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Embriologia Resumo Moore 6 Período fetal

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Embriologia – Período fetal
Resumo
Moore
O período fetal começa 9 semanas após a fecundação (11 semanas após o UPMN) e termina com o nascimento. Ele se caracteriza pelo rápido crescimento do corpo e diferenciação de tecidos e sistemas de órgãos. Uma mudança óbvia no período fetal é a diminuição relativa do crescimento da cabeça em comparação com o resto do corpo.
No início da 20ª semana, aparecem lanugo e cabelos e pele fica coberta pela verniz caseosa. As pálpebras permanecem fechadas durante a maior parte do período fetal, mas começam a reabrir com cerca de 26 semanas. Nesta época, geralmente o feto é capaz de ter existência extra-uterina, principalmente por causa da maturidade de seu sistema respiratório.
Até cerca de 30 semanas, o feto tem aspecto rosado e envelhecido por causa da pele delgada e da ausência relativa de gordura sub-cutânea. Normalmente, a gordura forma-se rapidamente durante as últimas 6 a 8 semanas, dando ao feto uma aparência lisa, rechonchuda.
O feto é menos vulnerável aos efeitos teratogênicos de drogas, vírus e radiação, mas estes agentes podem interferir no crescimento e desenvolvimento funcional normal, especialmente do cérebro e dos olhos.
O uso de várias técnicas de diagnóstico, como amniocentese, amostragem de vilosidades coriônicas, ultra-sonografia e imagem por ressonância magnética, permite ao médico, hoje em dia, determinar se um feto tem ou não tem uma determinada doença ou anomalia congênita. É possível fazer um diagnóstico pré-natal suficientemente precoce para possibilitar o término de uma gravidez inicial, caso isto seja indicado, como, por exemplo, quando é feito o diagnóstico de anomalias graves incompatíveis com a vida pós-natal (e.g., ausência de maior parte do cérebro).
Em determinados casos, é possível tratar o feto de várias maneiras, como, por exemplo, administrando drogas para corrigir arritmia cardíaca ou doenças da tireóide. Também é possível correção cirúrgica in utero de anomalias congênitas (e.g., em fetos com ureteres que não se abrem na bexiga).

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