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Microbiologia AULA Enterobactérias

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Enterobacteriaceae
Josinaldo da Silva 06/37432
Ráizel Castelo Branco de Oliveira 06/94177
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ENTEROBACTÉRIAS
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CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
ORDEM: Enterobacteriales
FAMILIA:Enterobacteriaceae 
REINO:Bactéria
FILO:Proteobacteria
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ENTEROBACTÉRIAS
É uma família de bacilos G - muito abundante, incluindo uma grande variedade e bactérias patogênicas.
Alguns pertencem a microbiota normal dos intestinos de seres humanos e animais como a Escherichia coli, outros como habitantes do solo ou da água e outros podem estar implicados em vários processos patogênicos. A exemplo de Salmonella, Shigella e Yersinia.
Generalidades:
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Todos são anaeróbios facultativos. 
Fermentam açúcares produzindo ácido.
Reduzem também o nitrato ao nitrito. Ao contrário da maioria de bactérias similares, as enterobactérias são oxidases negativas.
A maioria têm muitos flagelos usados para sua locomoção, no entanto alguns gêneros como a Shigella são imóveis. 
Não formam esporos.
Podem causar infecções intestinais e extra intestinais.
 
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A ausência de atividade oxidase é uma característica importante, pois pode ser rapidamente medida e usada para distinguir as enterobactérias de muitos outros bacilos gran–fermentativos e não fermentativos.
As bactérias são diferenciadas pelo carboidrato que metabolizam e pelos tipos e quantidade de ácidos produzidos 
Metabolismo da lactose por E. coli 
Ácido acético
Acido lático 
Acido fórmico 
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Por outro lado, o grupo Klebsiella, Enterobacter, Hafnia, Serratia metabolizam o ácido pirúvico pela via do butileno glicol produzindo acetilmetilcarbinol (aceína). 
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CLASSIFICAÇÃO SOROLÓGICA
Está baseada e três grupos de antígenos:
LIPOPOLISSACARIDEO O
ANTIGENO CAPSULAR K
PROTEINA FLAGELAR H 
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LIPOPOLISSACARIDEO O
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ANTIGENO CAPSULAR K
Proteínas ou polissacarídeos e estão presentes em relações cruzadas entre membros da família de Enterobactérias e outras fora desta família.
E. coli com Niesseria meningitides e Haemophilus influenzae.
Klebsiella pneumoniae com streptococcus pneumoniae.
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ANTIGENO FLAGELAR H
O antígeno (H) flagelar são proteináceos e são encontrados no flagelo.
 A mobilidade da E. coli, por exemplo, está relacionada com a presença do flagelo na cepa bacteriana.
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FATORES DE VIRULÊNCIA
Endotoxina.
Cápsula.
Variação de fase antigênica.
Exotoxinas.
Fatores de adesão.
Sobrevivência intracelular e multiplicação.
Seqüestro de fatores de crescimento.
Resistência a fagocitose.
Resistência a antobiótico.
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ENDOTOXINA
A toxicidade está no lipídeo A presente no LPS 
Quando lisadas as bactérias liberam o lipídeo A.
As manifestações são iniciadas pela liberação de endotoxinas. 
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CÁPSULA
Protege as enterobactérias de fagocitose. 
O antígeno capsular H repele a superfície celular dos macrófagos impedindo a fagocitose. 
VARIAÇÃO DE FASE ANTIGÊNICA
 Expressão do antígeno K e H é o controle genético do organismo que é expresso mediante a morte celular.
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EXOTOXINA
Possui uma subunidade A e uma ou mais subunidade B.
A Sub A é responsável pela atividade intracelular e a Sub B facilita a transferência intracelular da Sub A.
Altera o equilíbrio eletrolítico causando diarréia.
Inibe a ação da síntese protéica pela inativação da subunidade 60 S.
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EXOTOXINA
Podem causar hemólise e destruição celular( lise de eritrócitos e leucócitos) aumentando a quantidade de ferro extracelular.
Estimula o desencadeamento da diarréia por incremento da ativação cíclica da guanilato ciclase.
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EXPRESSÃO DE FATORES DE ADESÃO
Mediado pelas fimbrias
Antígeno O ( fator de colonização) CFA I e CFA II
Fimbrias P aglutinam eritrócitos humanos associados a uropatogenia.
Fimbrias S liga galactose a eritrócitos, são comumente associados e E. coli.
Esses fatores protegem as bactérias de uma limpeza imune imediata. 
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SOBREVIVENCIA INTRA CELULAR E MUTIPLICAÇÃO
Shigella, Salmonela, E.coli, Yersinia, podem invadir e multiplicar dentro da célula sem depender de fatores do hospedeiro.
Após a internalização a bactéria escapa do vacúolo fagocitico e inicia a replicação levando a uma eventual lise da célula hospedeira e dispersão para células adjacentes.
 
