Buscar

Estrutura e Funções do córtex cerebral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Possui    uma  organização  laminar  horizontal  e  uma  orgnização  colunar  vertical.•
Presença  de  circuitos  reverberantes  ou  auto-­‐excitatórios.•
Os  impulsos  provenientes  de  todas  as  vias  da  sensibilidade,  tornam-­‐se  consciêntes  e  são  interpretadas  no  
cortez  cerebral.  Do  córtex  saem  os  impulsos  nervosos  que  iniciam  e  comandam  as  movimentos  
voluntários;  relacionados  a  fenômenos  psiquicos.
Células  granulares:    ou  células  estreladas;  possuem  denritos  que  se  ramificam  próximo  ao  corpo  
celular  e  um  axônio  que  pode  estabelecer  conexões  com  células  das  camadas  vizinhas.  Principal  
interneurônio  cortical.  Ela  estabelece  conexão  entre  os  demais  neurônios  e  fibras  do  córtex.  A  
maioria  das  fibras  que  chegam  ao  córtex  cerebral  estabelecem  sinapses  com  as  células  granulares.  As  
principais  células  receptoras  do  córtex  cerebral.  Existem  em  todas  as  camadas,  mas  são  
predominantes  nas  camadas  granular  interna  e  externa.
1.
Células  piramidais:as  células  piramidais  gigantes  são  chamadas  células  de  Betz e  ocorrem  apenas  na  
área  motora  situada  no  giro  pré-­‐central  (área  4). Possuem  dois  tipos  de  dentridos,  apicais  e  basais.  O  
axônio  das  células  piramidais  tem  direção  descendente  e,  em  geral,  ganha  a  substância  branca  como  
fibra  eferente  do  córtex  (ex:  tracto  córtico-­‐espinhal).  Existem  em  todas  as  camadas,  mas  
predominam  nas  camadas  piramidal  externa  e  interna.
2.
Células  fusiformes:  possuem  um  axônio  descendente  que  penetra  no  centor  branco-­‐medular,  sendo  
células  efetudoras.  
3.
Células  de  Martinotti:possuem  dendritos  que  se  ramificam  nas  proximidades  do  corpo  celular  e  um  
axônio  de  direção  ascendente  que  se  ramifica  nas  camadas  mais  superficias.
4.
Células  horizontais  (de  Cajal):de  forma  fusiforme,  possuem  dendritos  e  axônios  de  direção  
horizontal.  Localizam-­‐se  exclusivamente  na  camada  moleculare  são  células  intracorticais  
associativas.
5.
Tipos  celulares:
Camadas  do  córtex: isocórtex  e  alocórtex,
Camada  molecular-­‐-­‐-­‐-­‐>  camada  de  associação.1.
Camada  granular  externa  -­‐-­‐-­‐>  camada  de  associação.2.
Camada  piramidal  externa  -­‐-­‐-­‐-­‐>  camada  de  associação.3.
Camada  granular  interna  -­‐-­‐-­‐>  muito  desenvolvida  nas  áreas  sensitivas  do  córtex  (giro  pós-­‐central).  
Camada  receptora  de  projeção.  Isocótex  heterotípico  granular.
4.
Camada  piramidal  interna-­‐-­‐-­‐>muito  desenvolvida  nas  áreas  motoras  do  córtex  (giro  pré-­‐central).  
Camada  efetuadora  de  projeção.  Isocórtex  heterotípico  agranular.
5.
Camada  de  células  fusiformes  (ou  multiforme)  -­‐-­‐-­‐>  camada  de  associação.6.
Isocórtex  homotípico:as  seis  camadas  corticais  são  sempre  indvidualizadas  com  facilidade.•
Isocórtex  heterotípico:as  seis  camadas  não  podem  ser  claramente  individualizadas  no  adulto,  uma  
vez  que  a  estrutura  laminar  típica,  encontrada  na  vida  fetal,  é  mascarada  pela  grande  quantidade  de  
células  granulares  ou  piramidais,  que  invadem  as  camadas  II  a  VI.
•
Isocótex:  6  camadas  numeradas  da  superfície  para  o  interior.
