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Terceira prova JP

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Imunodiagnóstico:
	São testes que se baseiam na especificidade do sistema imune para detectar antígenos, anticorpos ou linfócitos sensibilizados.
	Embora o método mais seguro seja o isolamento, cultivo e identificação do patógenos, os testes imunodiagnósticos ...(sem continuação).
	Testes intradérmicos -> detecção de linfócitos sensibilizados.
	Testes sorológicos -> detecção de anticorpos. 
Quantificação de antígenos por imunoensaios:
	a) Radioimuno ensaio (é isso mesmo?) -> Marcador -> Anticorpo + Radioisótopo.
	b) Teste imunoenzimático (ELISA) -> Anticorpo + Enzima.
*FIGURA
	Resultado: observação da ação da enzima (mudança de cor, por exemplo). ou da emissão de radioatividade.
	*Quantificação = leitos (*) do ELISA
	-> L-Spot: Variaçao do ELISA que identifica Citocinas.
Purificação e identificação de proteínas:
	
	a) Imunocromatografia -> adição de anticorpos associado a substância insolúvel a uma mistura de diversas proteínas. Ligação com antígeno específico. Centrifugação. Decantação. Retirada das proteínas não-ligadas. Adição de eluente ou há alteração de pH para isolar antígenos de anticorpo.
	b) Cromatografia de afinidade -> anticorpos + molécula insolúvel presos na parede do tubo. Passagem de um fluxo de diversas proteínas; só ficarão presas aquelas específicas. Depois, há adição de eluente ou há alteração de pH para a separação.
	c) Western Bloting ->
Marcação e detecção de antígenos de células e tecidos:
	a) Citometria de Fluxo -> Marcação de uma população de células com anticorpos fluorecentes. Passagem de uma célula por vez na frente de um laser. Mesmo na ausência de fluorcromo, já é possível identificar o tamanho (por DIFRAÇÃO FRONTAL), Granulosidade (por DIFRAÇÃO LATERAL). O laser também excita o fluorocromo, que emite fluorescência, sendo especificadamente identificado pelo aparelho. Dessa maneira, pode-se identificar células não marcadas, células com o primeiro anticorpo, células com o segundo anticorpo e células com ambos os anticorpos. Alguns citômetros reconhecem a fluorescência e já separam em diferentes tubos. O citometro também consegue identificar a média da intensidade da fluorescência (quantificação de moléculas alvo em cada célula).
	-> separação de células marcadas;
	-> uso de patógenos fluorescentes ou células fluorescentes de camundongo modificados;
	-> etapa do ciclo celular, morte celular.
*figura
	b) Separação magnética: Associação de um anticorpo com substância magnética; ativação do imã, de modo que o anticorpo ficque preso à parede do tubo. Fluxo de célula; só ficarão presas aquelas com antígenos específicos.
	c) Imunofluorescência: *figura
	-> Captação de fluorescência pelo microscópio de fluorescência;
	-> Incidência de luz e análise da incidência de fluorescência;
	-> Confocal -> Permite a sobreposição da imagem de diversos fluorocromos.
Princípios de imunodiagnóstico:
a) Sensibilidade -> capacidade de detectar a menor concentração possível.
*Falsos negativos:
	-> Baixa sensibilidade;
	-> "Janela imunológica" -> período entre infecção e aparecimento de sinais sorológicos e intradérmicos;
	-> PROZONA -> excesso de anticorpos.
b) Especificidade -> Quanto mais simples e puro for o antígeno, maior sua especificidade. Redução das chances de reação cruzada.
*Falsos Positivos:
	-> Vacinação prévia;
	-> Administração de soros hoperimunes ou imunoglobulinas;
	-> Transferência placentária de anticorpos (apenas IgG);
	-> Falhas técnicas.
	Os agentes infecciosos compartilham sequências antigênicas parecidas entre si, havendo chance de Reação Cruzada.
	-> Ponto de corte (Cut off) -> certeza de que se trata de reação específica
		-> Como é determinado? -> número alto de soro de indivíduos em contato com o agente. Tira-se a média da densidade óptica somado a 2 desvios padrão.
	-> Altos índices de anticorpos não indicam imunidade, mas apenascontato prévio com o antígeno.
