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Gestão de Pessoas bianca

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3.2.7 - O que é cultura organizacional?
	A cultura organizacional, nada mais é do que um costume ou tradição no modo de pensar e de fazer as coisas. Esse conjunto de tradições e costumes é implantado pela própria organização e devem ser seguidos e compartilhados por todos os colaboradores.
“Cultura Organizacional é um padrão de assuntos básicos compartilhados que um grupo aprendeu como maneira de resolver seus problemas de adaptação externa e integração interna, e que funciona bem a ponto de ser considerado válido e desejável para ser transmitido aos novos membros como a maneira correta de perceber pensar e sentir em relação aos seus problemas”. (CHIAVENATO, 2010, p. 173 apud SCHEIN, 1992, p. 2).
Em outras palavras, a cultura organizacional funciona como normas que orientam o comportamento de cada colaborador dentro de uma corporação, porém, essas normas são informais e não-escritas. Cada organização tem sua própria cultura e cada cultura tem seus próprios aspectos. Alguns desses aspectos são formais e abertos, como por exemplo, as políticas e diretrizes, além dos procedimentos e objetivos, enquanto outros aspectos são informais e ocultos, como por exemplo, percepções, sentimentos e valores (CHIAVENATO, 2010). 
“(...) cultura é ainda um problema de incorporação de elementos inconscientes como tradição e pressupostos. A cultura não é um processo fechado da mente humana, mas engloba símbolos públicos, ideias e ideologias”. (MARCHIORI, 2017, p. 90 apud ALVESSON, 1993, p. 81). 
3.2.8 – Componentes da cultura organizacional
	 Segundo Chiavenato (2010), toda cultura organizacional de uma corporação irá se apresentar em três níveis diferentes. São estes:
Artefatos: Trata se do nível da cultura mais superficial, aquilo que se é visto e percebido assim que se depara com a empresa. São as coisas visuais e /ou auditivas que percebemos assim que entramos em uma empresa. 
Valores compartilhados: É o segundo nível da cultura e define a razão pelas quais as pessoas fazem o que fazem. São valores importantes, originalmente criados pelos fundadores de cada corporação e aceitos por todos os membros.	
Pressuposições básica: É o terceiro nível da cultura, aquele que está oculto. Vai retratar as crenças inconscientes, as pressuposições e no que as pessoas acreditam. 
3.2.9 – Os papéis dos gestores frente à cultura organizacional
	Independente do tipo de organização formada é fato que cada uma delas tem seus objetivos e metas. Robbins (2010, p.3) afirma que “uma vez que as organizações existem para atingir objetivos, alguém precisa definir esses objetivos e as possíveis formas de alcançá-lo. O gestor é esse alguém”. As metas das organizações requerem estratégias e tudo isso só é possível se houver planejamento. É função também do gestor a organização, ou seja, a definição da estrutura da empresa, aqui serão definidas quais tarefas a serem realizadas, quem irá realizá-las e como elas serão agrupadas. Dirigir e controlar são outras tarefas competidas aos gestores.
	Para Mintzberg (1993) os gestores desempenham dez papéis diferentes subdivididos em três grupos: Papéis interpessoais, que são papéis que abrangem a contratação, o treinamento, a motivação e a disciplina dos funcionários, papéis informacionais, ligados ao recebimento, transmissão e porta-voz de informações e papéis decisórios, relacionados com a capacidade de empreender, gerenciar turbulências, alocar recursos e negociar.
 Todos esses papéis estão diretamente ligados à cultura organizacional pois a decisão dos gestores reflete a imagem da empresa, bem como seus objetivos e metas. 	
	
3.2.10 – Desafios e oportunidades dos gestores de disseminar a cultura organizacional
	O papel do gestor é muito mais complexo do que se imagina, “outra forma de considerar o que fazem os administradores é examinando as habilidades ou competências do que eles precisam para atingir seus objetivos com sucesso”. (ROBBINS, 2010, p. 5). 
	Robbins (2010) também diz que o administrador também funciona como um canal de transmissão e que quando ele transmite essas informações para os outros colaboradores ele está realizando o papel de disseminador. 
É perceptível que quanto mais o tempo passa mais são os desafios que surgem, porém, junto com esses desafios surgem diversas oportunidades para que os gestores encontrem no comportamento organizacional, a solução para seus problemas. (ROBBINS, 2010). 
“Um dos desafios mais importantes e abrangentes enfrentados pelas organizações hoje em dia é a adaptação entre as diferenças entre as pessoas”. (ROBBINS, 2010, p. 15).
	Os gestores, portanto, devem encontrar um jeito de fazer com que as pessoas trabalhem em harmonia e sintam se motivadas, para que assim trabalhem mais e produzam bons resultados, trazendo lucro para ambas as partes.

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