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Histologia LAB Tecido Epitelial 1 revestimento

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Tecido Epitelial I
Epitélios de Revestimento
1 - OBJETIVOS
1.1-Estudar os distintos tipos de epitélios de revestimento com base nos critérios de classificação morfológicos e funcionais.
1.2-Correlacionar a morfologia dos epitélios com suas diversas funções.
1.3-Valorizar os distintos meios de união presentes nos epitélios.
1.4-Comprovar a existência da membrana basal, estudar a sua morfologia e avaliar a sua função. 
2 - MATERIAL
2.1-Lâmina N(1 - Epitélio estratificado plano queratinizado - Pele plantar - Humano - HE
2.2-Eletromicrografia N(39 - Desmossomos
2.3-Eletromicrografia N(29 - Hemidesmossomos
2.4-Eletromicrografia N(6 - Epitélio pavimentoso (escamoso) simples
2.5-Lâmina N(2 - Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes - Traquéia - Gato - PAS-H
2.6-Eletromicrografia N(2 – Cílios - Epitélio da Traquéia
2.7-Eletromicrografia N(28 – Cílios – Em corte transversal
2.8-Lâmina N(3 - Epitélio cilíndrico simples com células caliciformes e borda estriada - Intestino delgado (íleo) - Cão - HE
2.9-Eletromicrografia N(7 – Microvilosidades - Epitélio intestinal 
2.10-Eletromicrografia N(32 – Microvilosidades – Em corte transversal 
2.11-Eletromicrografia N(40 – Microvilosidades – Em corte longitudinal
2.12-Eletromicrografia N(31 - Zônula occludens
3 - ATIVIDADES
3.1-Na lâmina N(01 observe, a olho nu, o corte de uma estrutura compacta, com uma zona fina intensamente corada e outra mais clara, de aspecto esponjoso. Ao microscópio com o menor aumento, veja que a zona intensamente corada é predominantemente celular e possui duas zonas claramente definidas: uma superficial eosinófila e outra profunda basófila. Você está diante do epitélio pavimentoso estratificado queratinizado, altamente adaptado para as funções de proteção mecânica, biológica, etc. Identifique agora, no maior aumento, as suas diferentes camadas. O estrato basal está situado imediatamente acima do tecido conjuntivo (Membrana Basal) e é uma camada de células cúbicas ou colunares baixas, cujo eixo maior é perpendicular à basal. São células intensamente basófilas nas quais é possível localizar figuras mitóticas. Imediatamente acima do estrato basal se encontram várias fileiras de células poliédricas que constituem o estrato espinhoso. Recorde qual a origem desta denominação. Mais perto da superfície reconhecemos a presença de várias fileiras de células aplanadas, fusiformes ao corte, carregadas de grânulos basófilos muito notórios, de queratohialina. É a camada granulosa. Mais externamente se observará o estrato lúcido, formado por células muito achatadas de citoplasma eosinófilo, refringente, devido a queratinização, cujos núcleos são raros. Por fim, na parte superficial do epitélio se localiza uma camada também eosinófila, espessa, constituída por células extremamente aplanadas, desprovidas de núcleo, totalmente queratinizadas. É a camada córnea.
3.2-Na eletromicrografia N(39 observamos porções de duas células epiteliais pareadas no estrato espinhoso. A superfície juncional das duas células corre diagonalmente pelo campo. Nesta superfície juncional, se observam numerosos pequenos processos interdigitantes no quais feixes densos de filamentos no citoplasma terminam nas placas densas de desmossomos. 
3.3-Na eletromicrografia N(29 observamos hemidesmossomos situados na base das células epiteliais. Evidencia-se a presença de tonofilamentos no citoplasma convergindo para os hemidesmossomos. Em posição extracelular, notam-se secções de fibrilas colágenas do tecido conjuntivo.
3.4-Na eletromicrografia N(6 evidenciamos setores de sacos alveolares (As) com seu revestimento de pneumócitos constituindo um epitélio pavimentoso (escamoso) simples extremamente delgado (Ep). Vemos ainda as paredes dos capilares alveolares (Cp), revestidos por um fino endotélio (En) que também é um epitélio pavimentoso (escamoso) simples. Somente na região que contém o núcleo (N), a parede endotelial alarga-se substancialmente. Cada um destes epitélios escamosos possui sua própria membrana basal, mas quando se justapõem, parecem fusionar-se numa camada comum (*).
