Buscar

Hormônios Hipofisiários

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Capítulo 75 - Hormônos Hipofisiários e seu cotrole pelo Hipotálamo
A Hipófise e sua relação com o Hipotálamo
Hipófise ou glândula pituitária: 1 cm de diâmetro, 0,5 a 1 g.
Localizada na sela túrcica: cavidade óssea na base do cérebro.
Ligada ao hipotálamo pelo pedúnculo hipofisiário
Hipófise Anterior – Adeno-hipófise
Origem embrionária: bolsas de Rathke, invaginação embrionária do epitélio faríngeo
Células epitelióides.
Sintetiza e secreta 6 hormônios peptídeos principais:
Hormônio do Crescimento (hGH):
Formado pelos somatotropos (30 a 40% das células), são células acidofílicas;
Tumor hipofisiário que secreta grande quantidade de Hgh: tumores acidofílicos.
Estimula o crescimento do corpo, estimula a secreção de IGF-1, estimula a lipólise, inibe as ações da insulina sobre o metabolismo dos carboidratos e lipídios.
Adenocorticotropina (corticotropina – ACTH)
Formado pelos corticotropos (20%);
Controla a produção de alguns hormônios adrenocorticais (glicocorticoides e androgênios), mantém o tamanho da zona fasciculada e da zona reticular do córtex.
Hormônio estimulante da tireóide (tireotropina - TSH)
Tireotropos.
Estimula a formação dos hormônios da tireóide e mantém o tamanho das células foliculares da tireóide.
Prolactina
Lactotropos, mamotropos.
Estimula a produção e secreção de leite das glândulas mamárias.
Hormônios gonadotrópicos: 
Gonadotropos;
Hormônio Luteinizante (FSH):Estimula o desenvolvimento dos folículos ovarianos, regula a espermatogênse.
Hormônio Folículo-Estimulante: dá origem à ovulação e a formação do corpo lúteo no ovário, estimula a produção de estrogênio e progesterona pelos ovários e testosterona pelos testículos.
Hipófise Posterior – Neuro-hipófise
Origem embrionária: crescimento de tecido neural do hipotálamo;
Grande número de células do tipo glial.
Secreta 2 hormônios produzidos pelo hipotálamo, por neurônios magnocelulares localizados nos núcleos supraópticos e paraventriculares;
São transportados no axoplasma das fibras nervosas.
Hormônio antidiurético (vasopressina:
Controla a excreção de água na urina;
Ocitocina:
Auxilia na ejeção do leite pelas glândulas mamárias para o mamilo, possível papel de auxilio durante o parto e no final da gestação.
O Hipotálamo Controla a secreção Hipofisiária
Quase toda a secreção hipofisiária é controlada por sinais hormonais e nervosos vindos do hipotálamo.
A secreção da região posterior é controlada por sinais neurais;
A secreção da região anterior é controlada por hormônios/fatores hipotalâmicos inibidores ou liberadores, liberados pelo hipotálamo em vasos porta hipotalâmico-hipofisiários.
O hipotálamo recebe sinais de diversas fontes do sistema nervoso, é o centro coletor de informações relativas ao bem-estar do organismo.
Vasos Sanguíneos Porta Hipotalâmico-Hipofisiários da Hipófise Anterior
A hipófise anterior é uma glândula muito vascularizada com capilares sinusoides, quase todo o sangue que entra passa primeiro por um leito capilar na porção inferior no hipotálamo (eminência mediana), que se liga ao pedúnculo hipofisiário.
O sague flui pelos vasos porta hipotalâmico-hipofisiários para os capilares sinusoides da hipófise anterior.
Hormônios Hipotalâmicos
Sintetizados e secretados por neurônios especiais do hipotálamo. Esses neurônios tem origem em diversas áreas do hipotálamo, e enviam suas fibras nervosas para a eminência mediana e para o tuber cinereum (extensão do tecido hipotalâmico no pedúnculo hipofisiário), aonde os hormônios inibidores e liberadores são secretados.
