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Disciplina:  EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: TEORIA E PRÁTICA
	Avaliação:  CEL0366_AV_      Data: 25/11/2017 15:16:37 (F)       Critério: AV
	Aluno: 
	Professor:BEATRIZ MARIA ARRUDA DE A PINHEIRO
	Turma: 9001/AA
	Nota Prova: 8,5 de 9,0      Nota Partic.: 1,0     Av. Parcial.: 2,0
	Nota SIA: 10,0 pts
	 
		
	EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: TEORIA E PRÁTICA
	 
	 
	 1a Questão (Ref.: 264210)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A empregabilidade tem sido referência nas atuais políticas de educação profissional e tema de grandes debates. Torna-se consenso a ideia de que a educação profissional permite dinamizar o mercado de trabalho, pela via do aumento das qualificações dos trabalhadores, contribuindo para superar a crise do desemprego. Assim, a educação profissional garantiria a qualificação dos trabalhadores que, mais capacitados, teriam condições de melhor negociar sua inserção no mercado. Ao analisar esta idéia, os pensadores críticos mostram que o princípio que está por trás desse consenso é de que o desemprego tem como causa a baixa qualificação da mão-de-obra. Assim, no discurso oficial, o desemprego é visto como uma inadequação da mão-de-obra, que não apresenta os requisitos desejados pelo mercado. O que este discurso oculta e quais as conseqüências da crença nesta relação entre desemprego e baixa qualificação dos trabalhadores?
		
	
Resposta: Esse discurso oculta que a empregabilidade, a inserção no mercado de trabalho, não depende da qualificação, do esforço do trabalhador para acontencer. Não depende de cursos técnicos, de maior especialização, esse discurso é mentira. O próprio sistema capitalista engana os trabalhadores, fazendo-lhes acreditar que essa maior especialização, faria com que o trabalhador garantisse melhor emprego e salário. A culpa pelas péssimas condições de trabalho e salário é do sistema, e não do indivíduo. Logo, o indivíduo se sente fracassado, e acaba aceitando as condições precárias de trabalho que o sistema capitalista oferece, é nesse discurso que se insere o conceito de ideologia, falado por Marx, a classe dominante mascara a real situação das classes dominadas, para que essas aceitem as regras da sociedade capitalista. E assim esse processo vira um ciclo, embora o trabalhador queira melhores condições, procura a escola, cursos, se especializa, mas os melhores salários e empregos não acontecem, pois a lógica capitalista é excludente e mascara as regras.
	
Gabarito: Oculta-se o fato de o desemprego ser um fenômeno estrutural, fruto da crise da sociedade salarial, específica da atual etapa do processo de produção capitalista, passando-se a compreendê-lo como um fenômeno relacionado à inadequação dos trabalhadores, desqualificados para o emprego. Nessa perspectiva, responsabiliza-se o indivíduo pelo desemprego, ocultando a realidade do mercado de trabalho, marcada pelo baixo nível de emprego, pela precarização das relações de trabalho e pela crescente informalidade. As políticas de educação profissional não têm capacidade, por si só, de elevar as oportunidades de emprego na economia. As vagas oferecidas são resultado de um processo que ocorre fora do mercado de trabalho. Assim, só um bom desempenho econômico é que assegura a eficácia das políticas de educação profissional. Ensino e treinamento, na medida em que equipam os trabalhadores com qualificações para o (re) ingresso no mercado ou para obter melhores perspectivas profissionais, só dão resultados quando a economia estiver produzindo empregos. Nesse sentido, todos os autores reforçam a idéia de que a educação profissional é determinada, e não determinante, da economia. Discute-se ainda a incapacidade destas políticas reverterem o quadro do mercado de trabalho. A superação da crise no mercado de trabalho exige uma retomada do desenvolvimento econômico em padrões que permitam a inclusão social e a ampliação da demanda por mão-de-obra.
		
