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DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

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Introdução
O Código Penal brasileiro, em seu título X, trata dos crimes contra a fé pública. A fé pública pode ser descrita como a relação de confiança corrente nas relações do dia-a-dia. O contrato que você assina para dar garantia de algo verbalmente firmado, os registros públicos que são pagos simplesmente pela garantia de segurança que eles dão, justamente por serem elementos do que muita gente não conhece de nome mas vê seus efeitos: a fé pública. Assim, este título trata dos atos que lesam a confiabilidade de tais atos, muitas vezes tidos como incontroversos, e de força probatória altíssima nos processos, sejam eles de âmbito cível, penal, trabalhista...
 Enfim, a lesão a esta certeza característica dos atos estatais deve ser punida, e o melhor estudo de cada um dos tipos penais tratados nesta parte da legislação punitiva pátria é o objeto deste trabalho.
 DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
DA MOEDA FALSA
Art. 289.
Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
Pena – reclusão, de 3 a 12 anos, e multa.
§ 1º Nas mesmas penas incorre que, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
§ 2º Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção de 6 meses a 2 anos, e multa.
§ 3º É punido com reclusão de 3 a 15 anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
I – de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
II – de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
§ 4º Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.
Sujeito Ativo: qualquer pessoa
Sujeito Passivo: o Estado, bem como aquele que sofre eventual lesão decorrente da conduta típica (quem recebe, por exemplo).
Tipo Objetivo: Pratica o crime quem falsificar moeda, ou seja, imitar, fazer passar por autêntica moeda falsa, que pode ser realizada pela fabricação, ou seja, pela contrafação (fabricação total da moeda ilegítima), pela formação da moeda pela impressão, cunhagem, manufatura, ou por alteração de uma moeda verdadeira para que passe a representar um valor maior do que o real.
O objeto material do crime é a moeda metálica ou o papel-moeda, seja ela nacional ou estrangeira. O número de moedas metálicas ou de cédulas é irrelevante, constituindo crime único.
É necessário que a moeda tenha curso legal no país ou no estrangeiro, ou seja, que, por lei, a moeda seja de recebimento obrigatório (caso a moeda esteja fora de circulação, pode subsistir o estelionato, conforme o caso concreto).
Tipo Subjetivo: É o dolo, a vontade de falsificar a moeda por meio de contrafação ou alteração, não se exigindo qualquer finalidade especial na conduta, nem mesmo o fim de colocá-la em circulação.
Consumação e Tentativa: Consuma-se o crime com a fabricação ou alteração, ainda que de apenas uma moeda que tenha idoneidade para iludir.
Nada impede a tentativa nesse crime plurissubsistente. De qualquer forma, a simples posse de petrechos para falsificação de moeda já constitui outro crime, o do art. 291.
Crimes subsequentes à falsificação: Prevê o § 1º outras condutas típicas relacionadas com a moeda falsa: as de importar, exportar, adquirir, trocar, vender, ceder, emprestar, guardar e introduzir na circulação moeda falsificada. Tratando-se de crime de conduta múltipla alternativa, o agente que pratique duas ou mais ações típicas responde por crime único.
O dolo é a vontade de praticar uma das condutas incriminadas, exigindo-se que o agente tenha ciência de que se trata de moeda falsa. A dúvida a esse respeito constitui dolo eventual (também punido pelo tipo), mas o desconhecimento da falsidade o excluí este crime. A consumação ocorre com a prática da conduta, independentemente de resultado lesivo.
Na conduta de guardar, o crime é permanente, permitindo a autuação em flagrante delito enquanto o agente tem o produto a sua disposição. A tentativa é juridicamente possível.
Estes crimes, do § 1º, podem ser perpetuados por qualquer pessoa, desde que não seja o autor ou partícipe da falsidade anterior. Quando isso ocorre, o sujeito só responde pelo primeiro delito, constituindo a circulação de moeda post factum impunível.
