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caso concreto 02

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DIREITO CIVIL I 
 
Caso Concreto – Semana 02 
 
Renata deu à luz sua filha Mariza, que, em razão de má formação na gestação, 
sobreviveu por algumas horas e veio a falecer pouco depois do parto. 
Considerando que o pai de Mariza faleceu dias antes do nascimento e em 
dúvida sobre as consequências dos fatos narrados, Renata procura um 
advogado que afirma que com o nascimento Mariza adquiriu personalidade e 
capacidade de direito, mas não titularizou direitos subjetivos e, ao morrer, não 
haveria potencial sucessão. Assiste razão ao advogado? E se Mariza fosse 
natimorto, quais seriam as consequências? 
 
R: Não, não assiste razão ao advogado neste caso. Basta que a pessoa nasça 
com vida para que adquira capacidade civil e mesmo que não possa declarar 
se aceita a herança, o poder de aceitar passa a terceiros. E se caso Mariza 
tivesse nascido sem vida, ou seja, natimorto, ela não seria sujeito de direitos e 
obrigações e não possuiria direito à herança. O CC1836. Diz que na falta de 
descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência 
com o cônjuge sobrevivente. Art. 2° A personalidade civil da pessoa começa 
com o nascimento com vida, mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os 
direitos do nascituro. Logo, Mariza adquiriu personalidade, titularizou direitos e, 
ao morrer, seus genitores a sucederão nos eventuais interesses. No entanto, 
se fosse natimorto, Mariza não teria adquirido personalidade e nem capacidade 
de direito e assim não teria direito à herança de seu pai e tampouco transferido 
a sua mãe a referida herança.

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