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Sistema genital masculino AVA

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21/04/2018 AVA UNINOVE
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Sistema genital masculino
DESCREVER A MORFOLOGIA MICROSCÓPICA E DO TESTÍCULO E SUAS FUNÇÕES; DESCREVER A
MORFOLOGIA DAS VIAS CONDUTORAS DE ESPERMATOZOIDES; DESCREVER COMO OCORRE A
PRODUÇÃO DE ESPERMATOZOIDES
Texto
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Você já esta cena numa partida de futebol? É o momento onde os jogadores formam uma barreira para
evitar que o adversário faça um gol. Este jogador está protegendo institivamente órgãos importantes para o
homem, os testículos e o pênis. Você imagina porque ele faz isso? Esta aula de Sistema Genital Masculino
irá responder estas perguntas para você.
Sistema genital masculino
O Sistema Genital Masculino é um formado por vários órgãos: dois testículos, dois epidídimos, dois ductos
deferentes, dois ductos ejaculatórios, uma uretra masculina. Apresenta também glândulas produtoras de
secreção que são: próstata, glândulas seminais e glândulas bulbouretrais.
O sistema genital masculino é responsável pela participação da reprodução humana, realizadas por células
especiais chamadas de gametas sexuais masculinos contendo a metade do número de cromossomos. A
união do gameta masculino com o feminino resulta na formação de uma célula com o total do número de
cromossomos chamada de zigoto, início da formação de novo ser vivo.
Os testículos são órgãos produtores de gametas sexuais masculinos também chamados de
espermatozoides. Os túbulos e dúctulos dos testículos, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e
uretra são vias condutoras dos gametas. As glândulas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais são
responsáveis por secreções que facilitam a movimentação dos espermatozoides pelas vias genitais. Dois
órgãos genitais estão localizados na parte externa, o escroto e o pênis.
Escroto
O escroto está localizado atrás do pênis e abaixo da sínfise púbica. O escroto é um saco constituído de
grande quantidade de fibras colágenas misturadas com fibras musculares. As fibras colágenas emitem septos
dividindo em dois compartimentos onde se alojam os testículos, os epidídimos e partes dos ductos
deferentes direitos e esquerdos, respectivamente.
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Legenda: ESQUEMA MOSTRANDO AS VáRIAS CAMADAS QUE FORMAM O ESCROTO.
O escroto é formado por vários envoltórios (figura 2). A camada mais superficial é formada por pele
hiperpigmentada, com presença de pelos esparsos, glândulas sebáceas e sudoríparas. Abaixo da pele, na tela
subcutânea há uma camada de fibras musculares lisas chamada de túnica dartos. Mais internamente
existem fáscias de tecido conjuntivo e ainda a presença do músculo cremaster, constituído de fibras
musculares estriadas esqueléticas. Mais internamente existe uma túnica vaginal que envolve dois órgãos
chamados de testículos.
Testículos
Os testículos são órgãos ovoides medindo de 4 a 5 cm de comprimento, 3 cm de profundidade, 2,5 cm de
largura, pesando em torno de 12 gramas (figura 2 e 3). Os testículos são protegidos pelo escroto, onde o
esquerdo está em geral em nível inferior ao direito.
Durante o desenvolvimento embrionário, os testículos formam-se na cavidade abdominal e por volta do
oitavo mês de vida intrauterina, descem em direção ao escroto. Após a puberdade, os túbulos seminíferos
contorcidos iniciam o processo de espermatogênese, formação dos espermatozoides.
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Os testículos são órgãos produtores de espermatozoides e de testosterona, hormônio sexual masculino. A
testosterona é responsável pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários como os pelos no tórax,
aumento em volume dos testículos e do tamanho do pênis, aparecimento de barba, desenvolvimento de
massa muscular, voz grave. Os testículos são revestidos pelas túnicas vaginal e albugínea (figura 2).
A túnica vaginal reveste mais externamente os testículos e se dividem em lâmina parietal e lâmina visceral.
A lâmina parietal é constituída pela membrana serosa, tecido conjuntivo e epitélio simples pavimentoso e
recobre a superfície anterior e lateral do testículo. E a lâmina visceral é formada somente de tecido
conjuntivo (figura 2).