Crime privilegiado: É crime privilegiado quem restitui à circulação a moeda falsa que recebeu de boa-fé, passando a moeda como se verdadeira fosse (Se conhecia, ao receber, que a moeda era de origem ilícita, responde o agente pelo crime previsto no caput do art. 289, mais grave)
Deve existir o dolo no momento em que o agente recolocou a moeda em circulação, não ocorrendo o fato típico se desconhecia ele a falsificação.
É um fato atípico o ato de quem recebeu a moeda devolver a moeda falsa a quem lhe entregou, desde que esta pessoa não tenha o dever de agir.
Fabricação ou emissão com fraude ou excesso: Está previsto no § 3º. São tipificadas as condutas de fabricação e emissão com fraude ou excesso, crime próprio, que só pode ser cometido pelo funcionário público mencionado no tipo penal. Portanto, não é qualquer funcionário público, mas somente aquele que infringe especial dever funcional inerente ao ofício junto à atividade estatal de emissão de moedas. As condutas são as de fabricar, emitir ou autorizar a fabricação ou emissão. No inciso I, refere-se a lei à moeda metálica fabricada com o título ou peso inferior ao determinado em lei; no inciso II, o papel-moeda fabricado em quantidade superior à autorizada. Há omissão na lei, não caracterizando crime, a emissão de moeda metálica em quantidade superior à autorizada.
Circulação não autorizada: No § 4º, é tipificada a conduta de quem desvia e faz circular moeda cuja circulação não estava ainda autorizada. No caso, o agente desvia, ou seja, retira o dinheiro de onde se encontra e o coloca em circulação antes da data autorizada. O desvio, sem que ocorra a circulação, configura tentativa.
Competência: Os crimes previstos neste artigo violam a Fé Pública da União, seu patrimônio ou interesses. Assim, é competência da Justiça Federal sua apreciação, mesmo quanto à moeda estrangeira. Tratando-se, porém, de falsificação grosseira e, portanto, de crime de estelionato (em tese), a competência é da Justiça Estadual.
Jurisprudências:
STJ - SÚMULA 73 – "A utilização de papel-moeda grosseiramente falsificado configura em tese o crime de estelionato, de competência da Justiça Estadual".
TRF 3ª Região: "Para a configuração do crime de falsificação de moeda, quando se tratar de moeda nacional de curso legal no país, há que se exigir um maior grau de perfeição na imitatio, capaz de iludir o homem médio quanto à distinção da moeda verdadeira daquela falsa. A imitação grosseira, facilmente reconhecível leva ao estelionato, pois não tem aptidão para iludir a coletividade, podendo atingir um indivíduo, e se projetar contra o patrimônio, já quanto maior for a semelhança entre a moeda falsa e a verdadeira, maior a aproximação do crime contra a fé pública". (RT 740/794)
TRF: "No delito de falsificação existe uma infração única, qualquer que seja o número de cédulas falsificadas". (RF 216/293)
STJ: "O delito de moeda falsa considera-se consumado pela simples guarda, quando o agente não explica verossimilmente a sua aquisição". (JSTJ 38/489)
Crimes assimilados aos de moeda falsa
Art. 290.
Formar cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com fragmento de cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros; suprimir, em nota, cédula ou bilhete recolhidos, para o fim de restituí-los à circulação, sinal indicativo de sua inutilização; restituir à circulação cédula, nota ou bilhete em tais condições, ou já recolhidos para o fim de inutilização.
Pena – reclusão, de 2 a 8 anos, e multa.Parágrafo Único. O máximo da reclusão é elevado a 12 anos e o da multa a Cr$ 40.000,00, se o crime é cometido por funcionário que trabalha na repartição onde o dinheiro se achava recolhido, ou nela tem fácil ingresso, em razão do cargo.
Sujeito Ativo: O crime pode ser cometido por qualquer pessoa; se o agente for funcionário público, há aumento de pena.
Sujeito Passivo: É o Estado, já que se trata de crime contra a fé pública e, eventualmente, o particular que sofre dano decorrente da conduta.
Tipo Objetivo: O objeto material do crime previsto no art. 290 é a cédula, a nota ou o bilhete representativo de moeda. Não se inclui no dispositivo a moeda metálica.
