Buscar

Fisiologia da Transpiração

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/6
Fisiologia da Transpiração
APRESENTAR AO ALUNO PRODUTOS COSMÉTICOS DE USO TÓPICO DESTINADOS A DIMINUIR A
SECREÇÃO SUDORAL OU ELIMINAR O ODOR DESAGRADÁVEL DO SUOR, A PARTIR DE FORMULAÇÕES
CONSTITUÍDAS POR SUBSTÂNCIAS BACTERICIDAS E ANTISSÉPTICAS QUE IMPEDEM O
DESENVOLVIMENTO DE MICRORGANISMOS OU REDUZEM A SUA POPULAÇÃO.
AUTOR(A): PROF. DENILTON SILVA COSTA
Suor e odor
Os cuidados com a higiene pessoal vão além da utilização de sabonetes. Uma vez que a sociedade moderna
busca um odor que seja agradável. Principalmente quando o odor é proveniente da região axilar. A pele é
constituída por dois tipos de glândulas sudoríparas; écrinas e apócrinas e o produto resultante da ação
dessas glândulas é o suor.
As glândulas sudoríparas apócrinas foram observadas inicialmente em 1917 por Schiefferdecker. E em 1888
nos Estados Unidos o desodorante se tornou presente no comércio, mas somente em 1919 a propaganda
introduziu a noção de que o odor do corpo era ofensivo impulsionando o comércio de desodorantes e
antitranspirantes.
As glândulas sudoríparas são excretoras do suor e são cerca de 3 milhões ao longo da pele. Essa secreção
que, além de permitir a eliminação de produtos tóxicos, resultantes do metabolismo celular, é também, um
componente importante do mecanismo da termorregulação humana.
Apresentam-se como glândulas sudoríparas écrinas e apócrinas conforme a Figura 1.
01 / 05
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/6
Legenda: GLâNDULAS SUDORíPARAS.
02 / 05
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/6
As glândulas sudoríparas écrinas ou merócrinas são glândulas túbulo-enoveladas, cujas células eliminam
somente o produto de secreção, sem comprometimento das células. Essas glândulas apresenta-se em maior
quantidade no nosso corpo, cerca de 3 milhões, adquiridas no nascimento, a partir do 5º mês de vida intra-
uterina, vão reduzindo conforme a idade.. O suor por elas produzido é eliminado diretamente para a
superfície da pele, por meio de um duto excretor. A sudação écrina pode ser desencadeada por excitação
térmica e psíquica (emoções, reflexos).
A secreção produzida é composta por uma solução aquosa contendo íons, uréia, amônia, ácido úrico e
pouquíssima proteína.
As glândulas sudoríparas apócrinas são morfologicamente tubular e estão situada na derme profunda,
localizadas e anexadas ao aparelho sebáceo. É formada por um emaranhado de secreção e um canal excretor
dérmico. Apresenta-se em número bastante inferior e estão localizadas nas axilas, regiões genitais,
paragenitais, mamilo, canal auricular esterno.
As glândulas apócrinas se formam entre a 15ª e 20ª semana de vida embrionária. São ativadas durante a
puberdade; sua secreção é acompanhada pela desintegração de parte das células glandulares; pH na zona
alcalina; não são inervadas e o estímulo é de ordem hormonal. São responsáveis pelos odores
característicos da transpiração, devido à degradação dos produtos de secreção. O suor proveniente das
glândulas apócrinas contém proteínas e ácidos graxos que dão a ele um aspecto mais espesso, viscoso e
uma coloração leitosa ou amarelada. Além de ser concentrado é rico em substâncias voláteis odoríferas e
com pH em torno de 6,5.
De forma geral a secreção produzida por essas glândulas sudoríparas, seja écrina, seja apócrina,
inicialmente não apresenta odor, no entanto os lipídios que ela contém se degradam na superfície da pele
através de bactérias e liberam ácidos graxos de mau odor.
A quantidade de suor produzida é variável, de algumas centenas de mililitros por dia em repouso até 1 a 2
litros. Essa quantidade depende do estado emocional e do tipo de atividade física da pessoa. O suor pode
ser produzido em resposta a um estímulo nervoso, elevação da temperatura do ar e/ou exercícios físicos.
Quando a glândula sudorípara é estimulada, as células secretam um fluido (secreção primária) similar ao
plasma, ou seja, basicamente composto de água, altas concentrações de sódio e cloreto e baixa
concentração de potássio, mas sem as proteínas e ácidos graxos geralmente encontrados no plasma. Esse
fluido surge nos espaços entre as células (espaços intersticiais) que o recebem dos vasos sanguíneos
(capilares) da derme. O fluido se desloca da porção espiralada e sobe através do duto reto. O que acontece
no duto reto depende da taxa ou fluxo de produção de suor.
No caso de uma baixa produção de suor (descanso, temperatura amena): as células no duto reto absorvem a
maior parte do sódio e do cloro presentes no fluido. Isso acontece porque há tempo suficiente para a