A:  método  de  Golgi  para  os  prolongamentos  neurais.
B:  método    de  Nissl  para  os  corpos  dos  neurônios.
• Alocórtex:nunca  tem  seis  camadas.  Ocupa  as  áreas  mais  antigas  do  cérebro  e  corresponde  ao  arqui  e  
paleocórtex.
C:  método  de  Weigert  para  as  fibras  mielínicas.  
Isocórtex    homotípico:não  há  grande  predomínio  de  células  granulares  ou  piramidais.  
Fácil  individualização  das  seis  camadas  corticais.  
§
Associação:  ligam  áreas  diferentes  do  córtex  cerebral.  De  modo  geral,  estão  relacionadas  a  
funções  psiquicas  complexas.  
○
Originam-­‐se  no  tálamo.□
Extratalâmicas:  sua  ação  sobre  o  córtex  é  geralmente  considerada  como  
moduladora,  ou  seja,  elas  modificam  as  características  eletrofisiolóficas  das  células  
corticais.
□
A  degeneração  das  células  extratalâmicas,  como  ocorre  na  doença  de  Alzheimer,  
associa-­‐se  a  uma  completa  deteriorização  das  funções  corticais.  
□
As  fibras  aferentes  oriundas  dos  núcleos  talâmicos  inespecíficos  também  se  
distribuem  a  todo  córtex,  sobre  o  qual  exercem  ação  ativadora,  como  parte  do  
sistema  ativador  reticular  ascendente  (SARA).
□
Essas  fibras  terminam  principalmente  nas  três  camadas  superficiais.□
Aferentes:  origem  talâmica  ou  extratalâmica  (formação  reticular;  núcleo  basal  de  
Meynert).
§
A  grande  maioria  das  fibras  se  originam  na  camada  V,  piramidal  interna,  e  são  
axônios  das  células  piramidais  aí  localizadas.  
□
Eferentes:  conexões  com  vários  centros  sub-­‐corticais.§
Projeção:  ligam  o  córtex  a  centros    subcorticais;  podendo  ser  aferentes  ou  eferentes.  Áreas  que    
recebem  ou  dão  origem  a  fibras  relacionadas  diretamente  com  a  sensibilidade  e  com  a  
motricidade.
○
As  fibras  passam  pelo  centro  branco-­‐medular.  Podem  ser  de  associação  ou  de  projeção.•
As  radiações  talâmicas  originadas  nos  núcleos  específicos  terminam  na  camada  IV,  granular  interna.    •
Funcionalmente  existe  mais  semelhança  entre  os  neurônios  situados  dentro  de  uma  coluna  do  que  
entre  colunas  vizinhas.  Apesar  de  existirem  algumas  conexões  horizontais  entre  as  células  das  
colunas  vizinhas.
•
Camada  molecular  -­‐-­‐-­‐>  as  conexões  entre  as  células  corticais  se  fazem  preferencialmente  no  sentido  
vertical,  entre  as  células  de  uma  mesma  coluna.  
•
FIBRAS  E  CIRCUITOS  CORTICAIS:
Divisão  filogenéica:•
Arquicórtex:  localizado  no  hipocampo;  alocórtex.1.
Paleocórtex:  úncus  e  parte  do  giro  para  hipocampal;  alocórtex.2.
Neocórtex:  todo  o  resto  do  córtex;  isocórtex.3.
Arqui  e  paleocórtex  ocupam  áreas  corticais  mais  antigas  ligadas  à  olfação  e  ao  comportamento  
emocional,  fazendo  parte  do  rinencéfalo  e  do  sistema  límbico.
•
Somatotopia: correspondência  entre  determinadas  áreas  corticais  e  certas  partes  do  corpo.•
As  localizações  funcionais  =  especializações  funcionais  de  determinadas  áreas  e  não  como  
compartimentos  isolados.
•
Todas  as  áreas  corticais  têm  conexões  com  centros  subcorticais,  especialmentecom  o  sistema  
ativador  reticular  ascendente,  cuja  a  ação  ativadora  se  exerce  sobre  todo  o  córtex.