A túnica albugínea apresenta uma cápsula de tecido conjuntivo rico em fibras colágenas que envolve cada
testículo e torna-se delgada na região posterior (figura 2). Da túnica albugínea partem septos fibrosos que
dividem os testículos em lóbulos testiculares. Estes septos não chegam até o outra extremidade dividindo o
testículo de forma incompleta. Cada testículo apresenta aproximadamente 250 lóbulos e cada lóbulo
apresenta de um a quatro túbulos seminíferos contorcidos (figura 3) imersos em tecido conjuntivo,
contendo vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e células intersticiais ou célula de Leydig.
Os túbulos seminíferos contorcidos desembocam nos túbulos seminíferos retos, que se anastomosam
formando a rede do testículo. Da rede do testículo formam-se de quinze a vinte dúctulos eferentes do
testículo, canais que penetram no epidídimo.
A túnica vascular ou vasculosa é a camada mais interna do testículo formada de tecido conjuntivo frouxo.
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Legenda: A FIGURA A MOSTRA UM ESQUEMA REPRESENTATIVO DO TESTíCULO COM SEUS TúBULOS
SEMINíFEROS E O EPIDíDIMO. A FIGURA B é UM CORTE TRANSVERSAL HISTOLóGICO DOS TúBULOS
SEMINíFEROS.
Túbulos seminíferos contorcidos
Os túbulos seminíferos iniciam em fundo cego e termina na região posterior do testículo, nos túbulos retos,
que se anastomosam em uma rede testicular.
Os túbulos seminíferos são revestidos externamente por uma túnica de tecido conjuntivo fibroelástico,
contendo tanto fibras colágenas quanto fibras elásticas, fibroblastos, células mióides e uma membrana
basal, constituída por colágeno do tipo IV (colágeno mais delgado e delicado).
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Legenda: MICROGRAFIAS DO TúBULO SEMINíFERO CONTORCIDO. A FIGURA A APRESENTA UMA
COLORAçãO DE AZUL DE METILENO E NA B, EM H&E. AS CéLULAS DO EPITéLIO GERMINATIVO ESTãO
INDICADAS NAS FIGURAS A E B.
Apoiada na membrana basal está o epitélio germinativo e as células de Sertoli (figuras 4A e 4B). As células
do epitélio germinativo podem ser chamadas também de linhagem seminal ou espermatogênica e são as
espermatogônias, espermatócitos primários e secundários, espermátides e espermatozoides. Lateral ao
epitélio germinativo estão as células de Sertoli.
As espermatogônias são células arredondadas com 46 cromossomos e núcleo condensado (figuras 4A e 4B).
As espermatogônias se dividem por mitose e formam os espermatócitos primários e se posicionam à frente
das espermatogônias. Os espermatócitos primários (figuras 4A e 4B) sofrem a primeira divisão meiótica e
formam os espermatócitos secundários. Estas últimas células se deslocam para à frente dos espermatócitos
primários. O espermatócito secundário (figuras 4A e 4B) termina a segunda fase da meiose e resulta na
formação de uma célula arredondada denominada de espermátides com metade do número de
cromossomos (células haplóide) (figuras 4A e 4B).
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Legenda: REPRESENTAçãO ESQUEMáTICA DAS ALTERAçõES MORFOLóGICAS DA ESPERMáTICA ATé A
FORMAçãO DO ESPERMATOZOIDE
As espermátides passam por alterações morfológicas que estão representadaspela figura 5. Para que esse
processo aconteça é necessário a atuação da atuação de uma célula que fica ao lado da linhagem
germinativa, as células de Sertoli.
As células de Sertoli fagocitam partes do citoplasma das espermátides (figuras 4A, 4B e 5). O complexo de
Golgi modifica-se e se transforma em uma vesícula contendo enzimas proteolíticas chamada de acrossoma
(figura 5). Os centríolos auxiliam na formação do flagelo, estrutura responsável pela movimentação do
espermatozoide. As mitocôndrias multiplicam-se e posicionam próximo ao flagelo para executar a
importante função de fornecimento de ATP (adenosina trifosfato), energia necessária para a movimentação
flagelar. Como resultado final, a célula formada recebe a denominação de espermatozoide (figura 5).
