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1. Avaliação I Redação Metodologia e Conteúdos Básicos de Geografia UNIASSELVI

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1. Avaliação I - Redação - Metodologia e Conteúdos Básicos de Geografia 
QUESTÃO:
1. A geografia clássica, ou tradicional, exerceu um importante papel, atendendo aos desafios das classes dominantes na exploração do povo e dos recursos naturais. No entanto, após a Segunda Guerra Mundial, muitos geógrafos passaram a criticar os princípios científicos e filosóficos, desenvolvendo novas correntes teórico-metodológicas para a geografia. Tendo por base estas novas teorias, escreva uma redação com o seguinte tema: AS DIFERENÇAS ENTRE A GEOGRAFIA TEORÉTICA-QUANTITATIVA E A GEOGRAFIA CRÍTICA.
RESPOSTA ESPERADA:
Enquanto a geografia teorética-quantitativa destacou-se por fazer uso dos modelos matemáticos-estatísticos, a geografia crítica caracterizou-se pela sua preocupação com a existência de problemas muito graves na sociedade da época. A geografia teorética-quantitativa não considerava as origens da geografia e desenvolveu-se principalmente na Suécia, Estados Unidos e Grã-Bretanha. No Brasil, ela surgiu no final da década de 1960, procurando integrar a economia brasileira como dependente da economia mundial, projetando um crescimento da economia brasileira, o que elevaria o país às grandes potências mundiais. Iniciou-se assim um grande investimento na geografia estatística, apoiada pelo IBGE. Com o passar do tempo, os geógrafos perceberam a fragilidade dos seus métodos e dividiram-se em dois grupos: um aderindo ao marxismo e outro promovendo reflexões sobre a geografia teorética-quantitativa. Já os geógrafos da teoria crítica ou radical analisavam as injustiças sociais e os bloqueios ao desenvolvimento social, na sua raiz. Nesta corrente, as concepções de Marx foram muito importantes, principalmente nas reformulações dos modos de produção e nas formações socioeconômicas, assim como na análise das relações entre o campo e a cidade e as lutas de classes. No Brasil, a geografia crítica teve sua repercussão no final da década de 1970, na publicação de críticas à geografia teorética-quantitativa e apresentando novos caminhos para o pensamento geográfico brasileiro.

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