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Charles Miller de Góis Oliveira Eng. de Produção Esp. Logística e Cadeia de Suprimentos Mestrando em Ciência da Computação Email: charlesmilleradm@Hotmail.com 08/02/2018 1 CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO - CEP AGENDA 08/02/20182 1 - Apresentação dos alunos 2 - Apresentação do professor 3 - Apresentação da disciplina 4- Conceitos de qualidade ▪ Nome; ▪ Trabalha; ▪ Trabalhos acadêmicos? 08/02/20183 APRESENTAÇÃO DOS ALUNOS 08/02/20184 APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR Ementa: A disciplina analisa o processo da qualidade, as distribuições de probabilidade e suas aplicações. Estuda os métodos de controle estatístico do processo e os gráficos de controle para variáveis e atributos. Avalia a capacidade de processos e sistemas de medidas. Coleta dados e avalia um processo por meio de experimentação . 08/02/20185 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Competências: I – ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS II – ATINGIR OBJETIVOS III - PENSAMENTO MATEMÁTICO, FÍSICO E QUÍMICO - Aplicar conhecimentos matemáticos, físicos, químicos nas atividades da engenharia. IV - PENSAMENTO LÓGICO - Pensar e usar a lógica formal estabelecendo relações, comparações e distinções em diferentes situações. V - ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO - Gerenciar recursos, tempo e processos visando a tomada de decisão e a otimização dos resultados.. 08/02/20186 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM - Aplicar os conceitos de inferência estatística nos processos de qualidade; - Aplicar a filosofia de CEP (controle estatístico do processo); - Criar uma metodologia de CEP para um processo. 08/02/20187 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DATAS IMPORTANTES 22 de março de 2018 ( 1ª AVALIAÇÃO ) 02 de Maio de 2018 ( EXIN ) 21 de junho (3ª AVALIAÇÃO) 28 de junho de 2018 RECUPERAÇÃO 08/02/20188 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA BIBLIOGRAFIA BÁSICA MONTGOMERY, Douglas C. Introdução ao controle estatístico da qualidade 7 ed. Rio de Janeiro, LTC, 2016 (ebook, Minha Biblioteca) LARSON, Ron, FARBER, Betsy. Estatística aplicada. 4 ed. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2015 (ebook, Biblioteca Virtual) RAMOS, Edson Marcos Leal Soares. Controle estatístico da qualidade, Porto Alegre, Bookman, 2013 (ebook, Minha Biblioteca) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MONTGOMERY, Douglas C. RUNGER, George C., HUBELE, Norma Faris. Estatística aplicada a engenharia. Rio de Janeiro, LTC, 2013 (ebook, Minha Biblioteca HINES, Willian W, et al., Probabilidade e estatística na engenharia. Rio de Janeiro, LTC 2011 (ebook, Minha Biblioteca) FREUD, John E. estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. 11ed, Porto Alegre, Bookman, 2007 (ebook, Minha Biblioteca) CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Estatística aplicada a todos os níveis. Curitiba, Intersaberes, 2012 (ebook, Biblioteca Virtual) 08/02/20189 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO - CEP 08/02/201810 08/02/201811 CONCEITO DE QUALIDADE Administração da Qualidade, segundo Miyauchi O que é Qualidade? 08/02/201812 CONCEITO DE QUALIDADE Administração da Qualidade, segundo Miyauchi O conceito de qualidade A palavra qualidade faz parte do vocabulário de quase todas as pessoas. Ao comprarmos uma roupa, verificamos se o tecido é firme, se suportará uso e lavagens constantes sem deformar nem perder a cor, se tem bom acabamento etc.; ao comprarmos um eletrodoméstico, queremos saber se ele tem qualidade, ou seja, se é prático e de fácil manuseio, se serve para aquilo que planejamos. Todos sabemos o que é qualidade e a associamos a aquilo que é bom. Qualidade é adequação ao uso, padronização. 08/02/201813 CONCEITO DE QUALIDADE Em geral, o conceito de qualidade está diretamente ligado a três fatores, como vemos na Figura 1.1: ▪ redução de custos; ▪ aumento de produtividade; ▪ satisfação dos clientes. 08/02/201814 CONCEITO DE QUALIDADE Outra premissa comum a todas as definições de qualidade é que ela não gera custos; ao contrário, ela os diminui. Isso porque trabalhar com qualidade: • Evita o desperdício de recursos; • Reduz o tempo de produção; • Gera menos estresse e mais satisfação ao trabalhador, esteja ele na instância em que estiver da empresa. 08/02/201815 CONCEITO DE QUALIDADE No que consiste a gestão da qualidade A qualidade é, pois, uma questão que precisa ser adequadamente gerida no contexto de uma organização. É por isso que empreendedores e administradores de todos os níveis precisam conhecer a chamada gestão da qualidade. Efetivamente, a gestão da qualidade diz respeito a todas as pessoas envolvidas em um processo. 