•
Área  primearia  motora: situada  no  lobo  frontal  (giro  pré-­‐central).§
Áreas  primárias: ligadas  diretamente  à  sensibilidade  e  à  motricidade.  Áreas  de  projeção.○
Áreas  secundárias  (ou  unimodais):  áreas  de  associação.  Estão  relacionadas  com  determinada  
modalidade  sensorial  ou  com  a  motricidade.  As  conexões  de  uma  determinada  área  de  
associação  unimodal  se  faz  predominantemente  com  a  área  primária  da  mesma  função.
○
Áreas  terciárias(ou  supramodais):áreas  de  associação.  Estão  envolvidas  com  atividades  
psiquicas  superiores.  Mantém  conexões  com  várias  áreas  unimodais  ou  com  outras  
supramodais.  Lesão:causa  alterações  psíquicas  sem  qualquer  conotação  motora  ou  sensitiva.
○
Divisão  do  córtex  segundo  Luria:•
Classificação  das  áreas  corticais:
ÁREAS  SESITIVAS  PRIMÁRIAS:
Todas  as  formas  de  sensibilidade  geral  convergem  para  uma  só  área,  a  área  somentésica.•
Área  somestésica  primária  ou  área  da  sensibilidade  somática  geral: localizada  no  giro  pós-­‐central,  
que  corresponde  às  áreas  3,2,1 do  mapa  de  Brodmann.  Aí  chegam  radiações  talâmicasque  se  
originam  no  núcleo  ventral  póstero-­‐lateral  e  ventral  póstero-­‐medial.  Trazem  impulsos  nervosos  
relacionados  à  temperatura,  dor,  pressão,  tato  e  propriocepção  consciente  da  metade  oposta  do  
corpo.
•
Existe  correspondência  entre  as  partes  do  corpo  e  partes  da  área  somestésica  (somatotopia).•
Lesões  na  área  somestésica:podem  ocorrer  por  AVC  das  artérias  cerebrais  média  e/ou  anterior.  Há  
perdada  sensibilidade  discriminativa  contalateral  à  lesão.  Perde-­‐se  a  capacidade  de  discriminar  dois  
pontos,  perceber  movimentos  do  corpo  ou  reconhecer  diferentes  intensidades  de  estímulos.  É  
incapaz  de  localizar  parte  do  corpo  tocada  ou  distinguir  graus  de  temperatura,  peso  e  textura  dos  
objetos  tocados.  Perda  da  estereognosia  (capacidade  de  reconhecer  objetos  através  do  tato).  As  
sensibilidademais  grosseiras  (tato  protopeatico)  como  tato  não  discriminativo,  dor  e  
temperatura,permanecem  praticamente  inalterados(elas  se  tornam  consciêntes  a  nível  talâmico).
•
Área  somestésica:
Ocupa  a  parte  posterior  do  giro  pré-­‐central correspondendo  a  área  4 de  Brodmann.•
Isocórtex  heterotípico  agranular.•
Presença  de  células  piramidais  gigantes  ou  células  de  Betz.•
A  extensão  da  representação  cortical  de  uma  parte  do  corpo  na  área  4  é  proporcional  à  delicadeza  
dos  movimentos  realizados  pelos  grupos  musculares  aí  localizados.
•
O  mesmo  músculo  pode  estar  representado  em  mais  de  um  ponto,  indicando  a  existência  de  
convergência  de  pontos  sobre  um  mesmo  grupos  de  neurônios  motores.
•
Conexões  aferentes  =  tálamo  -­‐ através  do  qual  recebe  informações  do  cerebelo  -­‐ com  a  área  
somestésica  e  com  as  áreas  pré-­‐motoras  e  motora  suplementar.
•
A  área  4  dá  origem  à  maior  parte  das  fibras  dos  tractos  córtico-­‐espinhal  e  cortico-­‐nuclear,  principais  
responsáveis  pela  a  motricidade  voluntária.