	
	 2a Questão (Ref.: 125023)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Leia o fragmento a seguir: "A pedagogia taylorista/fordista, ainda dominante, mas tendendo a não ser mais hegemônica, buscou atender às demandas de formação, através de um sistema de ensino dual, dos intelectuais/trabalhadores exigidos por um sistema de base rígida, praticamente estáveis do ponto de vista tecnológico, com foco no mercado, e portanto especializados, para atender às especificidades dos ramos ocupacionais determinados pela divisão técnica do trabalho. As mudanças ocorridas no trabalho, a partir da mundialização das relações capitalistas e da reestruturação produtiva fornecem as bases para uma nova pedagogia, a pedagogia toyotista, que tem sua expressão na pedagogia das competências, cuja finalidade é formar um novo tipo de profissional" (KUENZER, 2001).
Com base no texto apresentado, caracterize as pedagogias taylorista-fordista e das competências ou toyotista.
		
	
Resposta: A pedagogia taylorista-fordista formava o homem para ser um trabalhador, racional, objetivo, que saiba dar conta do trabalho fragmentado que faria mais à frente nas fábricas, essa pedagogia não ensina para a criticidade, reflexidade, para a emancipação, ao contrário, essa pedagogia apenas quer formar a mão de obra que rapidamente seria inserida no mercado de trabalho. Já a pedagogia das competências ou toyotista, ensina o homem a ser polivalente, a ter maior conhecimento do trabalho que irá realizar, a ser mais manejável e atraente às exigências do mercado de trabalho, pois dessa vez, o trabalhador tem que ter conhecimento de todo o processo de produção, deverá ser mais especializado no que faz, e mais independente, essa pedagogia ensina o homem na resolução de problemas práticos, mas também não o emancipa das relações de poder existentes, nem o esclarece em relação à isso. São duas pedagogicas voltadas somente para o trabalho.
	
Gabarito:
Durante o paradigma taylorista-fordista foi desenvolvida uma pedagogia, orgânica às formas de divisão social e técnica do trabalho e da sociedade. Essa pedagogia tinha por finalidade atender às demandas de educação de trabalhadores e dirigentes a partir de uma clara definição de fronteiras entre as ações intelectuais e instrumentais, em decorrência de relações de classe bem demarcadas que determinavam o lugar e as atribuições de cada um.
A realidade do fordismo demandava uma pedagogia que priorizava modos de fazer e o disciplinamento, sem se comprometer com o estabelecimento de uma relação mais profunda entre o trabalhador e o conhecimento, capaz de propiciar que ele dominasse intelectualmente as práticas sociais e produtivas. Propõe conteúdos que, fragmentados, organizam-se em seqüências rígidas, tendo por meta a uniformidade de respostas para procedimentos padronizados, separa os tempos de aprender teoricamente e de repetir procedimentos práticos, além de exercer um controle externo sobre o aluno.
Na escola, a seleção dos conteúdos era pautada por uma visão positivista de ciência, as áreas de conteúdo eram organizadas de modo rígido, com sequenciamento igualmente rígido, e os conteúdos eram organizados e repetidos de forma linear e fragmentada. Essa repetição era realizada através do método expositivo (aulas e demonstrações), combinado com a realização de cópias, ditados e exercícios. O fordismo demandava uma pedagogia que tinha por objetivo a uniformidade de respostas para procedimentos padronizados. A habilidade cognitiva fundamental era a memorização, valorizada como evidência da aprendizagem.
A pedagogia das competências ou toyotista tem por finalidade formar profissionais flexíveis, capazes de dinamismo, eficiência e de lidar com as incertezas. Ela está centrada na idéia do esforço individual e muda o eixo da memorização para o desenvolvimento de competências cognitivas superiores. Utiliza um conjunto de métodos e procedimentos de ensino diferenciados: não mais as exposições da pedagogia taylorista-fordista, mas agora são adotados métodos como os projetos e o método de solução de problemas, que estimulam o aluno a pensar,a pesquisar, a resolver situações desafiadoras. O ensino fica centrado não mais nos conteúdos, mas na produção de competências verificáveis em situações específicas. Assim, os conteúdos disciplinares são ensinados na medida das necessidades. Na medida em que o desempenho é central, em que é importante saber agir, privilegia-se a prática, em detrimento da teoria. A pedagogia das competências confere um sentido prático aos saberes escolares. Ensina-se o que é útil, os processos que orientarão um desempenho de qualidade, trazendo para o interior das escolas uma concepção pragmática.
		