08/02/201816 CONTROLE DA QUALIDADE Os oito princípios da gestão da qualidade são: ▪ Foco no cliente: ▪ Liderança: ▪ Envolvimento de pessoas: ▪ Abordagem de processo: ▪ Abordagem sistêmica para a gestão: ▪ Melhoria contínua: ▪ Abordagem factual para a tomada de decisões: ▪ Benefício mútuo nas relações com fornecedores: 08/02/201817 CONCEITO DE QUALIDADE O controle estatístico de qualidade Quanto mais os sistemas de produção se mostravam eficazes do ponto de vista quantitativo, mais difícil se tornava inspecionar todos os produtos. Com o advento da produção em massa, que viria logo após a criação das linhas de montagem, essa tarefa se tornou impossível por questões de tempo e custo. Fez-se necessário, então, criar mecanismos que a viabilizassem, e a inspeção dos produtos foi socorrida por procedimentos embasados na estatística, como a amostragem. 08/02/201818 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Política da Qualidade Objetivos da Qualidade Sistema da Qualidade Organização da Qualidade Garantia da Qualidade Controle da Qualidade Planejamento da Qualidade Auditoria da Qualidade Responsabilidade da alta direção Responsabilidade das chefias do setor Administração da Qualidade, segundo Miyauchi 08/02/201819 CONTROLE DA QUALIDADE Estabelecer padrões de qualidade Para as empresas, padronizar significa fazer determinada tarefa sempre da mesma maneira, a fim de obter sempre o mesmo resultado. Padronização, em uma empresa, significa não apenas ter registrados os procedimentos-padrão, mas também certificar-se de que tais procedimentos sejam seguidos. 08/02/201820 CONTROLE DA QUALIDADE Estabelecer padrões de qualidade • Checar se produtos e serviços estão conforme o padrão; • Onde checar? • Checar cada produto ou amostra? • Como checar? 08/02/201821 CONTROLE DA QUALIDADE Identificar pontos de controle críticos. •Início do processo (recebimento matéria prima); 08/02/201822 CONTROLE DA QUALIDADE Identificar pontos de controle críticos. Durante o processo • Antes de uma série de processos (checagem difícil); • Depois do processo com alta taxa de falhas; • Antes de processo que possa esconder defeitos; • Antes de um “ponto sem volta”; • Antes de uma mudança de responsabilidade funcional. 08/02/201823 CONTROLE DA QUALIDADE Identificar pontos de controle críticos. •Depois do processo (produto final, acabado); 08/02/201824 CONTROLE DA QUALIDADE Amostra e população Checar cada produto e serviço ou usar uma amostra*? Perigos na checagem da amostra total; Checagem total pode destruir a amostra ou interferir no serviço; Consumo excessivo de tempo para checagem total. 08/02/201825 CONTROLE DA QUALIDADE Amostra e população População Conjunto de elementos que tem pelo menos uma característica em comum. Esta característica deve delimitar corretamente quais são os elementos da população. Ex: Censo 08/02/201826CONTROLE DA QUALIDADE Amostra e população Amostra Subconjunto de elementos de uma população, que são representativos para estudar a característica de interesse da população. A seleção dos elementos que irão compor a amostra pode ser feita de várias maneiras e irá depender do conhecimento que se tem da população e da quantidade de recursos disponíveis. Ex: Um conjunto de parafusos retirados de uma caixa. Conceitos básicos. A seleção de amostras de tamanho muito menor que a população enxuga os custos e paradoxalmente acaba representando melhor as características da população. A amostragem também é necessária quando a inspeção necessita da destruição do item amostrado. 08/02/201827 CONTROLE DA QUALIDADE 08/02/201828 CONTROLE DA QUALIDADE Como as checagens devem ser feitas? •Amostragem CEP: O Controle Estatístico da Qualidade se faz através de uma das ferramentas da Qualidade que chamamos de CEP – Controle Estatístico do Processo e de algumas outras ferramentas como folhas de verificação, gráficos de controle e histogramas. Foi Walter A. Shewhart quem começou a pôr em práticas nas fábricas alguns conceitos básicos de Estatística e Metodologia Científica, na década de 1920, nos Estados Unidos. Ele foi o pioneiro da área de Controle Estatístico do Processo (CEP), hoje em dia largamente utilizado. A percepção extraordinária de Shewart é de que a qualidade e a variabilidade são conceitos antagônicos no sentido de que onde tem muito de um terá necessariamente pouco do outro. 08/02/201829 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO A idéia de Shewhart funciona tanto para tempo de processos quanto para produtos. Uma tarefa dentro de um processo que leva um tempo irregular para completar pode causar tanta confusão na linha de produção como a irregularidade das medidas de uma peça, uma hora saindo grande demais e outra hora pequena demais. 