A primeira conduta é a de formar cédula, nota ou bilhete com fragmentos verdadeiros, imprestáveis ou não, no que se diferencia do crime de moeda falsa. Evidentemente, como em toda falsidade, constituindo a imitação grosseira, eventualmente, o meio para o estelionato.
A segunda conduta é a de suprimir sinal indicativo da inutilização da cédula (carimbos, picotes, riscos em cruz, etc.), em papel-moeda ou bilhetes já recolhidos.
A terceira ação é a de restituir à circulação o papel-moeda nas condições já mencionadas, bem como aquele que, embora ainda não assinalado, foi recolhido para ser inutilizado.
Tipo Subjetivo: É o dolo, a vontade de praticar quaisquer das condutas incriminadas. Quando se trata de supressão de sinal indicativo de inutilização, exige-se a finalidade especial de restituir a moeda à circulação.
Consumação e Tentativa: Consuma-se o crime, na primeira ação incriminada, com a simples formação do papel-moeda. Na segunda modalidade, a consumação ocorre com a supressão do sinal indicativo da inutilização e, na terceira, com a entrada da moeda em circulação.
Tratando-se de crime plurissubsistente, nas três modalidades, admite-se a possibilidade de tentativa.
Crime qualificado: Quando o agente é funcionário e trabalha na repartição onde o dinheiro se acha recolhido, ou nela tem fácil ingresso, em razão do cargo, há crime qualificado, com elevação da pena de reclusão para 12 anos.
COMPETÊNCIA: Justiça Comum Federal.
Classificação: crime comum (aquele que pode ser cometido por qualquer pessoa); formal (crime que não exige, para a sua consumação, a ocorrência de resultado naturalístico, consistente em haver efetivo prejuízo material para alguém); de forma livre (o delito pode ser cometido por qualquer meio eleito pelo agente); comissivo (o verbo implica em ação), e, excepcionalmente, omissivo impróprio ou comissivo por omissão (quando o agente tem o dever jurídico de evitar o resultado, nos termos do art. 13, § 2º, do CP). É delito instantâneo (cuja consumação não se prolonga no tempo, dando-se em momento determinado); unis subjetivo (aquele que pode ser cometido por um único sujeito); unis subsistente (praticado em um único ato) ou plurissubsistente (delito cuja ação é composta por vários atos, permitindo-se o seu fracionamento), conforme o caso concreto. Admite a tentativa na forma plurissubsistente.
Jurisprudências:
STF: "Alterar papel-moeda, com aposição de fragmentos de uma cédula sobre a outra, para aparentar maior valor, é delito punido pelo art. 289 e não pelo art. 290." (RTJ 33/506). Em contrário TRF: "Tratando-se de alteração de moeda, através da junção de fragmentos de cédulas a figura delituosa é a do art. 290 do CP e não a do art. 289 do mesmo diploma". (RF 186/308)
Damásio: A forma típica não se confunde com a aposição de dizeres e números de uma cédula verdadeira em outra, no sentido de lhe atribuir valor maior, caso em que há alteração (CP, art. 289) e não formação (art. 290).
Petrechos para falsificação de moeda
Art. 291. 
Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:
Pena – reclusão, de 2 a 6 anos, e multa
Sujeito Ativo: Qualquer pessoa.
Sujeito Passivo: O Estado, titular da fé pública posta em risco pela conduta.
Tipo Objetivo: As condutas são as de fabricar (produzir, construir, manufaturar, criar, montar) adquirir (obter de qualquer forma), fornecer (entregar, doar, vender, proporcionar), possuir (ter a propriedade ou posse material) e guardar (ter consigo, a sua disposição, conservar) o petrecho para falsificação da moeda. Este pode ser um maquinismo (conjunto de peças ou máquina), aparelho (conjunto de maquinismos, engenho, utensílio), instrumento (objeto simples que serve de agente mecânico para execução de qualquer trabalho) ou qualquer objeto especialmente, mas não exclusivamente, destinado à falsificação da moeda (matrizes, placas, moldes, clichês, lâminas, fotografias, etc.).
Tipo Subjetivo: É o dolo, a vontade de praticar uma das condutas incriminadas, tendo o agente consciência de que o objeto é destinado à falsificação da moeda.
