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Replicação Viral

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21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5
Replicação Viral
Os vírus multiplicam-se apenas no interior de células vivas suscetíveis. A célula deve fornecer ao vírus
energia e as organelas necessárias para a síntese de novos elementos virais, bem como precursores para a
síntese de proteínas e ácidos nucléicos virais. Para que ocorra a replicação (multiplicação) do vírus, é
necessária a síntese de novas proteínas virais pelos ribossomos da célula hospedeira. A multiplicação do
vírus no interior de uma célula hospedeira ocorre segundo as etapas:
1. Fixação (Adsorção)
É a primeira etapa da infecção viral e consiste na fixação ou interação de uma partícula viral com receptor
específico sobre a superfície celular. A ligação do virion com os receptores celulares é mediada por
estruturas existentes na superfície da partícula viral (espículas, polipeptídeos). Os receptores diferem para
diferentes vírus e dessa maneira o vírus se torna célula-específico, sendo capaz de invadir somente as
células que apresentarem receptores específicos.
2. Penetração
Após ocorrer a fixação, a partícula viral é captada para o interior da célula 
por endocitose. Nesse processo, ocorre a captação da partícula viral a partir 
de uma invaginação de membrana plasmática. O vírus pode ainda penetrar diretamente através da
membrana plasmática e em outros casos, ainda, pode ocorrer a fusão do envoltório do vírus com a própria
membrana plasmática da célula, favorecendo sua entrada.
3. Desnudamento
Durante ou logo após a penetração da partícula viral na célula hospedeira ocorre 
o processo de desnudamento. Nesse processo ocorre a separação do capsídeo 
(removido por ação de enzimas celulares encontradas nos lisossomos) e do ácido 
nucléico viral.
4. Transcrição
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Esta fase é caracterizada pela síntese de RNAm (RNA mensageiro), processando-se a síntese de novos
elementos virais a partir do núcleo da célula infectada ou do citoplasma, sempre empregando energia
celular, moléculas precursoras dos constituintes virais, fornecidas pela própria célula e algumas das
enzimas existentes na célula.
5. Tradução
Corresponde à síntese de proteínas virais através da ligação do RNAm sintetizado 
aos ribossomos celulares. As proteínas sintetizadas podem ser estruturais (responsáveis 
por formar a partícula viral) e não-estruturais (enzimas que participam do processo de síntese do ácido
nucléico, não sendo incorporadas à partícula viral).
6. Replicação
Corresponde à replicação do ácido nucléico viral, dando origem a novos ácidos nucléicos que são acoplados
às proteínas virais.
7. Maturação / Montagem / Liberação
Após a maturação ocorre a montagem das partículas virais, na qual as proteínas 
do capsídeo envolvem o ácido nucléico sintetizado em separado. A seguir ocorre a liberação do vírus da
célula através de dois mecanismos diferentes: vírus não envelopados 
são liberados gradativamente em conseqüência da lise celular. Vírus envelopados podem ser liberados por
brotamento, isto é, através de locais da membrana plasmática, incorporando ao seu redor um pedaço da
membrana que constituirá o seu envelope.
Bacteriófagos
Os vírus mais bem caracterizados são os bacteriófagos T4, um vírus que infecta 
a bactéria Escherichia coli. Graças aos estudos desses vírus tornou-se possível estudar 
os vírus humanos e estabelecer sua relação com doenças. Ao penetrar em uma célula hospedeira,
bacteriófagos podem desenvolver dois ciclos diferentes:
(1) Ciclo lítico ou (2) Ciclo lisogênico.
1. Ciclo Lítico: Após a penetração o bacteriófago passa a se reproduzir ativamente, provocando a lise da
célula hospedeira.
2. Ciclo Lisogênico: O bacteriófago permanece no interior da célula hospedeira, porém não inicia o processo
de replicação viral, permanecendo latente por um período variável.
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Ciclo Lítico e Ciclo Lisogênico:
Legenda: FIGURA 01
HIV
O vírus da imunodeficiência humana HIV é um retrovírus que possui material genético composto por RNA
dupla fita, pertencente ao grupo dos lentivírus, e corresponde ao agente etiológico da AIDS.
Desde que a AIDS se transformou em uma pandemia (epidemia mundial), milhões de pessoas se infectaram
no mundo inteiro, e uma vez infectados, os indivíduos assim permanecem por toda a vida. Se os indivíduos
portadores do HIV não forem tratados, desenvolverão infecções oportunistas fatais em conseqüência das
deficiências do sistema imune produzidas pelo HIV, já que estes vírus infectam um tipo particular de célula
de defesa conhecida como Linfócito TCD4.
O HIV carrega uma enzima denominada transcriptase reversa (retrovírus) que é capaz de promover um
processo de transcrição ao contrário (em relação ao padrão observado nas células), transcrevendo RNA em
DNA, exatamente o oposto do que geralmente ocorre nas células, nas quais é produzido RNA a partir do
DNA. Esta enzima permite que o RNA encontrado no vírus seja transcrito a DNA, tornando-o um vírus
integrativo, ou seja, capaz de se integrar ao genoma da célula hospedeira.
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Legenda: FIGURA 01
COMPLEMENTAR (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/impressos/_g/mibio40/a16tc01_mibio40.pdf)
REFERÊNCIA
04 / 04
21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 5/5

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