•
Lesões  nas  áreas  primárias  causa  deficiência  sensorial.•
Área  motora  primária:
E  cabeça  para  baixo  no  giro  pós-­‐central  (para  a  área  sensitiva)  e  no  giro  pré-­‐central  (para  a  área  
motora).  Na  porção  superior  desse  giro,  na  parte  medial  so  hemisfério,  localiza-­‐se  a  área  dos  órgãos  
genitais  e  do  pé,  seguida,  já  na  parte  súpero-­‐lateral  do  hemisfério,  das  áreas  da  perna,  do  tronco  e  
do  braço,  todas  pequenas.  Mais  abaixo  vem  a  área  da  mão,    que  é  muito  grande,  seguida  da  área  da  
cabeça,  onde  a  face  e  a  boca  têm  uma  representação  também  bastante  grande.  Próximo  ao  sulco  
lateral,  a  área  da  língua  e  da  faringe.
•
Homúnculo  de  Penfield:
Localiza-­‐se  nos  lábios  do  sulco  calcarino  correspondendo  à  área  17 de  Brodmann.•
Chegam  fibras  do  tracto  geniculo-­‐calcarinooriginadas  no  corpo  geniculado  lateral.•
Estimulações  elétricas  da  área  17  gera  alucinações  visuais,  nunca  com  objetos  bem  definidos.•
A  metade  superior  da  retina  projeta-­‐se  no  lábio  superior do  sulco  calcarino,  e  a  metade  
inferior  da  retina,no  lábio  inferiordesse  sulco.  A  parte  posterior  da  retina  (onde  está  
localizado  a  mácula)  projeta-­‐se  na  parte  posterior  do  sulco  calcarino,  enquanto  a  parte  
anterior  projeta-­‐se  na  porção  anterior  desse  sulco.
○
Correspondência  perfeita  entre  a  retina  e  o  córtex  visual:•
Área  visual:
Situada  no  giro  temporal  transversso  anterior  (área  de  Heschl).  Corresponde  as  áreas  41  e  42 de  
Brodmann.
•
Chegam  fibras  da  radiação  auditiva,  que  se  originam  no  corpo  geniculado  medial.•
A  via  auditiva  não  é  completamente  cruzada.  Cada  cóclea  representa-­‐se  no  córtex  dos  dois  
hemisférios.
•
Tonotopia:  sons  de  determinada  frequência  projetam-­‐se  em  partes  específicas  desta  área,  o  que  
implica  uma  correspondência  dessas  partes  com  as  partes  da  cóclea.
•
Lesõesbilaterais  do  giro  temporal  transversso  anterior  causam  surdez  completa.  Lesões  unilaterais  
causam  déficits  auditivos  pequenos.  
•
Área  auditiva:
Localiza-­‐se  no  lobo  pariental,  em  uma  pequena  região  próxima  ao  território  da  área  somestésica  
correspondente  à  face.
•
Mais  relacionados  com  a  área  de  projeção  de  sensibilidade  proprioceptiva  do  que  com  a  auditiva.  •
Receptores  do  vestíbulo  =  proprioceptores  essenciais.  Informam  a  posição  e  movimentos  da  cabeça.•
Área  vestibular:
Área  situada  na  parte  anterior  do  úncus  e  do  giro  para-­‐hipocampal.•
Crises  uncinadas:epilepsia  local  do  úncus  causam  alucinação  olfatórias.•
Área  Olfatória:
Corresponde  à  área  43 de  Brodmann.  Localiza-­‐se  na  porção  inferior  do  giro  pós-­‐central,  próxima  à  
ínsula,  em  uma  região  adjacente  à  parte  da  área  somestésica  correspondente  à  língua.
•
Crises  de  epilepsia  geram  alucinações  gustativas.•
Lesões  provocam  uma  diminuição  da  gustação  oposta  da  língua.•
Área  gustativa:
Não  se  relacionam  diretamente  com  a  motricidade  ou  com  a  sensibilidade.  Estão  geralmente  
justapostas  às  áreas  primárias  correspondentes.
•
As  áreas  secundárias  recebem  aferências  principalmente  das  áreas  primárias  correspondentes  e  
repassam  as  informações  recebidas  às  outras  áreas  do  córtex.  