reabsorção. Além disso, a água é reabsorvida osmoticamente. Assim, pouco suor chega ao lado externo,
sendo sua composição significativamente diferente da secreção primária. Não há tanto sódio e cloreto, e há
mais potássio.
03 / 05
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/6
Já quando a produção de suor é elevada (exercício físico, alta temperatura): as células, na parte reta do
duto, não têm tempo hábil para reabsorver todo o sódio e cloreto da secreção primária. Assim, grande parte
do suor chega à superfície da pele e sua composição é quase a mesma da secreção primária. As
concentrações de sódio e cloreto são aproximadamente a metade e a de potássio é cerca de 20% maior.
A hiperatividade das glândulas sudoríparas leva à perspiração excessiva. O termo hiperidrose é utilizado
para definir essa condição. É uma doença benigna relativamente frequente, com incidência estimada em 0,6
a 1 % da população. O desconforto diante da sociedade é muito grande, transtorno psicológico, social, físico
é grande.
Mas quando essa secreção é acompanhada de odor fétido (bromidrose), consequência da decomposição do
suor e de bactérias e fungos, assim como nos pés, o desconforto ainda é maior.
Cosméticos para a Sudorese
A perspiração é uma importante função orgânica, permite a dissipação do calor do organismo através da
mudança de fase de água líquida para vapor d'água acompanhada pela subsequente evaporação. É um
método extraordinariamente eficiente para prevenir a hipertermia ou o superaquecimento do corpo,
permite que os seres humanos vivam em temperaturas extremas. É um fenômeno corpóreo de grande
importância fisiológica com impacto tanto sobre a higiene pessoal como sobre a estética social.
Tanto o suor écrino quanto apócrino, no momento de sua produção, não apresenta nenhum odor
significativo. Este só se evidencia com o tempo, quando bactérias e leveduras agem sobre a degradação de
moléculas orgânicas.
Ao longo da História, cada cultura encontrou um jeito próprio de disfarçar o desagradável cheiro de suor:
imperadores romanos colocavam almofadas recheadas de ervas nas axilas. Egípcios besuntavam-se com
uma mistura de madeira queimada, mirra, alecrim e azeite. Indianos e árabes maceravam pétalas de flores e
incenso e passavam no corpo. Reis da Europa medieval, avessos ao hábito de tomar banho, mantinham
perfumistas exclusivos em seus castelos. Embora o suor seja necessário para refrescar o corpo e também
tenha a função de produzir feromônios, fundamentais para despertar a atração sexual, a mistura da
secreção das axilas com bactérias e sujeira resulta em odores desagradáveis, que são motivo de preocupação
há pelo menos dois milênios. Desta forma a prática da utilização de sabonetes e desodorantes se tornou
frequente na população uma vez que o talco e o perfume eram artigos de luxo custosos.
Atualmente o mercado cosmético desenvolve formulações para os inconvenientes advindos com a
transpiração e odor, podendo agir de diferentes formas como;
04 / 05
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php5/6
Reduzir o número de bactérias na região, reduzindo consequentemente o odor pela ação de um
bactericida;
Reduzir a sudação por maio de coagulação do suor no interior dos ductos para que o mesmo não seja
metabolizado pelas bactérias;
Mascaramento do odor desagradável por meio de substâncias químicas de odor agradável como perfume;
Evitar a ação de catalisadores (íons metálicos) presentes no suor;
Adsorver o produto de degradação do suor por meio de complexação;
Inibir as reações químicas que acontecem no meio aquoso do suor.
Antitranspirantes e desodorantes podem se apresentar em diferentes formas farmacêuticas e constituídas
por diferentes veículos.
REFERÊNCIA
1-  BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Decreto 79094, de 05 de janeiro de 1977,
regulamentando a Lei n.º 6360, de 23 de setembro de 1976. (online). Disponível em: <http://
http://www.anvisa.gov.br/divulga/informes/antitranspirante.htm. Acessado no dia 20 de novembro de 2014.
2- DRAELOS, ZD. Cosméticos em dermatologia. 2a ed. São Paulo: Revinter, 1999. 329 p.
3- HAUSNER, B. Desodorantes e Antiperspirantes. Cosmetics &Toaletries (Ed. português). v. 5, p. 28-
32,1993.
4- NASCIMENTO, L.P.; RAFFIN, R.P.; GUTERRES, S.S. Aspectos atuais sobre a segurança no uso de produtos
antiperspirantes contendo derivados de alumínio. Infarma, v.16, nº 7-8, 2004.
5-  PEYREFITTE, G.; CHIVOT, M.; MARTINI, M. Cosmetologia. In: PEYREFITTE, Gerard; CHIVOT, Martine;
MARTINI, Marie-Claude. Estética - cosmética: cosmetologia, biologia geral, biologia da pele. São Paulo:
Organização Andrei, 1998. 505p.
05 / 05
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 6/6

Continue navegando