Para a maioria dos hormônios hipofisiários, os hormônios liberadores são importantes, exceto para a prolactina.
Principais hormônios hipotalâmicos:
Hormônio Liberador de Tireotropina (TRH);
Hormônio Liberador de Hormônio do Crescimento (GHRH): provoca a liberação do hormônio do crescimento do hormônio inibidor do hormônio do crescimento.
Hormônio Liberador de Corticotropina (CRH);
Hormônio Liberador da Gonadotropina;
Hormônio Inibidor da Prolactina;
Todos os hormônios hipotalâmicos são secretados por terminações nervosas da eminência mediana;
A estimulação elétrica dessa região excita essas terminações e causa a liberação de todos eles.
Os corpos celulares neuronais que originam essas terminações estão localizados em áreas discretas do hipotálamo ou em áreas relacionadas a região prosencefálica basal.
Funções Fisiológicas do Hormônio do Crescimento
Ao contrário dos outros hormônios, não age na glândula-alvo, seus efeitos ocorrem diretamente sobre todos os tecidos do corpo.
Também chamado de hormônio somatotrópico ou somatotropina, é uma proteína pequena;
Promove o aumento de tamanho das células e do número de mitoses: multiplicação e diferenciação específica em alguns casos (ex: crescimento ósseo e células musculares iniciais);
Apresenta diversos efeitos metabólicos, além do crescimento:
Aumento da síntese de proteínas na maioria das células;
Aumento da mobilização de ácidos graxos do tecido adiposo, aumento do nível de ácidos graxos no sangue, e aumento da utilização de ácidos graxos como fonte de energia.
Redução da utilização da glicose pelo organismo.
Deposição de proteínas nos tecidos
Aumenta diretamente o transporte dos aminoácidos através da membrana plasmática (para o interior da célula), o que contribui com o aumento da síntese proteica.
Aumento da tradução de RNA para provocar a síntese de RNA pelos ribossomos, mesmo quando as concentrações de aminoácidos não estão elevadas
Aumento da transcrição nuclear do DNA para formar RNA, em intervalos de tempo mais prolongados (24 a 48 horas). Isso promove maior síntese proteica e o crescimento (na presença de aminoácidos, vitaminas e outros); é a função mais importante do hormônio do crescimento.
Reduz o catabolismo de proteínas e aminoácidos, pois mobiliza grande quantidade de ácidos graxos livres do tecido adiposo.
 quase todos os aspectos de captação de aminoácidos e da síntese proteica;
 a destruição de proteínas;
Aumento da utilização de Gorduras como Fonte de Energia
Liberação de ácidos graxos do tecido adiposo, aumentando sua concentração nos líquidos do corpo.
Nos tecidos, o hormônio aumenta a conversão de ácidos graxos em Acetil-CoA e sua utilização como fonte de energia, preferencialmente à carboidratos e proteínas.
A mobilização da gordura pelo hormônio demora horas, enquanto o efeito anabólico nas proteínas ocorre em minutos: aumento da massa magra.
Efeito Cetogênico: o excesso de hormônio aumenta muito a mobilização de ácidos graxos, formando ácido acetoacético em grande quantidade no fígado, gerando um quadro de cetose.
Redução da utilização de Carboidratos
Diminuição da captação de glicose pelos tecidos (musc. Esquelético e adiposo)
Aumento da produção de glicose pelo fígado.
Aumento na secreção de insulina.
Efeitos diabetogênicos do hormônio do crescimento: Resistência à insulina.
	O hormônio atenua os efeitos da insulina, para estimular a captação da glicose pelo músculo esquelético e pelo tecido adiposo, e para inibir a glicogênese pelo fígado, aumentando a glicose no sangue e o aumento compensatório da secreção de insulina.
O aumento na concentração de ácidos graxos contribui com a resistência à insulina.