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SEQUESTRO DE FATORES DE CRESCIMENTO
Seqüestra o ferro presente em hemoglobina mioglobinas e outras proteínas(transferrina e lactoferrina).
RESISTENCIA A FAGOCITOSE.
Podem formar cápsula e escapar das células de defesa.
RESISTENCIA A ANTIBIOTICOS.
Plasmídio. 
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Gêneros de importância
Escherichia coli;
 Microrganismo mais estudado em todo mundo;
“Número 1” em infecções urinárias;
Papel crucial nas áreas de contaminação fecal de alimentos;
Podem ainda causar: Pneumonia, Meningite, Infecções intestinais e muitas outras;
E.C. Causadoras de diarréia são dividas em grupos: EPEC, ETEC, EIEC, EHEC e EAEC;
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E. coli enteropatogênica (EPEC)
Surtos esporádicos;
Podem infectar homem, bovinos e suínos;
Denomina-se como “diarréia infantil” a doença usualmente associada a EPEC;
O seu mecanismo de virulência não está associado a produção de Enterotoxina;
 E. coli enteroagregativa (EAEC)
Apresentam aderência a células de cultura de tecido Hep-2;
Grupo relativamente novo, com poucos estudos associados;
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E. coli enterotoxigênica (ETEC)
Responsável por crises diarréicas de todos os grupos etários e diversas partes do mundo;
Produz dois tipos de enterotoxinas (LT e ST);
LT é semelhante a toxina colérica;
 
 E. coli enterohemorrágica (EHEC)
Responsável pela colite hemorrágica;
Produz uma potente toxina denominada “verotoxina” ou “ toxina shiga-like”;
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SALMONELLA
Infectam homens e animais;
Normalmente sob a forma de intoxicação alimentar;
Pode se manifestar como uma séria infecção sistêmica (Febre Tifóide);
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SHIGELLA
Epidemiologia:
Genero com quatro especies: Shigella dysenteriae, Shigella flexneri, Shigella boydii e Shigella soonnei.
E primariamente, uma doenca pediatrica que ocorre em adultos por contato com criancas infectadas, frequentemente.
Transmitida por via oral por maos contaminadas e mais raramente por agua ou comida
Falta de saneamento e baixa higiene pessoal sao fatores que ajudam em rapida disseminacao.
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SHIGELLA
Caracterizada por espasmos abdominais, febre, diarréia, fezes ensangüentadas e com pus.
O primeiro sinal e uma abundante diarreia sem evidencia da invasão da mucosa e mediada por enteroxina
Os sinais e sintomas surgem de 1 a 3 dias após a infecção.
Neutrofilos, eritrócitos e muco tambem são encontrados nas fezes
Sindrome clinica:
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O bacilo invade a mucosa do cólon, mas em geral a não atravessa e bacteriemia e incomum.
Antibióticos são recomendados para reduzir a contaminação de pessoas próximas, apesar de casos assintomáticos pode representar uma reserva persistente para a infecção.
SHIGELLA
YERSINIA
Possui sete espécies. Y.pseudotuberculosis, Y. enterocolitica e Y. pestis( estas são as que causam doenças humanas.)
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Necessita de aminoácidos para sobreviver.
Virulência multifatorial e inclui adaptações para sobrevivência intracelular, presença de cápsula de proteina-polissacarideo que e antifagocitaria, produção de exotoxina e endotoxina, habilidade para absorver ferro e presenca de coagulase e fibrinolisina.
 A capacidade de disseminar infeccoes e devido aos plasmideos
Yersinia pestis:
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Epidemiologia:
A peste negra foi causada por esta bactéria.
Possui duas formas epidemiológicas: urbana e silvestre.
Ratos são os reservatórios urbanos.
Manipulação de tecidos animais infectados também pode transmitir a doença.
Não observa-se disseminaçãoentre humanos.
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Sintomatologia clinica:
Duas formas de infecção: peste bubonica e peste pulmonar.
Peste bubônica – morte em mais de 75% dos casos não tratados.
Peste pulmonar – morte em mais de 90% dos casos não tratados.
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Yersinia enterocolitica:
Ocorre na Escandinávia e em outros paises da Europa, como em areas mais frias da África do Norte
Sorotipos específicos violentos: O3 e O9 na Europa, Japão, África e Canadá e O8 nos EUA
Epidemias estão associadas a contaminação, principalmente por leite e carne.
Epidemiologia:
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Sintomatologia clinica:
Gastroenterites que podem persistir ate 1 ano.
A bactéria pode sobreviver e crescer em produtos sanguíneos refrigerados por 3 semanas ou mais.
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Outras enterobacterias:
Klebsiella:
Possui cápsula com aspecto mucoide
Causa pneumonia, principalmente em alcoólatras e indivíduos com comprometimento pulmonar
Proteus:
Produz infecção do trato urinário
Diferentes sorotipos causam esta infecção
Possui pilo
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Diagnostico laboratorial:
Cultura
Identificação bioquímica
Classificação sorológica
Tratamento, prevenção e controle:

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