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17 11 15 TG Estudos Disciplinares XVI (1)

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TRABALHO EM GRUPO – TG
ALUNA:
FLÁVIA APARECIDA ALBINO REIS – 1515941
POLO
INDAIATUBA
2.017
Introdução à pergunta para o TG: Segundo o texto, as exportações de automóveis do Brasil para a Argentina somaram US$ 1,676 bilhão, enquanto as exportações de automóveis da Argentina para o Brasil foram de US$ 1,604 bilhão no mesmo período. Este resultado, que preocupa a Argentina por desequilibrar a balança comercial entre os dois países, ocorre por estar vigente o regime chamado de “livre comércio”, pois até então havia regras e limitações acordadas por ambos os países. 
Pergunta: o que significa “livre comércio” entre países? Pesquise em outras fontes!
O século XIX ficou conhecido como o século das nacionalidades, pois nesse período os Estados-nações se solidificaram, passaram a exercer controle rígido sobre seus territórios, codificaram suas legislações e a distribuição de justiça passou a ser feita por categorias profissionalizadas guardiãs da ordem pública interna. Já o século XX foi o das organizações internacionais intergovernamentais, em razão do surgimento de entidades dotadas de poderes delegados pelos Estados, que passaram a serem sujeitos de direito internacional com o poder de concluir tratados e que se tornaram atores onipresentes do cenário global. Na primeira metade do século XX, pontificaram as organizações internacionais com objetivo geral e vocação universal (Liga das Nações e ONU, por exemplo) e as organizações especializadas, de vocação universal ou regional (OIT e OPAS).  Contudo, na segunda metade desse século, proliferaram os organismos internacionais regionais de integração econômica ou blocos econômicos (União Europeia e Mercosul). Muito embora, o GATT/OMC baseie-se em postulados de livre comércio, desde seu início permitiu, excepcionalmente, o estabelecimento desses blocos, que diferem quanto ao grau de integração econômica almejada, dentre eles a área de livre comércio.
O Livre-comércio ou Livre-cambismo é um modelo de mercado no qual a troca de bens e serviços entre países não é afetada por restrições do estado. Livre-cambismo é contrário ao protecionismo, que é a política econômica que pretende restringir o comércio entre países. As trocas podem ser restringidas pela aplicação de taxas e tarifas alfandegárias, quotas e subsídios as subvenções ou subsídios às exportações, legislação e leis antidumping; esta política econômica visa proteger a indústria nacional em detrimento da concorrência estrangeira. 
Por sua vez uma zona de livre-comércio é uma associação que possibilita a livre circulação de mercadorias com reduzidas taxas alfandegárias; é resultado de acordo mútuo entre os países envolvidos, que supostamente beneficia as empresas localizadas nesses países. Não inclui a livre circulação de pessoas. Um exemplo é o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), que é uma organização intergovernamental fundada a partir do Tratado de Assunção de 1.991. Esta organização em particular, na qual o Brasil pertence, estabelece uma integração, inicialmente, econômica configurada atualmente em uma união aduaneira, na qual há livre-comércio intrazona e política comercial comum entre os países-membros. Situados todos na América do Sul, sendo atualmente quatro membros plenos. Em sua formação original, o bloco era composto: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai; mais tarde, a ele aderiu a Venezuela. O bloco se encontra em fase de expansão, uma vez que a Bolívia aguarda a ratificação parlamentar de seu protocolo de adesão como membro pleno.
Um dos argumentos tradicionais em defesa do livre comércio é baseado nos ganhos da especialização e trocas. A especialização permite que cada um possa desfrutar de um padrão de vida bem maior do que se tivesse que produzir todos os bens sozinho, e garante o acesso a uma variedade infinitamente maior de bens e serviços. O comércio entre as nações é somente uma extensão dessa divisão de trabalho. E é a divisão de trabalho que garante o aumento de produtividade, que por sua vez é a principal causa do aumento no padrão de vida da sociedade.
Ainda, o comércio melhora a performance da economia não só pela alocação mais eficiente de recursos, nos setores de maior vantagem comparativa, mas fazendo esses recursos serem mais produtivos também. São os efeitos indiretos do livre comércio. Ocorrem, pelo livre comércio, trocas de tecnologias internacionais que aumentam a produtividade, e a maior competição gerada empurra empresas menos eficientes para fora do mercado, abrindo espaço para crescimento das mais produtivas. Muitas vezes os produtos importados são bens intermediários, usados como insumos para as indústrias nacionais. Barreiras protecionistas encarecem e dificultam o acesso a tais produtos, penalizando todo o avanço da economia nacional.
Quando as importações são restritas por políticas protecionistas, os produtos ficam escassos no mercado doméstico, elevando seus preços. Há uma transferência de renda dos consumidores para alguns poucos produtores. 
Por fim, o argumento de que as importações geram perdas de emprego é tendenciosa, pois ignora ganhos de emprego gerados em outros setores mais eficientes e exportadores. É impossível importar sem uma contrapartida, já que os produtos estrangeiros precisam ser pagos. Ou o país exporta para gerar recursos e poder arcar com as importações, ou vende ativos para os estrangeiros, que podem também mandar recursos pela conta capital via investimentos diretos.
Exportações e importações são lados diferentes da mesma moeda. Exportações são os produtos que o país precisa abrir mão em troca da capacidade de consumir bens importados. Vale para a nação o mesmo que para um indivíduo. Para alguém consumir (importar) um bem produzido por outro, precisa vender (exportar) algum bem ou serviço produzido por ele, ou vender algum ativo seu. 
Não já por que ter receio das importações, e com isso, através do pretexto de proteção de empregos domésticos, criar barreiras, quotas, reserva de mercado, tarifa e programas de “substituição de importações”. São “remédios” que prejudicam a saúde da economia, que costuma ser bem mais saudável quando é livre. Qualquer país tem muito a lucrar participando mais do livre comércio internacional.

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