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O espermatozoide é constituído de cabeça, peça intermediária e cauda (figura 6). A cabeça do
espermatozoide é composta de núcleo haploide e acrossoma. A peça intermediária apresenta muitas
mitocôndrias que envolvem o flagelo. A cauda é um prolongamento contendo flagelo, revestido
externamente por membrana plasmática.
Legenda: ESQUEMA REPRESENTATIVO DO ESPERMATOZOIDE.
Células de Sertoli
As células de Sertoli têm forma piramidal e se apoiam na membrana basal do túbulo seminífero (figuras 4 e
7). Estas células possuem muitas reentrâncias citoplasmáticas (figura 7), onde se localizam as células do
epitélio germinativo. As células de Sertoli se unem ao epitélio germinativo por junções oclusivas que
bloqueiam a invasão de micro-organismos ou entrada de substâncias estranhas ao corpo. Esta característica
permite que as células de Sertoli controlem a entrada de nutrientes vindos do sangue para as células da
linhagem seminal, e portanto, forme a barreira hematotesticular. Outras duas importantes funções são a
fagocitose dos fragmentos citoplasmáticos das espermátides e a secreção de um fluído que auxilia o
deslocamento dos espermatozoides em direção ao pênis.
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Legenda: A FIGURA A é UMA REPRESENTAçãO ESQUEMáTICA DE UM CORTE TRANSVERSAL DE UM
TúBULO SEMINíFERO CONTORCIDO, DESTACANDO AS CéLULAS DE SERTOLI ENTRE AS CéLULAS
GERMINATIVAS. A FIGURA B é UMA VISãO MICROSCóPICA DA CéLULA DE SERTOLI.
 Células intersticiais ou célula de Leydig
As células intersticiais localizam-se fora dos túbulos seminíferos contorcidos (figuras 7A e 8). Neste local
encontram-se o tecido conjuntivo frouxo, vasos sanguíneos e linfáticos e nervos. As células de Leydig são
arredondadas com núcleo central e citoplasma rico em vesículas de lipídios e se agrupam (figura 8). Estas
células produzem testosterona, hormônio sexual masculino.
A testosterona tem a função de manter em funcionamento as glândulas acessórias como próstata e
glândulas bulbouretrais, sendo responsável pelos caracteres sexuais secundários mencionados no início
desta aula.
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Legenda: CORTE HISTOLóGICO MOSTRANDO A REGIãO ENTRE OS TúBULOS SEMINíFEROS ONDE ESTãO
AS CéLULAS INTERSTICIAIS.
Rede do Testículo
A rede do testículo é revestida com uma variação de epitélio simples pavimento a cúbico. A rede do
testículo é responsável pela condução dos espermatozoides dos túbulos seminíferos até os dúctulos
eferentes.
Dúctulos Eferentes
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Os dúctulos eferentes também apresentam variações epiteliais como epitélio simples cúbico a colunares
ciliadas. Abaixo do epitélio existe uma bainha estreita de fibras musculares lisas e fibras elásticas. As
células colunares ciliadas e a contração das fibras musculares lisas auxiliam na progressão dos
espermatozoides em direção ao epidídimo.
Epidídimos
Os epidídimos são órgãos pares com a forma de uma letra C, medindo 5 cm de comprimento e 1cm de
espessura (figuras 2 e 3A). Os epidídimos são envolvidos externamente por uma cápsula de tecido
conjuntivo denso, tecido conjuntivo com grande quantidade de fibras colágenas responsável pela proteção
contra choques mecânicos (figura 9). Estes órgãos estão situados na margem posterior dos testículos e são
divididos anatomicamente em cabeça, corpo e cauda.
Internamente o epidídimo apresenta uma mucosa formada por um revestimento interno de epitélio
pseudoestratificado com células colunares com estereocílios (figura 9).