	IgM em recém-nascido: infecção congênita;
		IgM -> infecção atual;
		IgM e IgG -> infecção atual, recente ou reinfecção;
		IgG -> Infecção antiga -> cicatriz imunológica;
		Sem IgM e IgG -> ausência de infecção ou janela imunológica;
	Aumento ou diminuição: Apenas com alteações de 4x ou mais do título.
Imunodeficiências:
	Distúrbios graves e muitas vezes fatais provocados por defeitos em um ou mais componentes da imunidade. Sua principal consequência é o Aumento da Frequência de Infecções (apresenta outras causa).
	
Sinais:
	Infecções crônica; infecções recorrentes.
	Agentes infecciosos pouco usuais ou oportunistas.
	Curas incompletas.
Classificação:
	Congênitas ou primárias: defeitos genéticos que geram aumento de suscetibilidade à infecção (alteração de enzimas e fatores de transcrição. Geralmente, manifestada no início da infância ou da adolescência.
	Adquiridas ou secundárias: problemas não herdados, como desnutrição. câncer disseminado, tratamento com imunossupressores e infecção de células do sistema imunitário, como o vírus do HIV.
Características gerais:
Imunodeficiências primárias: 
-> Mutações nos cromossomos autossômicos -> geram proteínas mutadas.
-> Mutações no cromossomo x -> E.x.: mulheres heterozigotas só apresentam linfócitos normais caso o cromossomo alterado seja inativado . Isso se deve à inativação aleatória de um cromossomo x. Quando o cromossomo X normal é inativado, o linfócito não se desenvolverá.
Defeitos na resposta imune inata:
-> Afetam os fagócitos ou o sistema do complemento (qualquer etapa de qualquer uma das vias).
-> Doença granulomatosas crônica: mutações nos componentes do complexo enzimático da oxidase fagocitária (phox). Padrão de origem autossômica recessiva ou recessiva ligada ao X. Ocorre produção defeituosa de espécies reativas de oxigênio. Acúmulo de patógenos no interior dos fagócitos que não conseguem eliminá-los. Ativação de células T -> granulomas.
Defeitos no processo de desenvolvimento de linfócitos:
-. Defeitos na recombinação (receptores defeituosos) e em moléculas essenciais para o desenvolvimento.
Defeitos no processo de ativação dos linfócitos: 
-> CD40 e CD40L. 
Imunodeficiência combinada grave:
-> Defeito na cadeia gama (?) de citocinas;
-> Defeito na cadeia alfa de receptores de IL-7;
Defeito na cascata intracelular do JAK-3 (associada à sinalização de interleucinas);
-> Defeito de genes ativadores da recombinação (RAG 1 e 2, ARTEMIS);
-> Defeito na expressão de moléculas CPH II ( síndrome de linfócito nu) - falha na TAP;
* Célula NK conseguem compensar a falta de TCD 8+;
-> Aplasia tímica;
Síndrome de diGeorge:
-> Desenvolvimento incompleto ou defeituoso do timo (problemas na maturação de linfócitos T);
-> Linfócitos T ausentes ou reduzidos, anticorpos normais ou reduzidos;
-> Correção: transplante fetal do timo; transplante de medula -> linfócitos T tendem a melhorar com o tempo, naturalmente.
Agamaglobulina ligada ao X:
-> Defeitos na BTK;
-> Ausência de linfócitos B e gamaglobulina no sangue;
-> Não geração de transdução de sinais pré-BCR (não recebe sinal para sobrevivência e desenvolvimento);
-> Uma das imunideficiências congênitas mais comuns;
-> TRATAMENTO: injeção periódica de gamaglobulinas 
Hiperiminoglobulinemia ligada ao X:
-> Formação de CD40L defeituoso; 
-> Impossibilidade de mudança de classe de anticorpo para IgG/IgA; detecção excessiva de IgM.
-> É autossômica dominante;
Imunodeficiências secundárias:
AIDS, sarampo, mononucleose, denutrição, diabetes (infecções pirogênicas, graves e prolongadas - regução na fagocitose);
Cirurgias e anestesia -> aumento do cortisol;
Senescência;
Gestação (redução de linfócitos T);
Prematuridade (imaturidade funcional dos linfócitos).
_____________________________________________________________________________________
Síndromeda Imunodeficiência Adquirida:
Vias de transmissão:
	Transfução de Sangue e derivados - 100%
	Transplante de órgãos - 100%
	Mãe-feto (placenta, parto) - 10 a 30%
	Amamentação materna - 30 a 40%
	Transmissão sexual - 1%
*não sei se essas porcentagens estão certas, mas tirei o que tava no caderno do JP.
