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BIOQUÍMICA JUAZEIRO, BA 2017 Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO • A matéria é composta principalmente pelos elementos mais leves: os 4 elementos mais abundantes são H, O, N e C (99% da massa da maioria das células). • Outros elementos importantes: K, Na, Cl, Mg / Fe / I Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO • A matéria é composta principalmente pelos elementos mais leves: os 4 elementos mais abundantes são H, O, N e C (99% da massa da maioria das células). • Outros elementos importantes: K, Na, Cl, Mg / Fe / I Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO ÍONS Ânions Cátions X 3 elétrons + 5 elétrons -Átomo Neutro Metais Não-metais Ânions Cátions X 3 elétrons + 5 elétrons - Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO • Três tipos de ligações são resultantes de três formas de combinação entre três diferentes tipos de átomos: • Metal + não-metal Ligação Iônica • Metal + metal Ligação metálica • Não-metal + não-metal Ligação covalente Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO • Ligação iônica: resulta da transferência de elétrons de um metal para um não-metal. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO CALCITA Os íons empilham-se em estruturas cristalinas regulares. Os sólidos iônicos tem, tipicamente, altos pontos de fusão e de ebulição e são quebradiços. A interação coulômbica entre os íons em um sólido é grande quando os íons são pequenos e tem carga alta. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO • Ligação iônica: resulta da transferência de elétrons de um metal para um não-metal. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO • Ligação covalente: resulta do compartilhamento de elétrons entre dois átomos. Normalmente encontrada entre elementos não- metálicos. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO • Ligações C-C: mais importantes para a bioquímica, pois são mais estáveis. • Os átomos de carbono unidos covalentemente podem formar cadeias lineares, ramificadas, cíclicas, etc. • Grupos funcionais: adicionados aos esqueletos carbônicos, conferem propriedades químicas específicas às moléculas formadas. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO • Grupos Funcionais importantes: Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO • Grupos Funcionais importantes: Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Muitas moléculas são polifuncionais: • Estrutura 3D: o arranjo espacial 3D dos átomos de uma biomolécula é também muito importante. • Mudança de conformação Mudança de função/ atividade • Os compostos de C podem ter várias estruturas 3D, mas apenas uma delas é biologicamente ativa. Toda a bioquímica é 3D. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Muitas moléculas são polifuncionais: • Estrutura 3D: o arranjo espacial 3D dos átomos de uma biomolécula é também muito importante. • Mudança de conformação Mudança de função/ atividade • Os compostos de C podem ter várias estruturas 3D, mas apenas uma delas é biologicamente ativa. Toda a bioquímica é 3D. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO • A forma 3D das biomoléculas é importante para suas interações. • • Ex: ligações de um substrato ao sítio catalítico da enzima; ligação hormônio-receptor; ligação antígeno- anticorpo, etc. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO • A forma 3D das biomoléculas é importante para suas interações. • • Ex: ligações de um substrato ao sítio catalítico da enzima; ligação hormônio-receptor; ligação antígeno- anticorpo, etc. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Sistema RS As diferentes atividades biológicas dos estereoisômeros está relacionada com a quiralidade, ou seja, com os diferentes arranjos espaciais das moléculas. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Moléculas quirais: presentes no organismo apenas em uma de suas formas quirais. Ex: Os aa só existem como isômeros L, a glicose na forma D. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Efeitos da Eletronegatividade: • Ligação apolar. Ex: C-C • Ligação polar. Ex: C-O • Ligação iônica. Ex: NaCl • Pontes de hidrogênio Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Polaridade • A polaridade como um todo de uma molécula depende de sua geometria molecular. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Polaridade Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO FORÇAS INTERMOLECULARES Comparação Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO FORÇAS INTERMOLECULARES Íon-Dipolo • A interação entre um íon e um dipolo (por exemplo, água) – soluções; • A hidratação é o resultado da interação entre o íon e as cargas parciais da molécula polar da água. • Quanto maior a carga do íon ou a magnitude do momento dipolo maior será a intensidade da força; • A mais forte de todas as forças intermoleculares. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO FORÇAS INTERMOLECULARES Íon-Dipolo Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO FORÇAS INTERMOLECULARES Dipolo - Dipolo Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO FORÇAS INTERMOLECULARES Forças de Dispersão de London Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO FORÇAS INTERMOLECULARES Forças de Dispersão de London Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO FORÇAS INTERMOLECULARES Ligação de Hidrogênio Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO FORÇAS INTERMOLECULARES Intensidade das Forças Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Quando um fato parecido acontece, as células são transformadas em microscópicos cristais de gelo, e então as células são completamente destruídas. Depois que as mãos e os pés iniciam os estados de congelamento, a temperatura central do corpo cai e o coração, os pulmões, os órgãos internos do abdômen, o cérebro, começam a esfriar e fica muito difícil desempenhar suas funções. Nesse período, o mais provável é que o paciente não resista e morra. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Capacidade Calorífica Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO A água forma pontes de hidrogênio com solutos polares Aceptor de hidrogênio Doador de hidrogênio Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO O aceptor de hidrogênio é, geralmente, um oxigênio ou nitrogênio O hidrogênio doador está sempre ligado a um átomo eletronegativo (O, N, S) A ligação C—H não é suficientemente polar para formar pontes de hidrogênio Alcoóis, aldeídos, cetonas e compostosque contenham o grupamento N—H e tendem a ser solúveis Molécula Ponto de ebulição (oC) Butanol 117 Butano -0,5 A água forma pontes de hidrogênio com solutos polares Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Pontes de Hidrogênio comuns em sistemas biológicos Entre grupamentos peptídicos em polipeptídeos Entre hidroxila de um álcool e a água Entre a carbonila de uma cetona e a água adenina Entre bases complementares do DNA timina Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Alguns exemplos de moléculas polares, apolares e anfipáticas (pH: 7,0) Glicose (açúcar de 6 carbonos) Glicina (aminoácido) Aspartato (aminoácido) Lactato Glicerol Uma cêra típica Fenilalanina (aminoácido) Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Alguns exemplos de moléculas polares, apolares e anfipáticas (pH: 7,0) Fosfatidil colina (fosfolipídio de membrana) Grupamentos polares Grupamentos apolares Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Compostos Anfipáticos em Solução Aquosa Cauda Hidrofóbica (alquila) Moléculas de água à volta da cauda hidrofóbica Agregados de moléculas de água na “bulk phase” “Cabeça” hidrofílica As moléculas de água em contato com a cauda apolar de (hidrocarboneto) ficam com sua capacidade de formar pontes de H sub-otimizada. Isso leva a um aumento da quantidade de pontes de H água— água na região circundante a cauda apolar Ou seja, nessa região a água se torna mais organizada, mais parecida com o gelo. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Comportamento dos Lipídios em meio aquoso Lipídeos dispersos em água Agregados de moléculas lipídicas (monocamada) Micela Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Soluções Iônicas Soluções Moleculares Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Os solutos alteram as propriedades coligativas da água Formação de gelo evaporação evaporação Na água pura todas as moléculas na superfície contribuem para a pressão d vapor, e todas as moléculas da fase líquida contribuem para a formação de gelo Nessa solução a concentração efetiva de água é reduzida. O soluto (de alto ponto d e ebulição ex.: Na+) segura as moléculas de água de sua camada de solvatação, dificultando tanto a evaporação quanto a formação de gelo Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Osmose e Pressão osmótica Osmose é o movimento de água através de uma membrana semipermeável causado por diferença na pressão osmótica entre os lados da membrana Água pura Soluto não permeante dissolvido em água Membrana semipermeável Embolo Estado inicial Estado final Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Efeito da osmolaridade do meio no movimento da água através da membrana de uma célula Solutos extracelulares Solutos intracelulares