Neste tipo de tecido epitelial os núcleos celulares estão situados em diferentes posições, dando a falsa
impressão de ter duas camadas celulares. Este epitélio possui células basais, células pequenas com núcleo
basal e células colunares, células mais altas com núcleo um pouco deslocado para o centro e na sua
superfície estão os estereocílios. Os estereocílios (figura 9) são estruturas como se fossem cílios, porém,
mais extensos e sem capacidade de movimentação. Os estereocílios são responsáveis pela reabsorção do
fluído vindo do testículo e também tem a função secretora para auxiliar na preservação dos
espermatozoides.
Abaixo deste epitélio, encontra-se a lâmina basal formada por tecido conjuntivo frouxo (figura 9) e algumas
fibras musculares lisas, estas últimas responsáveis pelos movimentos peristálticos.
Os epidídimos são órgãos armazenadores de espermatozoides e eles ficam alojados na sua luz até o
momento da ejaculação. Depois da ejaculação, os espermatozoides seguem em direção aos ductos
deferentes.
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Legenda: CORTE TRANSVERSAL HISTOLóGICO DO EPIDíDIMO. OBSERVE A LUZ DO EPIDíDIMO REPLETO
DE ESPERMATOZOIDE (SZ), O EPITéLIO PSEUDOESTRATIFICADO COLUNAR (EP) COM ESTEREOCíLIOS
(SC) E O TECIDO CONJUNTIVO (TC) ENVOLVENDO MAIS EXTERNAMENTE.
Ductos deferentes
Os ductos deferentes são órgãos pares e tubulares. Estes órgãos apresentam um comprimento aproximado
de 30 cm. Eles são uma continuação das caudas dos epidídimos, seguem no interior dos funículos
espermáticos, passam pelos canais inguinais, penetram na cavidade pélvica pelos canais inguinais e seguem
para a parte posterior da bexiga urinária. Nesta região, os ductos deferentes unem-se aos ductos das
glândulas seminais para formar o ducto ejaculatório. Os ductos deferentes são formados por três camadas:
mucosa, muscular e adventícia (figura 10).
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Legenda: MICROGRAFIA DO DUCTO DEFERENTE, DESTACANDO A TúNICA MUCOSA E MUSCULAR.
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A camada mucosa apresenta uma série de pregas em direção à luz do tubo (figura 10). A mucosa do ducto
deferente apresenta um epitélio pseudoestratificado colunar com estereocílios. O mesmo descrito nos
epidídimos. A lâmina própria apresenta tecido conjuntivo frouxo com menor quantidade de fibras
colágenas, porém, maior quantidade de fibras elásticas.
A mucosa é envolvida por músculos lisos distribuídos em três estratos. A primeira camada muscular mais
interna está localizada longitudinalmente ao ducto, a média é circular e a mais externa é longitudinal
(figura 10). A grande quantidade de músculos responde pela função exercida pelo ducto deferente que é a
condução de espermatozoide em direção ao ducto ejaculatório.
A camada adventícia é formada por tecido conjuntivo frouxo com menor quantidade de fibras colágenas.
Ducto ejaculatório
O ducto ejaculatório é um órgão tubular de apenas 2 cm de comprimento, resultado da junção de dois
ductos deferentes com o ducto da glândula seminal. O ducto ejaculatóriotem seu trajeto total na próstata e
desemboca na parte prostática da uretra.
O ducto ejaculatório é formado internamente pelo mesmo tipo de mucosa do ducto deferente, mas a
camada muscular está ausente.
Glândula Seminais
As glândulas seminais são tubulares em torno de 15 cm de comprimento, enovelados e posicionados entre a
bexiga urinária e o reto. Na realidade, as glândulas seminais são formadas por várias glândulas menores de
aproximadamente 5 cm e com 3 a 4 mm de diâmetro. A face anterior da glândula está em contato com a
parede posterior da bexiga urinária e a face posterior relaciona-se com o reto. Na margem medial de cada
glândula está uma região mais dilatada do ducto deferente. As glândulas seminais apresentam uma camada
mucosa e uma camada muscular.
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Legenda: CORTE HISTOLóGICO DA GLâNDULA SEMINAL COM SETAS INDICANDO A CAMADA MUCOSA. A
ESTRELA INDICA A SECREçãO PRODUZIDA PELA GLâNDULA SEMINAL.