Consumação e Tentativa: Consuma-se o crime com as condutas de fabricação, fornecimento, posse ou guarda, sendo estas últimas hipóteses de crime permanente, enquanto o agente conserva o petrecho consigo ou o tem a sua disposição.
A tentativa é possível em qualquer das condutas.
COMPETÊNCIA: Justiça Comum Federal.
Delito subsidiário: trata-se de subsidiariedade implícita, isto é, quando um tipo envolve outro de modo tácito. O crime previsto neste tipo, como já mencionado, pode ser a fase preparatória do delito de moeda falsa, razão pela qual, se o agente fabricar um aparelho para falsificar moeda e terminar contrafazendo-a, responde unicamente pelo crime do art. 289.
Emissão de título ao portador sem permissão legal
Art. 292.
Emitir, sem permissão legal, nota, bilhete, ficha, vale ou título que contenha promessa de pagamento em dinheiro ao portador ou a que falte indicação do nome da pessoa a quem deva ser pago:
Pena – detenção, de 1 a 6 meses, ou multa
Quem recebe ou utiliza como dinheiro qualquer dos documentos referidos neste artigo incorre na pena de detenção, de 15 dias a 3 meses, ou multa.
	
Sujeito Ativo: quem emite o título ao portador, sem permissão legal.
Sujeito Passivo: É o Estado, já que com a emissão ilegal se viola a fé pública.
Tipo Objetivo: A conduta típica é emitir o título que, nos termos legais, é o de colocá-lo em circulação. O objeto material é qualquer dos títulos inscritos no tipo penal, desde que contenha promessa de pagamento em dinheiro, não o caracterizando aquele que tem valor para serviços, utilidades ou mercadorias.
Ou seja, não são todos os títulos ao portador que servem de objeto material do crime, uma vez que a norma os especifica: conferem tipicidade ao fato somente os títulos que contém promessa de pagamento em dinheiro. Ficam de fora, assim, os que representam mercadorias, serviços, como, por exemplo, vales particulares, passagens de veículos, vales íntimos, vales de caixa, etc. (pois não se destinam à circulação, fazendo concorrência com a moeda).
A emissão irregular de conhecimento de depósito ou warrant pode constituir outro crime (art. 178). Para a caracterização do delito, é necessário que a emissão não tenha autorização legal, tratando o art. 291 de norma penal em branco (outras normas devem dizer se há ou não autorização para a emissão dos títulos).
Tipo Subjetivo: O dolo é a vontade de emitir o título, estando o agente ciente de que não há permissão para a sua circulação. Não prevê a lei qualquer finalidade específica para a conduta típica.
Consumação e Tentativa: Consuma-se o crime, que é formal, com a circulação do título, ou seja, sua transferência a qualquer pessoa, independentemente da produção do dano ou da obtenção de lucro ilícito.
A subscrição pode constituir, conforme as circunstâncias, em tentativa.
Aquisição ou uso de título não permitido: Incrimina a lei, no parágrafo único, a conduta do tomador do título, daquele que o recebe, ou utiliza, como dinheiro. O dolo só existe se tiver conhecimento da ilegalidade da emissão, podendo ocorrer, na dúvida, o dolo eventual.
Jurisprudência:
"Também em relaçãoà nota promissória existe a autorização genérica da Lei n.º 2.044, para a sua emissão sem o nome da pessoa a quem deva ser paga, não havendo incidência, quando tal se verifique, na figura criminal do art. 292, segunda parte, do CP." (RT 249/341)
 BIBLIOGRAFIA REFERÊNCIAS:
FÁBIO de Almeida. Código Penal – Legislação Complementar. 6ª ed. atual. Rio de Janeiro
Renovar, 2002; HUNGRIA, Nelson, LACERDA, Romão Côrtes de, FRAGOSO.
Código Penal. 5ª ed., vol. VIII. Rio de Janeiro: Forense, 1981; MIRABETE, Júlio Fabrini. 
Manual de Direito Penal – Parte especial. vol. 3. 14ª ed. São Paulo: Atlas.

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