3.5-Na lâmina N(2, observa-se, revestindo a luz de um órgão canalicular, a traquéia, um típico epitélio respiratório pseudoestratificado colunar com cílios e células caliciformes. Observe a dupla fileira de núcleos celulares. Recorde a relação das células com a membrana basal. Observe a superfície ciliada e as células caliciformes, intensamente PAS-positivas. Relacione a disposição destas estruturas com as funções que apresentam. Recorde que para observar adequadamente este epitélio, ou qualquer outro epitélio, devem ser escolhidos os lugares onde o corte incide de forma perfeitamente perpendicular à superfície epitelial, pois do contrário observam-se imagens distorcidas.
3.6-Na eletromicrografia N(2, de traquéia, vemos o epitélio típico do trato respiratório pseudoestratificado cilíndrico simples ciliado com células caliciformes. A remoção de partículas estranhas da traquéia se dá basicamente pelo movimento em chicote dos cílios, que são longos prolongamentos móveis das superfícies livres dessas células epiteliais. Aqui os cílios (C) foram cortados sob vários ângulos e a sua estrutura interna encontra-se no círculo na parte superior esquerda desta eletromicrografia. Assim como as microvilosidades (Mv), que também se projetam das células traqueais, os cílios estão recobertos pela unidade de membrana (UM) de três camadas (no círculo superior à esquerda). As células ciliares alternam-se com outras não ciliadas, células mucosas, em cujas zonas apicais podemos observar grânulos de secreção (MD). Observa-se ainda, que todas as células estão em contato com a membrana basal, embora à microscopia óptica pareça existir duas camadas de células distintas. Faça uma análise da membrana basal (BM) e revise teoricamente seus componentes.
3.7-Na eletromicrografia N(28 de cílios, observam-se em cada um deles nove duplas e um par central de microtúbulos que formam o axonema. Este último está rodeado por uma membrana celular. Cada subunidade A de cada dupla possui dois braços dirigidos para a subunidade B da dupla seguinte, assim como bastonetes radiais para o par central. O par central está unido a intervalos por curtos pontos entre si. 
3.8-Na lâmina N(3 reconhecemos, no aumento médio, projeções da parede do órgão que adentram em sua luz. São as vilosidades intestinais, estruturas especializadas na absorção. Observe o epitélio que recobre tais vilosidades, constituído por uma única fileira de células colunares, que apresentam uma borda apical eosinófila e refringente. Intercaladas com as células de revestimento, que são as mais abundantes, observam-se células caliciformes, de citoplasma claro e núcleo aplanado disposto até a região basal (epitélio cilíndrico simples com células caliciformes e borda estriada). Recorde que estas células apresentam um ciclo secretório. Reflita acerca do conceito de polaridade da célula epitelial. 
3.9-Na eletromicrografia N(7, observamos as células cilíndricas absortivas do intestino. Estas células são tão grandes quanto o próprio epitélio, extendendo-se da membrana basal (BM) até a luz do intestino (Lu). Observa-se na região apical das células uma série de projeções citoplasmáticas digitiformes ou microvilosidades (Mv), cada uma delas limitada pela membrana plasmática da célula absortiva. O material que se encontra dentro das microvilosidades é contínuo com o da zona ectoplasmática fibrilar, a denominada trama terminal (Tw). As células epiteliais encontram-se aderidas entre si em suas superfícies laterais por meio de especializações da membrana plasmática. Estas tomam a forma de pregas digitiformes em superfícies celulares adjacentes (*), que aparecem como áreas de adesão especializadas, denominadas: zônula occludens, zônula adherens e desmossoma. Estas estruturas constituem entre si os complexos de união, que obturam a luz do intestino nos espaçosintercelulares do epitélio. O epitélio intestinal também possui células caliciformes secretoras de muco e a porção caliciforme (MD) de uma destas células aparece nesta eletromicrografia. Observe a membrana basal (BM), onde se apóiam as células epiteliais, e o tecido conjuntivo subjacente.
3.10-Na eletromicrografia N(32, observa-se a estrutura das membranas que rodeiam cada uma das microvilosidades, com sua aparência trilaminar. Identifique o eixo de microfilamentos em seu interior.
3.11-Na eletromicrografia N(40, observam-se microvilosidades de íleo de gato. A cobertura externa que as rodeia é constituída pelas cadeias ramificadas de oligossacarídeos que emergem do folheto externo da membrana plasmática.
3.12-A eletromicrografia N(31 corresponde a uma preparação por criofratura do epitélio intestinal. A zônula occludens aparece como uma rede anastomosada de linhas salientes na membrana. Estas são interpretadas como arranjos lineares de partículas de proteína integral da membrana. A membrana da célula oposta contém uma rede semelhante que está em concordância e é firmemente ligada à outra célula. Os locais exatos de fusão entre as células estão ao longo de toda a rede anastomosada.
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