A camada mucosa é muito pregueada e revestida internamente por epitélio pseudoestratificado colunar e
em algumas regiões epitélio simples colunar (figura 11). Abaixo do epitélio existe uma lâmina própria com
grande quantidade de fibras elásticas.
A camada muscular apresenta fibras musculares lisas mais internamente em disposição circular e mais
externamente longitudinal.
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As glândulas seminais produzem secreção de cor amarelada e viscosa (figura 11). A secreção é constituída
de citrato, frutose e inositol e é chamada de líquido seminal. As glândulas seminais liberam essa secreção
pelos ductos de secreções que seguem em direção ao ducto ejaculatório.
Quando ocorre a ejaculação os espermatozoides saem dos testículos seguem para os ductos deferentes e
para o ducto ejaculatório. Neste local os espermatozoides recebem o líquido seminal que atua na sua
ativação e facilita também o seu transporte em direção à uretra prostática.
Próstata
A próstata é envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo e está localizada abaixo da bexiga urinária. A
próstata é um conjunto de trinta a cinquenta glândulas tubuloalveolares cujos ductos desembocam na
uretra prostática, que atravessa a próstata (figura 12).
Essas pequenas glândulas são revestidas internamente por epitélio simples cúbico e em alguns locais
epitélio pseudo-estratificado colunar. As células desses epitélios secretam um líquido de consistência
leitosa e de pH alcalina que atua na proteção dos espermatozoide na vagina. O pH vaginal é muito ácido
para proteger a mulher contra a invasão de micro-organismos nocivos. O líquido produzido pela próstata é
responsável por 30% do volume total e pelo odor característico do líquido seminal.
Por entre as glândulas situa-se um estroma de tecido conjuntivo contendo grande quantidade de fibras
musculares lisas. A contração destas fibras musculares auxiliam na liberação do líquido prostático em
direção à uretra.
A próstata é organizada em três regiões que recebem os nomes de zona periférica, de transição e central. A
zona periférica ocupa 70% do volume glandular e alterações desordenadas de suas células dá origem ao
câncer de próstata. A zona de transição ocupa somente 5% do volume glandular e é o local de ocorrência da
maioria das hiperplasias benignas de próstata e a zona central representa 25% do volume glandular.
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Legenda: CORTE HISTOLóGICO DA PRóSTATA.
Glândulas Bulbouretrais
As glândulas bulbouretrais são pequenas e arredondadas e posicionadas lateralmente à uretra
membranácea. As glândulas bulbouretrais são glândulas tubuloalveolares cujas células epiteliais variam de
cúbicas a colunares, que produzem muco claro que atua como lubrificante. Durante a estimulação sexual o
muco das glândulas bulbouretrais é liberado na uretra esponjosa para neutralizar o pH ácido da urina
residual da uretra e lubrifica a extremidade do pênis no ato sexual. O ducto excretor das glândulas
bulbouretrais desembocam na uretra esponjosa.
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Uretra Masculina
A uretra é um tubo em torno de 20 cm, com forma da letra S quando flácido e da letra J quando ereto. A
uretra é dividida em quatro porções: parte intramural, prostática, membranácea e esponjosa.
 
Legenda: ESQUEMA REPRESENTATIVO DA URETRA MASCULINA COM AS INDICAçõES DAS SUAS PARTES
ANATôMICAS.
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A uretra intramural apresenta um revestimento interno de epitélio de transição. O epitélio de transição
recebe esta denominação porque varia sua forma de acordo com a função que está exercendo, as suas
células mais superficiais ficam mais arredondadas quando não está passando líquido no local e torna-se
mais achatada na presença de urina.
A uretra parte prostática tem de 3 a 4 cm de comprimento e apresenta um revestimento interno de epitélio
de transição. O mesmo descrito na parte intramural.
A parte membranácea possui de 1 a 2 cm de comprimento e tem um epitélio pseudoestratificado colunar.
Este epitélio apresenta dois tipos celulares com núcleos dispostos em diferentes posições, dando a falsa
impressão de possuir duas camadas de células. A maioria das células é colunar e em menor número células
arredondadas. A parte membranácea é envolvida pelo esfíncter externo da uretra, formado de fibras
musculares estriadas esqueléticas.