Insulina e carboidratos são necessários à ação promotora do crescimento pelo hormônio;
Necessidade parcial: fornecer a energia necessária ao metabolismo, além da capacidade da insulina de transportar alguns aminoácidos.
Estímulo do Crescimento de Ossos e Cartilagens
O crescimento esquelético resulta:
	Do aumento da deposição de proteínas nas células osteogênicas e condrocóticas;
	Aumento da reprodução dessas células;
	Conversão de condrócitos em células osteogênicas: deposição de osso novo.
Existem 2 mecanismos principais de crescimento ósseo:
Em resposta ao estímulo do hormônio do crescimento, os ossos longos crescem nas extremidades devido às cartilagens epifisiárias;
Deposição de nova cartilagem, seguida por sua conversão em osso novo.
A cartilagem epifisiária passa por consumo progressivo:ao final da adolescência não resta quase nenhuma, as epífises se fundem e o osso não cresce mais.
Os osteoblastos, fortemente estimulados pelo hormônio do crescimento, no periósteo ósseo e em algumas cavidades, depositam osso novo na superfície dos ossos mais antigos;
Os osteoclastos removem o osso antigo;
Deposição>reabsorção = aumento da espessura do osso.
Pode ocorrer durante toda a vida, especialmente em ossos membranosos. (ex: mandíbula, crânio)
Somatomedinas
Substâncias intermediárias do hormônio do crescimento;
Fatores de Crescimento semelhantes à Insulina (IGFs);
Formadas no fígado e outros tecidos;
Efeito potente de aumentar todos os aspectos do crescimento ósseo;
Mais importante: somatomedina C; 
Sua concentração no plasma acompanha a secreção de GH.
A maioria dos efeitos do GH é resultante da Somatomedina C (e das outras);
Acredita-se que o hormônio do crescimento seja diretamente responsável pelo aumento do crescimento em alguns tecidos, e que a somatomedina seja um meio alternativo de aumentar o crescimento (nem sempre como fator necessário).
O GH tem meia-vida de 20 minutos devido a sua fraca ligação com as proteínas plasmáticas;
As somatomedinas tem meia vida de até 20 horas: apresenta forte ligação com uma proteína transportadora no sangue, a qual também é produzida em resposta ao GH, por isso é liberada lentamente para os tecidos.
3.6 Regulação da Secreção do Hormônio do Crescimento
Após a adolescência, a secreção do GH diminui progressivamente, até chegar à 25% da inicial nas pessoas idosas.
Padrão de secreção pulsátil;
Fatores que influenciam a secreção:
Jejum, deficiência grave de proteínas;
Hipoglicemia ou baixa concentração de ácidos graxos no sangue;
Exercício;
Excitação;
Trauma;
Grelina: hormônio secretado no estomago antes das refeições.
Aumento durante as primeiras 2 horas de sono profundo.
Concentração normal no plasma adulto: 1,6 a 3 ng/ml
Concentração normal no plasma da criança/adolescente: 6 ng/ml;
Jejum prolongado: chega a 50 ng/ml.
A glicemia é um estimulante mais forte que a falta de proteínas (condições agudas).
Hipotálamo, hormônio liberador do GH, Somatostatina
Hormônio liberador do GH (GHRH);
Hormônio inibidor do GH (somatostatina);
Origem da secreção do GHRH: núcleo ventromedial ( mesma área sensível à concentração de glicose no sangue);
Acredita-se que alguns dos mesmos sinais que modificam os impulsos alimentares comportamentais do indivíduo também alteram a secreção do GH.
A maior parte do controle da secreção do GH é mediado pelo GHRH:
Estimula a célula somatotrópica ao se ligar em receptores de membrana específicos;
Os receptores ativam a via da adenilato ciclase, aumentando o nível intracelular de monofosfato cíclico de adenosina (AMPc).