•
Área  somestésica  secundária: lobo  pariental  superior,  logo  atrás  da  área  somestésica  primária.    
Áreas  5  e  7.  Agnosia  somestésica.
a.
Área  visual  secundária: lobo  occipital (áreas  18  e  19)  e  lobo  temporal  (áreas  20,  21  e  37).  
Agnosia  visual:  incapaz  de  reconhecer  objeto  pela  a  visão,  embora  possa  reconhecê-­‐los  por  
outra  forma  de  sensibilidade.
b.
Área  auditiva  secundária: lobo  temporal,  circundando  a  área  auditiva  primária  (área  22).  
Agnosia  auditiva.
c.
Lesões  =  agnosia,  perda  da  capacidade  de  reconhecer  objetos.  Lesões  =  afasias; dificuldade  de  
compreensão  de  sons  de  linguagem  -­‐-­‐-­‐-­‐>  cegueira  verbal  e  surdez  verbal: os  indivíduos  
perdem  total  ou  parcialmente  a  capacidade  de  reconhecer  os  símbolos  visuais  ou  sonoros  que  
constituem  a  linguagem  escrita  ou  falada  (agnosia).
d.
Áreas  de  associação  secundárias  sensitivas.1.
Áreas  de  associação  secundária  motoras: ajacentes  às  áreas  primárias.  Lesões:  apraxias;  
incapacidade  de  executar  determinados  atos  voluntários,  sem  que  exista  qualquer  déficit  motor.  Esta  
lesão  está  nas  áreas  corticais  de  associação  relacionadas  com  o  "planejamento"  dos  atos  voluntários  
e  não  na  "execução"  desses  atos.
2.
Área  motora  suplementar: parte  da  alta  da  área  6  (face  medial  do  giro  frontal).  Conexões  com  
o  corpo  estriado,  via  tálamo  e  com  a  área  motora  primária.  Relaciona-­‐se  com  o  planejamento  
de  sequências  complexas  de  movimentos.  É  ativada  juntamente  com  a  área  motora  primária  
(ela  é  ativada  isoladamente  quando  se  pede  para  o  indivíduo  repetir  mentalmente  a  sequência  
dos  movimentos.
a.
Área  pré-­‐motora:    lobo  frontal,  adiante  da  área  motora  primária;  ocupa  toda  a  extenção  da  
área  6.  Recebe  aferências  do  cerebelo   (via  tálamo).  As  respostas  envolvem  grupos  musculares  
maiores,  como  tronco  ou  base  dos  membros.  Nas  lesões  esses  músculos  têm  sua  força  
diminuída  (paresia),  o  que  impede  o  paciente  de  elevar  completamente  o  braço  ou  a  perna.
Têm  projeções  para  a  formação  reticular,  onde  se  origina  o  tracto  retículo-­‐espinhal,  principal  
responsável  pelo  o  controle  motorda  musculatura  axial  e  proximal  dos  membros.  Através  da  
via  córtico-­‐retículo-­‐espinhal  a  área  pré-­‐motora  coloca  o  corpo,  especialmente  os  membros,  em  
uma  postura  básica  preparatórias  para  a  realização  de  movimentos  mais  delicados.
b.
Área  de  Broca: situada  nas  parte  percular  e  triangular  do  giro  frontal  inferior  (área  44  e  parte  
da  45). É  responsável  pela  a  programação  da  atividade  motora  relacionada  com  a  expressão  da  
linguagem. Lesões  resultam  e  afasias.
c.
APRAXIA:  inabilidade  de  ter  movimentos  propositais  apesar  de  compreensão  normal  das  
instruções,  da  força,  do  reflexo  e  da  coordenação  normais.
ÁREAS  DE  ASSOCIAÇÃO  SECUNDÁRIAS:
Na  maioria  das  pessoas,  as  áreas  corticais  de  linguagem  encontram-­‐se  do  lado  esquerdo.•
Área  anterior  ou  de Broca: de  associação;  está  relacionada  com  a  expressão  da  linguagem.•
Área  posterior  ou  de  Wernicke: situa-­‐se  na  junção  entre  os  lóbulos  temporal  e  pariental  (área  22);  
está  relacionada  com  a  percepção  da  linguagem.