A uretra parte esponjosa tem comprimento maior que as duas anteriores, em torno de, 15 a 16 cm. O
epitélio de revestimento é o mesmo da parte membranácea, mas apresenta trechos de epitélio estratificado
pavimentoso não queratinizado. Ainda nesta porção existe uma pequena dilatação denominada de fossa
navicular da uretra que é formada de epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. Na uretra
esponjosa existem dois orifícios chamados óstios dos ductos excretores das glândulas bulbouretrais, por
onde é liberada a secreção da referida glândula.
A uretra termina no óstio externo da uretra localizada na glande do pênis.
A uretra exerce duas funções, micção e ejaculação.
Pênis
O pênis é o órgão de masculino de cópula e é envolvido externamente por pele fina e distensível (figura 14).
Abaixo da pele existe uma membrana resistente de tecido conjuntivo denso denominada de túnica
albugínea do pênis.
O pênis é formado por três cilindros, dois deles localizados dorsalmente chamados de corpos cavernosos
(figura 14) que se fixam ao ossos ísquio e púbis e suas extremidades posteriores são chamadas de ramos do
pênis. O outro cilindro situado ventralmente é denominado de corpo esponjoso (figura 14).
O corpo esponjoso envolve a uretra esponjosa (figura 14) e apresentam duas dilatações, uma delas está
localizada na região posterior e recebe o nome de bulbo do pênis e na anterior de glande do pênis (figura
14). A glande do pênis possui glândulas sebáceas e é recoberta por uma dupla camada de pele contendo
tecido conjuntivo e fibras musculares lisas no seu interior sendo denominada de prepúcio.
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Você já deve ter ouvido falar de fimose. A fimose é o estreitamento do prepúcio devido a aderência da pele
na glande. Geralmente, esta aderência acontece até os três anos de idade e depois desaparece. O
descolamento do prepúcio facilita a higienização do pênis e previne as infecções ou inflamações. Mas,
quando isso não acontece é necessário realizar o tratamento cirúrgico que é rápido. O menino sai no
mesmo dia do hospitale ao final de 4 dias já pode voltar às suas atividades normais.
Os dois corpos cavernosos são formados por tecido erétil com espaços venosos revestidos por endotélio
(tecido epitelial simples pavimentoso), separados por trabéculas (traves pequenas) de tecido conjuntivo e
fibras musculares lisas.
Na estimulação sexual, as artérias que irrigam o pênis e o sangue passa para os espaços venosos, resultando
na ereção.
Legenda: MODELO REPRESENTATIVO DE UM CORTE SAGITAL DO PêNIS COM AS INDICAçãO DE SUAS
PARTES ANATôMICAS.
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ATIVIDADE
Qual é a função das células intersticiais e onde estão localizadas,
respectivamente? 
A. Produzir testosterora; apoiada na membrana basal dos túbulos seminíferos contorcidos;
 
B. Produzir testosterona; presentes fora dos túbulos seminíferos;
C. Produzir estrógeno; entre os túbulos seminíferos contorcido;
D. Produzir líquido seminal; na próstata;
E. Fagocitar parte do citoplasma das espermátides; entre os túbulos seminíferos contorcido;
ATIVIDADE
Quais são as glândulas acessórias do sistema genital masculino que
produzem o líquido seminal?
A. próstata, ducto deferente e glândula seminal
B. glândula seminal, glândula bulbouretral e testículo;
C. escroto, ducto deferente e ducto ejaculatório;
D. glândula parótida, glândula seminal e tireóide;
E. glândula seminal, glândula bulbouretral e próstata;
REFERÊNCIA
JUNQUEIRA, L. C. U.; J. CARNEIRO. Histologia Básica. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2008.
GARTNER, L P. & J. L. HIATT. Tratado de Histologia em cores. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan,
1999 426p.
GARTNER, L P. & J. L. HIATT. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan.
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21/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 23/24
STEVENS, A. & J. LOWE. Histologia. São Paulo. Ed. Manole 1998 378p
SOBOTTA. Histologia – Atlas colorido. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 1999.
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