HIV-1 -> Mais frequente;
HIV-2 -> algumas diferenças genômicas, antigênicas, contudo, síndrome semelhante.
Estrutura do HIV-1:
Envelope -> bicamada lipídica (derivadas do hospedeiro), gp 120, gp 40 (espículas);
Matriz -> p17;
Nucleocapisídeo -> p24;
RNA, enzimas (transcriptase reversa, integrase e protease).
Entrada do HIV na célula:
Ligação entre o gp120 e o CD4;
Mudança conformacional do gp120, que se liga a correceptor (CCR5, CXCR4)
Mudança conformacional do gp41, expondo uma região hidrofóbica, que se insere na membrana da célula, induzindo a fusão das membranas.
Cepas m-tróficas -> infecção de macrófagos (CCR5) - achados indicam que mutações que inibem a expressão desse receptor gera resistência à infecção;
Cepas t-tróficas -> infecção de células T (CXCR4) -> tendem a serem mais virulentas;
Algumas infectam ambos os tipos de células (RSXX4);
Pode ocorrer mudança no fenótipo das cepas ao longo da doença.
A ação de citocinas (ativação do TCR, cascata intracelular) estimula a transcrição do RNA pelas células infectadas, inclusive do genoma do vírus.
O processo de produção do provírus (definição: DNA integrado do HIV ao genoma da célula) aumenta a permeabilidade da membrana, aumentando a entrada de Cálcio, induzindo a apoptose. A célula também é prejudicada pela deficiência de produção de proteína próprias.
Fatores de transcrição estimulam a transcrição do RNA viral; tradução de proteínas; clivagem por proteases. Região de ligação dos fatores no LTR (enhancers da transcrição) do provírus.
É a ativação fisiológica das célualas T, por citocina ou antígenos, que deflagra o processo de transcrição dos genes do HIV. Isso pode ser o que determina o términa da latência e o início da produção viral.
Tct -> aumenta a capacidade de processamento da RNA polimerase;
Nef -> downregulation da célula CD4 e inibe a expressão do MHC I.
Genes estruturais:
Env -> proteína do envelope (gp120 e gp41);
Gag -> p24, p17, p15 (proteínas estruturais básicas);
Pol -> enzimas (transcriptase, integrase e protease viral).
Evolução da infecção:
Infecção aguda -> entrada pela mucosa. Infecção de células locais -> Predomínio do m-trópico, ma também t-trópicos (conseguem ser contidos). A infecção é controlada parcialmente pelas células da imunidade adaptativa
Estabilização da infecção no linfonodo: Aumento da viremia (espalhamento da infecção pelo corpo). Contenção parcial (manuntenção das cepas M-trópicas, escondidas em célula latentes) pelo sistema imune. Uma das principais responsáveis para levar o vírus para os linfonodos são as células dendríticas. Lá, elas podem transmitir por contato direto. Após alguns dias da infecção, a replicação viral abundante nos linfonodos já pode ser detectada. Então, o sistema imune, por meio de respostas tanto humorais quanto celular, consegue reduzir a viremia para níveis mais baixos, mas ainda detectáveis.
Latência clínica (crônica assintomática): a replicação se mantém; conversão parcital dos m-tróficos para t-tróficos. Apenas níveis baixos de vírus são produzidos e a maior parte das céluas T não estão infectadas. Ao final de, às vezes, anos, o ciclo contínuo de destruição de células T, novas infecções e incapacidade do organismo de reestabelecer os níveis dessas células faz com que haja um constante declínio no número de linfócitos T CD4+.
Fase crônica sintomática: grande perda de célula T CD4 +. O paciente torna-se susceptível a novas infeções, que podem estimular a produção de HIV e acelerar a destruição de tecidos linfóides. Ou seja: enquanto tenta erradicar outros microrganismos, o sistema imune acaba dando progresso à infecção pelo HIV.
AIDS: fase final, quando a destruição do tecido linfóide está quase terminada e a contagem de célula T CD4+ é muito baixa. Paciente com AIDS apresenta combinação de infecções oportunistas, neoplasmas (muitos tumores de etimologia viral), caquexia, insuficiência renal e degeneração do SNC.

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