08/02/201830 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Conceitos básicos Foi assim que Shewhart entendeu que medir, analisar e monitorar a variabilidade é o campo de estudo estatístico e que, com aplicações de estatística na fábrica, os processos e produtos poderiam chegar a melhores níveis de qualidade. 08/02/201831 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Conceitos básicos O termo “melhores níveis de qualidade” significa menor variabilidade em medidas do processo e do produto e mais exatidão em alcançar metas e alvos. 08/02/201832 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Conceitos básicos Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, não há sucesso no que não se gerencia.” Deming 08/02/201833 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO A ideia principal do CEP é que melhores processo de produção, com menos variabilidade, propiciam níveis melhores de qualidade nos resultados da produção. E, surpreendentemente, quando se fala em melhores processos isso significa não somente qualidade melhor, mas também custos menores. Os custos diminuem principalmente em função de duas razões: Amostragem e a redução do rejeito*** 08/02/201834 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO A Exemplos de testes destrutivos de produtos: •O teste de resistência à quebra de garrafões de água mineral; •O teste de resistência a ruptura de fios têxteis; •O teste de resistência ao rasgo de tecidos; Exemplos de testes “destrutivos” (de tempo) de serviços: •Escuta de gravações telefônicas de call centers; •Análise de cadastro de clientes de bancos – verificar se o cadastro está todo e corretamente preenchido; 08/02/201835 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO A Uma segunda razão pela qual a aplicação do CEP impulsiona os custos para baixo é que o número e a porcentagem de peças defeituosas produzidas na fábrica vão diminuir com as melhorias na linha de produção. 08/02/201836 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Portanto, com menos refugo e menos retrabalho, o custo por peça produzida diminui. Enfatiza-se que existe somente uma razão para utilizar CEP na fábrica, a saber, aumentar o resultado financeiro da empresa, se possível no curto prazo, e também, talvez mais importante, no longo prazo. 08/02/201837 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO • Obviamente há um custo para isso, que deve ser compensado pelo benefício obtido. Conceitos básicos. Na empresa MELHOR, faz-se a coisa certa na primeira vez. Nessa empresa não se exige inspeção a toda hora porque existe muita confiança que o produto já esteja saindo dentro das especificações. As causas das não conformidades / irregularidades / variabilidades podem ser divididas em três tipos básicos: causa especial; causa estrutural; e, causa comum. 08/02/201838 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Causa Especial ou Assinalável. • Uma causa especial é assinalável e em geral única; no entanto, é suficientemente grande para produzir perturbações fortes no processo. • É um evento que ocorre uma vez ou ocasionalmente. É imprevisível. Essas causas têm de ser eliminadas, ou, se por alguma razão não são elimináveis, sua influência pode ser reduzida por ações compensatórias. 08/02/201839 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Causa Comum ou Aletórias. •A última causa é chamada comum. São causas relativamente pequenas, mas que ocorrem quase sempre e em grande número. E embora as causas comuns possam ser reduzidas, elas sempre vão existir, enquanto a natureza na sua totalidade guarda uma diversidade tão grande e tão incompreensível pelo ser humano. 08/02/201840 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Causa Comum ou Aletórias. A redução dessas causas vem apenas com muito sacrifício de tempo e recursos. Para diminuir irregularidades das causas comuns, é necessário investimentos em novas e melhores máquinas, melhor matéria-prima, treinamento intensivo, um ambiente de trabalho mais confortável, entre outras. Nesse caso qualidade e custo andam juntos. 08/02/201841 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Exemplo de causas comuns: •Matéria-prima de baixa qualidade, mas de baixo preço; •Gerente de produção sem nenhum estudo na área de produção; •Equipamentos velhos e desajustados; •Mão-de-obra não qualificada; •Mão-de-obra “ treinada ” pela mão-de-obra sem acompanhamento e definição de métodos de trabalho; e •Lay-out disfuncional, causando equívocos constantes. Dentre outras 08/02/201842 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO 08/02/201843 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO 08/02/201844 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO 08/02/201845 QUALIDADE vs PRODUTIVIDADE DÚVIDAS 08/02/201846 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 08/02/201847 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
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