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Embriologia Resumo Moore 18a Orelha

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Embriologia - Orelha
Resumo
Moore
A vesícula ótica origina-se do ectoderma da superfície durante a quarta semana. A vesícula forma o labirinto membranoso da orelha interna, com os canais semi-circulares e ductos endolinfáticos (parte utricular dorsal) e o órgão espiral (parte sacular ventral), entre outros.
A vesícula ótica divide-se em uma parte utricular dorsal, que dá origem ao utrículo, aos ductos semi-circulares e ao ducto endolinfático, e em uma parte sacular ventral, que dá origem ao sáculo e ao ducto coclear. O ducto coclear dá origem ao órgão espiral. 
O labirinto ósseo desenvolve-se a partir do mesênquima adjacente ao labirinto membranoso. Os epitélios que revestem a cavidade timpânica, o antro mastoideo e o tuba faringo-timpânico são derivados do endoderma do recesso tubo-timpânico, originado da primeira bolsa faríngea. Os ossículos auditivos desenvolvem-se das extremidades dorsais das cartilagens do 1o e do 2o arcos faríngeos. O epitélio do meato acústico externo desenvolve-se a partir do ectoderma do primeiro sulco faríngeo.
A membrana timpânica deriva de três fontes: endoderma da primeira bolsa faríngea, ectoderma do primeiro sulco faríngeo e do mesoderma entre essas camadas. (ou seja, membrana timpânica é derivada da primeira membrana faríngea, mesoderma incluso).
O pavilhão auricular origina-se de seis saliências auriculares que se formam de proeminências mesenquimais em torno das margens do primeiro sulco faríngeo. Essas saliências auriculares se fundem para formar o pavilhão auricular. 
A surdez congênita pode resultar do desenvolvimento anormal do labirinto membranoso e/ou do labirinto ósseo, assim como de anormalidades dos ossículos auditivos. A herança recessiva é a causa mais comum de surdez congênita, mas uma infecção pelo vírus da rubéola perto do final do período embrionário é o principal fator ambiental conhecido como causador do desenvolvimento anormal do órgão espiral e da deficiência auditiva.
Existem várias anomalias pequenas do pavilhão auricular que alertam o clínico para a possível presença de anomalias importantes associadas (e.g, defeito na orelha média). O pavilhão auricular com implantação baixa e com grandes mal-formações está frequentemente associado com anomalias cromossômicas, particularmente a trissomia do 13 e a trissomia do 18.

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