Efeito a curto prazo: aumento do influxo de Ca++ para a célula;
Efeito a longo prazo: aumento da transcrição dos genes responsáveis pela estimulação da síntese do GH (no núcleo).
A secreção do GH está sujeita ao controle por Feedback Negativo clássico;
O maior controlador da secreção de GH é o estado nutricional do tecido, especialmente de nutrição proteica.
A prática de exercícios intensos também eleva os níveis de GH.
Hipófise Posterior 
Composta por células semelhantes às gliais: pituícitos.
	Não secretam hormônios, agem como suporte para as fibras nervosas terminais e terminações nervosas de tratos nervosos que se originam nos núcleos supraóptico e paraventricular do hipotálamo.
	Os tratos chegam até a hopófise pelo pedúnculo hipofisiário;
	As terminações nervosas se localizam na superfície dos capilares, aonde secretam os hormônios ADH (ou vasopressina) e ocitocina.
Os hormônios secretados pela hipófise posterior são sintetizados os corpos celulares dos núcleos supraóptico e paraventricular, transportados com proteínas transportadoras (neurofisinas) para as terminações nervosas localizadas na hipófise posterior (demora dias).
Impulsos nervosos liberam os hormônios imediatamente por exocitose.
Captação pelos capilares
Funções Fisiológicas do ADH
Formado primariamente nos núcleos supraópticos.
Na ausência de ADH: As membranas luminais das células epiteliais tubulares dos ductos coletores ficam quase impermeáveis à água, impedindo a reabsorção significativa, o que causa perda extrema de água pela urina.
Presença de ADH: permite a reabsorção da maior parte da água.
Atuação do ADH na célula: via AMPc, leva à fosforilação de elementos nas vesículas especiais que apresentam aquaporinas, fazendo com que as mesmas se insiram na membrana; a abertura de novos poros permite a difusão da água do líquido tubular pelas células;
	A água é absorvida nos ductos coletores por osmose.
O aumento da osmolaridade do LEC estimula a secreção do ADH:
Injeção de solução concentrada no sangue que irriga o hipotálamo aumenta a secreção de ADH (até 20x).
Injeção de solução diluída: leva à interrupção dos impulsos e à suspensão da secreção de ADH.
Próximo ao hipotálamo existem receptores neuronais modificados: osmorreceptores;
	Quando o LEC fica muito concentrado, ele é retirado das células por osmose das células osmorreceptoras, reduzindo seu tamanho, e iniciando a sinalização nervosa que vai estimular a secreção de ADH.
	Quando o LEC fica diluído, a água é movida por osmose para o interior da célula, reduzindo o sinal para secreção de ADH.
Sistema de controle por Feedback.
Localização dos osmorreceptores: hipotálamo ou ventrículo.
Efeitos Vasoconstritores do ADH
Baixo volume sanguíneo e baixa pressão sanguínea estimulam a secreção do ADH;
Concentrações elevadas de ADH tem forte efeito vasoconstritor (vasopressina);
Queda do volume de sangue de 15 a 25 % pode elevar a secreção a até 50x o valor normal.
Os átrios têm receptores de distensão, excitados pelo enchimento excessivo: quando isso ocorre são enviados sinais para a inibição do ADH ao cérebro; o oposto também ocorre.
Controle por Feedback
Ocitocina
Contração do útero grávido: a quantidade de ocitocina no plasma aumenta durante o trabalho de parto, especialmente no último estágio; o estimulo do colo uterino envia sinais ao hipotálamo que estimulam a secreção de ocitocina.
Ejeção de leite pelas glândulas mamárias: faz com que o leite seja expulso dos alvéolos para os ductos da mama.
O estímulo de sucção sobre o mamilo transmite sinais por nervos até os neurônios ocitocinérgicos nos núcleos paraventriculares e supraópticos do hipotálamo;
A ocitocina é transportada pelo sangue até as mamas, aonde provoca a contração das células mioepiteliais localizadas externamente.
1 minuto.

Continue navegando