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Métodos Complementares ELETROCARDIOGRAMA (ECG) - registro gráfico dos potenciais elétricos do coração. Analisa: alterações elétricas como arritmias, sobrecargas das câmaras, dist. Hidroeletrolíticos e de condução, isquemias Vantagens: disponibilidade imediata, não invasivo, barato, versátil 1ª OPÇÃO Realização: teste ergométrico (de esforço) – promove estresse no paciente Obs. “Protocolo de Rampa”: cada um tem uma inclinação/velocidade diferente (ex. jovens toleram mais o aumento de velocidade enquanto os idosos, de inclinação) MET (Miliequivalente metabólico) – quantidade de O2 necessária durante 1 min (1,5L/m) <5 MET: falta de condicionamento físico ou condição patológica cardiovascular > 5MET: condição melhorada PA (P. arterial) – variação hemodinâmica (permite avaliar riscos de HAS) No exercício: ↑RVP ↑PS e ↓PD (ou = PD) MET/PA = determina se a resposta é hipertensiva ou não Ritmo sinusal: freqüência entre 60 a 100 bat/min, presença de ondas P, complexo QRS e onda T. Quando há traçado não sinusal, caracteriza-se arritmia cardíaca que, obedecendo o intervalo superior a 100 b/min é classificada como taquiarritmia e inferior a 60 b/min como bradiarritmias. RAIO X DE TÓRAX Analisa: área cardiaca , interstício pulmonar, linhas B de Kernig, relação cardiopulmonar Vantagem: pode revelar alterações antes da clínica M.A.P.A – Monitor. Ambulatorial da PA - (não dá diagnóstico de hipertensão) Analisa: PA durante 24h, relacionando-a com as atividades realizadas Realização: medição diurna (20/20min) e noturna (30/30min) da P.A. Horário de maior risco: Final da madrugada e início da manhã (↑ cortisol e agregação plaquetária ↑P.A) Descenso noturno: redução da PA durante a noite (bradicardia, ↓DC, ↓RVP). Ele pode não aparecer – fisiológico ou patológico) HOLTER 24H Analisa: P.A. + ECG durante 24h (segmento ST) Indicação principal: Arritmias – permite aprofundar o diagnóstico (ECG dura pouco tempo – 2 min – podendo não registrar), mostrando origem, duração, magnitude, relações, etc. Vantagem: identifica a “Isquemia miocárdica Silenciosa” (assintomáticos) Holter 24h Se não registrar: Holter 48h Se não registrar: Holter de evento (ativação manual se perceber sintoma como palpitação, dor ou ritmos irregulares) ECOCARDIOGRAMA (Convencional: ETT – eco transtorácico) Analisa: miocárdio, câmaras, pericárdio, contratilidade (global/segmentar – ex. “hipocinesia” da coronária), valvas (FR pós cardite) e seus orifícios, fluxo, deságüe da veia cava (coração congesto, com ↓capacidade, dilatação da veia), pressão intracavitária - com Doppler: velocidade dos eritrócitos em movimento (fluxo sg) – azul (mesma direção do transdutor), vermelha (direção oposta), verde (fluxo turbulento) - ETE (transesofágico): permite visualizar estruturas posteriores do coração Vantagem: imagens instantâneas Desvantagem: imagens de ↓qualidade em parede espessa ou pneumopatia grave (↓transmissão no parênquima pulmonar) e método subjetivo (analisador-dependente) Em <35 anos pode operar só com ECO, sem necessitar de coronariografia Método de escolha: derrame pericárdico CINTILOGRAFIA MIOCÁRDICA Analisa: determina o comprometimento do músculo perfundido pelos vasos. Pesquisa isquemia, viabilidade, analisa possibilidade de revascularização Realização: insere-se uma radiotraçador na circulação periférica que alcançará a coronariana, sendo captado por miócitos viáveis. Só emite imagens se é captado, indicando que é possível uma revascularização da região. Obtém-se imagens no repouso e esforço físico (esteira ou medicação: ↑PA). Isquemia: hipocaptação no esforço (redistribuição nas imagens tardias) Necrose: hipocaptação no esforço e no repouso (miócito não capta) / (não redistribui) SEMPRE anterior a coronariografia (se o miócito já tiver lesado, não adianta) Se o teste ergométrico for +: pede direto coronariografia (localizar a lesão/patologia) O fluxo no esforço aumenta em 5x. Quando restrito: distribuição heterogênea dos isótopos CORONARIOGRAFIA / CATETERISMO (CAT) – Para TTO! Analisa: anatomia e fisiologia do coração e vasculatura associada. Determina perfusão, regurgitação, vasos acometidos, circulação colateral, estenoses, placas, oclusões, etc. Realização: insere-se cateter que percorre a circulação até as coronárias, onde é injetado o contraste iodado (risco: alergia, nefrotoxicidade, perfuração, dissecção arterial) Único modo para definir anatomia (pré cirúrgico), mas não analisa viabilidade do miocárdio. Só é possível pela cintilografia, porque o miócito pode já estar morto e o sistema fibrinolítico recuperou os vasos (numa perfusão de 70%, por ex) Diagnóstico e terapêutico Revascularização: Química – trombolíticos Hemodinâmica - Angioplastia – realizada quando há tecido viável, isquêmico mas reperfundível: infla um balão de ar na luz do vaso e empurra a gordura para as margens. Pode-se inserir um stent para mantê-lo perfundindo. Entretando, é um corpo estranho e o sistema fibrinolítico age sobre ele, sendo necessário um Stent farmacológico, o qual libera uma substância química que ↓agregação plaquetária. Cirúrgica – ponte de safena, etc Coronariografia para Valvulopatia: pp na posição mitral (calcificação, estenose) CAT esquerdo (artéria femoral) e direito (veia femoral) Angiografia: raio x pós infusão de contraste – tamanho, forma, contração dos ventrículos e vasos, regurgitações, CIA, CIV, PCA RESSONÂNCIA CARDÍACA Analisa: câmaras, válvulas, vasos, miócitos É o método de escolha para Displasia de VD (pouco visto pelos outros métodos) - substituição progressiva das células miocárdicas por tecido fibrogorduroso e de causa ainda desconhecida. Causa desde extra-sistolia ventricular isolada até TV sustentada.
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