	
	 3a Questão (Ref.: 997617)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	As transformações atualmente em curso nos cenários econômico, político e social têm sido analisadas por diferentes correntes do pensamento teórico. Entre elas se destaca a interpretação da Escola de Regulação Francesa que tem como principais defensores Aglietta e Coriat. A partir da linha de pensamento da Escola de Regulação Francesa, assinale os conceitos defendidos pela mesma:
		
	
	Para a Escola de Regulação Francesa o Toytismo está fundamentado numa produção e num consumo de massas, em economias de escala que gera maior lucro e produtividade.
	
	O capitalismo para esta escola pode ser considerado como um sistema que tem algumas leis de fixas. É um sistema que já cresceu, se expandiu e se acumulou. Ele se concentra nas mãos de um grupo cada vez maior. Passou por crises de estrutura.
	 
	O capitalismo para esta Escola pode ser considerado como um sistema que tem algumas leis de movimentação. É um sistema de precisa crescer, se expandir, se acumular. Ele se concentra nas mãos de um grupo cada vez menor. Passa por crises cíclicas e estruturais.
	
	Tudo que vivemos hoje faz parte da crise do regime de acumulação taylorista para a Escola de Regulação Francesa.
	
	A teoria da regulação é a explicação que fornece instrumental prático para analisar e compreender a estruturação urbana e rural atual.
		
	
	 4a Questão (Ref.: 700190)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Na produção flexível, o trabalho passa a ser realizado em equipe, que opera frente a um sistema de máquinas automatizadas. Além da flexibilidade do aparato produtivo, é preciso também a flexibilização da organização do trabalho. Deve haver agilidade na adaptação do maquinário e dos instrumentos para que novos produtos sejam elaborados. O trabalhador no paradigma flexível apresenta o seguinte perfil: I. participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos II. responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção III. operar com várias máquinas, rompendo com a relação homem-máquina do fordismo IV. capaz de liderança, de desenvolver relações interpessoais e de maior habilidade de comunicação. Assinale a opção correta:
		
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras
	
	apenas as afirmativas I e III são verdadeiras
	
	apenas as afirmativas I e IV são verdadeiras
	
	apenas as afirmativas I, II e III são verdadeiras
	 
	Todas as afirmativas são verdadeiras
		
	
	 5a Questão (Ref.: 123550)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	De acordo com Kato: "Toda atividade produtiva envolve um risco de fracasso, que pode ser reduzido, mas jamais eliminando totalmente. Quem deve assumir o risco? O governo, o empresário ou o trabalhador?" (KATO, J. M.; PONCHIROLLI, O.O desemprego no Brasil e os seus desafios éticos. Revista FAE. Disponível em: http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_da_fae/fae_v5_n3/o_desemprego_no_brasil.pdf Acesso em:11 abril 2012).
A contração do emprego e a precarização apontam para o fato de que o crescimento econômico apresenta desigualdades. Sobre a noção e o discurso da empregabilidade em tempos de globalizado, poderíamos tecer algumas considerações:
I - Que há distorção no foco da questão, culpabiliza-se o indivíduo e não o sistema;.
II - Que os trabalhadores que buscam requalificar-se, protamente são absorvidos pelo mercado;
III - Que o crescimento econômico apresenta-se não includente.
Quando o fracasso é imputado ao trabalhador podemos inferir como sendo verdadeira a opção que apresenta as afirmativas:
		
	
	Apenas a I
	 
	I e III
	
	II e III
	
	I e II
	
	I, II e III
		 Gabarito Comentado.
	