Meio hipertônico – a água sai, a célula crena Meio isotônico - a quantidade de água que entra é igual a que sai Meio hipotônico – a água entra, a célula incha até arrebentar A membrana celular é mais permeável a água do que aos seus solutos Plantas usam pressão osmótica para conseguir rigidez mecânica Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Sódio no organismo Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO HIDRATAÇÃO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Equilíbrio Hidroeletrolítico LER: Págs 250 à 267 Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Soluções Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO O Próton H+ Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Teorias ácido-base 1- Teoria de Arrhenius O que é um ácido segundo Arrhenius? Segundo Arrhenius, um ácido em água ioniza formando H3O + como único íon positivo. Exemplo: Ionização: é a formação de íons partindo de composto covalente (ácido). É sempre fenômeno químico. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Teorias ácido-base 1- Teoria de Arrhenius O que é uma base segundo Arrhenius? Segundo Arrhenius, uma base em água, dissocia, liberando OH- como único íon negativo. Exemplo: Dissocioação: é a separação de íons de um composto iônico. É sempre fenômeno físico. Ácidos e bases são eletrólitos, isto é, capazes de conduzir eletricidade em condições adequadas. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Teorias ácido-base Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Teorias ácido-base Os conceitos de Arrhenius referem-se a um solvente em particular: a água. Porém, em solventes como a amônia líquida, por exemplo, ácidos e bases apresentavam o mesmo comportamento mas não podiam ser enquadrados na definição. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Teorias ácido-base 2- Teoria de Brönsted/Lowry O que é um ácido e uma base segundo de Brönsted/Lowry? Ácido: substância que doa próton (H+) Base: substância que recebe próton (H+) Exemplos: Quais são os pares ácido-base conjugados? Os conceitos de Brönsted/Lowry limitam-se às substâncias que doam e recebem apenas prótons (H+). Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Teorias ácido-base Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Auto-ionização da água H20 K = ________ [H20] [H+] [OH-] = 1,8 x 10-16 H+ + OH-D Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Conceito de Kw Massa molar da água (g/mol) H – 1 O – 16 H2O – 18 [H20] = ? mol/L (mols por litro) 18 g – 1 mol 1000 g (1 L) – x mol X = 1000 / 18 X = 55,5 mol / L [H20] = 55,5 mol/L Densidade da água (g/mL) 1 g/mL 1000 g/L Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Conceito de Kw 1,8 x 10-16 = ________ [H20] [H+] [OH-] 1,8 x 10-16 = ________ 55,5 [H+] [OH-] A [H20] é sempre = 55,5 mol/ L Reorganizando a equação, temos: 1,8 x 10-16 x 55,5 = [H+] [OH-] Kw = 1,0 x 10 -14 = [H+] [OH-] Kw = 10 -14 = [H+] [OH-] Calculando o produto no primeiro membro da equação: O produto entre as concentrações de H+ e OH- é sempre igual a 10-14 Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Conceito de Kw Constante de dissociação da água Kw = 10 -14 = [H+] [OH-] O produto entre as concentrações de H+ e OH- é sempre igual a 10-14 cC Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Escala de pH Para evitar a utilização de números muito pequenos e de notação exponencial estabeleceu-se o uso do termo p Que significa “menos logaritmo de... ” Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Escala de pH Ex.: [H+] = 0,0000001 M = 1,0 x 10-7 log [H+] = -7 pH = -log[H+] = 7 pH, então, significa “logaritmo negativo” da concentração de H+ OBS - É mais correto dizer “o simétrico do logaritmo da concentração de H+” C Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCODE JUAZEIRO Definição de pH pH é o “logaritmo negativo” da concentração de H+C c pH = -log[H+] Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Relações entre [H+], [OH-], pH e pOH [H+] mol/L pH [OH-] mol/L pOH 1 (1 x 100) 0 1 x 10-14 14 1 x 10-1 1 1 x 10-13 13 1 x 10-2 2 1 x 10-12 12 1 x 10-3 3 1 x 10-11 11 1 x 10-4 4 1 x 10-10 10 1 x 10-5 5 1 x 10-9 9 1 x 10-6 6 1 x 10-8 8 1 x 10-7 7 1 x 10-7 7 1 x 10-8 8 1 x 10-6 6 1 x 10-9 9 1 x 10-5 5 1 x 10-10 10 1 x 10-4 4 1 x 10-11 11 1 x 10-3 3 1 x 10-12 12 1 x 10-2 2 1 x 10-13 13 1 x 10-1 1 1 x 10-14 14 1 (1 x 100) 0 ácido neutro básico (ou alcalino) [H+] x [OH-] é sempre igual a 10-14 pH + pOH é sempre igual a 14 Em pH 7 a [H+] é igual a [OH-] por isso esse valor é considerado neutro Em pH < 7 a [H+] é maior que a [OH-] por isso esses valores é considerados ácidos Em pH > 7 a [OH-] é