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Exames Complementares - Cardio

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Exames Complementares – Cardiologia
Eletrocardiograma: 
É um exame barato e que não causa nenhum malefício ao paciente se for realizado várias vezes, em um curto espaço de tempo.
Avalia: Ritmo, FC, sobrecargas atriais e ventriculares, além de distúrbios eletrolíticos.
Indicação: Primeira consulta; avaliação após infarto do miocárdio (IM), após angioplastia e revascularização miocárdica, complicada ou não, a cada 30 dias e por 6 meses; avaliação prognóstica, evolutiva ou pré-operatória de coronariopatia, três meses após o último ECG; avaliação evolutiva e ou terapêutica de arritmia cardíaca; paciente com mais de 70 anos, a cada ano; paciente com insuficiência cardíaca, cor pulmonale, cardiopatia congênita, valvular ou miocardiopatia, a cada 6 meses”.
Teste de Esforço: 
Pode ser feito na esteira, na bicicleta e com manivelas.
Durante a realização do TE, obtêm-se a PA e o ECG do paciente a cada minuto. Caso o paciente sinta dor, cansaço ou qualquer outro desconforto deve referir ao médico.
O TE tem como variáveis o ângulo de incremento da esteira (quanto maior o ângulo maior a resistência) e a velocidade da mesma. 
O dado mais específico obtido é clínico: dor durante o TE pode indicar doença coronariana (DAC). O infra desnível do segmento ST também tem a mesma indicação. Supra de ST pode indicar um aneurisma de VE.
Mulheres com TE normal, provavelmente, NÃO tem DAC, mesmo que apresentem dor precordial e fatores de risco. Indicação: Avaliação para prática desportiva e da PA. “Na doença arterial coronária: avaliação de homem assintomático, com fatores de risco; avaliação de mulher com dor torácica sugestiva de coronariopatia; avaliação de terapêutica farmacológica Na Hipertensão Arterial: avaliação de hipertenso com dois ou mais fatores de risco para doença arterial coronária. Nas arritmias: estudo da reprodutibilidade e comportamento das arritmias frente ao esforço; estabelecimento de correlação entre sintomas e arritmias desencadeadas pelo esforço”. 
Durante o TE espera-se obter ↑ da FC, ↑ da PAS (relacionada ao VS e ao DC), ↓ PAD (relacionada à RVP). Se a FC não aumentar: há um déficit cronotrópico, indicando DAC.
Radiografia de Tórax: 
Avalia a área cardíaca e os campos pleuropulmonares.
MAPA:
Vem ganhando importância pela maior atenção à HAS. 
Monitora a PA durante 24 horas.
Se a FC e a PA não diminuírem à noite, pode indicar que o paciente tem maiores chances de ter lesões em órgãos-alvo.
Indicação: Hipertensão do jaleco branco e avaliação terapêutica dos pacientes hipertensos. “Avaliação de sintomas que podem ser causados por HA: a) Palpitação, cefaléia suboccipital, vista escura, dispnéia paroxística; b) fadiga, prostração, dispnéia paroxística (ou não) mal-estar geral indefinido (com ou sem palidez), pré-síncope ou síncope.
Variações abruptas da HA, especialmente em paciente em uso de medicamento, idoso, diabético e mulher em período de menopausa ou gravidez”.
Todo hipertenso que faz uso de medicação deve realizar este exame anualmente.
Holter 24 horas: 
Monitora o ECG durante 24 horas. 
Indicação: Avaliação de arritmias (pacientes com síncope, tonteiras) e isquemia miocárdica silenciosa (ocorre em 50 % dos pacientes hipertensos que parecem estar bem e com a PA controlada).
Ecocardiograma:
Mostra a anatomia cardíaca, as válvulas, a força de contração, o pericárdio, as hipertrofias e dilatações. As pressões cavitárias também podem ser calculadas com a ajuda do Doppler.
O ecodopplercardiograma avalia: a função ventricular, a contratilidade parietal, a espessura do miocárdio, as características das valvas, a aorta e a artéria pulmonar e o pericárdio.
Existe o ECO de repouso e os de estresse físico e farmacológico.
Indicação: Insuficiência coronariana. “Na avaliação de lesões valvulares, na endocardite infecciosa, nas próteses valvulares, nas cardiomiopatias dilatada, hipertrófica e restritiva, no IAM, na função ventricular, lesões da artéria aórtica, doenças do pericárdio, cardiopatias congênitas”.
Cintilografia Miocárdica: 
Possui a mesma sensibilidade que o Ecocardiograma de esforço para a avaliação da insuficiência coronariana.
Existe a CM de repouso e as de estresse físico e farmacológico. 
Indicação: Isquemia miocárdica.
Coronariografia:
Se a Cintilografia Miocárdica apresentar alterações, é recomendado fazer a coronariografia.
Em tal exame, usa-se contraste e associa-se o cateterismo. Observa-se a macrocirculação.
Caso a CM apresente alterações (isquemia) e o estudo coronário seja normal, a doença coronariana pode ser na microcirculação.
Coronariografia para valvuloplastia: gestante com estenose mitral grave.
Angioplastia: Insuficiência coronariana (70% de lesão, p. ex.). Cateter passa por dentro da lesão. O balão é inflado e empurra a lesão para a parede. Pode haver reestenose, principalmente, na população diabética. Usa-se stent, que tenta manter a capa de gordura presa na parede. Mas, mesmo assim, pode haver reestenose.
Ressonância Cardíaca:
Analisa áreas normais, hipoperfundidas, mortas, além de cardiopatias congênitas.
Indicação: DAC, miocardiopatias, doenças valvares, doenças do pericárdio, tumores cardíacos, cardiopatias congênitas.
Duplex Scan:
Avalia anatomia cardíaca e fluxo sanguíneo. É excelente para análise das carótidas e vertebrais.
Indicação: AVE e pacientes com síncope.

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