	 6a Questão (Ref.: 251743)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Gramsci (1979, p. 118) defende uma: "formação geral e humanista que equilibre equanimente o desenvolvimento da capacidade de trabalhar (tecnicamente, industrialmente) e o desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual" O texto expressa o conceito de educação:
		
	
	progressivista
	 
	emancipatória
	
	produtivista
	
	tecnicista
	
	liberal
		 Gabarito Comentado.
	
	 7a Questão (Ref.: 802292)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A organização tradicional dos currículos de educação profissional divide o estudo da profissão em dois momentos: o primeiro de natureza teórica, de formação básica ou geral, e o segundo de formação específica, vinculado à área de atuação profissional, marcando diferentes níveis de aprendizagem e deslocando a dimensão da prática profissional para o segundo momento da formação. Em uma perspectiva emancipatória, defende-se um currículo que
		
	
	privilegie a prática em detrimento da teoria
	 
	estreite a articulação entre conhecimentos teóricos e práticos
	
	enfatize a reprodução mecânica de formas operacionais, dos fazeres
	
	separe o tempo e o espaço de aprender teoricamente e o tempo e espaço para atuar praticamente
	
	apresente o conhecimento, descolando-o da prática e de sua dimensão histórica.
		 Gabarito Comentado.
	
	 8a Questão (Ref.: 593648)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Nas sociedades de classe da Antiguidade, as elites eram educadas na escola. O povo:
I) se educava no próprio processo de trabalho.
II) aprendia agindo sobre a matéria, transformando-a.
III) tinha escolas específicas, preparatórias para o trabalho.
IV) aprendia lidando com a realidade, observando e fazendo.
Assinale a opção correta:
 
		
	
	apenas as alternativas III e IV são verdadeiras
	
	         apenas as alternativas II e IV são verdadeiras
	
	        apenas as alternativas I, II e III são verdadeiras
	 
	        apenas as alternativas  I, II e IV são verdadeiras  
	
	          apenas as alternativas I e IV são verdadeiras
		
	
	 9a Questão (Ref.: 199113)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Em relação à educação profissional, Lula ao assumir seu primeiro governo em 2002:
 
I)                   Revogou o Decreto 2.208/97 do governo Fernando Henrique Cardoso, restabelecendo a possibilidade de integração curricular dos ensinos médio e técnico
II)                Promoveu a regulamentação dos artigos que tratavam da educação profissional na Lei 9394/96
III)             Criou programas focais e contingentes, como o PROEJA e o PROJOVEM, destinados a jovens e adultos trabalhadores
 
Assinale a opção correta:
		
	 
	apenas as alternativas I e III são verdadeiras  
	
	apenas as alternativas II e III são verdadeiras
	
	apenas as alternativas I e II são verdadeiras
	
	apenas a alternativas I é verdadeira
	 
	apenas a alternativa III é verdadeiras
		 Gabarito Comentado.
	
	 10a Questão (Ref.: 1001872)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Um operário desenrola o arame, o outro o endireita, um terceiro corta, um quarto o afia nas pontas para a colocação da cabeça do alfinete; para fazer a cabeça do alfinete requerem-se 3 ou 4 operações diferentes;¿ Smith, Adam. A riqueza das nações. Investigação sobre a sua natureza e suas causas. Vol. I. São Paulo: Nova Cultural, 1985. A respeito do texto e do quadrinho são feitas as seguintes afirmações: 
		
	
	Esse modelo é característico do toyotismo.
	
	Ambos retratam a intensa divisão do trabalho, à qual sãosubmetidos os operários.
	
	Ambos os profissionais não desenvolveram as competências necessárias para o domínio do trabalho.
	
	O texto refere-se à produção informatizada, e o quadrinho, à produção artesanal.
	 
	Ambos contêm a idéia de que o produto da atividade industrial não depende do conhecimento de todo o processo por parte do operário.

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