome, e com a mão espalmada,
percebe-se movimento de ondas líquidas na cavidade
abdominal ou no outro hemiabdome.
Para pesquisa
de ascite.
EM CUTELO
DIGITAL
DIGITO-DIGITAL
PUNHOPERCUSSÃO
PERCUSSÃO
DICAS
Não é possível percutir com unha
longa;
Realizar 2 golpes seguidos, para confirmar o som;
Em órgão simétricos como os pulmões, fazer
percussão comparada;
Adotar posição correta e confortável para o exame,
de acordo com a região percutida;
 Treinar em objetos para automatizar o golpe, a sua
direção e freqüência, para, em seguida, ir para o
Cliente.
 Som maciço: treinar no tampo de uma mesa
 Som pulmonar: treinar em pedaços de isopor ou num
livro grosso sobre a mesa;
 Som timpânico: treinar em uma caixa vazia ou
mesmo num tambor;
Ouvir os sons produzidos pelo
Corpo não audíveis sem o uso de
instrumentos.
Estetoscópio.
Em vários órgão como os pulmões, coração, artérias e intestinos.
Pulmões- Roncos, sibilos ou ruídos adventícios.
Coração- Bulhas consideradas normais e suas alterações, para
reconhecer sopros ou outros ruídos.
Vasos- (artérias ou veias) para verificar presença de sopro.
Abdome- Pesquisa-se sopro devido a anomalias da artéria aorta e
os ruídos hidroáereos.
Normais: Murmúrio vesicular 
Obs: 
1.avaliar a FREQUÊNCIA E QUALIDADE respiratórias
2.Avaliar a presença e distribuição uniforme dos murmúrios 
vesiculares. 
3.Avaliar a presença de sons adventícios: sibilos, roncos e 
creptos
Ruídos Hidroaéreos (RHA):
Ausculte o abdômen antes de percuti-lo oupalpá-lo. 
São roncos provocados pela mistura de gás e líquido no tubo 
gastrointestinal. 
Normal: 5 a 34 por min (BATES,2001) 
Outras referencias: 4 a 18 por min 
Sopros podem ser ouvidos 
- Não palpe uma massa abdominal pulsante 
Registro: RHA (+) 
Perceber e entender os sinais emitidos pelo
cliente, compreender que ele se encontra
vulnerável e, além disso, ter noção de nossos
próprios limites, é uma arte.O resultado dessa
arte bem aplicada é um paciente que recebe um
cuidado digno e um profissional pleno em sua
atuação, satisfeito com sua profissão e que se
sente útil à sociedade.
BARROS, Alba L. et al. Anamnese e Exame Físico:
Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. Potro
Alegre: Artmed, 2002.