maior que a [H+] por isso esses valores é considerados ácidos OBSERVAÇÕES Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Força dos Ácidos Ácido forte se dissocia totalmente quando dissolvido em água. Ex.: Ácido clorídrico HCl g H+(aq) + Cl-(aq) Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Força dos Ácidos Na dissociação de um ácido fraco o ácido e sua base conjugada coexistem em equilíbrio dinâmico Ácido: Ácido acético Base conjugada: Íon (ânion) acetato C Ácido fraco se dissocia parcialmente quando dissolvido em água. Ex.: Ácido acético HAc D Ac- (aq) + H+(aq) Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Ka e pKa Como a [H2O] é praticamente constante e igual a 55,5 mol/L. Podemos “embutir” na constante K transformando-a em Ka [CH3—COO -] [H+] [CH3—COOH] [H2O] __________________K = pKa = -logKa Para o ácido acético: Ka = 1,74 x 10 -5 pKa = -log (Ka) pKa = -log (1,74 x 10-5) [CH3—COO -] [H+] [CH3—COOH] _______________Ka = Constante de dissociação Constante de dissociação com a concentração de água “embutida” -log da constante de dissociação Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Constantes de dissociação de alguns ácidos fracos importantes em bioquímica Ácido Ka pKa Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Experimento 1 Observar explicar as mudanças ocorridas Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Tampões • Tampões contra mudanças de pH em sistemas biológicos O comportamento bioquímico de muitos compostos depende das suas propriedades ácido-básicas O íon hidrogênio (H+) é o íon mais importante nos sistemas biológicos, quase todos os processos são dependentes do pH A [H+] nas células e líquidos biológicos influencia a velocidade das reações químicas, a forma e função das enzimas assim como de outras proteínas celulares e a integridade das células. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Tampões Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Tampões • Água: controle da acidez dentro da célula por meio de tampões • Uma solução-tampão consiste de uma mistura de um ácido fraco e sua base conjugada • Tendem a resistir a mudanças de pH após adição de pequenas quantidades de ácido ou de base forte • Muitas reações biológicas ocorrerão somente se o pH estiver dentro de limites bastante estreitos Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Auto-ionização da água Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Tampões As propriedades ácido-básicas da água exercem um importante papel nos processos biológicos devido à função da água como solvente Macromoléculas biológicas importantes perdem sua atividade em extremos de pH Equação de Henderson-Hasselbalch: expressão que relaciona pH, pKa e concentração do tampão Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Os líquidos biológicos são soluções tamponadas, pois não suportam soluções muito ácidas ou básicas, a não ser em casos especiais como o suco gástrico e a bílis. Por quê ao se adicionar pequenas quantidades de ácido ou de base ao sistema tampão, o pH varia pouco? O sistema tampão é utilizado para manter o pH fisiológico constante, em torno de 7,2 a 7,4. Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO O pH do sangue tem caráter básico, variando de 7,35 a 7,45, sendo o sangue venoso mais ácido que o arterial por conta da maior concentração de CO2. A redução do pH sanguíneo para abaixo de 7,35 é chamada de acidose, enquanto que a elevação para acima de 7,45 é uma alcalose, ambos processos anormais e com mais de uma causa Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO pH e CO2 Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO CORRELAÇÕES CLÍNICAS A água constitui um importante produto final do metabolismo oxidativo dos alimentos Homeostase: distribuição da água no corpo, manutenção do pH, concentração de eletrólitos Regulação do balanço hídrico Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO CORRELAÇÕES CLÍNICAS Diabetes insipidus • Sede intensa • Grande ingestão de água • Incapacidade de concentrar urina ou responder a variações na osmolaridade do fluido extracelular • Tratamento Distúrbios do equilíbrio ácido-base: diagnóstico • Medida do pH do sangue arterial • Conteúdo de CO2 no sangue venoso Acidose: cetoacidose diabética e acidose lática Alcalose: vômito de conteúdos gástricos acídicos ou tratamento com diuréticos Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Equilíbrio Hidroeletrolítico LER: Págs 250 à 267 Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO Prof. MSc. Suzana Vieira Rabêlo FACULDADE SÃO FRANCISCO DE JUAZEIRO
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