•
Essas  duas  áreas  estão  ligadas  pelo  fascículo  longitudinal  superior  ou  arqueado;  informações  
relevantes  para  a  correta  extressão  da  linguagem  passam  da  área  de  Wernicke  para  a  área  de  Broca.
•
ÁREAS  RELAIONADAS  COM  A  LINGUAGEM:
Afasia  motora  ou  de  expressão  ou  de  Broca:  lesão  ocorre  na  área  de  Broca.    Indivíduo  é  
capaz  de  compreender  a  linguagem  falada  ou  escrita,  mas  tem  dificuldade  de  se  
expressar  adequadamente,  falando  ou  escrevendo.  Consegue  apenas  produzir  poucas  
palavras  com  dificuldade.
§
Afasia  sensitiva  ou  de  percepção  ou  de  Wernicke: lesão  ocorre  na  área  de  Wernicke.  A  
compreensão  da  linguagem  tanto  falada  como  escrita  é  muito  deficiente.  Há  déficit  na  
expressão    linguagem,  uma  vez  que  o  perfeito  funcionamento  da  área  de  Broca  depende  
de  informações  que  recebe  da  área  de  Wernick,  através  do  fascículo  arqueado.
§
Afasia  de  condução  ou  transcortical: quando  o  fascículo  arqueado  é  lesado.  A  
compreensão  da  linguagem  é  normal  (pois  a  área  de  Wernicke  está  íntegra),  mas  existe  
déficit  da  expressão;  incapacidade  de  repetir  as  palavras.
§
AFASIAS:  as  pertubações  da  linguagem  não  podem  ser  atribuídas  a  leões  das  vias  sensitivas  
ou  motoras  envolvidas  na  fonação,  mas  apenas  das  lesões  corticais  de  associação  
responsável  pela  a  linguagem.  As  afasias  costumam  estar  associadas  à  lesões  do  hemisfério  
esquedo.
○
Lesões  dão  origem  a  distúrbios  de  linguagem  denominados  afasias.•
São  supramodais:  não  se  relacionam  isoladamente  com  nenhuma  modalidade  sensorial.  •
Recebem  e  integram  as  informações  sensoriais.  •
Elaboração  das  diversas  estratégias  comportamentais.•
ÁREAS  DE  ASSOCIAÇÃO  TERCIÁRIA:
Recebe  fibras  de  todas  as  demais  áreas  de  associação  o  córtex,  ligando-­‐se  ainda  ao  sistema  límbico.•
Extensas  conexões  recíprocas  que  mantém  com  o  núcleo  dorsomedial  do  tálamo.•
Caso  Gage:  ele  perdeu  totalmente  o  senso  de  suas  responsabilidade  sociais;  mudou  totalmente  a  sua  
personalidade.
•
Experimento  de  Fulton  e  Jacobsen:  as  macacas  passaram  a  não  resolver  mais  certos  problemas  
simples.
•
Relacionado  com  algum  tipo  de  memória  para  fatos  recentes;  manifestções  emocionais.•
Controle  das  condutas  institivas/  sistema  límbico.•
Tratamento  de  doentes  psiquiátricos  com  quadros  de  depressão  e  ansiedade.  Sintomas  de  
"tamponamento"  pisiquiátrico  (o  indivíduo  deixa  de  reagir  a  circunstâncias  que  normalmente  
determina  alegria  ou  tristeza).
○
Os  pacientes  loboctomizados  costumam  a  perder  a  capacidade  de  decidir  sobre  
comportamentos  mais  adequados  diante  de  cada  situação  (ex.  Urinar,  defecar  ou  marturbar-­‐se  
em  público).
○
Egas  Moniz  e  Almeida  Lima:  lobotomia  (leucotomia)  pré-­‐frontal-­‐-­‐>secção  bilateral  da  parte  anterior  
dos  lobos  frontais  (adiante  dos  cornos  anteriores  dos  ventrículos  laterais).  Secção  da  área  pré-­‐frontal  
com  núcleo  dorsomedial  do  tálamo.  
•
Escolha  das  opções  e  estratégias  comportamentais  mais  adequadas  à  situações  físicas  e  social  
do  indivíduo,  assim  como  a  capacidade  de  alterá-­‐las.
○
Aspectos  mais  complexos  da  manutenção  da  atenção  (como  seguir  sequência  ordenada  de  
pensamentos)  +  formação  reticular.
○
Controle  do  comportamento  emocional  (+  hipotálamo  +  sistema  límbico).○
A  área  pré-­‐frontal  está  envolvida  em:•
Área  pré-­‐frontal:
Situa-­‐se  entre  as  áreas  secundárias  auditivas,  visual  e  somestésica,  funcionando  como  centro  que  
integra  informações  recebidas  dessas  três  áreas.
•
Percepção  espacial.•
• O  lobo  pariental  posterior  direito  processa  as  informações  visuais  dos  dois  hemi-­‐campos  visuais.
Permite  que  se  tenha  uma  imagem  das  partes  componentes  do  próprio  corpo.  •
Lesão  =  desorientação  espacial  generalizada;  dificuldades  de  se  localizar  no  espaço.•
○ Apraxia  de  construção:  não  consegue  construir  um  quebra-­‐cabeça  simples.
Lesão  de  sua  parte  pariental  =  síndrome  de  neguligência  ou  inatenção,  que  se  manifesta  nas  lesões  
do  lado  direito,  ou  seja,  no  hemisfério  relacionado  com  os  processos  vísuo-­‐espaciais.  Perda  da  noção  
do  seu  esquema  corporal  (deixa  de  perceba  a  parte  esquerda  do  seu  corpo,  negligenciando-­‐a;  a  
metade  esquerda  do  corpo  não  lhe  pertence  =  síndrome  de  hemi-­‐negligência  hemisférica);  em  
relação  ao  espaço  extrapessoal,  o  paciente  passa  a  agir  como  se  o  lado  esquerdo  do  mundo  deixasse  
de  existir  de  qualquer  forma  significativa  para  ele  (ex:  ele  só  escreve  na  metade  direita  do  papel;  só  
lê  a  metade  direira  das  sentenças;  só  come  o  alimento  colocado  do  lado  direito  do  prato).
•
• Na  lesão  do  lobo  pariental  esquerdo  não  há  negligência  das  informações  visuais.
Área  temporopariental:
Obs: impotante  papel  do  corpo  caloso  -­‐-­‐-­‐-­‐>  pacientes  em  que  a  comissura  foi  seccionada  cirurgicamente  
para  melhorar  certos  quadros  eplépticos  não  têm  nenhum  distúrbio  sensitivo  ou  motor,  entretanto  são  
incapazes  de  descrever  um  objetos  colocado  em  sua  mão  esquerda,  embora  possam  fazê-­‐lo  quando  o  
objeto  é  colocado  em  sua  mão  direita.  Como  estão  lesadas  as  fibras  do  corpo  caloso,  que,  no  indivíduo  
normal,  transmitem  as  informações  do  hemisfério  esquerdo,  o  indivíduo,  apesar  de  reconhecer  o  objeto,  é  
incapaz  de  descrevê-­‐lo.
○ A  destruição  de  um  lado  promove  a  hieratividade  do  outro.
○ Desvio  conjugado  do  olhar  pemanente:  olhar  certo  -­‐-­‐-­‐-­‐>olha  para  o  membro  lesado  (versão  dos  
olhos  para  o  mesmo  lado  do  hemisfério  lesado).
○ Possível  causa:  crises  epilépticas  de  lobo  frontal  versiva.
• Campo  ocular  frontal  (área  08):  promove  a  versão  horizontal  dos  olhos  contra-­‐lateral.
• Crises  de  ínsula:  crises  autinômicascom  consciência  preservada.
Área  frontal:
Estrutura  e  Funções  do  córtex  cerebral:
terça-­‐feira,   30  de  junho  de  2015 12:30

Continue navegando